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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Onde moram os portugueses com mais poder de compra?

Mais de metade do poder de compra do país está nos concelhos da Grande Lisboa e Grande Porto. Veja aqui o top 10 dos melhores e dos piores. Nesta distribuição o Município da Guarda encontra-se em 42º lugar (dados referentes a 2011).

Acima da média:

Abaixo da Média:

in http://www.dinheirovivo.pt/Graficos/Detalhe/CIECO289402.html

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Fundos comunitários: Portugal terá dez milhões por dia

Portugal vai receber dez milhões de euros por dia até 2020 em fundos comunitários, de acordo com o quadro financeiro plurianual para os próximos sete anos hoje aprovado pelo Parlamento Europeu, em Estrasburgo.
Mas de acordo com as novas regras, estes fundos podem ser suspensos pela Comissão Europeia sempre que os países violarem o Pacto de Estabilidade e Crescimento, não cumprindo os critérios do défice ou da dívida, por exemplo, a menos que se mantenha um elevado nível de desemprego.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considerou que hoje, com a aprovação final do orçamento comunitário para 2014-2020, com um envelope de 908 mil milhões de euros para pagamentos efetivos e outros 960 mil milhões para autorizações, foi “um grande dia para a Europa”, após “longas negociações”, que se prolongaram durante meses.
 “A União Europeia vai investir um bilião de euros em crescimento e empregos entre 2014 e 2020. O orçamento da UE é modesto em dimensão quando comparado com a riqueza nacional. Mas um só ano do orçamento representa mais dinheiro - a preços de hoje - do que todo o plano Marshall na sua época”, lembrou Durão Barroso.
A contrastar com o entusiasmo da maioria, os eurodeputados da esquerda mostraram-se preocupados com a introdução da condicionalidade macroeconómica para que os países mantenham os fundos comunitários.
Para Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, citada pela Lusa, este é o orçamento que faltava para “acabar com o projeto europeu”, que já “não estava de boa saúde”. E a respeito das novas regras questiona: “Então mantém-se o desemprego alto para manter os fundos estruturais?”

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO295068.html?page=0

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Financiamento da Atividade Turística | 20 novembro | Guarda | Auditório Municipal

 

O Turismo Centro de Portugal, em parceria com o município da Guarda e a AHRESP, organizará, no próximo dia 20 de novembro, no Auditório Municipal da Câmara Municipal da Guarda, uma sessão pública dedicada à divulgação dos diversos instrumentos de financiamento e apoio às empresas turísticas atualmente disponíveis. As inscrições são gratuitas, podendo ser formalizadas através dos e-mails goncalo.gomes@turismodocentro.pt ou sonia.pires@ahresp.com

Programa da sessão:

15:00 | Receção dos Participantes

15:15 | Abertura
Álvaro Amaro, Presidente do Município da Guarda
Pedro Tavares, Presidente do NERGA
Mário Pereira Gonçalves, Presidente da AHRESP
Pedro Machado, Presidente da Turismo Centro de Portugal

16:00 | Custos de Contexto | Facilitação dos negócios hotelaria/restauração
José Manuel Esteves, Diretor Geral da AHRESP
16:20 | Balcão Único Empresarial
Ana Jacinto, Secretária-Geral da AHRESP

16:40 | Debate
Jorge Loureiro, Empresário | Coordenador região Centro da AHRESP | Membro da Comissão Executiva TCP

16:55 | Financiamento da Atividade Turística
Valorizar e Diversificar o Produto Turístico | Miguel Mendes, Turismo de Portugal
Consolidar para Crescer | Luís Coito, Turismo de Portugal

17:35 | Iniciativa Jessica – Um mecanismo de reabilitação e regeneração urbana
Rui Soeiro, Caixa Geral de Depósitos (na qualidade de entidade gestora da Iniciativa Jessica região Centro)

17:55 | Fundo Revitalizar Centro
Luís Quaresma, Oxy Capital (na qualidade de entidade gestora do Fundo Revitalizar Centro)

18:15 | SIALM
Carlos Ferreira, Comissão de Coordenação da Região Centro

18:35 | Debate
Jorge Loureiro, Empresário | Coordenador região Centro da AHRESP | Membro da Comissão Executiva TCP
 

“Plataforma A25″ lançada pelos autarcas de Aveiro, Viseu e Guarda

Os presidentes das câmaras municipais de Viseu, Aveiro e Guarda anunciaram hoje que decidiram lançar uma plataforma de cooperação entre as cidades do eixo da autoestrada A25.
Almeida Henriques (Viseu), Ribau Esteves (Aveiro) e Álvaro Amaro (Guarda) estiveram reunidos em Viseu, tendo como principal tema o desenvolvimento do corredor logístico e de mobilidade, que será a primeira prioridade da “Plataforma A25”.
“O eixo Aveiro–Viseu–Guarda constitui um corredor estruturante da conetividade e das exportações do país, que apresenta grande potencial logístico e reclama uma ligação de ferrovia moderna e capaz, que potencie a internacionalização das economias regional e nacional e a mobilidade de pessoas e mercadorias”, defendem os três autarcas num comunicado conjunto divulgado após a reunião.
A “Plataforma A25” pretende defender junto do Governo propostas como “o desenvolvimento de uma rede de conetividade multimodal, o apetrechamento e articulação logística e a reabilitação da linha ferroviária da Beira Alta numa ligação direta entre Aveiro-Viseu-Guarda, com a conclusão da ligação Guarda-Covilhã”.
Os autarcas defendem também “a definição de um novo modelo de portagens na A25 mais justo e equilibrado e a otimização dos portos que servem a região”.
Neste âmbito, Almeida Henriques, Ribau Esteves e Álvaro Amaro decidiram pedir ao ministro da Economia e ao secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações a realização de uma audiência ainda este mês.

in http://www.asbeiras.pt/2013/11/plataforma-a25-lancada-pelos-autarcas-de-aveiro-viseu-e-guarda/

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Simulador: Calcule quanto vai encolher o seu salário

O Económico criou um simulador para os funcionários públicos calcularem o valor dos cortes salariais que vão sofrer em 2014.
O Orçamento do Estado para 2014 foi apresentado hoje pelo Governo e impõe cortes salariais para os funcionários públicos com rendimentos mensais brutos superiores a 600 euros.

Os cortes são progressivos, até uma diminuição máxima de 12% a partir de salários de 2.000 euros, e substituem as reduções aplicadas em 2011.

Insira o valor do seu rendimento bruto mensal (incluindo suplementos) anterior ao corte de 2011 no simulador aqui e descubra quanto dinheiro vai perder a partir de Janeiro.
  
 
in http://economico.sapo.pt/noticias/simulador-calcule-quanto-vai-encolher-o-seu-salario_179446.html

As 10 medidas principais do OE 2014

O governo recusa falar de um novo pacote de austeridade, mas este Orçamento avança com novos cortes nos salários e nas pensões, bem como com mais impostos e taxas. A proposta de Orçamento do Estado em 10 pontos:

1. Corte salarial na função pública
O governo decidiu alargar o universo de funcionários públicos que sofrerão, em 2014, um corte no salário. Para valores brutos entre os 600 e os 2000 euros, o corte será progressivo e variará entre os 2,5% e os 12%. Assim, o governo substitui os cortes que se encontravam em vigor desde 2011 (entre 3,5% e 10% para os rendimentos acima dos 1.500 euros). Com esta medida, o governo prevê cortar 643 milhões de euros à despesa (o total de cortes será de 3,9 mil milhões de euros). A ministra das Finançºas adiantou que este corte não vigorará necessariamente apenas em 2014.

2. Convergência das pensões dos funcionários públicos
A convergência do regime de proteção social da função pública com o regime geral da segurança social, que entra em vigor já em 2014, traduz-se num corte médio de 10% no valor ilíquido nas pensões do Estado. Na redação final do Orçamento, o governo decidiu, porém, poupar a generalidade dos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações atingidos pelo corte de 10%da contribuição extraordinária de solidariedade (CES). Só pagarão a CES quando o montante resultante da aplicação desta contribuição for superior ao corte de 10% previsto na convergência. E mesmo assim, o corte não será a dobrar.

3. Redução das pensões de viuvez
Em 2014, as pensões de viuvez passam a pagar uma taxa progressiva, que começa nos 2000 euros de rendimento e que se vai alargando consoante o valor total que resulte da soma da pensão de sobrevivência com a própria pensão. O governo prevê poupar 100 milhões de euros com esta medida e o objetivo é reduzir o peso na despesa resultante do pagamento de 800 mil pensões de sobrevivência. São menos 4.000 euros por ano no bolso de cada viúvo com rendimentos superiores a 2.000 euros, limite mínimo estabelecido para o corte.

ler mais em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO283597.html?page=0

terça-feira, 15 de outubro de 2013

OE2014: Governo agrava IUC para ligeiros a gasóleo

O Imposto Único de Circulação será agravado com taxas adicionais que vão desde 1,39 euros nos veículos mais antigos e de cilindrada mais baixa aos 68,85 euros para os veículos mais recentes e com cilindrada mais elevada.
O Governo vai criar uma taxa adicional para os veículos a gasóleo que será somada ao Imposto Único de Circulação (IUC).
De acordo com a versão preliminar do Orçamento do Estado para 2014 (OE2014) a que a TSF teve acesso, com data de 13 de Outubro, dia em que decorreu o Conselho de Ministros para fechar a proposta do OE2014, o Imposto Único de Circulação, para além de um ligeiro aumento decorrente da atualização anual, será agravado com taxas que vão desde 1, 39 euros nos veículos mais antigos e de cilindrada mais baixa, aos 68,85 euros para os veículos mais recentes e com cilindrada mais elevada.
Por exemplo, um veículo ligeiro a gasóleo com matrícula anterior a julho de 2007, com 1600 cm3 de cilindrada, paga este ano 35,06 euros de IUC. Em 2014, o mesmo veículo vai pagar 41,72 euros.
Já um automóvel com matrícula de 2010 com as mesmas características, num escalão de CO2 mais baixo e com todos os coeficientes aplicados este ano paga 130,10 euros de IUC. De acordo com a versão preliminar do OE2014, a que a TSF teve acesso, para o ano o mesmo veículo vai pagar 141,47 euros.

in http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3476189

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Cortes na pensão de sobrevivência para reformas acima dos 2.000 euros

Portas garantiu que o corte será progressivo e só para o valor da segunda pensão.
Só quem recebe mais de dois mil euros de pensão de sobrevivência - ou quem acumula mais de uma pensão atingindo um total acima deste valor - será afectado pelos cortes nesta prestação social. A garantia foi dada pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, que interrompeu a reunião do Conselho de Ministros, juntamente com a ministra das Finanças e com o Ministro da Solidariedade Social, para explicar esta medida específica.
Paulo Portas esclareceu que os cortes resultam da introdução da lei da condição de recursos nesta prestação social e só afectam cerca de 25 mil pessoas de um total de 800 mil pensionistas (ou seja, cerca de 3,5%). A redução incide apenas sobre o valor da segunda pensão: o corte aplica-se quando a pensão de sobrevivência, somada com a pensão de velhice (ou outras) supera os dois mil euros.
A medida será aplicada através da introdução de escalões e ninguém deixará de receber a pensão de sobrevivência. Por exemplo: para quem recebe entre dois mil a 2.250 euros de pensões, o valor da pensão de sobrevivência desce dos 60% para os 54%. No último escalão, que é para pensões acumuladas superiores a quatro mil euros, o corte é dos 60% para 39% na segunda pensão.

Ler mais em: http://economico.sapo.pt/noticias/cortes-na-pensao-de-sobrevivencia-para-reformas-acima-dos-2000-euros_179287.html

Cada família vai pagar 34 euros pela RTP em 2014

Aumento da CAV para compensar o fim da Indemnização Compensatória retira peso da RTP do défice público.
Está encontrada a solução com que o Governo pretende compensar o fim da indemnização compensatória (IC) da RTP. Cada família portuguesa vai pagar, em 2014, cerca de 34 euros na factura da electricidade (incluindo IVA), isto é, mais cinco euros do que pagava até aqui.

in http://economico.sapo.pt/noticias/cada-familia-vai-pagar-34-euros-pela-rtp-em-2014_179283.html

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Formação de quadros para a PT começa na UBI 15 pessoas faz parte do primeiro grupo de alunos da nova pós graduação na área das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

O início das atividades letivas foi assinalado esta semana com a presença de responsáveis da Portugal Telecom que reiteraram a integração dos formandos nos quadros da telefónica. Igor Rosa conhece bem as salas e os anfiteatros da Universidade da Beira Interior. Nos últimos três anos frequentou na academia beirã a licenciatura em Tecnologias e Sistemas da Informação. Um curso que lhe permitiu ter já algum contacto com o mundo do trabalho, mas que, acima de tudo, abriu portas à mais recente pós-graduação na área do “cloud computing”. Este licenciado foi uma das 15 pessoas selecionadas para a mais recente aposta formativa da Universidade da Beira Interior. Trata-se de uma pós-graduação na área das TIC que está pensada em absoluto para as mais recentes estruturas tecnológicas, como é o caso do Data Center que a Portugal Telecom abriu recentemente na cidade da Covilhã. Esta formação surge de um acordo entre a academia beirã, a Portugal Telecom e a Syone e representa, para os membros da instituição de ensino superior, um exemplo de interligação entre as entidades regionais. Captar e formar futuros técnicos especializados na área de Tecnologias de Informação e Serviços Cloud para o Pólo Tecnológico do Grupo PT é o objetivo desta pós-graduação que terá a duração de 11 meses. O curso será composto por dois semestres, sendo o primeiro semestre letivo e o outro prático, constituído por um estágio remunerado no Datacenter da PT na Covilhã. Na apresentação desta nova atividade esteve António Fidalgo, reitor da UBI e Salas Pires, diretor do Data Center da PT na Covilhã. Para o reitor da UBI, “esta é uma das mais importantes formações que temos agora em parceria com outra entidade. As novas tecnologias, que servem as mais variadas áreas, passam pela cloud”. “Este curso, numa área como esta, vai colocá-los numa posição única, em termos empresariais. Os que foram escolhidos desejo as maiores felicidades e votos que demonstrem que são realmente bons naquilo que fazem e que tentem ir mais longe do que esta própria formação”, sublinha António Fidalgo. Através deste tipo de consórcio, “esperamos que as empresas e a UBI tenham aqui uma porta para o sucesso e para o desenvolvimento da região. Estas atividades com o arranque do data center, este tipo de formações, representam um ponto de viragem nos destinos da região. Com todos estes parceiros, com estas estruturas, a Beira Interior tem uma oportunidade que precisa de agarrar”, acredita Fidalgo. Já para Salas Pires, o grande desafio passa agora para os alunos “que esperamos estarem à altura do desafio, ter alunos dedicados e esforçados, nós vamos ser exigentes na qualificação, no curso e na formação e também na forma como se dedicam. Tudo isto porque estes alunos estão à frente da formação nesta área. Esta pós-graduação, em termos de formação, de currículo e de acesso à industria na qual os seus formandos se vão inserir profissionalmente, está muito à frente de tudo o que é praticado até aqui. Na área das Tecnologias da Informação e Comunicação, que tenha conhecimento, não há uma formação em cloud computing que responda às necessidades das empresas, tal como esta formação, e isso para estes alunos é uma vantagem competitiva fantástica”. Para este responsável da telefónica portuguesa, a relação com a UBI é para crescer, até porque, “não nos devemos limitar à área das tecnologias da informação e alargar à comunicação, ao marketing, à economia e outros. Presumo que aqui seja necessário reformular alguns currículos e repensar áreas mais em torno do que é a nova sociedade digital e a nova economia digital”. Joel Rodrigues, docente do Departamento de Informática da UBI e um dos responsáveis poe esta formação indica que “os estudantes vão ter uma ligação muito direta às tecnologias e à estrutura da Portugal Telecom, bem como às práticas de trabalho desta infraestrutura”. O docente acrescenta ainda que “na fase de candidatura tivemos cerca de dez vezes mais candidatos (143) que o número de vagas (15)”, sendo o público-alvo licenciados ou mestres com competências em tecnologias da informação e comunicação, não se restringindo à área informática. Atenta ao mundo empresarial, a UBI acompanha o estado de arte ao nível do desenvolvimento científico e tecnológico e responde à necessidade de quadros para a maior empresa nacional de telecomunicações. Para além da PT, o consórcio integra ainda a Syone, uma empresa tecnológica dedicada a projetos de otimização de sistemas e negócios.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Linha cautelar sim, segundo resgate talvez

Analistas ouvidos pelo Económico consideram inevitável um programa cautelar para Portugal, mas não descartam novo resgate. 
  
Se a crise política de Julho, com os pedidos de demissões de Vítor Gaspar e Paulo Portas, dificultou o acesso aos mercados no próximo ano, o chumbo do Tribunal Constitucional colocou Portugal a caminho do segundo resgate financeiro, argumentam os analistas consultados pelo Económico, que acreditam que de uma linha cautelar, pelo menos, Lisboa dificilmente escapará.

"Segundo resgate? Talvez, mas não considero que seja o cenário central. Portugal pode e deve sair do actual plano de resgate para uma linha de crédito cautelar. Para o efeito deve reduzir a despesa pública de acordo com o memorando", declara Pedro Pintassilgo, da F&C Investments.

Do Commerzbank, o analista David Schnautz diz que o cerco a Portugal está a apertar-se, colocando o país na rota de uma segundo apoio internacional. "Portugal precisará pelo menos de uma linha cautelar", assegura o responsável. A opinião é partilhada por Albino Oliveira, da FINCOR: "É muito provável um segundo resgate. Contudo, permanecem significativas dúvidas se o país precisará apenas de ser apoiado por uma linha de crédito ou de fundos adicionais cedidos pelo ESM-European Stability Mechanism".

Ler mais: http://economico.sapo.pt/noticias/linha-cautelar-sim-segundo-resgate-talvez_177695.html

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Juros da dívida de Portugal a descer em todos os prazos

Os juros da dívida soberana de Portugal continuavam hoje a descer em todos os prazos em relação a sexta-feira e aos máximos de 12 de julho, depois de o Presidente da República anunciar a manutenção do atual governo.

Às 08:30, os juros a dez anos estavam a ser negociados a 6,731%, depois de terem fechado a 6,799% na sexta-feira e a 7,508% a 12 de julho, um máximo desde novembro de 2012.
No prazo de cinco anos, os juros estavam nos 6,263%, abaixo dos 6,440% de sexta-feira e dos 7,324% de 12 de julho, um máximo desde novembro de 2012.
Os juros da dívida a dois anos também estavam descer, a transacionar-se abaixo dos 5%, nos 4,818%, depois de terem fechado a 5,102% na sessão anterior e a 5,775% a 12 de julho, um máximo desde novembro de 2012.
Depois dos máximos de 12 de julho, os juros da dívida soberana de Portugal em todos os prazos têm fechado em baixa, à espera de uma solução para a crise política.

Ler mais em: http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Artigo/CIECO207598.html

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Banco de Portugal atualizou as previsões económicas para 2013


in http://www.dinheirovivo.pt/Graficos/Detalhe/CIECO017068.html

Manual de como “fintar” portagens na A23 e A25

«Uma aberração». É a palavra que o autor do livro “Pare, SCUT e Olhe” encontra para classificar o troço da Estrada Nacional 16 entre Pínzio e Vilar Formoso, a alternativa existente para quem não quiser pagar portagens na A25. A obra está nas livrarias de todo o país há uma semana e quer ajudar os automobilistas a minimizarem os custos de circulação nas antigas SCUT, como é o caso das duas autoestradas que cruzam a Beira Interior.

A ideia de escrever este livro nasceu «praticamente logo quando foram aplicadas as portagens» nas autoestradas que não tinham custos para os utilizadores, numa medida «péssima» que «agravou os custos de deslocação dos portugueses, isolou as regiões do interior e fez aumentar os engarrafamentos, a poluição e os acidentes», considera Rui Cardoso. O jornalista do “Expresso”, natural de Lisboa, mas cujos avós paternos eram de Alcains e de Castelo Novo, revela que o livro é o corolário de um «trabalho muito longo de quase dois anos», em que fez «longas viagens» para «aferir no terreno» os melhores itinerários a recomendar aos leitores. O autor sustenta que é possível «evitar ou minimizar os custos» de circulação na maior parte dos casos, «conjugando uma utilização cirúrgica dos troços portajados com itinerários alternativos». Para tal, disponibiliza uma recolha completa de percursos, acompanhados de mapas explicativos, permitindo aos automobilistas «poupar dinheiro, viajar tranquilamente e (re)descobrir o país que existe para além do betão e dos viadutos».
Rui Cardoso adianta ter encontrado «coisas engraçadas» durante o trabalho de campo, como numa viagem de Castelo Branco para a Covilhã em que «fintei os pórticos» até Castelo Novo, entrando e saindo da A23. Já quem circular da Covilhã para Belmonte também pode poupar algum dinheiro, viajando «sem pagar» até Caria e seguir depois pela municipal junto à linha do comboio, o que «se faz perfeitamente bem». O mesmo acontece entre a Guarda e Celorico da Beira, utilizando o troço do antigo IP5 com entrada no Alvendre. Em sentido inverso, da Guarda para Vilar Formoso, «se até Pínzio ainda se vai bem» pela EN 16, daqui para a frente, nomeadamente após Castelo Mendo, a estrada é abominável», alerta o jornalista. Na sua opinião, a introdução de portagens nalgumas zonas do país é uma «injustiça», pois não foi feita com «senso e moderação» e criou uma ideia de «haver portugueses de primeira e outros de segunda».

Ler mais: http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=714&id=40388&idSeccao=9585&Action=noticia

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Como os juros reagiram a Cavaco

As taxas de juro das obrigações a 10 anos voltaram a subir, com os mercados a penalizarem o País pelo discurso do presidente da República.

Como os juros reagiram a Cavaco


in http://www.dinheirovivo.pt/Graficos/Detalhe/CIECO193614.html
 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Crise política em Portugal agrava crise económica

Como vai Portugal financiar 30 mil milhões de euros até 2015?


Eleições alemãs deverão levar a que negociações com UE ocorram depois de Setembro.
Ainda antes da crise política e da fúria dos mercados se ter abatido sobre Portugal, já se discutia a necessidade do país contar com um apoio suplementar dos parceiros europeus após o final do actual programa de assistência financeira. A crise política deverá antecipar essas negociações, que poderão ocorrer após as eleições alemãs. Mas para isso é necessário que o país tenha condições de governabilidade para negociar com Bruxelas.

Mesmo com Portugal a conseguir dar os primeiros passos nos mercados de dívida de médio e longo prazo, o governador do Banco de Portugal já referia essa possibilidade. Em Março, Carlos Costa defendia um programa cautelar para o pós- ‘troika'. Isto porque o montante que o Estado precisa nos próximos anos é elevado. O Deutsche Bank estima-as em 30 mil milhões de euros até meados de 2015.

A ideia era garantir que caso Portugal sofresse algum problema de financiamento por causa da evolução dos mercados, as autoridades europeias garantiriam financiamento através do Mecanismo Europeu de Estabilidade. Em contrapartida, Bruxelas teria de acompanhar a evolução das políticas económicas e orçamentais em Portugal.

Este era o cenário mais provável no caso de Portugal conseguir manter algum contacto com os mercados e se não tivesse sido penalizado pela instabilidade política. Com a recente escalada das taxas da dívida portuguesa, o recurso ao mercado torna-se uma miragem e levanta o risco de que a Europa tenha de ter uma solução mais musculada para Portugal. E qualquer solução que a Europa tenha para impedir que Portugal entre em incumprimento acarreta um cenário de estabilidade política, segundo a maior parte dos economistas.

Existem vários modelos que podem ser seguidos, sendo que o mais suave é o programa cautelar e o mais duro um segundo resgate que incluísse perdas para o sector privado, como sucedeu na Grécia. Mas um resgate total, mesmo sem o envolvimento dos privados é, segundo os analistas do Deutsche Bank, o mais negativo dos cenários para a Europa, já que seria reconhecer que o actual programa foi mal concebido.

Dado o calendário eleitoral na Alemanha, a ida às urnas está marcada para Setembro, os economistas não esperam que as negociações para um novo resgate ocorra nas próximas semanas. Até porque com as emissões de dívida feitas este ano, o Tesouro construiu uma almofada de liquidez que lhe permite sobreviver até pelo menos ao final do ano.
"Com as eleições alemãs é menos provável que a UE faça alguma coisa para apoiar Portugal", referiu o economista-chefe do Saxo Bank, Steen Jakobsen.
Os possíveis modelos de apoio financeiro a portugal
1 Programa cautelar é a solução mais leve
É a solução mais leve para Portugal, mas pressupõe que o país consiga manter o financiamento no mercado. A linha de crédito cautelar iria prever financiamento a Portugal em caso de necessidade e seria uma rede de segurança para o regresso gradual do país aos mercados e à independência financeira. Em troca, Portugal teria de assinar um programa de condicionalismo económico com a UE, mas com condições mais leves que num resgate total.
2 Linha de crédito mais pacote de apoio
Uma das possíveis soluções apontadas pelo Deutsche Bank,
é combinar um pacote de ajuda com uma linha de crédito cautelar. O banco estima as necessidades de financiamento de Portugal até meados de 2015 no valor de 30 mil milhões de euros. Neste modelo, a UE poderia avançar com metade deste valor e garantir uma linha de crédito para o caso de Portugal não conseguir ir buscar aos mercados os restantes 15 mil milhões de que necessitaria.
3 Resgate total até 2015
Seria uma das opções mais duras. Uma extensão do programa de resgate, que seria na prática um segundo programa, levaria a uma condicionalidade económica à semelhança da existente no actual programa No entanto, esta opção seria a mais negativa para a UE, já que seria admitir que depois da Grécia, também falhou em Portugal. Isto apesar de considerar ser a melhor solução para o soberano português.
4 Resgate total com perdão de dívida
É a opção que os mercados não querem ouvir e que a maior parte dos analistas considera como improvável. Seria a UE avançar para um segundo programa de resgate, mas, para garantir a sustentabilidade da dívida portuguesa, exigir que os investidores privados assumissem perdas com as obrigações portuguesas. O Bank of America alertou ontem para a possibilidade de um modelo deste tipo, apesar da má experiência da UE na adopção dessa solução para a Grécia.
5 Programa de compras do BCE
Num cenário em que exista um programa cautelar e que o país consiga aceder ao mercado, Portugal deverá ser elegível para o programa de compra de dívida do BCE (o OMT). No entanto, com a situação actual, os analistas consideram improvável que Frankfurt venha em auxílio de Portugal. "Numa altura em que o BCE está a ser escrutinado pelo Constitucional alemão, o apetite por qualquer intervenção é limitado", referiu o Deutsche Bank.

in http://economico.sapo.pt/noticias/como-vai-portugal-financiar-30-mil-milhoes-de-euros-ate-2015_172713.html

terça-feira, 2 de julho de 2013

Juros da dívida regressam às subidas após saída de Gaspar

Após quatro sessões em queda, os juros da dívida portuguesa regressam esta terça-feira aos ganhos em todas as maturidades, à excepção do prazo a dois anos.
 
Os juros da dívida portuguesa iniciaram o dia em alta ligeira, quebrando assim um ciclo de quatro sessões em queda. Estes ganhos ocorrem após o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ter abandonado o Governo, tendo sido substituído por Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro.

Na sessão de segunda-feira, e antes de ser conhecida a notícia de que Gaspar tinha apresentado a sua carta de demissão, as “yields” da dívida pública portuguesa estavam em queda em todos os prazos.

Os juros exigidos para comprar obrigações portuguesas atingiram o mínimo da sessão minutos antes das 16h00 (hora em que a TSF noticiou a saída de Gaspar), começando depois a subir e a aproximarem-se do máximo do dia. Ainda assim, às 17h00, as taxas aliviavam em todos os prazos, recuando pela quarta sessão consecutiva, depois dos máximos de Abril a que chegaram no início da semana passada, em reacção à mudança de política monetária pela Reserva Federal.

Esta manhã a tendência é já de ganhos (excepção feita à maturidade a dois anos). Os juros da dívida portuguesa a 10 anos avançam 3,2 pontos base para os 6,426% e a cinco anos ganham 6,5 pontos base para os 5,276%.

No prazo a dois anos, os juros da dívida recuam 6,1 pontos base para os 3,375%.

O economista português do BNP Paribas Ricardo Santos afirmou esta segunda-feira à agência Lusa que a saída de Gaspar é negativa para o sentimento do mercado face a Portugal e pode dificultar o regresso pleno aos mercados de dívida.

"[Este evento nesta altura] não é positivo para o sentimento do mercado face a Portugal e qualquer aumento de incerteza política conjugada com uma envolvente externa mais incerta pode dificultar o regresso pleno ao mercado", afirmou à Lusa o economista do banco francês.

Para Ricardo Santos, a decisão de Vítor Gaspar de deixar a pasta das Finanças não ocorre na melhor altura já que acontece no início da preparação do Orçamento do Estado para 2014 e a menos de 15 dias do início da oitava revisão do Programa de Assistência Económica e Financeira pela troika, que acabou uma missão intercalar ainda na semana passada.

Para além destes eventos, o economista lembra que a demissão já acontece "numa fase de maior volatilidade no mercado que tem levado a uma subida das 'yields' portuguesas".

Ainda assim, este factor negativo pode ser pelo menos parcialmente compensado pelo facto do agora ex-governante ser substituído por alguém da sua equipa - a até agora secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque - e que "manterá a mesma relação com a troika e com os mercados".

"Esta substituição poderá ser apresentada externamente como sendo de 'continuidade'", considera ainda o Ricardo Santos.

O banco assume já que Portugal vai precisar de um programa cautelar quando sair do actual programa de ajustamento, no final da primeira metade de 2014.
in http://www.jornaldenegocios.pt/

terça-feira, 21 de maio de 2013

BEYRA eleito o melhor vinho branco do Norte de Portugal


A edição deste ano do concurso Decanter World Wine Awards distinguiu o vinho “Beyra Branco 2012” como o melhor vinho branco do Norte de Portugal.


Desde o lançamento em 2012, os vinhos Beyra destacaram-se no panorama dos vinhos portugueses com um posicionamento único e inovador, com origem nas vinhas mais altas de Portugal, a cerca de 700 metros de altitude, da pequena aldeia da Vermiosa, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Nas palavras de Rui Roboredo Madeira, o enólogo e mentor dos vinhos Beyra, «sempre acreditei nesta região. Quando em 2011, foi possível adquirir a mesma Adega onde em 1987 havia feito a minha primeira vindima, decidi investir por acreditar no enorme potencial dos vinhos desta região, como uma prova viva da competitividade e da riqueza dos vinhos portugueses, e dos tesouros que ainda temos por desvendar». «Quis fazer despertar este património único de vinhas velhas que encontrámos na Vermiosa e que estávamos em risco de perder». Este grande prémio vem confirmar as melhores expectativas do enólogo: «apenas surpreendeu por ter chegando logo no segundo ano na Beira», ficando à frente de outros grandes vinhos brancos do Norte de Portugal, como são os Alvarinhos. O enólogo Rui Madeira viu também o seu vinho tinto “Castello D’Alba – Grande Reserva de Vinhas Velhas” ser distinguido como o melhor vinho tinto do Douro neste concurso organizado pela Decanter – a mais influente revista de vinhos da Europa. Na edição deste ano estiveram a concurso 14.362 vinhos de todo o mundo, tendo sido distinguidos apenas 156 para o restrito grupo dos melhores de cada região. Em 2013 o júri foi composto por 219 juízes, entre os melhores profissionais de vinhos do mundo, incluindo 75 ‘Masters of Wine’ (Mestres do Vinho) e 13 Master Sommeliers. Apenas após quatro rondas de provas é que são decididos os vencedores de medalhas de ouro e os melhores de cada região.


terça-feira, 14 de maio de 2013

OCDE pede cortes maiores nos despedimentos

No relatório que apresenta hoje ao país, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) vai dizer ao governo que a proteção social ainda está demasiado elevada e que por isso há margem para cortar mais em subsídios e indemnizações. Segundo as conclusões do relatório 'Portugal: Reforming the State to promote growth', avançadas pelo Diário Económico, o 'think thank' para as economias desenvolvidas vai apelar ao Executivo de Passos Coelho para reabrir estas áreas e aprofundar os cortes.
 
A Organização sabe que o governo tem-se esforçado por efectuar várias medidas de flexibilização do mercado laboral – ainda na semana passada foi aprovada a redução do número de dias de indemnização para 12 e 18 dias consoante a antiguidade -, mas lembra agora que “mesmo assim, a proteção para os trabalhadores permanentes continua comparativamente alta e pode ser reduzida”.
Esta ideia já não é nova, uma vez que os técnicos têm defendido reformas mais profundas para o mercado laboral com bastante frequência, apelando a uma redução das indemnizações, abolição das portarias de extensão ou dos mecanismos que permitem aos funcionários negociar com os sindicatos, como o contrato coletivo. No relatório anual sobre Portugal, que divulgou em julho do ano passado, a organização sublinhava a necessidade de se reduzir a proteção no emprego e restringir a negociação coletiva, que agora volta a aparecer no relatório encomendado para a reforma do Estado.
 
No fundo, defendem que existe margem para cortar praticamente em todas as vertentes do mercado laboral, e aprofundar medidas que já foram iniciadas, tal como o DN/Dinheiro Vivo já tinha avançado em janeiro deste ano. Por isso, entre as medidas a anunciar volta também a ver-se a duração do subsídio de desemprego, de acordo com o Diário Económico. Os técnicos entendem que se devem cortar os elos que determinam a ligação entre o subsídio e a idade, mas pedem, em contrapartida, um reforço da proteção para os mais jovens. Em julho já diziam que “os cortes maiores na duração do subsídio de desemprego estão por fazer”.

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO157398.html?page=0

Função Pública vai ter subsídio de desemprego

Sindicatos e Executivo voltam hoje à mesa das negociações para discutir rescisões e mobilidade.
O Governo deverá hoje apresentar aos sindicatos da Função Pública uma nova proposta para o regime de mobilidade especial. A ideia é reduzir o tempo que um trabalhador pode ficar naquela situação, mas criar, por outro lado, a possibilidade de acesso ao subsídio de desemprego.

A proposta inicial prevê um limite máximo de 18 meses na mobilidade especial (que passará a chamar-se "sistema de requalificação"), ao fim do qual, o trabalhador perde direito à remuneração, através da cessação do contrato de trabalho ou da atribuição de uma licença sem vencimento.

in http://economico.sapo.pt/noticias/funcao-publica-vai-ter-subsidio-de-desemprego_169107.html