quinta-feira, 21 de junho de 2012

Frequência da escolaridade obrigatória, entre os seis e os 18 anos

21 de Junho, 2012
O Conselho de Ministros aprovou hoje em definitivo, após audições, o diploma que regula o regime de matrícula e de frequência da escolaridade obrigatória, entre os seis e os 18 anos.O documento, ainda não divulgado, tem na versão levada ao Conselho de Ministros de 31 de Maio, a isenção total de propinas, taxas e emolumentos relacionados com a matrícula, inscrição, frequência escolar e certificação.
«A gratuitidade da escolaridade obrigatória traduz-se na oferta de ensino público com inexistência de propinas e na isenção total de taxas e emolumentos relacionados com a matrícula, inscrição, frequência escolar e certificação», lê-se no documento datado do final de Maio.
O texto então divulgado estabelece medidas de apoio ao estudo no ensino básico que podem passar pelo prolongamento do calendário escolar, salvaguardando um número de dias de descanso, nomeadamente cinco dias úteis nas interrupções do Natal e da Páscoa e 30 dias úteis no período das férias de verão.
Estabelece-se também a constituição temporária de «grupos de homogeneidade relativa», em termos de desempenho escolar, em disciplinas estruturantes, «tendo em atenção os recursos da escola e a pertinência das situações».
O diploma regulamenta a escolaridade obrigatória que entra em vigor no próximo ano lectivo.
A 31 de Maio, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião ministerial, o ministro da Educação, Nuno Crato, explicou que a escolaridade obrigatória terá «várias modalidades» e medidas de acompanhamento dos alunos.
«A escolaridade obrigatória vai ter várias modalidades, nomeadamente a matrícula no ensino secundário geral ou no ensino profissional e também outro tipo de matrículas», disse aos jornalistas na Presidência do Conselho de Ministros.
De acordo com o ministro, será permitida a «matrícula por disciplinas» e a possibilidade de os alunos conciliarem «o estudo com algum trabalho que possam estar a desempenhar, desde que tenham a idade mínima para o fazer».
Ao contrário da proposta de lei sobre o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, este documento não seguiu logo para o parlamento.
O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Marques Guedes, anunciou na altura que seria enviado juntamente com as «alterações cirúrgicas e pontuais ao Código do Trabalho que se tornam necessárias» por força do alargamento da escolaridade.
«Como sabem o Código do Trabalho prevê a admissão ao trabalho por menores. Uma vez que a escolaridade obrigatória passa para 18 anos, passa a haver uma contradição desta redacção com três ou quatro artigos do Código», esclareceu.
Marques Guedes sublinhou serem alterações «absolutamente cirúrgicas» para adaptação «da terminologia usada no Código do Trabalho à nova realidade da escolaridade obrigatória», que «era de 16 anos de passa para 18 anos».

in Lusa/SOL

Empregabilidade dos Cursos no IPG

Hoje em dia, mais importante do que frequentar um curso que é do nosso agrado é frequentar um que nos garanta emprego. Apresenta-se, em baixo, uma tabela com o nível de empregabilidade dos cursos do Instituto Politécnico da Guarda. Os dados foram obtidos da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, que serve de base ao despacho de 11 de Junho de 2012, que estabelece as orientações para a fixação das vagas no ensino superior.

A taxa de empregabilidade apresentada foi obtida através da subtracção do número de desempregados diplomados aos número total de diplomados do curso e depois calculando a respectiva percentagem.

O número de desempregados é obtido do número de inscritos no Centro de Emprego.

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Área de Estudo
Grau
Total de Desempregados que Concluiram o Curso (2001 a 2010)
Diplomados de 2000/2001 a 2009/2010
Taxa de Empregabilidade
Educação de Infância Licenciatura 41 358 88,55
Ensino Básico - 1.º Ciclo Licenciatura 46 314 85,35
Turismo Bacharelato 1 1 0,00
Animação Sociocultural Licenciatura 20 69 71,01
Comunicação e Relações Económicas Bacharelato 2 171 98,83
Comunicação e Relações Económicas Licenciatura 17 146 88,36
Comunicação e Relações Públicas Bacharelato 3 311 99,04
Comunicação e Relações Públicas Licenciatura 50 305 83,61
Desporto Licenciatura 7 21 66,67
Professores do Ensino Básico, variante de Educação Física Licenciatura 16 171 90,64
Professores do Ensino Básico, variante de Educação Musical Licenciatura 6 53 88,68
Professores do Ensino Básico, variante de Português e Francês Licenciatura 9 76 88,16
Professores do Ensino Básico, variante de Português e Inglês Licenciatura 12 84 85,71
Turismo Licenciatura 4 20 80,00
Educadores de Infância Licenciatura 4 246 98,37
Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico Licenciatura 8 242 96,69
Animação Sociocultural Licenciatura 13 91 85,71
Desporto Licenciatura 6 91 93,41
Comunicação e Relações Económicas Licenciatura 7 86 91,86
Comunicação e Relações Públicas Licenciatura 11 124 91,13
Engenharia Topográfica Bacharelato 3 76 96,05
Engenharia Técnico-Comercial Bacharelato 2 98 97,96
Gestão Informática Bacharelato 2 35 94,29
Secretariado de Administração Bacharelato 1 31 96,77
Contabilidade e Auditoria Licenciatura 4 21 80,95
Engenharia Civil Bacharelato 12 175 93,14
Engenharia Civil Licenciatura 12 59 79,66
Engenharia do Ambiente Licenciatura 3 12 75,00
Engenharia Informática Bacharelato 1 201 99,50
Engenharia Informática Licenciatura 14 125 88,80
Engenharia Mecânica Bacharelato 1 89 98,88
Engenharia Mecânica Licenciatura 4 59 93,22
Gestão Licenciatura 25 216 88,43
Gestão Técnico-Comercial Licenciatura 1 18 94,44
Marketing Licenciatura 15 49 69,39
Secretariado e Assessoria de Direcção Bacharelato 5 259 98,07
Secretariado e Assessoria de Direcção Licenciatura 19 232 91,81
Engenharia Informática Licenciatura 1 36 97,22
Contabilidade Licenciatura 9 93 90,32
Contabilidade (regime nocturno) Licenciatura 2 38 94,74
Design de Equipamento Licenciatura 8 27 70,37
Engenharia Civil Licenciatura 4 113 96,46
Engenharia do Ambiente Licenciatura 8 41 80,49
Engenharia Informática Licenciatura 7 118 94,07
Engenharia Mecânica Licenciatura 2 35 94,29
Engenharia Topográfica Licenciatura 11 80 86,25
Gestão Licenciatura 8 130 93,85
Gestão de Recursos Humanos Licenciatura 9 63 85,71
Marketing Licenciatura 10 93 89,25
Secretariado e Assessoria de Direcção Licenciatura 11 179 93,85
Turismo e Lazer Licenciatura 10 52 80,77
Gestão Hoteleira Licenciatura 3 57 94,74
Turismo e Lazer Licenciatura 13 162 91,98
Enfermagem Licenciatura 2 275 99,27
Farmácia Licenciatura 2 19 89,47
Enfermagem Licenciatura 3 34 91,18

Estado Idiotizador.



Qualquer semelhança com a realidade é pura ficção.

Estado vai ter quarto regime de avaliação em oito anos

Governo prepara novo sistema de avaliação para os funcionários públicos. 

 


O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, disse ontem que o actual regime de avaliação de desempenho é burocrático.

  O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, disse ontem que o actual regime de avaliação de desempenho é burocrático.

O Executivo considera que o actual sistema de avaliação de desempenho da Função Pública é "extremamente burocrático" e, por isso, vai começar a negociar com os sindicatos a revisão do regime de avaliação. Este será o quarto regime de avaliação de desempenho para os trabalhadores do Estado nos últimos oito anos.
Em 2004, a então ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, criou o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), que já previa a avaliação de trabalhadores, dirigentes e serviços, mas que nunca avançou nestes últimos dois casos. A secretária de Estado da Administração Pública, Suzana Toscano, defendeu, na altura, que "não havendo avaliação não há reconhecimento. E se não há reconhecimento há indiferença, o que se traduz em desmotivação". Apesar disso, no primeiro ano de plena aplicação do SIADAP, em 2005, apenas um terço dos trabalhadores abrangidos foi avaliado.

In Díário Económico
Marta Moitinho Oliveira
21/06/12 00:05

Portugal tem menos de um médico de família por cada mil habitantes

Em 2010, existiam em Portugal 3,7 médicos para cada mil habitantes, segundo a OCDE  
 
  
Em Portugal há menos de um médico de família (0,7) por cada mil habitantes. Mas se for considerado o total de médicos que ascende aos 25.451 este número sobe para os 2,4 médicos por mil habitantes. Estes são alguns dos indicadores que fazem parte do relatório divulgado ontem pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que faz o levantamento dos recursos humanos na saúde. Fica assim cumprido um dos pedidos da ‘troika' que tinha exigido ao Governo um inventário anual de todo o pessoal deste sector. É a primeira vez que existem dados oficiais que fazem um retrato completo dos médicos e enfermeiros em Portugal.

O número de médicos de família existentes fica muito aquém da meta do Governo de dar médico de família a todos os portugueses. Uma promessa ontem reiterada por Paulo Macedo. "Não há médico suficientes de medicina geral e familiar. Não há", disse ao Diário Económico. Para resolver o problema, Paulo Macedo diz que vai contratar "todos os médicos de medicina geral e familiar que acabaram o internato". E mais: vai continuar a recorrer a médicos estrangeiros. "Vamos ter de contratar temporariamente mais médicos estrangeiros se os houver, uma vez que neste momento são necessários, mas queremos deixar de contratar contingentes de médicos estrangeiros".

O estudo da ACSS mostra agora que o número total de médicos no País fica muito abaixo da média da OCDE. No último relatório de 2010 - Health at a Glance -, a média de médicos por cada mil habitantes nos países desta organização atingia os 3,3. Portugal estava nessa altura acima da média, com 3,7 médicos para cada milhar de portugueses. Ou seja, nos últimos dois anos o País perdeu médicos.

In Diário Económico  
Catarina Duarte e Ana Petronilho
21/06/12 00:05

Politécnicos do Centro lançam projeto na área da Investigação Científica

 
O projeto “Investigação no Centro” tem por objetivo dinamizar o estabelecimento de parcerias entre os associados da Politécnica na área da investigação científica.

A Politécnica – Associação dos Institutos Politécnicos do Centro, da qual o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) faz parte, acaba de lançar o projeto “Investigação no Centro” que tem por objetivo dinamizar o estabelecimento de parcerias entre os seus associados na área da investigação científica. No âmbito deste projeto vai decorrer no dia 10 de outubro, no IPG, o primeiro “Matchmaking Research”. Neste encontro, serão apresentados os projetos de investigação que estão a decorrer em cada um dos Institutos Politécnicos que compõem a Politécnica (Castelo Branco, Guarda, Coimbra, Leiria, Portalegre, Santarém, Tomar e Viseu) de modo a os participantes fiquem a conhecer a diversidade de realidades e os pontos comuns. A iniciativa inclui ainda sessões paralelas, por temas ou linhas de investigação coincidentes com as definidas para a candidatura ao “Matchmaking Research”, onde os investigadores farão uma breve apresentação dos seus projetos, à qual se seguirá um período de debate com o objetivo de que daí surjam novas contribuições e parcerias. O evento contará, também, com um espaço de exposição onde os diferentes projetos científicos propostos estarão expressos em pósteres. Para este primeiro encontro “Matchmaking Research” as linhas de investigação a apresentar foram definidas com base nas orientações do Programa Europeu Horizon 2020. Nesse sentido, os investigadores da Politécnica irão apresentar os seus projetos de investigação nas áreas das “Novas tecnologias, novos materiais e /ou novos processos de produção”; “Inovação para o mercado (aplicada diretamente em novos produtos ou serviços) ”; “Vidas mais longas e mais saudáveis”; “Alimentação segura, agricultura sustentável, pesquisa marinha e marítima, bio – economia”; “Energia segura, limpa e eficiente”; “Transportes inteligentes, integrados e ecológicos”; “Sociedade, inclusiva, inovadora e segura”; “Alterações climatéricas, eficiência de recursos e materiais raros” e “Património e Artes”. Pode obter mais informações sobre o evento aqui aqui.

Praia Fluvial de Loriga entre as 21 finalistas das 7 Maravilhas - Praias de Portugal

Inserida na categoria “Praias de Rios”, a Praia Fluvial de Loriga conseguiu passar à fase da votação do público, que é quem agora vai eleger, por último, as 7 melhores praias do país.

Depois das várias distinções feitas ao local, a vila de Loriga vê agora a sua Praia Fluvial ser uma das 21 escolhidas entre as 70 praias pré-finalistas do concurso. A decisão das 7 Maravilhas – Praias de Portugal cabe agora ao público, que pode votar tanto por telefone (760 207 703), como por internet, no site das 7 Maravilhas. O resultado final das votações só será conhecido no dia 7 de setembro, e só aí se saberá quais as 7 praias escolhidas.

Fornos de Algodres vence "Concurso de Ideias"

Com o objectivo de fomentar o espírito de empreendedorismo, foi levado a efeito por parte da ADRUSE um projeto de "Empreendedorismo Jovem na Serra da Estrela" , cujo programa é essencial para o planeamento e execução de novas iniciativas.
O Empreendedorismo e a Inovação pretende acolher pessoas com significativa ou reduzida experiência profissional, e que tenham como objectivo principal o desenvolvimento de novos projetos empresariais inovadores.
Entre as atividades desenvolvidas junto dos alunos do ensino secundário e profissional, destaca-se a realização de um "Concurso de Ideias", a nível municipal e supramunicipal que decorreu de 29 de maio a 14 de junho, com a seguinte calendarização:

29 maio, 21h, Auditório do Centro Cultural, Fornos de Algodres
31 maio, 21h, Casa Municipal da Cultura, Seia
1 junho, 21h, Centro Cultural, Celorico da Beira
5 junho, 21h, Auditório do Centro Cívico, Manteigas
6 junho, 21h, Teatro Cine, Gouveia
14 junho, 21h, Cine Teatro Jardim, Seia (Concurso supramunicipal)

O projeto “Os Jovens da Serra da Estrela no Caminho do Empreendedorismo” que a ADRUSE implementou, envolveu os cinco municípios do seu território de intervenção (Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Manteigas e Seia), sete escolas (Escola EB 2,3/S de Fornos de Algodres, Escola EB 2,3 e Secundária Sacadura Cabral, Escola Profissional de Hotelaria de Manteigas, Escola Profissional da Serra da Estrela, Escola Secundária de Seia, Externato Nossa Senhora de Fátima e Instituto de Gouveia - Escola Profissional), 28 professores e 474 alunos.

Através da sua implementação a ADRUSE pretendeu sensibilizar os jovens para a importância do empreendedorismo como forma de criar emprego, mas também como meio para a dinamização do interior do país, sobretudo num território com traços bastante acentuados de ruralidade e de baixa iniciativa empreendedora, onde persiste o espírito de trabalhar por conta de outrém e não o da criação do próprio emprego.

A equipa de quatro alunos da Escola EB 2,3 /S de Fornos de Algodres apresentou algo inovador como sendo o fabrico do "PÃO DE URTIGA", e conseguiu arrecadar o primeiro prémio


Muitos Parabéns à equipa da ADRUSE pela iniciativa e especialmente aos alunos vencedores...poderá ser o primeiro passo para uma importante caminhada
 
in: http://www.cm-fornosdealgodres.pt/cultura/notactual/Paginas/fornos-de-algodres-vence-concurso-de-ideias.aspx