sábado, 8 de junho de 2013

"Ouro" para praias de Vale do Rossim, Valhelhas e Loriga

Fonte: Guarda Digital

A Quercus atribuiu a “qualidade de ouro” às praias fluviais do Vale do Rossim (Gouveia), Loriga (Seia) e Valhelhas (Guarda).


s praias de Vale do Rossim e Valhelhas foram distinguidas pelo terceiro ano consecutivo, enquanto a de Loriga é uma estreia. O galardão é concedido com base na informação do ex-Instituto da Água (agora integrado na Agência Portuguesa do Ambiente) para as praias que cumprem três requisitos: ter tido qualidade boa da água entre 2008 e 2009, qualidade excelente em 2010 e 2012 e um desempenho excelente em todas as análises realizadas na época balnear anterior. O objetivo é realçar as praias que, ao longo de vários anos (cinco, neste caso), apresentam «sistematicamente boa qualidade ou qualidade excelente (tendo em conta a classificação da legislação em vigor), e que, nesse sentido, oferecem uma maior fiabilidade no que respeita à qualidade da água». Em 2013, o resultado desta avaliação foi a atribuição do selo de “qualidade de ouro” a 336 praias (mais 41 que no ano anterior).A

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Cápsula do Tempo em exibição no Vivaci

Falta apenas um mês para que a Cápsula do Tempo Guarda 2050 seja enterrada, mas até lá vários serão os momentos a destacar
A Cápsula do Tempo Guarda 2050, já finalizada por parte da equipa técnica e científica do Instituto Politécnico da Guarda, vai estar em exposição no Centro Comercial Vivaci, na Guarda, de 6 a 24 de junho, uma forma de permitir a divulgação e o acesso ao público em geral. A cápsula vai poder ser vista no centro comercial Vivaci da Guarda durante alguns dias, sendo que no último dia da exposição, a 24 de junho, pelas 18 horas, irá decorrer o momento de colocação de todos os recetáculos no seu interior. No dia 1 de julho, a Cápsula segue para a Torre de Menagem, onde será enterrada, uma cerimónia que tem como patrono Francisco Pinto Balsemão. Entretanto, a entrega dos recetáculos por parte das personalidades e instituições, todos eles contendo testemunhos, fotografias e objetos – e, quem sabe, um segredo - está a decorrer a bom ritmo e praticamente concluída. A importância da Cápsula do Tempo Guarda 2050 levou a que a Citroën se associasse a esta iniciativa, sendo a marca automóvel oficial, o que se irá traduzir numa série de ações a desenvolver antes e depois do encerramento, no dia 1 de julho. Também em parceria com a Agência para a Promoção da Guarda, a área envolvente à Torre de Menagem, na zona de acesso à torre e zona da Cápsula, deverá ser simbolicamente denominada de Encosta do Tempo. Assim, todos os dias 1 de julho até 2050, será gravada a respetiva data em cada uma das lajes ali colocadas de forma estruturada. Na mesma data, também uma árvore será plantada nas proximidades. Recorde-se que a Cápsula do Tempo é um projeto do Programa Escape Livre anunciado por ocasião da comemoração dos 40 anos do Programa Escape Livre, em Fevereiro deste ano, e que é o mais antigo programa automóvel em Portugal. A Cápsula visa pensar o presente e o futuro da cidade e região da Guarda e conta com os testemunhos, as fotos e um objeto de cada uma das 40 pessoas de várias áreas profissionais e faixas etárias, de alguma forma ligadas à Guarda, convidadas a integrar o projeto. Além destas, a Cápsula encerra ainda alguns recetáculos com testemunhos de grupo, nomeadamente de escolas da cidade, parceiros e outras. Entre os participantes estão nomes como Carvalho Rodrigues, cientista; Eduardo Lourenço, ensaísta e filósofo; Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa e Manuel Felício, bispo da diocese da Guarda.

Guarda Digital  

"Portugal e o seu destino" em debate na Guarda

Fonte: Rádio Renascença


O presidente do Tribunal de Contas (TdC) considerou hoje, na Guarda, que o desemprego é atualmente o "grande drama" de Portugal e da Europa e acredita que o país será capaz de superar a crise.



«Felizmente, Portugal é um país antigo. É um país com muitos séculos e é um país que teve crises muito mais difíceis do que a atual. Foi capaz de as superar e, certamente, que agora será capaz, também, de superar, com o empenhamento de todos os cidadãos», disse Guilherme d'Oliveira Martins à agência Lusa, na Guarda, à margem da conferência 'Portugal e o seu destino'. Segundo o presidente do TdC, «todos os cidadãos, todas as instituições são chamadas, neste momento, a dar as mãos e, sobretudo, a encontrar uma vontade que leve justamente à afirmação de soluções que, por um lado, sejam disciplinadoras e rigorosas mas, simultaneamente sejam justas e envolvam a criação de emprego». «Temos que perceber que o grande drama da Europa, não é só o drama de Portugal, o grande drama da Europa é o drama do desemprego. E, sem resposta para esse drama não haverá superação da crise», declarou. Guilherme d'Oliveira Martins considerou indispensável perceber que «a solução da crise obriga a maior coordenação na Europa e, simultaneamente a uma maior tomada de consciência dos diferentes estados-membros relativamente às suas próprias responsabilidades». «Precisamos de um papel acrescido dos parlamentos nacionais que possa complementar uma ação mais determinada por parte das instituições europeias. Há duas legitimidades que são essenciais para superarmos a crise: a legitimidade dos cidadãos e a legitimidade dos Estados», apontou. A solução da crise «terá que ser uma solução política e a solução política obriga a termos mais e melhor Europa, mas simultaneamente uma melhor partilha na soberania dos Estados», afirmou. «Tem que haver disponibilidade, porque se não houver disponibilidade para encontrar um caminho que envolva os Estados, os cidadãos, e envolva mais a União Europeia, não sairemos da crise» vaticina o presidente do TdC. Já na intervenção inaugural da conferência, proferida na qualidade de presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d'Oliveira Martins disse que a Europa «está a fazer uma depressão» e é «o maior museu do mundo ao ar livre». Na conferência 'Portugal e o seu destino', que decorre até sexta-feira, organizada pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI) por ocasião da passagem do 90.º aniversário de Eduardo Lourenço, Guilherme d'Oliveira Martins, considerou que o filósofo e ensaísta é o pensador português contemporâneo «que pratica o sentido crítico plenamente». O encontro reúne pensadores e investigadores de diferentes áreas, que irão refletir em torno da obra de Eduardo Lourenço e sobre o estado atual do país.
Lusa  
06-06-2013 14:49   

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Grupo de Teatro " ENCENARTE"

Foto

Ensiguarda vence concurso nacional

 
A Ensiguarda – Escola Profissional da Guarda venceu o Concurso Nacional “A minha escola adota um museu, um palácio, um monumento...”, nas categorias de fotografia e de multimédia com trabalhos sobre o Museu do Côa.
 
Dirigida a alunos dos ensinos básico e secundário, esta iniciativa é promovida conjuntamente pela Direção-Geral da Educação, no âmbito do Programa de Educação Estética e Artística, e pela Direção-Geral do Património Cultural. O objetivo é estimular o conhecimento da realidade museológica e patrimonial nacional, através do contacto das escolas com os museus e consequente sensibilização para a conservação, proteção e valorização do património cultural.


Covilhã ganha nova empresa

 
 
A SYONE vai instalar-se na Covilhã em estreita colaboração com o Data Center da PT.
 
A empresa, presente em Portugal desde 1996, conta atualmente com uma centena de colaboradores e pretende criar até 45 postos de trabalho na Covilhã, «a um ritmo de 15 por ano». O anúncio foi feito por Pedro Farromba na última reunião pública do executivo a propósito do esforço que a Câmara da Covilhã tem feito para captar investimento e que se tem traduzido na redução da taxa de desemprego no concelho «comparando o mês de abril, que são os últimos dados disponíveis, com março, descrescemos no número de desempregados, comparando abril de 2012 com abril de 2013 também decrescemos e, nesta análise comparativa, no longo período de 2005 até hoje os números, em comparação com o país, deixam-nos muito satisfeitos». O autarca entende que «não chega» e que «enquanto houver um desempregado no concelho este trabalho tem que continuar a ser feito todos os dias». Numa análise comparativa com os concelhos de Guarda e Castelo Branco, a Covilhã «foi o único dos três concelhos a reduzir o número de desempregados, menos 1,7% entre março de 2012 e março de 2013 contrastando com o aumento de 27,9% em Castelo Branco e 4,7% na Guarda no mesmo período».


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Caminhada do Lampião

cartaz da caminhada do lampião 2013

Eduardo Lourenço discute na Guarda “Portugal e o seu destino”



Segundo Alexandra Isidro, coordenadora do Centro de Estudos Ibéricos (CEI), o encontro vai congregar pensadores e investigadores de diferentes áreas, que irão «pensar um pouco Portugal e o seu destino» e «o rumo que a Europa está a traçar». A iniciativa de debate e reflexão em torno da obra de Eduardo Lourenço e da sua visão de Portugal, da Ibéria e da Europa também permitirá «refletir um pouco sobre o estado atual do país e perspetivar algumas soluções ou deixar algumas ideias» para o futuro. Alexandra Isidro referiu hoje à agência Lusa que os participantes nas conversas preocupam-se «muito com estas matérias» e «é gente que importa ouvir» na época atual. «Aproveitamos para falar da cultura e das artes, da questão da economia e da sociedade, da questão da diáspora e do exílio e, sobretudo, da diáspora que se está a verificar agora também muito em Portugal», adiantou a responsável. Eduardo Lourenço, mentor e diretor honorífico do CEI, nasceu em São Pedro do Rio Seco, no concelho de Almeida, distrito da Guarda, a 23 de maio de 1923 e vive atualmente em Vince (França). Durante o encontro que assinala a passagem do seu 90.º aniversário, serão abordados temas como "A nau de Ícaro: diásporas e exílios", "Heterodoxia: a cultura e as artes", "Eduardo Lourenço revisitado" e "Portugal e o seu labirinto: economia e sociedade". Participam nos trabalhos, entre outros, Guilherme d´Oliveira Martins (presidente do Centro Nacional de Cultura), José Gil (filósofo), Fernando Catroga (Universidade de Coimbra), José Carlos Vasconcelos (Jornal de Letras/Visão), Rui Vilar (Fundação Gulbenkian), Maria Dulce Tavares Martinho (investigadora) e Pedro Adão e Silva (Instituto Universitário de Lisboa). Durante a conferência, a realizar na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, serão também apresentados os livros "Eduardo Lourenço - Vida Partilhada" (edição comemorativa do 90.º aniversário), "Falar sempre de outra coisa - Ensaios sobre Eduardo Lourenço" (João Tiago Lima) e "Metafísica da Revolução - Poética e Política no Ensaísmo de Eduardo Lourenço" (Teresa Filipe). Na sexta-feira, pelas 17 horas, na Sala António de Almeida Santos, no edifício da Câmara Municipal da Guarda, o CEI procede à cerimónia de entrega do Prémio Eduardo Lourenço 2013 ao professor e investigador Jerónimo Pizarro, de nacionalidade portuguesa e colombiana. O prémio anual foi instituído em 2004, para galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cultura, cidadania e cooperação ibéricas.

Lusa in http://www.guarda.pt/noticias/cultura/Paginas/eduardo-loureno-discute-na-guarda-portugal-seu-destino.aspx

terça-feira, 4 de junho de 2013

Famílias ao teatro para ver “Cara” de Aldara Bizarro

Fonte: Teatro Municipal da Guarda
No sábado, dia 8 de junho, o Teatro Municipal da Guarda apresenta no âmbito da sua iniciativa “Famílias ao Teatro!” o espectáculo de dança “Cara”, da coreógrafa Aldara Bizarro.

Esta sessão para as famílias está marcada para as 16 horas e terá lugar na caixa de palco do Grande Auditório. O espetáculo é limitado a 80 espectadores. Trata-se de uma produção da Jangada de Pedra que conta com a interpretação de Isabel Costa e a música de Vítor Rua. Em “Cara”, uma bailarina desenha no chão os limites geográficos de Portugal, contando os segredos da sua formação através dos seus movimentos e desenhos. Portugal é um país pequeno que faz por caber numa Europa cansada. Esbraceja e tenta a todo o custo manter-se à tona. E se tal, como José Saramago, em Jangada de Pedra, ou Emir Kusturika, em Gato Preto Gato Branco, nos sugerem, pudéssemo-nos afastar com um pedaço de terra, de país ou de península, e com a ajuda de uma pagaia nos deslocássemos para outros pontos do globo cujo convívio já fez mais sentido na nossa existência. Esta peça propõe tecer a história da identidade portuguesa desde o império ultramarino até aos dias de hoje numa perspectiva dialogante, que informe e emocione, e que apresente as visões de quem está nos outros territórios. O espectáculo é apresentado no TMG no âmbito da Rede 5 Sentidos constituída pelo Centro Cultural Vila Flor, Teatro Maria Matos, Teatro Municipal da Guarda, Teatro Virgínia e Teatro Viriato.