Os gastos com a proteção social em Portugal em 2011 caíram face ao ano anterior, continuando abaixo da média europeia, sendo dos países que menos gasta no apoio à família. As despesas sociais por percentagem do PIB em Portugal foram de 26,5% face aos 26,8% registados tanto em 2010 como em 2009.
Na União Europeia, após um aumento em 2008 e 2008, esta percentagem caiu para os 29,1% em 2011, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, gabinete de estatísticas europeu.
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Estes gastos espelham a diferença das realidades entre diferentes estados-membros. Dinamarca (34,3%), França (33,6%), Holanda (32,3%), Bélgica (30,4%), Grécia (30,2%) e Finlândia (30%) registam um valor superior a 30%. Em sentido contrário seguem a Letónia (15,1%), Estónia (16,1%), Roménia (16,3%), Lituânia (17%), Bulgária (17,7%), Eslováquia (18,2%), Malta (18,9%) e Polónia (19,2%), registam valores abaixo de 20%.
Em 2011, o financiamento da proteção social pelos estados europeus, dividiu-se entre os 40% a partir de impostos e os 56% a partir de contribuições sociais.
Analisado os gastos em proteção social per capita, Portugal continua muito abaixo da média europeia, de 100, registando menos 31 pontos, 69 no total. O Luxemburgo lidera nos gastos por pessoa (184 pontos) seguido da Holanda (144) e da Dinamarca (138), mais de 30% acima da média. No fim da tabela, estão a Bulgária (29), Roménia (28) e Letónia (30).
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