sábado, 18 de agosto de 2012

Belmonte pode vir a ser entreposto kosher

 
 
Os produtos já existem, o mercado também, agora falta dar dimensão às produções e ter o rabino da comunidade judaica em Belmonte a tempo inteiro.

Um projeto que, na opinião do atual responsável da empresa municipal de Belmonte, tem todas as condições para se desenvolver em Belmonte no futuro. Um projeto desta dimensão tem que envolver a comunidade judaica, a autarquia e outras entidades, mas nunca pode funcionar enquanto Belmonte não tiver um rabino a tempo inteiro «não podemos ter um projeto desta evergadura, enquanto não tivermos a fidelização do rabino, uma vez que ele é a garantia da certificação dos produtos, sem ele esse projeto será sempre uma incerteza». Na opinião de Vítor Teixeira, até agora não tem havido vontade «nem política nem financeira» para fidelizar o rabino em Belmonte. O responsável pela empresa municipal deixa um exemplo «foi criada a rede das judiarias e ainda hoje não entendo porque é que nesse núcleo diretivo não está o rabino como técnico, ele pode dar aulas de hebraico na Universidade, ele pode ser utilizado e tem que ser gerido por alguma entidade, não pode é estar em Belmonte só em épocas, para participar em conferências, ele tem que estar a tempo inteiro neste projeto que é de alguma dimensão». Segundo Vítor Teixeira ao nível turístico a marca judaica vende muito bem, os produtos kosher não têm concorrência e Belmonte e a região tem que saber tirar partido desta marca, sendo para isso essencial a fixação do rabino.

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