É sabido que o mês de dezembro é um mês de pico de consumo das famílias por
altura do Natal. Uma quadra que era associada a um conjunto de valores humanos
passou a ser olhada antes pelos seus valores materiais. Não é este o espaço para
discutir este tema. Queremos antes focar em alguns cuidados e sugestões para
sobreviver a este tempo no que diz respeito ao nosso orçamento e ao nosso
dinheiro:
CONSTRUIR O
ORÇAMENTOAntes de iniciarmos as compras temos de saber a
quem temos de dar presentes. Questionarmo-nos se faz sentido comprar presentes
para tantas pessoas (em alguns casos não passa de uma obrigação) e qual o valor
total que estamos dispostos a pagar. Temos de ser rigorosos e procurar um
orçamento
magro ao mesmo tempo que nos
mantemos fiéis aos
nossos planos.
PESQUISARApesar de
ser cada vez menos apelativa a visita aos centros comerciais para as compras de
Natal (pelo movimento e confusão que os caracteriza nestas alturas) devemos
deslocar-nos com tempo para pesquisar preços e diferentes alternativas. Não nos
devemos contentar com a primeira coisa que nos aparece à frente, pois assim
corremos o risco de gastar mais do que prevíamos.
FAÇA VOCÊ MESMOCada vez
mais pessoas optam por fazer os presentes que entregam no Natal, algo que os
torna bastante mais pessoais e, em última análise, mais baratos.
Na
realidade, quem ao receber um presente teve a clara sensação de que o presente
foi comprado por obrigação e que será algo que nunca irá utilizar? Possivelmente
irá acabar nas vendas de Natal do ano seguinte...
AS VENDAS DE NATALSão
frequentes as vendas de Natal de diversas instituições, desde as Igrejas às
instituições sociais, conseguimos comprar presentes com qualidade a preços
bastante mais convidativos.
Não é vergonha nenhuma e não só podemos fazer
bons negócios como ajudamos instituições com boas finalidades.
O DIA DE REISCada vez
mais famílias têm optado por alterar o dia da troca de presentes, cientes de que
poucos dias depois do 25 de Dezembro começam as promoções. De um momento para
o
outro, a generalidade dos produtos passa a
custar menos 30%-50% do seu valor.
Ou seja, estas famílias optam por comprar
presentes mais valiosos por um preço mais baixo ou comprar os mesmos produtos
por preços mais interessantes. Será que faz sentido? Em Espanha, existe muito
esta tradição.
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http://www.agenciafinanceira.iol.pt/dinheiro/natal-consumo-joao-morais-barbosa-escola-de-financas-pessoais-poupanca/1400618-3851.html