Guarda, 25 jul (Lusa) - O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, considerou hoje que o sistema de portagens em vigor nas duas autoestradas da região é "economicamente injusto" e é um fator de discriminação negativa.
"É economicamente injusto o sistema e o valor das portagens na A23 [autoestrada que liga Guarda-Torres Novas] e na A25 [Vilar Formoso-Aveiro]", disse o autarca eleito pela coligação PSD/CDS-PP na reunião do executivo municipal.
O tema foi abordado no período de antes da ordem do dia pelo vereador do PS, José Igreja, que apelou ao presidente para que "volte a pegar" no tema das portagens, "de modo a que o Governo volte a analisar situações tão graves" como as que ocorrem nas duas vias que servem a região.
José Igreja disse que os autarcas dos municípios servidos pelas antigas Scut (vias sem custos para o utilizador) A23 e A25 devem continuar a lutar para que as tarifas "sejam revistas ou anuladas".
Álvaro Amaro considerou que o sistema de cobrança de portagens em vigor nas duas autoestradas que servem o distrito e a cidade da Guarda é "um absurdo" e "desincentivador" para a economia.
"Estamos perante um facto de discriminação negativa para o interior, quer por parte da A25, quer em particular por parte da A23", disse, reconhecendo que "é um dissabor" a Guarda estar "no cruzamento de duas autoestradas que têm portagens das mais caras do país".
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