Os funcionários que receberem em Junho o subsídio de férias devem ver o seu salário encurtado em Julho.
De acordo com o jornal "Diário de Noticias", o vazio legislativo sobre reposição de subsídios vai obrigar a um acerto na retenção na fonte no próximo mês aos funcionários autárquicos que estão agora a receber o 13º mês.
Os descontos mensais de IRS dos funcionários da administração pública estão a ser feitos desde Janeiro, com base numa tabela que foi desenhada para 13 salários anuais. Um cenário que se alterou com o chumbo do Tribunal Constitucional ,que obrigou o Governo à reposição do subsídio que estava suspenso.
A polémica em torno do pagamento dos subsídios de férias surgiu porque o Governo não legislou atempadamente o modo como seria reposto o 13º mês, dando cumprimento à decisão do Tribunal Constitucional.
Assim, há organismos públicos que não vão pagar o subsídio este mês, mas há outros que, aplicando a legislação em vigor, estão a proceder ao pagamento dos subsídios de férias.
in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=24&did=111231
O blog Espelho da Interioridade pretende refletir sobre a atualidade no interior, destacando sempre que possível boas práticas para ultrapassar as barreiras dessa interioridade.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
11,9 milhões para recuperar antigas minas do distrito da Guarda
A Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) anunciou que vai arrancar este ano com a recuperação ambiental das antigas áreas mineiras de Prado Velho e Freixinho, no concelho de Pinhel, e do Forte Velho e Barracão (Guarda), num investimento global de 6,8 milhões de euros. O mesmo tipo de intervenção está prevista para Castelejo (Gouveia), por cerca de 3,5 milhões de euros, e Fontinha (Seia), por 1,3 milhões de euros. Trata-se de obras que fazem parte do Plano de Atuação de Recuperação Ambiental de Áreas Mineiras Degradadas, iniciado em 2001, conforme concessão atribuída à EDM pelo Estado português. «Os locais, não sendo de periculosidade grave, constituem-se, contudo, áreas em que importa atuar, tendo em conta o plano de recuperação em curso e que, designadamente nos radioativos, vai ao encontro dos compromissos que, internacionalmente, o país assumiu junto da EURATOM [Comunidade Europeia da Energia Atómica]», adiantou Gaspar Neto, administrador da EDM e responsável pelo setor da recuperação de áreas mineiras abandonadas no país. Até 2014, a empresa vai investir um total de 20,5 milhões de euros nesta tarefa por todo o país, assim como na monitorização e controle periódico de ações de tratamento de efluentes em todas as áreas mineiras dos radioativos. Este ano deverão também ficar concluídos os trabalhos iniciados no ano passado na Bica (Sabugal), orçados em 300 mil euros. O investimento global deste plano é comparticipado pelo Programa Operacional Temático de Valorização do Território (POVT) e verbas nacionais
Ciclo dedicado a Amália Rodrigues no Fundão
Exposições dedicadas à fadista, projeções de filmes e documentários, tertúlias, teatro, concertos e um concurso de fados fazem parte do programa elaborado pela autarquia. A atividade, denominada “A Casa d’Amália”, começa no sábado à tarde com a abertura de uma exposição sobre a maior fadista de todos os tempos n’A Moagem, a que se segue o lançamento do livro “Amália, o Romance da sua Vida”, de Sónia Louro. À noite, a cantora Alexandra atua na Capela do Calvário. Nas semanas seguintes o destaque vai para um concerto de guitarra portuguesa pelos alunos Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESART), no Jardim das Tílias (28 de junho), e para o concurso de fado no Casino Fundanense (7 de julho). Amália Rodrigues nasceu no Fundão em 1920 e morreu em Lisboa em 1999.
sábado, 15 de junho de 2013
“Feiras”
A nossa mui digna e
vetusta cidade, Guarda de seu nome, entrou nos últimos tempos em modo “feira”, esse evento tão tipicamente luso,
talvez próximo passo sejam os piqueniques patrocinados por um conhecido
hipermercado, à semelhança do que nos últimos anos tem vindo acontecer lá pelo
Terreiro do Paço e que se pretende seja um incentivo à produção nacional! Seria
com certeza interessante fazer uma análise sociológica, antropológica ou quiçá
psicológica destes eventos, fica o repto para quem de direito numa altura em
que proliferam os estudos acerca de muitas e vastas insignificâncias que na
prática em nada contribuem para o bem-estar e a evolução da espécie humana.
Todavia, uma vez que sou um leigo em tais matérias deixo as referidas análises para
os doutos mestres, denominados doutores, que insistentemente pululam por aí e
vou limitar-me a apresentar alguns factos que me parecem interessantes enquanto
mero observador do dito “fenómeno”!
Aqui tudo se vende se compra, enquanto se degusta com os olhos numa espécie de
suplício de Tântalo perante aquilo que se vê e não se pode adquirir por motivos
mais ou menos manifestos, muitas das coisas que se querem comprar por outro
lado também não se encontram, irónico q.b.….
É curioso observar como
de um momento para o outro as ditas feiras brotaram entre nós como se de
cogumelos se tratasse. Há as de antiguidades para os mais saudosistas, as
sociais, talvez para se socializar acima de tudo, ou quiçá sejam para os frequentadores
das redes sociais agora tão em voga por aí. Aquelas que prometem saldos com promoções
acima da média com descontos de 80% ou semelhantes. Convém não esquecer que
entretanto tivemos também uma que já celebra mais de 30 anos consecutivos em
que se pretende realçar a existência e atribuir prémios ao melhor exemplar de uma
raça de bovinos autóctone da nossa região, o que revela a riqueza de uma zona por
vezes tão subvalorizada por muitos que têm responsabilidades diretas ou indirectas
de a dar conhecer e mostrar os seus produtos endógenos e de reconhecida qualidade.
O presente texto ficaria truncado se não referisse a Feira de São João, que se
prevê à semelhança do ano transacto um exemplo de vitalidade e que traga um
verdadeiro ânimo à cidade que por vezes ao fim de semana parece algo fantasmagórica
e deserta.
Enfim tudo isto me faz
lembrar uma peça de Gil Vicente, o “Auto
da Feira”. Nesta peça Gil Vicente
apresenta o mundo como uma feira, onde aparece uma personagem, o bufarinheiro, uma espécie de sr Oliveira
da Figueira “avant la lettre” que
parece apto e disponível para vender tudo. Enfim venderia a própria alma ao
diabo, suma ironia, uma vez que aparece assim disfarçado mas é ele “in persona”. É ele mesmo quem confirma
isto ao dizer na sua primeira intervenção: “eu
bem me posso gavar/ e cada vez que quiser/ que na feira onde eu entrar/ sempre
tenho que vender/ e acho quem me comprar”. Por outro lado parece-me bem
sintomático de algumas personagens que surgem sempre nestes eventos e querem
vender as pantominices mais esquisitas que se possam imaginar e que prometem curar
as doenças mais díspares e ter poderes para prever o futuro de uma forma que
faria inveja a economistas, futurólogos, meteorologistas ou quejandos, uma vez
que se limitam a dizer o óbvio, o que evita que as suas previsões nos mais
diversos campos saiam erradas. Fazem recordar Creso, um grande rei da Antiguidade
que uma vez se dirigiu a um oráculo para saber se o seu exército iria ganhar a batalha
que pretendia empreender. Ora o dito oráculo na sua proverbial sabedoria
limitou-se a dizer: “um grande exército
vai ser destruído”, e foi o de Creso, que como é evidente pensou logo na eminente
e real derrota do seu antagonista, um logro digno de um grande rei. É notável!
Seria impensável deixar de lado os santos
ditos “populares” e que apadrinham com os seus nomes muitas das feiras e
festarolas que por estes dias se desenrolam por estas bandas. Parece-me que não
é de todo despiciendo o seu papel em absolver alguns excessos de ordem vária,
que por estas alturas são cometidos. Afinal sobre a capa do dito santo, (e isto
é mera suposição minha, não possuo qualquer informação extra nesse sentido),
que talvez também ele quisesse tomar parte activa na dita feira há pessoas que
se encarregam de o substituir à mesa e diligentemente devorar a parte do
repasto que caberia àquele, uma tarefa certamente árdua e que exige também ela
preparação e muito espírito de sacrifício como aliás convém nestes casos.
Duas notas para
finalizar:
1ª- A substituição dos
pórticos nas ex-scut para uniformizar e optimizar o sistema de cobrança de
portagens, uma vez que os poucos troços que resistiram até agora sem pórtico
também vão ser brindados com um. A cereja em cima do bolo passa pelo facto de
os actuais pórticos irem directamente para a sucata o que equivale a dizer que
vão mais de 100 milhões “para as urtigas”,
chama-se a isto reciclar…
2ª- A possibilidade de uma
injúria ao Presidente da República poder ser presenteada com uma coima de 1300
euros, certamente uma forma subtil de calar protestos mais exaltados e quiçá
fundados, fica a nota, há que ter tento na língua…
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Câmara de Seia promove mais uma edição dos Passeios Culturais
D. Manuel Felício, bispo da Guarda, vai acompanhar a edição deste ano dos Passeios Culturais da 3ª idade de Seia, evento agendado para
Destinado a pessoas residentes no concelho de Seia, com idade igual ou superior a 65 anos de idade, reformados ou pensionistas, os Passeios Culturais têm-se revelado ao longo dos anos um ótimo meio de combater a solidão junto desta faixa etária, que para muitos significa uma oportunidade única de conhecer outros locais, mas também um excelente contributo para o enriquecimento cultural dos participantes. Com a primeira edição a concretizar-se em 1995, o passeio sénior já proporcionou a milhares a oportunidade de visitarem variados locais de interesse turístico do país. A par da vertente cultural e de lazer esta edição, à semelhança dos últimos três anos, é também um encontro e convívio concelhio, um reencontro entre populações, ao reunirem os participantes no mesmo local e no mesmo dia. Assim, no dia 19 de julho a autarquia volta a convidar a população sénior para mais um Passeio Cultural. Do programa constam a visita ao Santuário de Fátima, a celebração da missa da Basílica da Santíssima Trindade e um almoço no restaurante “Complexo D. Nuno”, a que se seguirá animação com música ao vivo. O regresso a Seia está programado para as 17H30. Para o efeito a autarquia disponibiliza transporte, encontrando-se no entanto o pagamento do almoço, no valor de 12€, a cargo dos participantes. Os interessados podem inscrever-se até ao próximo dia 28 de junho na junta de freguesia da área de residência.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
mf24, na Guarda dia 20 e 21 de Junho
O mf24 é um ciclo de palestras, worshops e networking que pretende munir os participantes com competências que os favoreçam na procura/criação de emprego. wwwmf24.org
Exposição de pintura de Mário Fresco no Centro Interpretativo da Cogula
.Mário Fresco expõe no Centro de Interpretação da Cogula (Trancoso) até 5 de julho.
In Interior.
Marchas populares saem à rua em Seia
Este ano serão sete as marchas a sair à rua, respetivamente o Jardim de Infância de Seia, o Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia, as marchas de São Romão, Torroselo, Travancinha, Loriga e a estreante Marcha 5 estrelas. Segundo revela a autarquia em comunicado, o «ponto de encontro é o largo da Câmara, local onde são recebidas pelo Presidente da Câmara Municipal de Seia, Carlos Filipe Camelo. Inicia-se depois o desfile pelas ruas da cidade, até alcançarem o palco do Anfiteatro Municipal para a atuação principal, com a apresentação das coreografias e cantares». O arraial popular continua pela noite dentro junto ao parque Municipal, com o espetáculo do grupo musical Golpe de Estado e onde não faltarão os pitéus típicos da época, com barraquinhas de comida (sardinha, febras, entre outros) e o simbólico manjerico, um contributo das Marchas para o ambiente de festa, que se encontrará aberto a partir das 17 horas. O desfile das marchas em Seia na noite de S. João é um evento já consolidado no calendário anual da cidade, uma iniciativa que mantém vivas memórias e tradições, preservando e valorizando o território onde estão inseridas. O evento é organizado pelo Município de Seia, em parceria com a Adruse – Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
The Gift no Teatro Municipal da Guarda
«Em palco, Primavera e Explode são mil cores possíveis, a história é a nossa. Posso contudo adiantar que, depois deste palco, será também vossa». Quem o diz é Nuno Gonçalves, dos The Gift, no texto de apresentação do espetáculo que a banda portuguesa vai trazer ao Teatro Municipal da Guarda. Um espetáculo que terá duas partes: na primeira, canções inspiradas na Primavera, escritas no Verão, gravadas no Outono para serem ouvidas em pleno Inverno. Na segunda, revisita-se o disco Explode, numa explosão de cores, dança, festa e intensidade. «Gravámos a emoção como se fosse o primeiro disco. Gravámos a emoção como se fosse o último disco», refere Nuno Gonçalves.
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