Os concursos centralizados deverão chegar à administração pública ainda este ano. Este novo sistema terá como base a identificação prévia das necessidades de recrutamento de cada serviço, que darão origem a um único recrutamento.
Este procedimento será usado sobretudo para recrutar técnicos superiores e transversais, como juristas, economistas ou informáticos, conforme referiu ao Dinheiro Vivo o secretário de Estado da Administração Pública. Em causa estarão admissões em número relativamente contido.
"Estes concursos centralizados inserem-se na estratégia de requalificação da administração pública", precisou ainda Hélder Rosalino.
Atualmente quando um determinado serviço tem necessidades de recrutamento avança com um concurso, independentemente de estar em causa um função mais transversal ou uma mais específica (como um professor ou médico, por exemplo). Mas o concurso centralizado permitirá centrar numa única entidade todas as necessidades de recrutamento (de juristas, economistas, técnicos financeiros etc..), que sejam identificadas em vários departamentos, na mesma altura.
De fora destes concursos ficarão, no entanto, as necessidades específicas de cada serviço ou ministério. Ou seja, os recrutamentos de forças de segurança, por exemplo, continuarão a ser feitos pelo Ministério da Administração Interna da mesma forma que o Ministério da Saúde, por exemplo, continuará a promover os procedimentos concursais para admissão de médicos e enfermeiros.
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