A quebra no número de nascimento verifica-se sobretudo no interior do país. Um dos casos mais preocupantes é o distrito de Bragança, cada vez mais deserto. As câmaras até dão subsídios por cada filho, mas nem isso tem invertido a tendência.
O blog Espelho da Interioridade pretende refletir sobre a atualidade no interior, destacando sempre que possível boas práticas para ultrapassar as barreiras dessa interioridade.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Cidade da Covilhã recebe pós-graduações em Direito
Serão ministrados os cursos em Direito da Informática e do Cyberespaço e em Direito das Autarquias Locais. O protocolo vai ser assinado no próximo sábado, dia 7 de julho, às 12 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Lusa
BCE baixa juros. Prestação da casa desce quanto?
O Banco Central Europeu baixou a taxa de juro de referência na Zona Euro para
0,75%.
Quanto desce a prestação da casa?
São boas notícias para quem tem crédito habitação. Com as Euribor a cair há vários meses, a redução da taxa de juro de referência de 1% para 0,75% por parte do BCE, vem ajudar ainda mais ao alívio dos encargos de compromissos com o banco para pagar a casa.
Por exemplo, num crédito de 100 mil euros, a 30 anos, com um spread de 1% e indexado à Euribor a seis meses, que custa agora 366 euros por mês, com o corte de juros decidido pelo BCE a prestação cai para os 354 euros. Isto significa uma folga de 12 euros mensais.
Num outro caso a poupança é ainda maior: num crédito de 150 mil euros, com as mesmas condições, a prestação cai 19 euros para 531.
in Agência Financeira
Quanto desce a prestação da casa?
São boas notícias para quem tem crédito habitação. Com as Euribor a cair há vários meses, a redução da taxa de juro de referência de 1% para 0,75% por parte do BCE, vem ajudar ainda mais ao alívio dos encargos de compromissos com o banco para pagar a casa.
Por exemplo, num crédito de 100 mil euros, a 30 anos, com um spread de 1% e indexado à Euribor a seis meses, que custa agora 366 euros por mês, com o corte de juros decidido pelo BCE a prestação cai para os 354 euros. Isto significa uma folga de 12 euros mensais.
Num outro caso a poupança é ainda maior: num crédito de 150 mil euros, com as mesmas condições, a prestação cai 19 euros para 531.
in Agência Financeira
BCE desce juros para novo mínimo histórico nos 0,75%
O Banco Central Europeu baixou hoje em 25 pontos base a principal taxa de financiamento na zona euro. É a primeira descida em 6 meses.
Desde Dezembro que a instituição liderada por Mario Draghi não mexia nos juros na zona euro, depois de ter cortado, nessa altura, o preço do dinheiro em 0,25 pontos percentuais para 1%.
Esta mexida nos juros era esperada pela maioria dos economistas sondados pela Bloomberg e também pela Reuters, perante o agravamento dos indicadores económicos na zona euro, assim como nos EUA e também na China. Os fracos dados económicos têm motivado nos investidores expectativas de que os bancos centrais mundiais devem avançar com medidas de estímulo económico, para tentar travar o abrandamento da economia mundial. O BCE concretizou hoje uma dessas medidas, descendo a principal taxa de financiamento na zona euro, que influencia os custos dos empréstimos às empresas e famílias da região.
Peter Praet, membro do Conselho Executivo do BCE, já tinha sinalizado, na semana passada, que não havia qualquer princípio que impedisse o banco central de descer os juros para baixo de 1%. "Não há uma doutrina que determina que os juros não podem descer para baixo de 1%", afirmou o responsável, acrescentando que "os cortes nos juros têm sempre impacto, mesmo que seja limitado".
O recuo nos juros rumo a um novo mínimo histórico, de 0,75%, também surge depois de o BCE ter vindo a ser alvo de fortes críticas da parte de diversos líderes europeus, devido à sua resistência em ter um papel mais interventivo no combate à crise da dívida soberana europeia, nomeadamente através da compra de títulos de dívida dos países da zona euro no mercado secundário. De acordo com dados divulgados esta segunda-feira, a instituição manteve-se ausente do mercado durante 16 semanas consecutivas, apesar do agravamento da crise de dívida, que se tem traduzido numa subida dos juros das obrigações espanholas e italianas.
Klaas Knot, membro do Conselho de Governadores do BCE, disse hoje que "o programa de compra de obrigações está num sono profundo, e que vai continuar assim".
As atenções voltam-se agora para a conferência de imprensa, que vai começar pelas 12h45, onde se espera que Draghi possa anunciar mais medidas de estímulo à economia da zona euro.
In Diário Económico
Desde Dezembro que a instituição liderada por Mario Draghi não mexia nos juros na zona euro, depois de ter cortado, nessa altura, o preço do dinheiro em 0,25 pontos percentuais para 1%.
Esta mexida nos juros era esperada pela maioria dos economistas sondados pela Bloomberg e também pela Reuters, perante o agravamento dos indicadores económicos na zona euro, assim como nos EUA e também na China. Os fracos dados económicos têm motivado nos investidores expectativas de que os bancos centrais mundiais devem avançar com medidas de estímulo económico, para tentar travar o abrandamento da economia mundial. O BCE concretizou hoje uma dessas medidas, descendo a principal taxa de financiamento na zona euro, que influencia os custos dos empréstimos às empresas e famílias da região.
Peter Praet, membro do Conselho Executivo do BCE, já tinha sinalizado, na semana passada, que não havia qualquer princípio que impedisse o banco central de descer os juros para baixo de 1%. "Não há uma doutrina que determina que os juros não podem descer para baixo de 1%", afirmou o responsável, acrescentando que "os cortes nos juros têm sempre impacto, mesmo que seja limitado".
O recuo nos juros rumo a um novo mínimo histórico, de 0,75%, também surge depois de o BCE ter vindo a ser alvo de fortes críticas da parte de diversos líderes europeus, devido à sua resistência em ter um papel mais interventivo no combate à crise da dívida soberana europeia, nomeadamente através da compra de títulos de dívida dos países da zona euro no mercado secundário. De acordo com dados divulgados esta segunda-feira, a instituição manteve-se ausente do mercado durante 16 semanas consecutivas, apesar do agravamento da crise de dívida, que se tem traduzido numa subida dos juros das obrigações espanholas e italianas.
Klaas Knot, membro do Conselho de Governadores do BCE, disse hoje que "o programa de compra de obrigações está num sono profundo, e que vai continuar assim".
As atenções voltam-se agora para a conferência de imprensa, que vai começar pelas 12h45, onde se espera que Draghi possa anunciar mais medidas de estímulo à economia da zona euro.
In Diário Económico
Câmara da Covilhã apoia novo comércio
O apoio integra o Programa de Incentivo ao Comércio no Centro da Cidade, que abrange 20 ruas e tem uma dotação global de 50 mil euros. A cada candidatura aprovada será atribuído um subsídio mensal de cinco euros por metro quadrado da área de venda.
Lusa in Guarda.pt
Jovens de Seia debatem futuro do concelho
Segundo a autarquia, «todos os jovens que vivem, trabalham ou estudam no concelho» estão convidados a participar na sessão pública onde «a sua capacidade crítica irá ser posta à prova». Adianta que as propostas mais votadas no encontro serão incluídas no documento "Estado da Sustentabilidade de Seia", que faz o retrato do concelho e aponta perspetivas de futuro. O debate está agendado para o CISE - Centro de Interpretação da Serra da Estrela.
Lusa in Guarda.pt
Princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensinos básico e secundário
Decreto-Lei n.º 139/2012. D.R. n.º 129, Série I de 2012-07-05
Estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensinos básico e secundário
Ministério da Educação e Ciência
Estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensinos básico e secundário
Há menos estrangeiros a residir em Portugal
Milhares de pessoas foram impedidas de entrar em Portugal
A população estrangeira em Portugal diminuiu 1,90% em 2011, face ao ano anterior, tendo contribuído para esta redução os quase oito mil brasileiros que abandonaram o país, segundo um relatório do SEF hoje apresentado.
O Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo (RIFA 2011) destaca, em contrapartida, que os romenos foram a única comunidade estrangeira que aumentou no ano passado em Portugal, passando dos 36.830 para os 39.312.
O documento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras indica que a população estrangeira, em Portugal, totalizava 436.822 cidadãos a 31 de dezembro de 2011, menos 1,90% em relação a 2010.
Imigrantes em maior número são brasileiros
O Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo (RIFA 2011) destaca que a comunidade brasileira é a mais representativa em Portugal, onde residem 111.445, apesar de terem deixado o país 7.918 cidadãos oriundos do Brasil.
A Ucrânia permanece como a segunda comunidade estrangeira mais representativa (48.022), seguida de Cabo Verde (43.920), Roménia (39.312) e Guiné-Bissau (18.487).
O relatório do SEF conclui que o decréscimo de imigrantes em Portugal poderá configurar "uma nova tendência na evolução da população estrangeira", sem que isso modifique o elenco das comunidades mais representativas.
SEF recusou entrada a quase 2 mil pessoas
No âmbito das fronteiras, o SEF controlou cerca de 11,497 milhões de pessoas, das quais 9,683 nas fronteiras áreas (mais 6,88% do que em 2010), e 1,804 milhões nas fronteiras marítimas (mais 4,44%), correspondendo ao controlo de 71.285 voos e 33.391 embarcações.
De acordo com o RIFA 2011, o SEF recusou a entrada no país a 1.797 estrangeiros, representando uma descida de 13,10%o relativamente a 2010, sobretudo a cidadãos oriundos do Brasil, Angola, Senegal, Venezuela e Paraguai.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ha-menos-estrangeiros-a-residir-em-portugal=f737344#ixzz1zjYqL04p
Municípios da AZC admitem processar o Estado caso autorize nova barragem na Serra da Estrela
Os municípios da Águas do Zêzere e Côa (AZC) pretendem que o Governo reveja as tarifas do sistema.
Um grupo de municípios da Águas do Zêzere e Côa (AZC) enviou uma carta ao ministro da Economia, anunciando a possibilidade processar o Estado, caso autorize uma nova barragem na Serra da Estrela sem antes rever as tarifas do sistema. O contrato de financiamento para construção da nova barragem na Covilhã esteve para ser assinado na sexta-feira, durante uma deslocação do ministro da Economia à cidade, mas a cerimónia foi desmarcada sem que fossem dadas explicações. Na origem do adiamento terá estado uma carta enviada dois dias antes por um conjunto de municípios ao governante, e a que a agência Lusa teve acesso, revelou fonte ligada ao processo. Na carta, os autarcas pedem para ser ouvidos «com vista a evitar novas ações judiciais», numa alusão a outro processo que já desencadearam junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco contra a AZC. Em causa está o facto de a Covilhã ter abandonado o sistema, criado em 2000, comprometendo até aos dias de hoje «a sustentabilidade financeira» da empresa multimunicipal, que tem «uma área inferior à definida por lei», queixam-se. A Covilhã era o maior concelho da AZC, mas os municípios criticam o facto de o sistema nunca ter sido ajustado com a saída. Ou seja, «há muito menos consumidores, pelo que temos se pagar muito mais por cada metro cúbico de água do que aquilo que devíamos pagar», sublinha António Ruas, presidente da Câmara de Pinhel e da Associação de Municípios da Cova da Beira (que agrega a maioria dos concelhos da AZC). Em declarações à agência Lusa, o autarca considera «incompreensível que se esteja a anunciar a nova barragem», enquanto os outros municípios se sentem «defraudados com esta situação que se arrasta há anos». António Ruas esclarece que «ninguém está contra a Covilhã ou contra a barragem», mas «a prioridade é a revisão do sistema, para depois não se dizer que são os municípios que não querem pagar à AZC». A carta é subscrita por representantes dos municípios de Aguiar da Beira, Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Meda, Penamacor, Pinhel e Sabugal. Não subscrevem o documento os municípios do Fundão, Oliveira do Hospital e Seia.
Lusa inGuarda.pt
quarta-feira, 4 de julho de 2012
A geração perdida
Os enfermeiros que começaram a trabalhar ontem nos centros de saúde de Lisboa e que foram contratados por empresas de prestação de serviços - o Estado arranja forma de, ele próprio, ludibriar a lei laboral - receberão 4 euros por hora.
Centenas de bolseiros que trabalham em laboratórios e universidades do Estado estão há meses com as suas bolsas em atraso. Os bolseiros de doutoramento e pós-doutoramento receberão o mês de Julho com atraso. Uns e outros estão, com muito raras exceções, proibidos de ter qualquer outra fonte de rendimento. Têm de viver do ar ou com a ajuda dos pais, se eles lhes conseguirem valer.
Poderia continuar. Os estágios não pagos em várias profissões qualificadas. A forma como as empresas de trabalho temporário transformam a desgraça de milhares de jovens numa excelente oportunidade de negócio. Mas tudo se resume a isto: andámos a gastar dinheiro em formação para mandar embora os jovens mais qualificados que alguma vez este País conheceu. A isto chama-se desperdício. E não, não temos, como muita gente julga, "doutores" a mais. Olhem para a Europa. Temos "doutores" a menos. O problema é que a maioria das nossas empresas não foi capaz - por culpa própria ou pela estratégia económica dos sucessivos governos - de aproveitar esta oportunidade.
Um jovem qualificado português tem duas possibilidades: ou vive às custas dos pais nos primeiros anos de carreira (se os pais o puderem ajudar), paga para trabalhar e aceita adiar o começo da sua vida para um passado distante, ou emigra e vem cá no Verão. Se fizer a primeira escolha, pior para ele. Se fizer a segunda, pior para nós.
Recentemente, um jovem deputado do CDS, com 29 anos, estudante veterano e sem nenhum currículo que não seja o de deputado, disse, sobre o jovem português: "fatalmente, vai cada vez mais criar o próprio emprego e não andar à procura na indústria ou noutros sectores". Foi isso que fez no CDS e justamente ficou com a pasta do "empreendedorismo". Não desenvolvo mais sobre esta maravilhosa frase do felizmente obscuro "jotinha" Michael Seufert, que tem como principal solução para o desemprego dos jovens que estes deixem de descontar e receber da segurança social. Apenas isto: nenhum país vive exclusivamente de empresas unipessoais. Nenhum país dispensa técnicos especializados que podem não ter especial talento para os negócios, mas sem os quais os negócios não vão longe. Compreendo que estes empreendedores teóricos - como o nosso primeiro-ministro - não consigam passar das frases feitas, dignas dos artigos de auto-ajuda profissional. Mas ou começamos a ser governados por quem queira aproveitar a melhor de todas as gerações ou espera-nos um futuro sombrio.
Como é possível algum tipo de "empreendedorismo" se os melhores se forem embora? Como esperam vencer a nossa crise demográfica se os jovens viverem na mais absoluta das precariedades? Como esperam que eles garantam uma boa formação para si e para os seus filhos, se cometerem a loucura de os ter, a receberem 4 euros por hora? Como será a nossa velhice se, para viverem, os nossos filhos dependerem da ajuda das nossas magras reformas, se as viermos a ter? Enfim, como poderá esta sociedade ser sustentável se continuarem a esmifrar até ao tutano uma geração que se preparou para o desenvolvimento de um País que afinal decidiu regressar ao século XIX?
Daniel Oliveira
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-geracao-perdida=f736968#ixzz1zfUFPFH7
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