sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Desemprego: comércio, restauração e educação entre os piores

Comerciantes, empregados de restaurantes, professores, assistentes sociais, construtores civis são algumas das profissões de maior risco em Portugal e é nessas áreas que se tem verificado um maior crescimento do número de desempregados.

Uma análise ao mercado de trabalho realizada este ano pelo Observatório do Emprego e Formação Profissional mostra que, ao todo, até outubro já existiam mais de 870 mil desempregados em Portugal registados pelo Instituto Nacional de Estatísticas, o que representa a mais alta taxa de desemprego de sempre, estando a situação a agravar-se em quase todos os setores de atividade.

O número representa uma subida do desemprego de 26,3% relativamente a setembro de 2011 e é particularmente pesado entre aqueles que trabalham no chamado setor dos serviços, que engloba profissões como professores, médicos, vendedores, advogados, e todo o tipo de comércio, adianta a Lusa.

Mais de metade dos portugueses à procura de novo emprego provém deste tipo de profissões. Em setembro passado (últimos dados disponibilizados pelo INE) o crescimento do desemprego entre estas profissões chegava perto dos 30% relativamente ao mesmo período do ano passado.

Uma análise do Observatório do Emprego e Formação Profissional publicada em outubro (embora com dados relativos a 2011) mostra que no setor dos serviços, o maior número de desempregados é o do comércio, (28,4% do total deste segmento de desempregados) seguido pelo do alojamento e restauração (17,6%) e depois pelos da educação, das atividades administrativas e serviços de apoio (7,6%) e das atividades de saúde humana e apoio social (7%).

O observatório conclui ainda que quase 60% dos desempregados à procura de novo emprego são oriundos do setor de serviços, mas que mais de um terço dos desempregados (37,8%) pertence ao setor industrial. Na agricultura, o número de desempregados representa apenas 2,3%.

Ler mais em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/desemprego-restauracao-comercio-educacao-iefp-agencia-financeira/1399670-1730.html

Segurança Social e Educação suportam 85% da reforma do Estado

Vítor Gaspar pediu corte de mil milhões de euros na Educação e 2.700 milhões na Segurança Social. 
  
Segurança Social e Educação são as funções sociais do Estado que vão suportar a maior fatia do corte de 4,4 mil milhões de euros que o Governo tem de fazer no âmbito da reforma do Estado. Ao que o Diário Económico apurou, só nestas duas áreas, o Ministério das Finanças definiu uma redução de cerca de 3.700 milhões de euros, o que corresponde a 85% do total do corte na despesa.

A Saúde também será chamada a contribuir, mas apenas com um corte de cerca de 180 milhões. Às áreas da Justiça, Defesa e Administração Interna caberá uma fatia de 500 milhões de euros, como tinha já sido confirmado publicamente pela ministra Paula Teixeira da Cruz. No total, chegar-se-á a cerca de 4,4 mil milhões de euros, um valor ligeiramente superior aos quatro mil milhões inicialmente anunciados pelo primeiro-ministro. O grosso destas reduções está previsto para 2014, mas uma parte (832 milhões de euros) poderá avançar já no próximo ano.

in http://economico.sapo.pt/noticias/seguranca-social-e-educacao-suportam-85-da-reforma-do-estado_157961.html

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

«Se acabarmos com Estado Social, pobreza pode chegar a 43%»

Em Portugal, há 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza. E o cenário ainda pode piorar. De acordo com o presidente da Cáritas «se cortarmos no Estado Social vamos ter níveis de pobreza incomportáveis». Ou seja, rapidamente podemos «passar para uma taxa de 43%» de pobreza.

Em entrevista ao programa «Terça à Noite», da Rádio da Renascença, Eugénio da Fonseca deixa as questões: «Qual é o país que consegue vingar com 43% de taxa de pobreza?»; «Porque é que a mulher de um administrador de uma empresa deve receber subsídio de desemprego?» ou «Porque é que se acumulam reformas?».

Para o responsável, o problema é só um: não passa pela riqueza mas pela «distribuição dessa mesma riqueza». Até porque hoje em dia «há um novo tipo de pobreza envergonhada de gente que tem uma outra cultura», disse.

O novo desafio passa, assim, por ajudar as pessoas (desempregadas) a criar um posto de trabalho», mostrando-lhes que há uma saída, defendeu Eugénio da Fonseca, antes de atacar o rendimento mínimo garantido: « Também devia ser definido um rendimento máximo», atirou.

O líder da Cáritas lembrou ainda o aumento dos níveis de violência atuais, que são preocupantes.
 

FAO: agricultura pode reduzir pobreza

 Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) defende que o investimento na Agricultura é «uma das estratégias mais eficazes para reduzir a pobreza e a fome», e alerta para o perigo de abandono do setor.

No relatório anual da organização divulgado esta quinta-feira em Roma, sob o lema «Investir na Agricultura para um futuro melhor», a FAO afirma que há cada vez menos investimento proporcional e menos percentagem da população no setor agrícola e deixa conselhos, um deles o de ter em conta as decisões dos agricultores nas políticas agrícolas dos países pobres.

Os governos de todas as regiões do mundo gastam, em média, mais em defesa do que em agricultura, tendo diminuído proporcionalmente em todo o mundo também os investimentos nos transportes e comunicações, que favoreciam o setor agrícola.

A FAO aconselha que os recursos públicos sejam usados mais eficazmente, afirmando por exemplo que é mais útil apoiar a investigação para melhorar a produtividade, e investir em caminhos rurais e na educação, do que pagar subsídios (para fertilizantes, por exemplo), adianta a Lusa.

Os subsídios «podem ser politicamente populares» mas não costumam ser a melhor forma de utilizar dinheiros públicos, e acabam por norma «nas mãos das elites rurais», diz o documento.

«O investimento na Agricultura é fundamental para promover o crescimento agrícola, reduzir a pobreza e a fome e favorecer a sustentabilidade ambiental. As regiões do mundo onde há hoje mais fome e pobreza extrema, concretamente na Ásia Meridional e na África Subsaariana, registaram uma estagnação ou diminuição dos índices de investimento por trabalhador na agricultura ao longo de três décadas», alerta o relatório.

Por isso, acrescenta, para erradicar a fome nestas e noutras regiões é necessário um «aumento significativo» dos investimentos na Agricultura.

Ler mais em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/fao-agricultura-pobreza-agencia-financeira/1399321-1730.html

Fesap: Governo garante regras de 2012 a todos os pedidos de reforma que entrem até 31 de dezembro

Os funcionários públicos que queiram façam o seu pedido de reforma até 31 de dezembro deste ano vão ter direito às regras de aposentação em vigor em 2012. Esta garantia foi hoje dado pelo Governo à Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap). "Todos os pedidos de reforma que cheguem aos serviços até 31 de dezembro, terão direito às regras da aposentação com base nas atuais regras. Não serão prejudicados", precisou Nobre dos Santos à saída de uma reunião com o secretário de Estado da Administração Pública.
Nobre dos Santos salientou ainda que as indicações que alguns serviços estão a dar aos seus funcionários de que não apenas os pedidos de reforma entrados até 14 de dezembro `teriam a garantia de chegar à CGA ainda este ano, não são válidas.
"Os trabalhadores têm de fazer chegar o seu pedido aos serviços e os serviços têm de cumprir a lei", referiu o líder da Fesap acentuando que está a ser definida uma forma de agilizar o processo e que passa pelo envio à CGA da listagem dos nomes dos funcionários que querem reformar-se com as regras em vigor em 2012 - em que a idade legal da reforma é de 63,5 anos.

Ler mais em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO076847.html

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Apresentação do Estudo “Projeto 5x5 | Redes Temáticas Integradas de Turismo Rural”


Ação de Informação/Sensibilização - DL 163/06


Os participantes terão direito a Certificado e a documentação em formato digital.

Consulte aqui o programa
Ficha de inscrição

Ação de Informação/Sensibilização - Operadores de comércio turismo e transporte


No âmbito do Plano Local de Promoção da Acessibilidade - RAMPA, a Câmara Municipal da Guarda, organiza no próximo dia 7 de dezembro, a Ação de Informação/Sensibilização - Operadores de comércio turismo e transporte.

Esta ação de formação/sensibilização destina-se a técnicos do comércio, turismo e transportes Nesta ação, a efetuar porta a porta, pretende-se abordar temáticas da especialidade, DL 163/06, barreiras arquitetónicas, boas práticas, projetar acessível, desenho universal, percurso acessível na via pública e edificado, elaboração de planos de acessibilidade. Deste modo pretende-se, como objetivo final, a disseminação de políticas municipais em matéria de acessibilidade e mobilidade para todos a partir de todos os agentes sociais.
Mais informações Telef. 271 220 200 E-mail: maria.j.pinto@mun-guarda.pt

in http://www.mun-guarda.pt/index.asp?idedicao=51&idseccao=625&id=2228&action=noticia