quarta-feira, 13 de junho de 2012

Jornadas Técnicas de Turismo decorrem em Seia

Jornadas Técnicas de Turismo decorrem em SeiaSociedade

Produtor de Figueira de Castelo Rodrigo lança a marca "Beyra"

Produtor de Figueira de Castelo Rodrigo lança a marca "Beyra"Actualidade

Estimular Portugal a Crescer



Entre 15 de Junho e 6 de Julho 8 eventos vão divulgar, de norte a sul do país, as principais políticas ativas de revitalização, internacionalização e financiamento das empresas e de estímulo à criação de emprego.

Esta é uma iniciativa dinamizada pelo Governo Português.

Desemprego Registado... Três Concelhos do Interior

Evolução do desemprego registado nos concelhos de Castelo Branco, Covilhã e Guarda, entre Março de 2011 e Março de 2012. Os dados foram recolhidos da informação estatística emitida pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, recorrendo às estatísticas mensais.

O concelho da Covilhã é o que regista uma evolução mais acentuada de desemprego, seguindo-se Castelo Branco e a Guarda.

terça-feira, 12 de junho de 2012

A taxa de desemprego na Zona Euro e na UE27

Segundo o Eurostat, a taxa de desemprego na Zona Euro era 11% e na UE27 era de 10,3%, dados de Abril 2012.

Em abril de 2012 estavam desempregados segundo o Eurostat  24.667 milhões de pessoas na UE27, dos quais 17,405 milhões estavam na zona euro. Em comparação com março de 2012, o número de desempregados aumentou em 102 000 indivíduos na UE27 e 110 000 na zona euro. Em comparação com abril de 2011, o desemprego aumentou em 1,932 milhões na UE27 e 1.797.000 na zona euro.
Entre os Estados-Membros, as taxas de desemprego mais baixas foram registadas na Áustria (3,9%), Luxemburgo e Países Baixos (ambos 5,2%) e Alemanha (5,4%), e o mais alto em Espanha (24,3%), Grécia (21,7% em fevereiro 2012), Letónia (15,2% no primeiro trimestre de 2012) e Portugal (15,2%).
Em comparação com 2011, a taxa de desemprego caiu em onze Estados-Membros e aumentou em 15, tendo-se mantido estável na Irlanda. As maiores descidas foram observadas na Estónia (13,6% para 10,8% entre os primeiros trimestres de 2011 e 2012), Lituânia (16,0% para 13,8%) e Letónia (16,8% para 15,2% entre os primeiros trimestres de 2011 e 2012). Os maiores aumentos foram registrados na Grécia (15,2% para 21,7% entre fevereiro 2011 e fevereiro de 2012), Espanha (20,7% para 24,3%) e Chipre (7,1% para 10,1%).
No que concerne à taxa de desemprego por género, a taxa de desemprego para o género masculino, entre abril de 2011 e Abril de 2012, aumentou de 9,7% para 10,9% na zona euro e de 9,4% para 10,2% na UE27. A taxa de desemprego feminina aumentou de 10,2% para 11,2% na área do euro e de 9,6% para 10,3% na UE27.
Em abril de 2012, 5.462 milhões de  jovens (menos de 25 anos) estavam desempregados na UE27, dos quais 3.358.000 encontravam-se na zona euro. Em comparação com abril de 2011, o desemprego jovem aumentou em 268 000 indivíduos na UE27 e 214 000 na zona euro. Em abril de 2012, a taxa de desemprego jovem atingiu 22,4% na UE27 e 22,2% na zona euro. Em abril de 2011, era de 20,9% e 20,4%, respetivamente. As menores taxas foram observadas na Alemanha (7,9%), Áustria (8,9%) e Holanda (9,4%), e as maiores na Grécia (52,7% em fevereiro de 2012) e Espanha (51,5%).
Em abril de 2012, a taxa de desemprego foi de 8,1% nos EUA e 4,6% no Japão.

As regras para acumular subsídio de desemprego com salário

As regras para acumular subsídio de desemprego com salário
Cristina Oliveira da Silva   in Diário Economico
12/06/12 18:28
A  Possibilidade de acumular parte do subsídio de desemprego com salário vai chegar ao terreno na próxima semana.
Actualmente, já é possível acumular parte da prestação com ‘part-time' ou trabalho independente, desde que estas actividades gerem rendimentos muito baixos. A novidade, agora, passa por alargar a regra a trabalhos a tempo completo, que paguem abaixo do subsídio de desemprego recebido. Em Maio, o Governo apresentou aos parceiros sociais um projecto de portaria com as linhas gerais deste novo apoio. No entanto, o diploma final pode ter sofrido algumas alterações pontuais, já que o Governo recebeu entretanto contributos dos parceiros sociais. O novo apoio deverá vigorar durante o período de ajustamento económico e financeiro. Saiba o que foi negociado.
1 EM QUE CONSISTE O APOIO?
Em causa está a "Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego", um apoio financeiro para os desempregados que recebem subsídio de desemprego e que voluntariamente aceitem ofertas de emprego, a tempo completo, com um salário (bruto) inferior ao valor do subsídio que recebem. Hoje já é possível acumular subsídio com 'part-time' ou trabalho independente que gerem baixos rendimentos.
2 QUEM PODE BENEFICIAR?
Há restrições. Afinal, a medida só pode abranger desempregados subsidiados que estejam inscritos no centro de emprego há pelo menos seis meses e que ainda tenham direito a, pelo menos, seis meses de subsídio. Ou seja, um desempregado que só tenha, por exemplo, quatro meses de subsídio pela frente, não pode ser abrangido por esta medida. O contrato não pode ser feito com a empresa que despediu o trabalhador e originou o seu subsídio. Já o salário pago tem de respeitar o salário mínimo (485 euros) ou o estabelecido em contratação colectiva.
3 QUAL O PRAZO DO CONTRATO E DO APOIO?
É exigido um contrato de, pelo menos, três meses. O apoio pode durar até 12 meses mas não pode ultrapassar o período de subsídio a que o desempregado ainda tem direito. Ou seja, se o desempregado tiver pela frente, por exemplo, oito meses de subsídio, será esse período a ter em conta. Nos casos em que o contrato é inferior a 12 meses, o trabalhador pode celebrar novo contrato ao abrigo desta medida, desde que continue a ter acesso ao subsídio (ainda que por período inferior a seis meses). O apoio é suspenso se o trabalhador ganhar o direito a subsídio de doença ou parentalidade.
4 QUANTO SE RECEBE?
O Governo já tinha dito que o apoio corresponderia a 50% do valor do subsídio nos primeiros seis meses de contrato e a 25% nos seis meses seguintes. Há agora uma novidade. O incentivo não pode ultrapassar 500 euros no primeiro caso e 250 euros no segundo (um tecto que não penaliza a maior parte dos casos tendo em conta que o subsídio médio ronda os 530 euros). Mas há mais novidades: para contratos inferiores a 12 meses, os períodos do apoio serão reduzidos proporcionalmente. Por exemplo, um contrato de seis meses dá direito a 50% do subsídio nos primeiros três meses (até 500 euros) e 25% nos três meses seguintes (até 250 euros).
5 O SUBSÍDIO É SUSPENSO DURANTE O APOIO?
Sim, e pode depois ser reiniciado, nos mesmos moldes definidos no regime de subsídio de desemprego (já hoje o subsídio é suspenso quando os desempregados reiniciam funções por período inferior a três anos). No entanto, o período de subsídio de desemprego a que o beneficiário terá direito (quando terminar o apoio) será reduzido em função do tempo em que recebeu o incentivo. Por exemplo, se esteve em regime de acumulação durante três meses, esses três meses serão descontados no prazo de subsídio que o desempregado ainda tiver a receber.
6 OS CONTRATADOS MANTÊM OS MESMOS DEVERES?
Os abrangidos por esta medida estão isentos de um conjunto de deveres previstos no regime do subsídio, nomeadamente no que diz respeito a procura activa de emprego, aceitação de "emprego conveniente" ou comparência quinzenal no centro de emprego. Para terem direito ao apoio, têm de o pedir ao Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) no prazo de 30 dias a contar do início do contrato.
7 ATÉ QUANDO EXISTE O APOIO?
A medida está disponível durante o Programa de Assistência Económica e Financeira e será avaliada em seis meses. Estará ainda sujeita a regulamentação e constitui uma despesa do sistema previdencial da Segurança Social, sendo paga pelo IEFP.





Mercado de Trabalho nos Concelhos Fornos de Algodres, Gouveia e Seia

Mercado de Trabalho nos Concelhos Fornos de Algodres, Gouveia e Seia
A NUT da Serra da Estrela de 2005 para 2009 segue a tendência Nacional, onde se verifica uma diminuição, em área urbana, de empregados no sector secundário e um aumento no sector terciário.
Entre 2005 e 2009 o número de empregados no sector secundário decresceu 9% e no sector terciário incrementou 8%.
Gráfico 1: População empregada por conta de outrem, por localização geográfica, sector de atividade económica e tipologia urbana (%)
                 Fonte: INE

Mercado de Trabalho
Em relação ao ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem, constatamos que na Região da Serra da Estrela o ganho médio mensal é muito inferior (1 034,20€ que à média nacional (749,50€). Dentro desta NUT o concelho com menor ganho mensal é Fornos de Algodres com 698,20€.
Gráfico 2: Ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de Outrem 2005-2009
      
Fonte: INE

Caracterização do Desemprego
No que concerne ao número de desempregados podemos observar que, de acordo com os dados do IEFP, em 2011 existe uma diminuição do número de desempregados na NUT da Serra da Estrela, sendo que em 2009 tínhamos 2649 desempregados e em 2011 - 2501 desempregados.
Gráfico 3: Número de desempregados NUT Serra da Estrela
      Fonte: IEFP

Aldeias desertas no interior de Portugal - País - Notícias - RTP

Aldeias desertas no interior de Portugal - País - Notícias - RTP

Era uma vez... Vila Mendo

Faleceu a última pessoa que vivia em Vila Mendo. Vila Mendo é agora uma terra sem vida, uma terra de ninguém… como a esmagadora maioria das aldeias vizinhas, das aldeias do interior, das vilas do interior, das cidades do interior. Restam as pedras, caídas, desordenadas nas ruas poeirentas. Algumas casas ainda resistem à acção inexorável do tempo que já não passa; teimosamente, mantêm-se em pé desafiando toda a lógica da engenharia; são elas as últimas guardiãs das memórias de tantas e tantas gerações, de tantas e tantas gentes que viveram, amaram, sentiram Vila Mendo. Não existe mais o pulsar de um único coração, o bafo do cansaço de uma única alma, o frenesim da vida do campo pautado pelo respirar demorado das estações. Não existe o cheiro… o cheiro das memórias, dos momentos… o cheiro das histórias e das estórias… o cheiro dos lugares… o cheiro das pessoas… o cheiro da vida… Vila Mendo morreu… o Interior morreu e com isso Portugal morreu… Ninguém vive quando o seu interior morre… Um país não sobrevive quando uma parte dele definha em agonia… lenta. Vila Mendo morreu… Restam as lágrimas das gentes… mortas… Vila Mendo morreu… Ahhhhhhhhhhhhh! – O que foi?!. – O que foi?!. Era só um sonho… sinistro…. Não me deixem sonhar assim… Vila Mendo… Vila Mendo não morreu… Vila Mendo nunca morrerá…

Governo vai avaliar a “efectiva utilidade” da mobilidade especial e reconfigurar o sistema.


Finanças querem reduzir excedentários no Estado
Denise Fernandes  
12/06/12 00:05

  Governo vai avaliar a “efectiva utilidade” da mobilidade especial e reconfigurar o sistema.

O Governo prepara-se para avaliar a "efectiva utilidade" do sistema de mobilidade especial na administração pública e avançar com uma "reconfiguração" deste mecanismo no próximo ano, apurou o Diário Económico. O objectivo é reduzir ao máximo o número de funcionários excedentários, para perto do zero, seja pela sua recolocação nos serviços públicos ou através do processo de rescisões amigáveis. Actualmente estão em mobilidade especial (em inactividade e a receber apenas uma parte do salário) 1.077 funcionários públicos, segundo os dados do Ministério das Finanças, referentes a Maio.

O Governo pretende agora avaliar a utilidade do sistema, que foi dinamizado pelo Executivo de José Sócrates em 2006, na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e encontrar soluções alternativas para estes trabalhadores. Num documento entregue em Maio pelo secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, aos sindicatos da UGT com vista a um entendimento sobre as alterações ao regime laboral, o Governo comprometeu-se com esse objectivo.

Segundo o documento a que o Diário Económico teve acesso e que ainda estará a ser ultimado com as estruturas sindicais da UGT (Fesap e STE),o Governo "compromete-se, no próximo ano, a efectuar uma análise aprofundada sobre o sistema de mobilidade especial". A ideia é produzir uma avaliação sobre a "efectiva utilidade" do sistema e avançar com uma "reconfiguração para outras soluções adequadas aos interesses da administração pública e dos seus trabalhadores".