À falta de acordo, o Presidente optou por manter Governo, impondo “sintonia”, prioridade ao crescimento e diálogo.
Doze dias depois de ter colocado o país e o Governo em suspenso, Cavaco Silva colocou ontem um ponto final na crise política e anunciou a continuação do Executivo PSD/CDS. Não sem antes apontar três condições para a governação de Passos e Portas, ao mesmo tempo que avisava que, apesar de manter o Governo "em plenitude de funções", "nunca" vai abdicar dos poderes que a Constituição lhe dá. Um claro aviso à maioria para que se mantenha coesa e um sinal claro de que não deixará passar nova crise e de que vai distanciar-se do Executivo. Optanto por manter este Governo em funções e não por marcar eleições, como queria o PS, Cavaco acaba por ter de abrir a porta à remodelação que Passos e Portas queriam.
"No actual contexto de emergência nacional, a convocação de eleições não é solução para os problemas de Portugal, a melhor solução alternativa é a continuação do actual Governo, com garantias reforçadas de solidez", disse o Presidente na declaração ao país. Lamentando o facto de os partidos não terem conseguido na último semana fechar o acordo de salvação nacional que sugeriu - "a melhor solução para o país" -, Cavaco fez questão de deixar um caderno de encargos aos dois líderes da maioria.
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