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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Crise política em Portugal agrava crise económica

Como vai Portugal financiar 30 mil milhões de euros até 2015?


Eleições alemãs deverão levar a que negociações com UE ocorram depois de Setembro.
Ainda antes da crise política e da fúria dos mercados se ter abatido sobre Portugal, já se discutia a necessidade do país contar com um apoio suplementar dos parceiros europeus após o final do actual programa de assistência financeira. A crise política deverá antecipar essas negociações, que poderão ocorrer após as eleições alemãs. Mas para isso é necessário que o país tenha condições de governabilidade para negociar com Bruxelas.

Mesmo com Portugal a conseguir dar os primeiros passos nos mercados de dívida de médio e longo prazo, o governador do Banco de Portugal já referia essa possibilidade. Em Março, Carlos Costa defendia um programa cautelar para o pós- ‘troika'. Isto porque o montante que o Estado precisa nos próximos anos é elevado. O Deutsche Bank estima-as em 30 mil milhões de euros até meados de 2015.

A ideia era garantir que caso Portugal sofresse algum problema de financiamento por causa da evolução dos mercados, as autoridades europeias garantiriam financiamento através do Mecanismo Europeu de Estabilidade. Em contrapartida, Bruxelas teria de acompanhar a evolução das políticas económicas e orçamentais em Portugal.

Este era o cenário mais provável no caso de Portugal conseguir manter algum contacto com os mercados e se não tivesse sido penalizado pela instabilidade política. Com a recente escalada das taxas da dívida portuguesa, o recurso ao mercado torna-se uma miragem e levanta o risco de que a Europa tenha de ter uma solução mais musculada para Portugal. E qualquer solução que a Europa tenha para impedir que Portugal entre em incumprimento acarreta um cenário de estabilidade política, segundo a maior parte dos economistas.

Existem vários modelos que podem ser seguidos, sendo que o mais suave é o programa cautelar e o mais duro um segundo resgate que incluísse perdas para o sector privado, como sucedeu na Grécia. Mas um resgate total, mesmo sem o envolvimento dos privados é, segundo os analistas do Deutsche Bank, o mais negativo dos cenários para a Europa, já que seria reconhecer que o actual programa foi mal concebido.

Dado o calendário eleitoral na Alemanha, a ida às urnas está marcada para Setembro, os economistas não esperam que as negociações para um novo resgate ocorra nas próximas semanas. Até porque com as emissões de dívida feitas este ano, o Tesouro construiu uma almofada de liquidez que lhe permite sobreviver até pelo menos ao final do ano.
"Com as eleições alemãs é menos provável que a UE faça alguma coisa para apoiar Portugal", referiu o economista-chefe do Saxo Bank, Steen Jakobsen.
Os possíveis modelos de apoio financeiro a portugal
1 Programa cautelar é a solução mais leve
É a solução mais leve para Portugal, mas pressupõe que o país consiga manter o financiamento no mercado. A linha de crédito cautelar iria prever financiamento a Portugal em caso de necessidade e seria uma rede de segurança para o regresso gradual do país aos mercados e à independência financeira. Em troca, Portugal teria de assinar um programa de condicionalismo económico com a UE, mas com condições mais leves que num resgate total.
2 Linha de crédito mais pacote de apoio
Uma das possíveis soluções apontadas pelo Deutsche Bank,
é combinar um pacote de ajuda com uma linha de crédito cautelar. O banco estima as necessidades de financiamento de Portugal até meados de 2015 no valor de 30 mil milhões de euros. Neste modelo, a UE poderia avançar com metade deste valor e garantir uma linha de crédito para o caso de Portugal não conseguir ir buscar aos mercados os restantes 15 mil milhões de que necessitaria.
3 Resgate total até 2015
Seria uma das opções mais duras. Uma extensão do programa de resgate, que seria na prática um segundo programa, levaria a uma condicionalidade económica à semelhança da existente no actual programa No entanto, esta opção seria a mais negativa para a UE, já que seria admitir que depois da Grécia, também falhou em Portugal. Isto apesar de considerar ser a melhor solução para o soberano português.
4 Resgate total com perdão de dívida
É a opção que os mercados não querem ouvir e que a maior parte dos analistas considera como improvável. Seria a UE avançar para um segundo programa de resgate, mas, para garantir a sustentabilidade da dívida portuguesa, exigir que os investidores privados assumissem perdas com as obrigações portuguesas. O Bank of America alertou ontem para a possibilidade de um modelo deste tipo, apesar da má experiência da UE na adopção dessa solução para a Grécia.
5 Programa de compras do BCE
Num cenário em que exista um programa cautelar e que o país consiga aceder ao mercado, Portugal deverá ser elegível para o programa de compra de dívida do BCE (o OMT). No entanto, com a situação actual, os analistas consideram improvável que Frankfurt venha em auxílio de Portugal. "Numa altura em que o BCE está a ser escrutinado pelo Constitucional alemão, o apetite por qualquer intervenção é limitado", referiu o Deutsche Bank.

in http://economico.sapo.pt/noticias/como-vai-portugal-financiar-30-mil-milhoes-de-euros-ate-2015_172713.html

terça-feira, 2 de julho de 2013

Juros da dívida regressam às subidas após saída de Gaspar

Após quatro sessões em queda, os juros da dívida portuguesa regressam esta terça-feira aos ganhos em todas as maturidades, à excepção do prazo a dois anos.
 
Os juros da dívida portuguesa iniciaram o dia em alta ligeira, quebrando assim um ciclo de quatro sessões em queda. Estes ganhos ocorrem após o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ter abandonado o Governo, tendo sido substituído por Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro.

Na sessão de segunda-feira, e antes de ser conhecida a notícia de que Gaspar tinha apresentado a sua carta de demissão, as “yields” da dívida pública portuguesa estavam em queda em todos os prazos.

Os juros exigidos para comprar obrigações portuguesas atingiram o mínimo da sessão minutos antes das 16h00 (hora em que a TSF noticiou a saída de Gaspar), começando depois a subir e a aproximarem-se do máximo do dia. Ainda assim, às 17h00, as taxas aliviavam em todos os prazos, recuando pela quarta sessão consecutiva, depois dos máximos de Abril a que chegaram no início da semana passada, em reacção à mudança de política monetária pela Reserva Federal.

Esta manhã a tendência é já de ganhos (excepção feita à maturidade a dois anos). Os juros da dívida portuguesa a 10 anos avançam 3,2 pontos base para os 6,426% e a cinco anos ganham 6,5 pontos base para os 5,276%.

No prazo a dois anos, os juros da dívida recuam 6,1 pontos base para os 3,375%.

O economista português do BNP Paribas Ricardo Santos afirmou esta segunda-feira à agência Lusa que a saída de Gaspar é negativa para o sentimento do mercado face a Portugal e pode dificultar o regresso pleno aos mercados de dívida.

"[Este evento nesta altura] não é positivo para o sentimento do mercado face a Portugal e qualquer aumento de incerteza política conjugada com uma envolvente externa mais incerta pode dificultar o regresso pleno ao mercado", afirmou à Lusa o economista do banco francês.

Para Ricardo Santos, a decisão de Vítor Gaspar de deixar a pasta das Finanças não ocorre na melhor altura já que acontece no início da preparação do Orçamento do Estado para 2014 e a menos de 15 dias do início da oitava revisão do Programa de Assistência Económica e Financeira pela troika, que acabou uma missão intercalar ainda na semana passada.

Para além destes eventos, o economista lembra que a demissão já acontece "numa fase de maior volatilidade no mercado que tem levado a uma subida das 'yields' portuguesas".

Ainda assim, este factor negativo pode ser pelo menos parcialmente compensado pelo facto do agora ex-governante ser substituído por alguém da sua equipa - a até agora secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque - e que "manterá a mesma relação com a troika e com os mercados".

"Esta substituição poderá ser apresentada externamente como sendo de 'continuidade'", considera ainda o Ricardo Santos.

O banco assume já que Portugal vai precisar de um programa cautelar quando sair do actual programa de ajustamento, no final da primeira metade de 2014.
in http://www.jornaldenegocios.pt/

terça-feira, 21 de maio de 2013

BEYRA eleito o melhor vinho branco do Norte de Portugal


A edição deste ano do concurso Decanter World Wine Awards distinguiu o vinho “Beyra Branco 2012” como o melhor vinho branco do Norte de Portugal.


Desde o lançamento em 2012, os vinhos Beyra destacaram-se no panorama dos vinhos portugueses com um posicionamento único e inovador, com origem nas vinhas mais altas de Portugal, a cerca de 700 metros de altitude, da pequena aldeia da Vermiosa, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Nas palavras de Rui Roboredo Madeira, o enólogo e mentor dos vinhos Beyra, «sempre acreditei nesta região. Quando em 2011, foi possível adquirir a mesma Adega onde em 1987 havia feito a minha primeira vindima, decidi investir por acreditar no enorme potencial dos vinhos desta região, como uma prova viva da competitividade e da riqueza dos vinhos portugueses, e dos tesouros que ainda temos por desvendar». «Quis fazer despertar este património único de vinhas velhas que encontrámos na Vermiosa e que estávamos em risco de perder». Este grande prémio vem confirmar as melhores expectativas do enólogo: «apenas surpreendeu por ter chegando logo no segundo ano na Beira», ficando à frente de outros grandes vinhos brancos do Norte de Portugal, como são os Alvarinhos. O enólogo Rui Madeira viu também o seu vinho tinto “Castello D’Alba – Grande Reserva de Vinhas Velhas” ser distinguido como o melhor vinho tinto do Douro neste concurso organizado pela Decanter – a mais influente revista de vinhos da Europa. Na edição deste ano estiveram a concurso 14.362 vinhos de todo o mundo, tendo sido distinguidos apenas 156 para o restrito grupo dos melhores de cada região. Em 2013 o júri foi composto por 219 juízes, entre os melhores profissionais de vinhos do mundo, incluindo 75 ‘Masters of Wine’ (Mestres do Vinho) e 13 Master Sommeliers. Apenas após quatro rondas de provas é que são decididos os vencedores de medalhas de ouro e os melhores de cada região.


terça-feira, 14 de maio de 2013

OCDE pede cortes maiores nos despedimentos

No relatório que apresenta hoje ao país, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) vai dizer ao governo que a proteção social ainda está demasiado elevada e que por isso há margem para cortar mais em subsídios e indemnizações. Segundo as conclusões do relatório 'Portugal: Reforming the State to promote growth', avançadas pelo Diário Económico, o 'think thank' para as economias desenvolvidas vai apelar ao Executivo de Passos Coelho para reabrir estas áreas e aprofundar os cortes.
 
A Organização sabe que o governo tem-se esforçado por efectuar várias medidas de flexibilização do mercado laboral – ainda na semana passada foi aprovada a redução do número de dias de indemnização para 12 e 18 dias consoante a antiguidade -, mas lembra agora que “mesmo assim, a proteção para os trabalhadores permanentes continua comparativamente alta e pode ser reduzida”.
Esta ideia já não é nova, uma vez que os técnicos têm defendido reformas mais profundas para o mercado laboral com bastante frequência, apelando a uma redução das indemnizações, abolição das portarias de extensão ou dos mecanismos que permitem aos funcionários negociar com os sindicatos, como o contrato coletivo. No relatório anual sobre Portugal, que divulgou em julho do ano passado, a organização sublinhava a necessidade de se reduzir a proteção no emprego e restringir a negociação coletiva, que agora volta a aparecer no relatório encomendado para a reforma do Estado.
 
No fundo, defendem que existe margem para cortar praticamente em todas as vertentes do mercado laboral, e aprofundar medidas que já foram iniciadas, tal como o DN/Dinheiro Vivo já tinha avançado em janeiro deste ano. Por isso, entre as medidas a anunciar volta também a ver-se a duração do subsídio de desemprego, de acordo com o Diário Económico. Os técnicos entendem que se devem cortar os elos que determinam a ligação entre o subsídio e a idade, mas pedem, em contrapartida, um reforço da proteção para os mais jovens. Em julho já diziam que “os cortes maiores na duração do subsídio de desemprego estão por fazer”.

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO157398.html?page=0

Função Pública vai ter subsídio de desemprego

Sindicatos e Executivo voltam hoje à mesa das negociações para discutir rescisões e mobilidade.
O Governo deverá hoje apresentar aos sindicatos da Função Pública uma nova proposta para o regime de mobilidade especial. A ideia é reduzir o tempo que um trabalhador pode ficar naquela situação, mas criar, por outro lado, a possibilidade de acesso ao subsídio de desemprego.

A proposta inicial prevê um limite máximo de 18 meses na mobilidade especial (que passará a chamar-se "sistema de requalificação"), ao fim do qual, o trabalhador perde direito à remuneração, através da cessação do contrato de trabalho ou da atribuição de uma licença sem vencimento.

in http://economico.sapo.pt/noticias/funcao-publica-vai-ter-subsidio-de-desemprego_169107.html

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Os cortes planeados: 4,8 mil milhões

Conheça as medidas do Estado para poupar 4,8 mil milhões até 2015. Ajustes na Administração Pública e nas pensões fazem parte do pacote





in http://files.dinheirovivo.pt/01/reformadoestado/ascontasdareforma.html

sexta-feira, 26 de abril de 2013

IRC será reduzido a partir de janeiro de 2014

As taxas de IRC vão começar a ser reduzidas no primeiro semestre do próximo ano. Esta é uma das medidas que consta da versão final do «memorando para o crescimento» e que o Executivo já enviou aos parceiros sociais e partidos políticos.

O grande objetivo é pôr a economia nacional a crescer acima dos 2 por cento ao ano em 2020. Para tal, o Executivo apela a um consenso social e político, para que haja estabilidade fiscal nos próximos anos.

Mas este «memorando» recalendariza ainda outras medidas. No documento - a que a TVI teve acesso - lê-se que «o IVA de caixa» será introduzido nas pequenas empresas, com volume de negócios até 500 mil euros, até setembro. Ou seja, estas só pagam o imposto às Finanças quando receberem dos clientes.

Já a obrigatoriedade da introdução de combustíveis de baixo custo nas bombas de abastecimento vai avançar ainda este trimestre.

Ainda assim, estas medidas desenhadas pelo Executivo serão ainda objeto de negociação com os parceiros sociais e os partidos da oposição.
 

Parque Eólico de Prados em construção


Já está em construção o Parque Eólico de Prados que abrange várias feguesias dos concelhos da Guarda e de Celorico da Beira.

O projecto, iniciado em janeiro deste ano, contempla a instalação de 17 torres eólicas para produção de energia elétrica no território das freguesias de Prados e Rapa (concelho de Celorico da Beira) e Videmonte, Vila Soeiro, Mizarela, Aldeia Viçosa, Pero Soares e Maçaínhas (concelho da Guarda). Na área das freguesias de Prados, Videmonte e Rapa, as torres eólicas vão ser instaladas em terrenos baldios, o que resulta numa «mais-valia financeira» para as respetivas autarquias. «É uma mais-valia para as freguesias, porque aqueles terrenos não tinham rendimento nenhum», disse ao Jornal A GUARDA o presidente da Junta de Freguesia de Videmonte, Afonso Proença. A instalação do Parque Eólico de Prados deve ficar concluída dentro de um ano.

Vinhos da região divulgados no Brasil


    
Fonte: Shutterstock Images - Licença Standard A Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), com sede na Guarda, está a participar, até domingo, em três ações promocionais no Brasil.

A CVRBI reconhece que a presença naquele país "é uma boa oportunidade para divulgar e procurar oportunidades de negócio" para os vinhos produzidos na região. "Esta é mais uma ação promocional no âmbito do projeto de promoção nos mercados terceiros que engloba, a par do Brasil, os Estados Unidos da América e a Suíça", assinala aquela entidade. Estão presentes no Brasil as Adegas Cooperativas da Covilhã e do Fundão e as empresas SABE (vinhos Almeida Garrett), 2.5 Vinhos de Belmonte Lda., Quinta dos Currais Lda. e Quinta dos Termos Lda. A CVRBI abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Cova da Beira e Pinhel.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Grupo Pestana abre primeiro hotel nos EUA

Miami é um destino de férias de eleição. Além de praia e calor, a «cidade mágica» tem boas oportunidades de negócio, nomeadamente no turismo onde Portugal está a ter uma presença importante. O grupo Pestana acabou de abrir lá um hotel.
Ver Mais: http://www.tvi24.iol.pt/economia---mercados/turismo-hoteis-pestana-miami-negocios-tvi24/1441607-6376.html

Governo avança com novo sistema de portagens

O governo vai avançar ainda este ano com um novo sistema de portagens nas antigas Scut para discriminar positivamente as regiões mais desfavorecidas.


A informação foi avançada pelo secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, que garantiu que o novo modelo está a ser preparado pela empresa Estradas de Portugal.
De acordo com o governante, este novo modelo de cobrança de portagens assegura a "equidade na cobrança" e uma tarifa "mais barata" nas vias do interior, com a definição de um valor máximo em função do índice de desenvolvimento de cada região.
“Desde o primeiro ao último quilómetro vai ser cobrado o mesmo e não como com o sistema atual, em que umas zonas [na mesma autoestrada] pagavam muito mais para que outras zonas não pagassem", explicou Sérgio Monteiro.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Programa Mais Centro apoia microempresas na criação de 46 empregos no interior


O programa Mais Centro permitiu aprovar 37 projetos de investimento que «vão criar cerca de meia centena de postos de trabalho», informou a CCDRC.

Os projetos foram aprovados no âmbito da primeira fase do Programa Valorizar – Mais Centro, através do Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microempresas, que se destina a «microempresas localizadas em territórios com problemas de interioridade». A primeira fase de candidaturas do Programa Valorizar, que encerrou em 1 de abril, contemplou um investimento total de cerca de 241 mil euros, que correspondem a um incentivo da ordem dos 113 mil euros e à «criação de 46 postos de trabalho, apoiada por um incentivo financeiro superior a 420 mil euros», sublinha a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), uma nota tornada pública esta quarta-feira. As candidaturas aprovadas envolvem 21 concelhos da região Centro: Aguiar da Beira, Belmonte, Carregal do Sal, Castelo Branco, Celorico da Beira, Covilhã, Fundão, Gouveia, Guarda, Lousã, Manteigas, Miranda do Corvo, Mortágua, Oliveira do Hospital, Penela, Viseu, Seia, Sertã, Sever do Vouga, Trancoso e Vila Nova de Poiares. Para Pedro Saraiva, presidente da CCDRC, «é de reconhecer e agradecer a capacidade empreendedora destas microempresas do interior, cujos investimentos dinamizam as economias locais, combatem o desemprego e promovem tanto o desenvolvimento económico como a coesão territorial». Há «disponibilidades orçamentais para continuar a apoiar este tipo de projetos nos 59 concelhos do interior do Centro de Portugal», salienta Pedro Saraiva, desafiando «todos os potenciais interessados» a apresentarem as suas respetivas candidaturas «o mais rapidamente possível». A apresentação de candidaturas ao SIALM está aberta, podendo os interessados obter informações através do programa operacional regional Mais Centro, recorda a CCRDC.

Novas medidas afetam serviços públicos e pessoal

Garantindo que não vai haver novo aumento de impostos, o Governo quer resolver o problema do chumbo do Tribunal Constitucional a algumas medidas previstas no Orçamento do Estado para 2013 com uma dieta nos vários ministérios. As medidas afetam, entre outras, as despesas de pessoal e os serviços públicos.

«Foram acordadas diminuições dos limites para os programas orçamentais de forma a garantir o limite de 5,5% do PIB para o défice orçamental de 2013. As medidas afetam despesas de pessoal, de bens e serviços e outras despesas correntes», anunciou o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Marques Guedes.

Haverá ainda lugar à reformulação da medida relativa à contribuição para a segurança social associada aos subsídios de desemprego e doença.

Estas medidas aproximam-se a 0,5% do PIB, pouco mais de 600 milhões de euros.

O governo conta adicionalmente com poupanças resultantes dos fundos comunitários e com renegociação dos contratos das PPP rodoviárias (neste caso, elevando o objetivo para 300 milhões de euros).
 

Função pública: subsídio de Natal pago em novembro

 Duodécimos que estão a ser pagos correspondem ao subsídio de férias


O Governo decidiu pagar o subsídio de Natal da função pública em novembro, anunciou o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, em conferência de imprensa.

A decisão foi tomada ontem em Conselho de Ministros, na sequência do chumbo do Tribunal Constitucional ao corte dos subsídios a funcionários públicos e pensionistas.

O Governo entendeu que os duodécimos que estão a ser pagos desde o início do ano «passam a reportar-se ao subsídio de férias ou equivalente» e que «o subsídio de natal será pago em novembro», anunciou.

«Só no momento do recebimento do subsídio de Natal se procederá ao acerto resultante das alterações nas tabelas de retenção na fonte em sede de IRS, tornadas necessárias pela modificação da capacidade contributiva», explicou ainda.

O objetivo desta decisão, justificou o governante, é «assegurar o máximo de estabilidade nos orçamentos pessoais e familiares».

Marques Guedes revelou ainda que «igual procedimento será plicado na reposição de subsídios a aposentados, reformados e demais pensionistas».

in http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/conselho-de-ministros-subsidio-de-natal-subsidio-de-ferias-funcao-publica-pensionistas/1440674-6377.html

terça-feira, 9 de abril de 2013

Governo garante: subsídio de férias será mesmo pago em dinheiro e não em títulos de dívida

O Governo não vai trocar os subsídios de férias dos funcionários públicos e pensionistas por títulos do Tesouro. Depois do chumbo do Tribunal Constitucional à suspensão dos subsídios, o Ministério das Finanças esclareceu hoje que isso "está completamente fora de questão" e que o pagamento será feito em dinheiro, segundo admitiu ao Jornal de Negócios.

Ontem, o Wall Street Journal admitia que o Governo estava a estudar o pagamento dos subsídios de férias dos funcionários públicos e dos pensionistas em títulos de dívida pública em vez de dinheiro. Na comunicação que fez ao País, o primeiro-ministro não afastou esta hipótese. Disse apenas que respeitará a decisão do TC. Ora, esta apenas invalida que se suspendam os salários e as pensões, não proíbe que o pagamento seja feito em títulos de dívida. Essa hipótese nunca se colocou.
De acordo com o jornal norte-americano, seria um plano B. O jornal citava "uma pessoa familiar com a situação", referindo que a opção, se implementada, permitirá ao Governo não pagar (incorrer em despesa) cerca de 1100 mil milhões de euros (valor líquido) nos próximos meses de junho e de julho, altura em que a verba (numerário) teria de sair dos cofres das Finanças.

Esse plano alternativo, refere o WSJ, poderá ser realizado em "bilhetes do Tesouro" (T-Bills), os títulos de curto prazo que a República emite para se financiar nos mercados internacionais.
Se assim for, o gap de 1300 milhões de euros líquidos seria substancialmente reduzido, o que permitirá às Finanças gerir melhor a execução orçamental deste ano. Se o Governo fizer cortes novos, adicionais de 1300 milhões na despesa e pagar os 1300 milhões do subsídio de férias em dívida até arranja uma folga na execução orçamental num ano que já se antecipava como muito difícil de gerir, mesmo antes da decisão do TC.

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO137803.html?page=0

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Termas de Longroiva em hasta pública amanhã


As Termas de Longroiva, no concelho de Mêda, vão estar em hasta pública amanhã, dia 4 de abril, a fim de serem concessionadas a um privado.

A estância termal é gerida desde 2001 pela Empresa Municipal Águas de Longroiva, Exploração e Gestão de Águas Termais. «A hasta pública está vocacionada para explorar estes serviços. Entendemos que assim poderá ter mais interesse e envolver mais as pessoas», disse Anselmo Sousa ao jornal O INTERIOR. O vereador socialista da Câmara da Mêda está otimista e espera que «alguém da área tenha interesse e possa dinamizar o pólo termal, que acreditamos ser uma mais-valia para o concelho». Quanto à construção do Hotel Termal em Longroiva, num terreno anexo às termas, «as obras deverão começar em breve», referiu Anselmo Sousa, que será o candidato do PS nas próximas autárquicas. Segundo o edil, «os diferendos com a Junta de Freguesia estão resolvidos e o edifício vai ser construído onde estava previsto». A hasta pública, que resultou na escolha do investidor privado Natura SA, tinha sido contestada pela Junta de Longroiva, que defendia ser detentora do património em causa. Esta unidade hoteleira terá 46 quartos, capacidade para acolher cerca de 100 pessoas e representa um investimento de 4,8 milhões de euros, tendo como prazo de execução 18 meses. Conforme adiantou ao jornal O INTERIOR Paulo Martins, administrador da Natura SA, em dezembro do ano passado, será um hotel «lindíssimo» com uma «qualidade extraordinária» e que apresenta uma «dificuldade acrescida» por ser um edifício «muito esticado».

"Mercadinho Coisas e Tal"






A Câmara Municipal da Guarda promove mais um "Mercadinho Coisas e Tal", sábado, dia 6 de abril. Esta é uma iniciativa que a autarquia organiza nos primeiros sábados de cada mês, entre as 8h00 e as 13h00, no primeiro piso do Mercado Municipal da Guarda e de acordo com o calendário e horário do mesmo.

Esta atividade tem como principal objetivo promover e incentivar a iniciativa empreendedora dos desempregados, beneficiários de RSI e jovens à procura do primeiro emprego, dando a oportunidade aos mesmos de exporem/venderem objetos por eles produzidos.
A entrada é livre.
Para mais informações e inscrições contatar a Divisão de Serviços Urbanos da Câmara Municipal da Guarda, através do 271220708 ou do email dem.dsu@mun-guarda.pt.
Ficha de inscrição

sexta-feira, 29 de março de 2013

Cada vez mais portugueses atraídos pelo “sonho chileno”

As comparações com Portugal são inevitáveis. Os dois países têm dimensões comparáveis. De acordo com o World Factbook da CIA, o Chile tem pouco menos de 17 milhões de habitantes, enquanto Portugal vai nos 10 milhões. São também países marcadamente marítimos, conhecidos pelo bom vinho. Contudo, no que toca aos indicadores macroeconómicos, a balança pende para o lado chileno.
Certo é que, num país onde o desemprego roça os 19%, há quem procure paragens mais convidativas. E os números da economia chilena, parecem ser isso mesmo.
No indicador que mais interessa para quem quer emigrar, o do desemprego, não há semelhanças. Os dados da OCDE dizem que, em 2011, o desemprego no Chile era de 7,1%. E tem vindo a diminuir desde 2009, quando atingiu o pico de 10,8%.
No que toca à qualidade de vida – outro indicador que interessa a quem quer instalar-se noutro país – o Chile também já supera Portugal. O Chile já é o país da América Latina melhor posicionado no ranking de desenvolvimento humano, de acordo com os dados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Assim, quem está a aproveitar o “boom” económico chileno – o país cresceu a um média de 6% do PIB ao ano em 2010 e 2011 – são as empresas portuguesas. De acordo com Erwan Varas, cônsul chileno em Lisboa, “em termos gerais há uma subida de vistos”, sendo que “a maioria são para empresas que enviam trabalhadores para o Chile”.
O que parece faltar ao país é mão-de-obra qualificada. No ano passado Felipe Larrain ministro das Finanças chileno, havia-o enunciado. “No Chile o problema não é haver um excesso de mão-de-obra. Pelo contrário, há uma escassez de trabalhadores”, disse à Reuters. Como tal, o governo está a ponderar modificar uma lei que restringia as empresas com mais de 25 trabalhadores de ter mais de 15% de estrangeiros na sua lista de pagamento.
 

quarta-feira, 27 de março de 2013

O porquê da subida constante do preço dos bens e serviços em Portugal.

O comentador da SIC, José Gomes Ferreira, está de novo em destaque nas redes sociais, depois de hoje no “Primeiro Jornal” ter explicado, sem meios-termos, o porquê da subida constante do preço dos bens e serviços em Portugal.

terça-feira, 26 de março de 2013

Estas são as profissões que o Estado quer dispensar já este ano

Os assistentes operacionais e os assistentes administrativos são o grupo de funcionários públicos visado no plano de rescisões por mútuo acordo que o governo quer pôr em marcha a partir de julho. Mas o que fazem e onde estão as pessoas que integram estas carreiras? São motoristas, telefonistas, auxiliares de ação educativa e médica, técnicos de laboratório, administrativos ou de museu. Pela multiplicidade de funções que exercem, são transversais a toda a administrações pública, ou seja, estão em todos os ministérios e autarquias.
As escolas e os hospitais são locais onde seguramente se encontram funcionários públicos nas carreiras de assistente técnico/administrativo e operacional. Podem estar na secretaria ou até a fazer a admissão de doentes numa urgência, por exemplo. Mas o seu papel e presença vão muito além disto e, de uma forma geral, estão presentes em todos os ministérios a desempenhar tarefas administrativas relacionadas com contabilidade, recursos humanos ou a fazer análises, enumera José Abraão, dirigente do Sintap/Fesap.
Os sindicatos estão a aguardar a primeira proposta que conterá aquilo que o governo pretende oferecer aos funcionários públicos destas duas carreiras gerais que adiram ao plano de rescisões amigáveis. São dos grupos mais numerosos da função pública - cerca de 214 mil trabalhadores -, ainda que aqueles que têm vínculo com a administração local devam ficar de fora. Esta é, pelo menos, a leitura que o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado faz da resposta que obteve de Hélder Rosalino. "Quando questionado sobre o alcance destas rescisões, que a resposta [do secretário de Estado] foi de que se aplicará aos que pertencem à administração central", referiu ao Dinheiro Vivo Bettencourt Picanço.

Ler mais em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO124510.html?page=0