O Económico criou um simulador para os funcionários públicos calcularem o valor dos cortes salariais que vão sofrer em 2014.
O Orçamento do Estado para 2014 foi apresentado hoje pelo Governo e impõe cortes salariais para os funcionários públicos com rendimentos mensais brutos superiores a 600 euros.
Os cortes são progressivos, até uma diminuição máxima de 12% a partir de salários de 2.000 euros, e substituem as reduções aplicadas em 2011.
Insira o valor do seu rendimento bruto mensal (incluindo suplementos) anterior ao corte de 2011 no simulador aqui e descubra quanto dinheiro vai perder a partir de Janeiro.
O blog Espelho da Interioridade pretende refletir sobre a atualidade no interior, destacando sempre que possível boas práticas para ultrapassar as barreiras dessa interioridade.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
As 10 medidas principais do OE 2014
O governo recusa falar de um novo pacote de austeridade, mas este Orçamento avança com novos cortes nos salários e nas pensões, bem como com mais impostos e taxas. A proposta de Orçamento do Estado em 10 pontos:
1. Corte salarial na função pública
O governo decidiu alargar o universo de funcionários públicos que sofrerão, em 2014, um corte no salário. Para valores brutos entre os 600 e os 2000 euros, o corte será progressivo e variará entre os 2,5% e os 12%. Assim, o governo substitui os cortes que se encontravam em vigor desde 2011 (entre 3,5% e 10% para os rendimentos acima dos 1.500 euros). Com esta medida, o governo prevê cortar 643 milhões de euros à despesa (o total de cortes será de 3,9 mil milhões de euros). A ministra das Finançºas adiantou que este corte não vigorará necessariamente apenas em 2014.
2. Convergência das pensões dos funcionários públicos
A convergência do regime de proteção social da função pública com o regime geral da segurança social, que entra em vigor já em 2014, traduz-se num corte médio de 10% no valor ilíquido nas pensões do Estado. Na redação final do Orçamento, o governo decidiu, porém, poupar a generalidade dos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações atingidos pelo corte de 10%da contribuição extraordinária de solidariedade (CES). Só pagarão a CES quando o montante resultante da aplicação desta contribuição for superior ao corte de 10% previsto na convergência. E mesmo assim, o corte não será a dobrar.
3. Redução das pensões de viuvez
Em 2014, as pensões de viuvez passam a pagar uma taxa progressiva, que começa nos 2000 euros de rendimento e que se vai alargando consoante o valor total que resulte da soma da pensão de sobrevivência com a própria pensão. O governo prevê poupar 100 milhões de euros com esta medida e o objetivo é reduzir o peso na despesa resultante do pagamento de 800 mil pensões de sobrevivência. São menos 4.000 euros por ano no bolso de cada viúvo com rendimentos superiores a 2.000 euros, limite mínimo estabelecido para o corte.
ler mais em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO283597.html?page=0
1. Corte salarial na função pública
O governo decidiu alargar o universo de funcionários públicos que sofrerão, em 2014, um corte no salário. Para valores brutos entre os 600 e os 2000 euros, o corte será progressivo e variará entre os 2,5% e os 12%. Assim, o governo substitui os cortes que se encontravam em vigor desde 2011 (entre 3,5% e 10% para os rendimentos acima dos 1.500 euros). Com esta medida, o governo prevê cortar 643 milhões de euros à despesa (o total de cortes será de 3,9 mil milhões de euros). A ministra das Finançºas adiantou que este corte não vigorará necessariamente apenas em 2014.
2. Convergência das pensões dos funcionários públicos
A convergência do regime de proteção social da função pública com o regime geral da segurança social, que entra em vigor já em 2014, traduz-se num corte médio de 10% no valor ilíquido nas pensões do Estado. Na redação final do Orçamento, o governo decidiu, porém, poupar a generalidade dos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações atingidos pelo corte de 10%da contribuição extraordinária de solidariedade (CES). Só pagarão a CES quando o montante resultante da aplicação desta contribuição for superior ao corte de 10% previsto na convergência. E mesmo assim, o corte não será a dobrar.
3. Redução das pensões de viuvez
Em 2014, as pensões de viuvez passam a pagar uma taxa progressiva, que começa nos 2000 euros de rendimento e que se vai alargando consoante o valor total que resulte da soma da pensão de sobrevivência com a própria pensão. O governo prevê poupar 100 milhões de euros com esta medida e o objetivo é reduzir o peso na despesa resultante do pagamento de 800 mil pensões de sobrevivência. São menos 4.000 euros por ano no bolso de cada viúvo com rendimentos superiores a 2.000 euros, limite mínimo estabelecido para o corte.
ler mais em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO283597.html?page=0
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Autarquias podem ser obrigadas a reduzir trabalhadores em três por cento
Segundo a versão preliminar do OE para 2014, esta redução vai verificar-se caso as autarquias tenham uma dívida superior a 2,25 vezes à média da receita corrente nos últimos anos.
As autarquias vão ser obrigadas a fazer uma redução de três por cento dos seus trabalhadores em 2014 caso tenham tido uma dívida superior a 2,25 vezes à média da receita corrente nos últimos anos, pode ler-se na versão preliminar do OE para 2014.
A exceção ao congelamento de contratação para a Função Pública vai verificar-se apenas no setor da saúde, no qual o Governo admite contratar caso haja necessidade disso, e na área da investigação.
A Fundação para a Ciência e Tecnologia vai ter uma verba de perto de nove milhões de euros para financiar a contratação por entidades públicas e privadas na área da investigação.
Nos transportes, o Governo, sem definir metas, diz que as empresas públicas deste setor têm de prosseguir a redução de quadros de pessoal.
Com a exceção dos hospitais públicos geridos pelos privados, o Governo vai impor que todo o setor empresarial do Estado chegue a dezembro com resultados operacionais nulos, tal como foi imposto ao setor dos transportes.
in http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3476247
A exceção ao congelamento de contratação para a Função Pública vai verificar-se apenas no setor da saúde, no qual o Governo admite contratar caso haja necessidade disso, e na área da investigação.
A Fundação para a Ciência e Tecnologia vai ter uma verba de perto de nove milhões de euros para financiar a contratação por entidades públicas e privadas na área da investigação.
Nos transportes, o Governo, sem definir metas, diz que as empresas públicas deste setor têm de prosseguir a redução de quadros de pessoal.
Com a exceção dos hospitais públicos geridos pelos privados, o Governo vai impor que todo o setor empresarial do Estado chegue a dezembro com resultados operacionais nulos, tal como foi imposto ao setor dos transportes.
in http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3476247
OE2014: Governo agrava IUC para ligeiros a gasóleo
O Imposto Único de Circulação será agravado com taxas adicionais que vão desde 1,39 euros nos veículos mais antigos e de cilindrada mais baixa aos 68,85 euros para os veículos mais recentes e com cilindrada mais elevada.
O Governo vai criar uma taxa adicional para os veículos a gasóleo que será somada ao Imposto Único de Circulação (IUC).
De acordo com a versão preliminar do Orçamento do Estado para 2014 (OE2014) a que a TSF teve acesso, com data de 13 de Outubro, dia em que decorreu o Conselho de Ministros para fechar a proposta do OE2014, o Imposto Único de Circulação, para além de um ligeiro aumento decorrente da atualização anual, será agravado com taxas que vão desde 1, 39 euros nos veículos mais antigos e de cilindrada mais baixa, aos 68,85 euros para os veículos mais recentes e com cilindrada mais elevada.
Por exemplo, um veículo ligeiro a gasóleo com matrícula anterior a julho de 2007, com 1600 cm3 de cilindrada, paga este ano 35,06 euros de IUC. Em 2014, o mesmo veículo vai pagar 41,72 euros.
Já um automóvel com matrícula de 2010 com as mesmas características, num escalão de CO2 mais baixo e com todos os coeficientes aplicados este ano paga 130,10 euros de IUC. De acordo com a versão preliminar do OE2014, a que a TSF teve acesso, para o ano o mesmo veículo vai pagar 141,47 euros.
in http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3476189
De acordo com a versão preliminar do Orçamento do Estado para 2014 (OE2014) a que a TSF teve acesso, com data de 13 de Outubro, dia em que decorreu o Conselho de Ministros para fechar a proposta do OE2014, o Imposto Único de Circulação, para além de um ligeiro aumento decorrente da atualização anual, será agravado com taxas que vão desde 1, 39 euros nos veículos mais antigos e de cilindrada mais baixa, aos 68,85 euros para os veículos mais recentes e com cilindrada mais elevada.
Por exemplo, um veículo ligeiro a gasóleo com matrícula anterior a julho de 2007, com 1600 cm3 de cilindrada, paga este ano 35,06 euros de IUC. Em 2014, o mesmo veículo vai pagar 41,72 euros.
Já um automóvel com matrícula de 2010 com as mesmas características, num escalão de CO2 mais baixo e com todos os coeficientes aplicados este ano paga 130,10 euros de IUC. De acordo com a versão preliminar do OE2014, a que a TSF teve acesso, para o ano o mesmo veículo vai pagar 141,47 euros.
in http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3476189
Governo corta 12% nos salários do Estado acima de 2.000 €
Governo avança com reduções salariais entre 2,5% e 12% em 2014. Cortes começam logo nas remunerações de 600 euros.
Os funcionários públicos com salários brutos acima de 2.000 euros vão levar um corte de 12% na remuneração. Esta é uma das novidades do Orçamento do Estado para 2014 e representa um agravamento significativo face ao corte actual, já que o regime em vigor prevê que um salário daquele valor ainda beneficia do corte mais baixo, de apenas 3,5%.
in http://economico.sapo.pt/noticias/governo-corta-12-nos-salarios-do-estado-acima-de-2000_179382.html
Os funcionários públicos com salários brutos acima de 2.000 euros vão levar um corte de 12% na remuneração. Esta é uma das novidades do Orçamento do Estado para 2014 e representa um agravamento significativo face ao corte actual, já que o regime em vigor prevê que um salário daquele valor ainda beneficia do corte mais baixo, de apenas 3,5%.
in http://economico.sapo.pt/noticias/governo-corta-12-nos-salarios-do-estado-acima-de-2000_179382.html
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Ipg recebe Colóquios da Lusofonia em outubro
A realização deste evento em Seia resulta da parceria vigente entre a AICL - Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia e a ESTH/IPG e conta com o apoio da Câmara Municipal de Seia e da Associação de Artesãos da Serra da Estrela. Tem como objetivos fortalecer os laços no plano linguístico, cultural, social, económico e político, na defesa, preservação, ensino e divulgação da Língua Portuguesa.
DOWNLOAD DO PROGRAMA
Lusofonia no Mundo, Açorianidade, Tradução e Homenagem contra o Esquecimento dedicada a Álamo Oliveira serão os temas em debate durante o colóquio, a que acresce ainda a entrega do Prémio Literário AICL Açorianidade, este ano em honra da escritora Judite Jorge, com a temática Conto/Narrativa.
O certame, da responsabilidade da AICL em colaboração com a ESTH/IPG contará com a participação de vários oradores nacionais e internacionais em representação dos seguintes países e regiões: Açores, Alemanha, Brasil, Galiza, Portugal Roménia e Rússia.
DOWNLOAD DO PROGRAMA
Lusofonia no Mundo, Açorianidade, Tradução e Homenagem contra o Esquecimento dedicada a Álamo Oliveira serão os temas em debate durante o colóquio, a que acresce ainda a entrega do Prémio Literário AICL Açorianidade, este ano em honra da escritora Judite Jorge, com a temática Conto/Narrativa.
O certame, da responsabilidade da AICL em colaboração com a ESTH/IPG contará com a participação de vários oradores nacionais e internacionais em representação dos seguintes países e regiões: Açores, Alemanha, Brasil, Galiza, Portugal Roménia e Rússia.
Cortes na pensão de sobrevivência para reformas acima dos 2.000 euros
Portas garantiu que o corte será progressivo e só para o valor da segunda pensão.
Só quem recebe mais de dois mil euros de pensão de sobrevivência - ou quem acumula mais de uma pensão atingindo um total acima deste valor - será afectado pelos cortes nesta prestação social. A garantia foi dada pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, que interrompeu a reunião do Conselho de Ministros, juntamente com a ministra das Finanças e com o Ministro da Solidariedade Social, para explicar esta medida específica.
Paulo Portas esclareceu que os cortes resultam da introdução da lei da condição de recursos nesta prestação social e só afectam cerca de 25 mil pessoas de um total de 800 mil pensionistas (ou seja, cerca de 3,5%). A redução incide apenas sobre o valor da segunda pensão: o corte aplica-se quando a pensão de sobrevivência, somada com a pensão de velhice (ou outras) supera os dois mil euros.
A medida será aplicada através da introdução de escalões e ninguém deixará de receber a pensão de sobrevivência. Por exemplo: para quem recebe entre dois mil a 2.250 euros de pensões, o valor da pensão de sobrevivência desce dos 60% para os 54%. No último escalão, que é para pensões acumuladas superiores a quatro mil euros, o corte é dos 60% para 39% na segunda pensão.
Ler mais em: http://economico.sapo.pt/noticias/cortes-na-pensao-de-sobrevivencia-para-reformas-acima-dos-2000-euros_179287.html
Só quem recebe mais de dois mil euros de pensão de sobrevivência - ou quem acumula mais de uma pensão atingindo um total acima deste valor - será afectado pelos cortes nesta prestação social. A garantia foi dada pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, que interrompeu a reunião do Conselho de Ministros, juntamente com a ministra das Finanças e com o Ministro da Solidariedade Social, para explicar esta medida específica.
Paulo Portas esclareceu que os cortes resultam da introdução da lei da condição de recursos nesta prestação social e só afectam cerca de 25 mil pessoas de um total de 800 mil pensionistas (ou seja, cerca de 3,5%). A redução incide apenas sobre o valor da segunda pensão: o corte aplica-se quando a pensão de sobrevivência, somada com a pensão de velhice (ou outras) supera os dois mil euros.
A medida será aplicada através da introdução de escalões e ninguém deixará de receber a pensão de sobrevivência. Por exemplo: para quem recebe entre dois mil a 2.250 euros de pensões, o valor da pensão de sobrevivência desce dos 60% para os 54%. No último escalão, que é para pensões acumuladas superiores a quatro mil euros, o corte é dos 60% para 39% na segunda pensão.
Ler mais em: http://economico.sapo.pt/noticias/cortes-na-pensao-de-sobrevivencia-para-reformas-acima-dos-2000-euros_179287.html
Cada família vai pagar 34 euros pela RTP em 2014
Aumento da CAV para compensar o fim da Indemnização Compensatória retira peso da RTP do défice público.
Está encontrada a solução com que o Governo pretende compensar o fim da indemnização compensatória (IC) da RTP. Cada família portuguesa vai pagar, em 2014, cerca de 34 euros na factura da electricidade (incluindo IVA), isto é, mais cinco euros do que pagava até aqui.
in http://economico.sapo.pt/noticias/cada-familia-vai-pagar-34-euros-pela-rtp-em-2014_179283.html
Está encontrada a solução com que o Governo pretende compensar o fim da indemnização compensatória (IC) da RTP. Cada família portuguesa vai pagar, em 2014, cerca de 34 euros na factura da electricidade (incluindo IVA), isto é, mais cinco euros do que pagava até aqui.
in http://economico.sapo.pt/noticias/cada-familia-vai-pagar-34-euros-pela-rtp-em-2014_179283.html
Bispo da Guarda defende que bancos e ricos é que devem pagar a crise
O bispo da Guarda, Manuel Felício, considerou hoje que os
bancos e os ricos é que «têm que pagar a crise» e sugeriu taxas para automóveis
topo de gama e casas de luxo. «Os que têm [dinheiro] é que têm que pagar a
crise. Os bancos têm que pagar a crise. Os balúrdios que se entregou para
sustentar bancos que já deviam estar enterrados há muito tempo. Eu já disse que
lhes fazia o funeral de graça. Estamos agora a sofrer os efeitos», disse hoje
Manuel Felício à agência Lusa.
O prelado diocesano, que falava à margem da sessão de abertura das “IV Jornadas Saber Envelhecer”, que decorrem hoje e sábado na Guarda por iniciativa da Casa de Saúde Bento Menni, questionou: «Porque é que não cortam nessas realidades?». Em vez de cortes nos rendimentos dos trabalhadores e nas pensões de sobrevivência, o bispo sugere a aplicação de taxas para automóveis topo de gama e casas de luxo. «Na vez de cortarem estes, que ganham menos de 600 euros, porque não cortam, porque não põem uma taxa aos automóveis topo de gama que andam por aí a rodar, às casas que custam mais de um milhão de euros e que se compram e que se têm?», defendeu.
Manuel Felício questionou por que razão «não se coloca nesses [nos ricos] a fasquia do pagar a crise?». «É que, é mais fácil cortar nos que não têm voz, nem capacidade de se defender», justificou.
Se os cortes nas pensões de sobrevivência forem efectuados, o responsável fala em consequências para as pessoas idosas «que não têm o essencial» e para «deficientes que não têm possibilidade de continuar a viver com a sua condição de vida». Também alerta que haverá instituições de apoio aos idosos «que deixam de funcionar», o que «é um prejuízo também para a economia social». «Todos esses são problemas em cadeia, que quem nos governa não vê ou não quer ver», apontou o bispo da Guarda.
Quando questionado pela Lusa sobre o alegado encerramento de repartições de finanças em todo o país, disse que não se pronunciava por desconhecer o assunto em profundidade, mas defendeu o princípio geral de que as pessoas não devem ser abandonadas. «Nós não devemos abandonar as pessoas e, quando lhe retiramos serviços, de alguma maneira abandonamo-las, a não ser que encontremos outros mediadores», observou.
Denunciou que, actualmente, «as pessoas são tratadas como números e, predominantemente, como número de contribuinte», o que considerou «uma grande injustiça». «As pessoas não são números. As pessoas são valores, são bens essenciais na nossa praça e na nossa sociedade. Se as tratamos como números e, predominantemente, como números de contribuinte, está tudo estragado», alertou Manuel Felício.
in http://www.terrasdabeira.com/breakingnews/news.asp?Id=2721
O prelado diocesano, que falava à margem da sessão de abertura das “IV Jornadas Saber Envelhecer”, que decorrem hoje e sábado na Guarda por iniciativa da Casa de Saúde Bento Menni, questionou: «Porque é que não cortam nessas realidades?». Em vez de cortes nos rendimentos dos trabalhadores e nas pensões de sobrevivência, o bispo sugere a aplicação de taxas para automóveis topo de gama e casas de luxo. «Na vez de cortarem estes, que ganham menos de 600 euros, porque não cortam, porque não põem uma taxa aos automóveis topo de gama que andam por aí a rodar, às casas que custam mais de um milhão de euros e que se compram e que se têm?», defendeu.
Manuel Felício questionou por que razão «não se coloca nesses [nos ricos] a fasquia do pagar a crise?». «É que, é mais fácil cortar nos que não têm voz, nem capacidade de se defender», justificou.
Se os cortes nas pensões de sobrevivência forem efectuados, o responsável fala em consequências para as pessoas idosas «que não têm o essencial» e para «deficientes que não têm possibilidade de continuar a viver com a sua condição de vida». Também alerta que haverá instituições de apoio aos idosos «que deixam de funcionar», o que «é um prejuízo também para a economia social». «Todos esses são problemas em cadeia, que quem nos governa não vê ou não quer ver», apontou o bispo da Guarda.
Quando questionado pela Lusa sobre o alegado encerramento de repartições de finanças em todo o país, disse que não se pronunciava por desconhecer o assunto em profundidade, mas defendeu o princípio geral de que as pessoas não devem ser abandonadas. «Nós não devemos abandonar as pessoas e, quando lhe retiramos serviços, de alguma maneira abandonamo-las, a não ser que encontremos outros mediadores», observou.
Denunciou que, actualmente, «as pessoas são tratadas como números e, predominantemente, como número de contribuinte», o que considerou «uma grande injustiça». «As pessoas não são números. As pessoas são valores, são bens essenciais na nossa praça e na nossa sociedade. Se as tratamos como números e, predominantemente, como números de contribuinte, está tudo estragado», alertou Manuel Felício.
in http://www.terrasdabeira.com/breakingnews/news.asp?Id=2721
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
IPG promove Fórum sobre Toponímia .No dia 30 de outubro irá decorrer, na Guarda, um Fórum sobre Toponímia
Com esta iniciativa o IPG pretende contribuir para um melhor conhecimento das localidades do distrito, dos valores históricos, culturais, sociais, religiosos e políticos a ela associados através da toponímia. “Materiais, formato e suporte na Toponímia no distrito da Guarda”, “Toponímia de uma aldeia: o caso de Manigoto”, “Toponímia e memória social”, “Toponímia e arqueologia: uma experiência por terras do Jarmelo”, “A II Guerra Mundial nas ruas da Guarda”, “Toponímia e Investigação”, “A toponímia, património imaterial das comunidades urbanas e sua ideologização” e “À descoberta de conexões Toponímicas de Vilar de Amargo: ou como o passado que fala ao presente ilumina o futuro” são algumas das comunicações que integram o programa deste fórum, que irá ter lugar no auditório dos serviços centrais do Instituto Politécnico da Guarda . Os interessados em participar devem efetuar a sua inscrição, gratuita mas obrigatória, à próxima segunda-feira, dia 14 de outubro. Pode obter mais informaçõesaqui.
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