Os trabalhadores que se reformem em 2013 terão um corte de 4,78% na pensão ou
terão de trabalhar mais tempo, devido ao aumento do aumento da esperança média
de vida, avança o INE, que esta sexta-feira avançou com a sua estimativa
provisória.
Isto porque, este ano, a esperança de vida
estimada aos 65 anos foi de 18,84 anos.
O INE reviu também os dados para o período
2000-2002 a 2009-2011, onde se incluem os dados de 2006 que servem de base aos
cálculos.
Esta atualização do valor das novas pensões surge
por via da introdução do fator de sustentabilidade na legislação em vigor.
Este fator
expressa a relação entre a esperança média de vida aos 65 anos em 2006, (17,94
anos no valor agora revisto, na versão anterior era de 17,89 anos) com a que foi
obtida no ano imediatamente anterior ao do início da pensão, explica a
legislação.
Para compensar este corte, os beneficiários da
Segurança Social podem optar por ficar mais tempo ao serviço, fazer mais
descontos ou reforçar os descontos para regimes complementares.
Assim, de
acordo com a atual fórmula de cálculo, um trabalhador que se pretenda reformar
em 2013 e tenha uma carreira contributiva entre 15 e 25 anos de serviço poderá
optar por trabalhar mais 14 meses e meio de forma a evitar o corte de 4,78% no
valor da sua pensão.
No caso de carreiras contributivas mais longas,
os meses necessários para compensar o corte são inferiores: 10 meses no caso de
carreiras entre os 25 e os 34 anos, sete meses, entre 35 e 39 anos, e 5 meses
para carreiras com mais de 40 anos.
Ler mais em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/reformas-pensoes-trabalhadores-ine-reformados-agencia-financeira/1397598-1730.html
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