O sector privado vai pagar o ajustamento nominal na massa salarial previsto para o próximo ano. Portugal fica, assim, no grupo de apenas cinco países europeus que registarão tal fenómeno que reflete a destruição de empregos, mas também atualizações de ordenados anémicas ou inexistentes.
Mas, o Governo tem planos de austeridade adicionais para a função pública – que este ano foi aparentemente poupada, mas apenas por via da reposição de subsídios. As Finanças de Gaspar preparam já a segunda maior redução salarial nominal pública da União Europeia – acontecerá em 2014, no contexto do plano de refundação do Estado e de cortes a fundo na despesa, mostram cálculos baseados em informação da Comissão Europeia.
De acordo com Bruxelas, a massa salarial (compensação dos empregados) vai cair 0,3% em 2013, e pelo terceiro ano consecutivo, refletindo em exclusivo a destruição de emprego no sector privado (menos assalariados, mais desempregados) e, em parte, o ambiente de compressão/redução salarial.
Na economia como um todo, espera-se uma redução de 1,6% nos postos de trabalho existentes, existindo várias medidas nos memorandos (já em vigor ou em preparação) para amarrar os salários à produtividade.
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