Muito embora os empregadores estejam cautelosos com cada euro que vão gastar no próximo ano, também querem que os seus funcionários mostrem mais competências e melhores resultados. Para quem deseja progredir na carreira, as competências básicas não serão suficientes. Assim, se perspectiva dar um empurrão na sua vida profissional em 2013, estas são as quatro grandes competências que o The Wall Street Journal considera que deve desenvolver.
1. Comunicar melhor. Seja qual for a posição em que se encontra, a comunicação é a chave para progredir na carreira. Holly Paul, da PriceWaterhouseCoopers, diz que está em causa a "capacidade de articular o seu ponto de vista de uma forma clara, criando pontes de entendimento atrvaés da comunicação". Para quem anda à procura de emprego, a comunicação pode ser o verdadeiro cartão de visita para um potencial empregador. "Numa simples conversa de cinco minutos é possível sentir o entusiasmo e perceber o que é verdadeiramente importante para quem está à nossa frente", afirma Holly Paul.
A verdade é que à medida que as conversações dentro das empresas se fazem cada vez mais online, alguns trabalhadores estão perder, ou nunca desenvolvem, a capacidade de, por exemplo, fazerem uma apresentação de um projeto perante os colegas ou os superiores. Outros não conseguem escrever um texto coerente que vá além dos 140 carateres... "De certa forma, a tecnologia retirou-nos a competência da escrita. As pessoas andam de tal forma aceleradas e a fazser tantas tarefas diferentes que acabam por negligenciar coisas tão básicas como a gramática ou a construção de frases com sentido", diz Paul McDonald, da empresa norte-americana de recursos humanos Robert Half International.
2. Marca pessoal. Muitos profissionais de recursos humanos escrutinam blogues, contas de Twitter ou redes profissionais online como o LinkedIn em busca de bons candidatos. Como tal, é importante que gostem do que encontram. "É a sua marca, é a forma como se apresenta ao mercado", afirma Peter Handal, CEO do Dale Carnegie Training, uma empresa de formação profissional. "Se postar algo que o vai assombrar, alguém irá ver", alerta.
Os trabalhadores também devem ter a certeza de que a sua marca é atrativa para os empregadores. "Cada vez mais executivos procuram gente que possa em seu nome enviar enviar tweets, postar num blogue, criar audiências ou escrever de forma clara", refere Meredith Haberfeld, uma executiva de Nova Iorque. Haberfeld diz, a propósito, que teve um cliente cujo funcionário postou na sua página do Facebook alguns comentários sobre a relação psicadélica da comida chinesa e fumar marijuana. "Eu vi no Facebook e os seus superiores também", frisa Meredith Haberfeld.
3. Flexibilidade. A capacidade de rapidamente responder a uma mudança de rumo dentro da empresa será, no próximo ano, algo de vital importância. Muitas empresas vão exigir que os seus colaboradores saiam da zona de conforto e se adaptem aos novos tempos. A verdade é que o emprego de hoje pode não exigir os mesmos requisitos amanhã. A capacidade de adaptação é fundamental. Aos trabalhadores exige-se que apreendam novas ferramentas de trabalho, de modo a que estejam aptos a rapidamente executarem uma tarefa diferente daquela a que estão habituados.
4. Mais produtividade. O ano de 2013 terá que ser marcado por um incremento claro da produtividade laboral, dizem os especialistas. E para isso, os trabalhadores terão que ser cada vez mais proactivos, voluntariando-se para novos projetos ou procurando formas inovadoras para ajudar a empresa a alcançar os objetivos. As companhias que estão a pensar contratar nos próximos anos, querem trabalhadores com os olhos postos no crescimento, capazes de perceberem rapidamente o que se lhes pede e o que é preciso. Ninguém quer alguém passivo, que fique constantemente à espera que lhe digam o que é preciso fazer.
in http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO081633.html?page=0
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