sexta-feira, 6 de julho de 2012

Portaria n.º 207/2012 - Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego


Ministérios da Economia e do Emprego e da Solidariedade e da Segurança Social

Cria a Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego
Com vista a tornar o combate ao desemprego de longa duração mais eficaz, o Governo acordou com a maioria dos parceiros sociais, no âmbito do Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, a criação de uma medida de emprego que promova o regresso ao mercado de trabalho de desempregados subsidiados, através da atribuição de um incentivo financeiro àqueles que aceitem um emprego a tempo completo com uma remuneração inferior ao valor da prestação de desemprego que se encontram a receber.



TC declara corte de subsídios inconstitucional

O Tribunal Constitucional (TC) acaba de considerar que o corte dos subsídios de férias e natal a funcionários públicos e pensionistas é inconstitucional, por violar o príncípio da igualdade.

O corte é aceite no corrente ano, mas não pode manter-se por mais anos. A decisão pode obrigar o Governo a pagar o 13 e o 14º meses já em 2013, ao contrário do planeado, já que pretendia só começar a pagar os subsídios em 2015, e de forma gradual. A totalidade dos dois subsídios poderia só voltar a ser paga em 2018.

No site do Tribunal Constitucional, lê-se que o mesmo «decidiu (...) declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, por violação do princípio da igualdade».

O Tribunal «verificou que esta medida se traduzia numa imposição de um sacrifício adicional que não tinha equivalente para a generalidade dos outros cidadãos que auferem rendimentos provenientes de outras fontes, tendo concluído que a diferença de tratamento era de tal modo acentuada e significativa que as razões de eficácia na prossecução do objetivo de redução do défice público que fundamentavam tal opção não tinham uma valia suficiente para a justificar».

Por isso, «entendeu que esse diferente tratamento a quem aufere remunerações e pensões por verbas públicas ultrapassava os limites da proibição do excesso em termos de igualdade proporcional».

O Tribunal reconhece que «a Constituição não poder ficar alheia à realidade económica e financeira, sobretudo em situações de graves dificuldades», mas sublinha que a mesma «possui uma específica autonomia normativa que impede que os objetivos económico-financeiros prevaleçam, sem qualquer limites, sobre parâmetros como o da igualdade, que a Constituição defende e deve fazer cumprir».

Por estas razões, o Tribunal concluiu que «a dimensão da desigualdade de tratamento que resultava das normas sob fiscalização, ao revelar-se manifestamente desproporcionada perante as razões que a fundamentavam, se traduzia numa violação do princípio da igualdade».

Cortes mantem-se este ano

No entanto, o Tribunal decidiu também «determinar que os efeitos desta declaração de inconstitucionalidade não se apliquem à suspensão do pagamento dos subsídios (...)relativos ao ano de 2012».

«Atendendo a que a execução orçamental de 2012 já se encontra em curso avançado, o Tribunal reconheceu que as consequências desta declaração de inconstitucionalidade, poderiam colocar em risco o cumprimento da meta do défice público imposta nos memorandos».

Os sindicatos já aplaudiram a decisão, lamentando apenas que o corte de subídios se mantenha este ano.

Medida alternativa vai afetar todos

O primeiro-ministro disse já que vai estudar uma medida equivalente para substituir esta, mas que afetará todos os portugueses.

Os economistas apontam alternativas possíveis como aumentar a tributação sobre o 13º mês ou até mesmo suspender os subsídios de férias e natal para toda a gente.

In Agência Financeira

Solução é aumentar impostos "para toda a gente"

O aumento da despesa com salários, decorrente da inconstitucionalidade do corte dos subsídios, poderá ser compensado por via do aumento da tributação sobre o 13º mês.

O Tribunal Constitucional (TC) declarou ontem a inconstitucionalidade da suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal a funcionários públicos ou aposentados, mas determinou que esta decisão não tem efeitos para este ano.

Face a esta decisão, "a única solução" que o economista aponta é no sentido de "aumentar a tributação sobre o 13.º mês para toda a gente", incluindo os trabalhadores do setor privado.

No entanto, alerta, esta solução "não permite baixar as despesas e aumenta os impostos", pelo que "é possível que a 'troika' [Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia] levante algumas dificuldades".

Ainda assim, Silva Lopes diz que "não parece muito possível" cortar outras despesas (que não os salários) para compensar o aumento dos impostos. Por isso, afirmou, "por enquanto, a única solução" que vê é "aumentar ainda mais os impostos".

Questionado sobre se, face a esta deliberação do TC, o Governo português se arrisca a não cumprir as metas acordadas com a 'troika', o antigo ministro das Finanças disse que não há certezas.

"Não tenho a certeza [se estão ou não em causa as metas acordadas], porque no acordo com a 'troika' não está só o valor do défice, está também um valor para a despesa e, se insistirem em que o valor da despesa é tão importante como o valor para o défice, a 'troika' pode levantar dificuldades", afirmou o economista.

Silva Lopes in Económico com Lusa                  

Decisão do TC abre caminho a distribuição mais equitativa dos sacrifícios

O ex-ministro das Finanças considera que a decisão do Tribunal Constitucional pode permitir uma distribuição mais equitativa dos sacrifícios. 
  
"No dia em que o primeiro-ministro anunciou esta medida eu defendi que, preferível à medida de supressão dos subsídios de Natal e de férias, era uma imposição não só sobre todos os rendimentos do trabalho, como sobre todas as naturezas de rendimentos sujeitos a impostos", disse.
Bagão Félix acrescentou que essa era uma forma de "aumentar a base tributável e distribuir o sacrifício mais equitativamente e mais justamente por todos".
O antigo ministro afirmou-se convicto de que essa mensagem está implícita na decisão do Tribunal Constitucional (TC) e garantiu não estar surpreendido com a decisão, a qual, previu, deverá levar o Governo a optar por um imposto extraordinário, como aconteceu com o subsídio de Natal no ano passado.

"Provavelmente, em 2013, o que vai acontecer é uma reedição do imposto extraordinário que houve em 2011, certamente estudado com mais tempo e mais cuidado, alargado a todos os rendimentos", disse."Isto significa que, os 1.800 a 2.000 milhões de euros que o estado iria poupar com a supressão do subsídio de Natal e de férias dos funcionários públicos conseguirá atingir tributando todos os rendimentos e todos os trabalhadores, com uma base inferior", acrescentou.
O antigo governante reafirmou a convicção de que esta redistribuição dos sacrifícios seria mais justa e que o esforço exigido a todos os trabalhadores não seria superior a metade de um dos subsídios de férias ou de Natal.

"Se considerarmos que o estado cobra anualmente cerca de 60.000 milhões de euros de impostos, para encontrar um sucedâneo dos 1.800/2.000 milhões que poupava com o não pagamento dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos, tem que ter um imposto adicional de cerca de três por cento sobre o montante dos impostos cobrados", disse.
"A questão é saber se esse imposto vai incidir só sobre os rendimentos do trabalho, ou se vai também incidir, como eu defendo, sobre todos os rendimentos sujeitos a imposto - rendimentos de capitais, rendimentos prediais, rendimentos de mais-valias", concluiu Bagão Félix.

in Económico com Lusa



Vinhos da Beira Interior distinguidos em Pinhel

    
No próximo sábado, dia 7, serão conhecidos os vencedores do 5º Concurso de Vinhos da Beira Interior.

Fonte: Shutterstock Images - Licença StandardA concurso estiveram 71 vinhos (42 tintos, 24 brancos, 3 rosados e 2 espumantes) classificados como DOC Beira Interior ou como Vinho Regional Terras da Beira, de 28 produtores da Região Demarcada da Beira Interior. A iniciativa é organizada pela Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), Associação Empresarial da Região da Guarda - NERGA e Associação Empresarial de Castelo Branco - NERCAB.
 

III Festival Mêda +

  
Único evento do género na região Interior com entrada gratuita

O festival de música decorre entre os dias 26 e 28 de julho.
A qualidade do cartaz tem vindo a melhorar, de forma sustentada, de ano para ano, e o facto de ser o único evento do género na região Interior e ter entrada gratuita torna-o suficientemente atrativo para o colocar no circuito dos festivais de Verão em Portugal.
Um dos propósitos desta iniciativa é afirmar o Interior do país como empreendedor e capaz de suportar um evento dinâmico e de dimensões consideráveis, contrariando a tendência de quase bicefalia cultural em Portugal. O cartaz revela uma forte aposta na música nacional. Mão Morta, X-Wife, The Glockenwise e Fitacola são bandas centrais do panorama nacional que atuarão na Mêda; a estes nomes juntam-se The Doups, O Bisonte, Matilha, Mulherhomem e A Cepa Torta, banda local. Em 2011 este festival contou com cerca de 3.500 pessoas por dia no recinto e nomes como Tara perdida, Diabo na Cruz, The Poppers e o Dj Fernando Alvim preencheram o cartaz.

Todas as informações em:
Coordenadas GPS: LAT. 40º 57' 38.57" N | LON. 7º 15' 4.14" W

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A MALCATUR encontra-se a recrutar


Conheça o mapa judiciário que está a exaltar os autarcas


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/conheca-o-mapa-judiciario-que-esta-a-exaltar-os-autarcas=f734722#ixzz1zmJ7EZ7r

Nasceram apenas cinco crianças por cada mil habitantes no distrito de Bragança em 2011


A quebra no número de nascimento verifica-se sobretudo no interior do país. Um dos casos mais preocupantes é o distrito de Bragança, cada vez mais deserto. As câmaras até dão subsídios por cada filho, mas nem isso tem invertido a tendência.

 

Cidade da Covilhã recebe pós-graduações em Direito

Fonte: Shutterstock Images - Licença Standard A Câmara da Covilhã vai celebrar um protocolo de colaboração com a Faculdade de Direito de Lisboa para criação de dois cursos de pós-graduação na cidade, anunciou o município.

Serão ministrados os cursos em Direito da Informática e do Cyberespaço e em Direito das Autarquias Locais. O protocolo vai ser assinado no próximo sábado, dia 7 de julho, às 12 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.