sexta-feira, 20 de julho de 2012

APOSTA NO ENSINO PROFISSIONAL PARA JOVENS

GOVERNO REFORÇA APOSTA NO ENSINO PROFISSIONAL PARA JOVENS
No âmbito dos acordos sobre o reforço do Ensino Profissional assumidos no Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, o Governo definiu um programa de atuação para o eixo de jovens, tendo em vista o período de 2012 a 2014, com enfoque nas seguintes prioridades:
  • Aumentar o número de jovens que seguem as vias profissionais do ensino secundário;
  • Incentivar a articulação entre os diferentes promotores privados, numa lógica de racionalização financeira;
  • Criar um sistema integrado de orientação escolar e profissional;
  • Assegurar uma maior articulação entre as escolas e as empresas, com vista à divulgação das ofertas de emprego e das capacidades dos alunos/formandos.
O Governo comprometeu-se ainda a ajustar a oferta de formação tendo em conta as necessidades e prioridades dos diferentes sectores económicos e do mercado de trabalho, com especial ênfase na área dos bens e serviços transacionáveis, através de uma interação permanente entre as escolas e as empresas. Face a isto, o Governo tomou já uma série de medidas que serão implementadas no ano letivo 2012/2013, entre as quais se destaca a articulação das ofertas formativas oferecidas pelas várias entidades, a promoção de parcerias locais entre entidades do sistema de ensino e formação profissional, do sistema educativo e da sociedade civil, e a oferta de Cursos de Aprendizagem a jovens.
Os cursos de Aprendizagem, da responsabilidade do IEFP em coordenação com a oferta do sistema educativo, constituem uma oportunidade de qualificação profissional, com equivalência ao 12.ºano de escolaridade, para os jovens com idade entre os 15 e os 24 anos, contribuindo, de forma eficaz, para o aumento dos seus níveis de empregabilidade e de inclusão social e profissional. Estes objetivos são potenciados pela organização da formação em alternância (dual), isto é, entre dois contextos: a entidade formadora e a empresa. No ano de 2012, em cumprimento do Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, assinado entre o Governo português e os parceiros sociais, visa-se abranger 30 000 jovens.
Num momento em que os jovens que agora concluíram o 9.º ano têm que fazer uma opção consciente, de forma ponderada com as respetivas famílias, quanto ao próximo ano letivo, os Ministérios da Economia e do Emprego, e da Educação e Ciência sublinham que estão determinados a:
  • Por um lado, otimizar os recursos públicos disponíveis nas duas redes, através da celebração de protocolos de parceria, entre os centros de formação profissional e escolas básicas, secundárias e profissionais, num quadro de complementaridade de intervenções, rentabilizando, a nível local, os recursos humanos (professores/formadores), materiais (espaços de formação - salas, oficinas, laboratórios), entre outros. Desta forma, promove-se a sua ocupação a 100% e permite-se ainda a partilha e troca de experiências entre os diferentes operadores públicos e privados de educação e formação.
  • Por outro lado, proporcionar aos jovens que pretendam obter a sua formação de nível secundário através de uma via qualificante, a orientação e o encaminhamento para um curso de Aprendizagem que corresponda aos seus interesses e motivações e se revele facilitador da sua integração no mercado de trabalho. Isto sem excluir a possibilidade de prosseguimento de estudos ao nível da especialização tecnológica, pós-secundária, ou mesmo do ensino superior, politécnico e universitário.
  • A rede de Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP), tutelada pela ANQEP, facilitará o acolhimento, a informação e o aconselhamento, de forma independente e realista, dos jovens e adultos que procuram educação e formação. Progressivamente, estes centros irão herdar e alargar as funções dos antigos Centros Novas Oportunidades.
Os jovens que pretendam frequentar um curso de Aprendizagem devem dirigir-se a um centro de emprego ou a um centro de formação profissional de gestão direta ou de gestão participada do IEFP ou efetuarem uma pré-inscrição, através do portal do IEFP (http://www.iefp.pt/), na sequência da qual serão contactados pelo serviço competente.
Encontram-se planeadas mais de 700 ações, para iniciar a partir do próximo mês de setembro e seguintes, nas diferentes áreas de formação, com particular incidência nas tecnológicas ou outras consideradas prioritárias para os cursos de Aprendizagem em 2012, face às necessidades evidenciadas pelas empresas e pelo mercado de emprego.
Importa ainda referir que o Governo se encontra já a preparar um conjunto de medidas que serão implementadas no ano letivo 2013/14, nomeadamente:
1. Uma revisão das várias modalidades de ensino profissional e profissionalizante para eliminar as sobreposições e facilitar a legibilidade da oferta formativa:
  • Haverá uma maior flexibilização dos currículos, com o objetivo de facilitar uma mais rápida adequação destas formações às necessidades do mercado de trabalho, dos públicos-alvo e das regiões abrangidas.
  • As modalidades de Cursos Profissionais e de Cursos de Aprendizagem serão uniformizadas, atendendo à sua grande semelhança em termos de público-alvo, currículos e saídas profissionais.
  • Serão eliminados progressivamente os Cursos Secundários com Planos Próprios, através da sua integração na modalidade de Cursos Profissionais, aproveitando a flexibilização referida;
2. Será identificado um conjunto restrito de Escolas de Referência do Ensino Profissional. As EREP terão como foco uma área de atividade económica prioritária, e funcionarão numa região relevante para essa mesma atividade. Para além das componentes habituais de uma escola profissional de jovens, fornecerão ambientes empresariais para a realização de estágios, e realizarão a formação de formadores técnicos e de técnicos para outras escolas, centros de formação e empresas. Estas escolas receberão um selo de qualidade que as identifique.
3. Será criado um sistema de informação nacional para os alunos do ensino profissional e profissionalizante, com o objetivo de facilitar a sua mobilidade entre cursos e entre entidades formativas e de produzir indicadores fiáveis sobre o sistema de ensino profissional

Incêndios em vários pontos da Madeira - País - Notícias - RTP

Incêndios em vários pontos da Madeira - País - Notícias - RTP

“MUN’Danças” cancela programação da Guarda e transfere-a para Coimbra

A organização do festival internacional de folk "MUN'Danças" decidiu hoje cancelar a parte do programa em Aldeia Viçosa, Guarda, e realizá-lo todo em Coimbra, revelou o seu responsável.

Assim, mantém-se o programa entre os dias 26 e 29 de julho em Coimbra, na Praia Fluvial de Torres do Mondego, que recebe também entre 1 e 4 de agosto a componente que era para ser realizada na Guarda, em Aldeia Viçosa. «Não estão criadas as condições logísticas em Aldeia Viçosa e, a 15 dias da sua realização, não podíamos correr esse risco», explicou à agência Lusa o coordenador geral do "MUN'Danças", Nuno Martins. A hipótese de cancelar a parte de Aldeia Viçosa - acrescentou - foi colocada, mas a concentração de todo o festival Praia Fluvial de Torres do Mondego foi a forma «de ir ao encontro dos interesses do público e das bandas».
 

Jorge Patrão considera extinção do pólo da Serra da Estrela um ato «profundamente negativo»

    
O presidente do pólo de desenvolvimento turístico da Serra da Estrela considerou hoje que a extinção daquela entidade é um ato "profundamente negativo" para o desenvolvimento da região.

Segundo o presidente do pólo de desenvolvimento turístico da Serra da Estrela, Jorge Patrão, «para o futuro da nossa região e para o futuro do interior do país, isto é profundamente negativo e é, também, profundamente negativo para os [15] trabalhadores» do pólo. O Governo anunciou, na quarta-feira, que vai extinguir as entidades regionais de turismo dos pólos do Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Alqueva e Alentejo Litoral. O anteprojeto de proposta de lei de alteração do regime jurídico das áreas regionais de turismo e das entidades regionais de turismo vai alterar a atual regulamentação das áreas regionais de turismo e das entidades regionais de turismo. O documento, a que agência Lusa teve acesso, justifica a alteração legislativa com a necessidade de «adaptação às novas realidades da Administração Pública, mas igualmente para assegurar uma maior eficiência no seu funcionamento e na prossecução dos seus fins». Neste âmbito, são mantidas as atuais cinco áreas regionais de turismo e são extintas seis entidades regionais relativas a seis pólos de turismo, por fusão noutras entidades. O presidente do pólo de desenvolvimento turístico da Serra da Estrela lamenta a decisão, considerando que «tudo o que sejam medidas que violentem o interior são machadadas nas populações». Jorge Patrão referiu que a marca Serra da Estrela «é uma das poucas marcas que é sólida e capaz de atrair investimentos» para a região. Com a extinção do pólo turístico, vaticina que essa capacidade de atração «se vai perder», porque a região ficará «dependente do litoral».
 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Taxa de empregabilidade dos diplomados do IPG

UE dá 259 mil euros para eliminar bolores e fatiar queijo da Serra

O projecto de investigação para a eliminação de bolores e fatiagem do queijo Serra da Estrela vai dispor de um apoio comunitário de 259 mil euros, anunciou hoje a Plataforma de Desenvolvimento da Região Interior Centro (BLC3).A investigação está a ser desenvolvida pela BLC3, com sede em Oliveira do Hospital, em parceria com a Universidade do Minho e uma empresa do sector (Casa Matias).
Prolongar o tempo de conservação do queijo Serra da Estrela, que cria bolores cerca de um mês após a sua cura, e permitir a embalagem e comercialização do produto em doses (fatias), ao contrário do que sucede actualmente, são dois dos objectivos da investigação já em adiantada fase de desenvolvimento.
Além de procurar responder às exigências do mercado, o projecto de investigação agora subsidiado com fundos da União Europeia, também pretende criar «um ‘kit’ analítico que diferencie o queijo produzido com o leite da raça Bordaleira Serra da Estrela daquele que incorpora leite» de outras regiões do país e mesmo importado de Espanha, acrescenta uma nota hoje divulgada pela BLC3.
«Com este choque tecnológico numa riqueza regional», a BLC3 quer criar «condições efectivas para que o queijo possa entrar em mercados ‘gourmet’ nacionais e internacionais a que hoje não tem acesso, podendo ser substancialmente valorizado, invertendo, assim, o desinteresse na produção a que se vem assistindo», sublinha a mesma nota.

Lusa/SOL
in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=54767

Grande travessia da Serra da Estrela em BTT

  
Ligar a vila termal de Unhais da Serra e a cidade da Guarda numa viagem épica em BTT é o desafio que a Who’s lança aos amantes de bicicletas e apaixonados pela Serra da Estrela.

Fonte: Shutterstock Images - Licença StandardA prova, uma travessia de ida e volta em duas etapas com uma distância total de 200 quilómetros e um total de altitude acumulada de, aproximadamente, seis mil metros, realiza-se no último fim de semana de setembro (dias 29 e 30), mas as inscrições já estão abertas. De modo a responder de forma transversal ao universo dos ciclistas em Portugal, a prova está organizada por várias categorias: individuais masculinos, individuais femininos e duplas. Esta prova assume-se como um grande desafio para os atletas, uma vez que é um misto de prova de navegação por GPS e de autonomia em média montanha. As dificuldades esperadas passam, sobretudo, pelo efeito altitude e pela distância, o que transforma este evento num dos mais duros do calendário nacional 2012 de provas abertas da Federação Portuguesa de Ciclismo. «Provamos com esta iniciativa que o BTT e o ciclismo em geral são desportos de eleição, que devem ser vistos também como motores para o desenvolvimento do turismo da Serra da Estrela, onde existem cenários e condições de grande qualidade para a sua prática, seja na vertente desportiva ou de lazer», sublinha Luís Martins, diretor-geral da WHO`S – Cycling & Events. Inscrições e regulamentos em www.whos.pt.

Troika põe cada português a ganhar menos 450 euros

No final do programa de ajustamento da troika, em 2014, cada trabalhador português por conta de outrem estará a ganhar entre 452 e 491 euros a menos face a 2011.
Os salários dos portugueses têm de cair mais. A mensagem voltou ontem a ser sublinhada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Comissão Europeia, nos relatórios da quarta avaliação do programa de ajustamento.
De acordo com contas apresentadas pelo 'Diário de Notícias', até ao final do programa de ajustamento, em 2014, cada empregado estará a ganhar, em média, entre 452 e 491 euros a menos por ano, face a 2011.
Para 2014, a Comissão Europeia espera que o ganho anual caia até 19 809 euros, enquanto o FMI antecipa uma redução para 19 848 euros. Ou seja, terminada a intervenção, serão menos 491 e 452 euros/ano, respetivamente.

in Diário Económico

Governo vai extinguir o pólo de Turismo Serra da Estrela


O Governo vai extinguir as entidades regionais de turismo dos pólos do Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, do Oeste, do Alqueva e do Alentejo Litoral, de acordo com uma proposta de diploma hoje discutida entre a tutela e um sindicato.
O ante-projeto de proposta de lei de alteração do regime jurídico das áreas regionais de turismo e das entidades regionais de turismo, discutido entre a secretária de Estado do Turismo e o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública, vai alterar a actual regulamentação das áreas regionais de turismo e das entidades regionais de turismo.
O documento, a que agência Lusa teve acesso, justifica a alteração legislativa com a necessidade de "adaptação às novas realidades da Administração Pública, mas igualmente para assegura uma maior eficiência no seu funcionamento e na prossecução dos seus fins".
Neste âmbito, são mantidas as actuais cinco áreas regionais de turismo e são extintas seis entidades regionais relativas a seis pólos de turismo, por fusão noutras entidades de turismo.

Em: http://www.terrasdabeira.com/breakingnews/news.asp?Id=2111

Autarquias e partidos políticos contra encerramento de 16 serviços de urgência

Autarcas de todo o país e representantes de partidos políticos criticaram hoje as conclusões da Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência que prevê o encerramento de 16 serviços de urgência. A lista, segundo proposta divulgada hoje, inclui serviços de urgência em Valongo, Oliveira de Azeméis, Idanha-a-Nova, Tomar, Montemor-o-Novo, Estremoz, Serpa, Lagos, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Fafe, Santo Tirso, Peniche, Agualva-Cacém, Montijo e Lisboa (Hospital Curry Cabral, cujo encerramento já se efectivou).
Na proposta entregue ao ministro Paulo Macedo, que foi finalizada em Fevereiro mas só agora divulgada, sugere-se também a redução de valências de algumas urgências.
Armindo Jacinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, disse hoje à Lusa que a autarquia se «opõe frontalmente» ao eventual encerramento do serviço de urgências que funciona no Centro de Saúde da vila.
«Em vez de haver por parte do Estado uma descriminação positiva para com os territórios de baixa densidade populacional, surgem medidas negativas com o fecho de serviços», frisou.
O presidente da Câmara de Santo Tirso, Castro Fernandes, mostrou-se «indignado» com a proposta de encerramento da urgência desta cidade, atitude idêntica à assumida pelo presidente da Câmara de Peniche ou de Vila do Conde,
Mário de Almeida, que considerou que a redução de valências em alguns serviços de urgência, nomeadamente no Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, é «incompreensível e inaceitável».
António Branco, autarca de Mirandela, afirmou, por seu turno, que a despromoção da urgência local deixaria a população do distrito de Bragança com apenas uma urgência capaz de responder a casos graves, localizada a mais de cem quilómetros de alguns concelhos.
Os presidentes das câmaras de Loulé (PSD) e Lagos (PS) também contestaram hoje a proposta de encerramento dos serviços de urgência básica naquelas cidades, que servem no total cinco concelhos, queixando-se de não terem sido consultados sobre a matéria, a exemplo do presidente da Câmara de Peniche, António José Correia.
Já os autarcas de Serpa e Montemor-o-Novo, no Alentejo, classificaram de «estranha» e «caricata» a proposta de encerramento de Serviços de Urgência Básica que não existem nas duas cidades, porque ainda não foram criados, apesar de estarem prometidos.
Também em Coruche; Santarém, a Urgência Básica do centro de saúde local está pronta há praticamente três anos e o presidente da Câmara, Dionísio Mendes, espera que o estudo possa permitir a abertura do serviço.
Quanto às Câmaras de Almada, Seixal e Sesimbra receberam a promessa do ministro da Saúde que não será tomada nenhuma decisão sobre as urgências do Hospital Garcia de Orta sem consultar os municípios, revelou hoje fonte de uma das autarquias.

Ler mais em: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=54696