Autarcas de todo o país e representantes de partidos políticos criticaram hoje as conclusões da Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência que prevê o encerramento de 16 serviços de urgência. A lista, segundo proposta divulgada hoje, inclui serviços de urgência em Valongo, Oliveira de Azeméis, Idanha-a-Nova, Tomar, Montemor-o-Novo, Estremoz, Serpa, Lagos, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Fafe, Santo Tirso, Peniche, Agualva-Cacém, Montijo e Lisboa (Hospital Curry Cabral, cujo encerramento já se efectivou).
Na proposta entregue ao ministro Paulo Macedo, que foi finalizada em Fevereiro mas só agora divulgada, sugere-se também a redução de valências de algumas urgências.
Armindo Jacinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, disse hoje à Lusa que a autarquia se «opõe frontalmente» ao eventual encerramento do serviço de urgências que funciona no Centro de Saúde da vila.
«Em vez de haver por parte do Estado uma descriminação positiva para com os territórios de baixa densidade populacional, surgem medidas negativas com o fecho de serviços», frisou.
O presidente da Câmara de Santo Tirso, Castro Fernandes, mostrou-se «indignado» com a proposta de encerramento da urgência desta cidade, atitude idêntica à assumida pelo presidente da Câmara de Peniche ou de Vila do Conde,
Mário de Almeida, que considerou que a redução de valências em alguns serviços de urgência, nomeadamente no Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, é «incompreensível e inaceitável».
António Branco, autarca de Mirandela, afirmou, por seu turno, que a despromoção da urgência local deixaria a população do distrito de Bragança com apenas uma urgência capaz de responder a casos graves, localizada a mais de cem quilómetros de alguns concelhos.
Os presidentes das câmaras de Loulé (PSD) e Lagos (PS) também contestaram hoje a proposta de encerramento dos serviços de urgência básica naquelas cidades, que servem no total cinco concelhos, queixando-se de não terem sido consultados sobre a matéria, a exemplo do presidente da Câmara de Peniche, António José Correia.
Já os autarcas de Serpa e Montemor-o-Novo, no Alentejo, classificaram de «estranha» e «caricata» a proposta de encerramento de Serviços de Urgência Básica que não existem nas duas cidades, porque ainda não foram criados, apesar de estarem prometidos.
Também em Coruche; Santarém, a Urgência Básica do centro de saúde local está pronta há praticamente três anos e o presidente da Câmara, Dionísio Mendes, espera que o estudo possa permitir a abertura do serviço.
Quanto às Câmaras de Almada, Seixal e Sesimbra receberam a promessa do ministro da Saúde que não será tomada nenhuma decisão sobre as urgências do Hospital Garcia de Orta sem consultar os municípios, revelou hoje fonte de uma das autarquias.
Ler mais em: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=54696
Na proposta entregue ao ministro Paulo Macedo, que foi finalizada em Fevereiro mas só agora divulgada, sugere-se também a redução de valências de algumas urgências.
Armindo Jacinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, disse hoje à Lusa que a autarquia se «opõe frontalmente» ao eventual encerramento do serviço de urgências que funciona no Centro de Saúde da vila.
«Em vez de haver por parte do Estado uma descriminação positiva para com os territórios de baixa densidade populacional, surgem medidas negativas com o fecho de serviços», frisou.
O presidente da Câmara de Santo Tirso, Castro Fernandes, mostrou-se «indignado» com a proposta de encerramento da urgência desta cidade, atitude idêntica à assumida pelo presidente da Câmara de Peniche ou de Vila do Conde,
Mário de Almeida, que considerou que a redução de valências em alguns serviços de urgência, nomeadamente no Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, é «incompreensível e inaceitável».
António Branco, autarca de Mirandela, afirmou, por seu turno, que a despromoção da urgência local deixaria a população do distrito de Bragança com apenas uma urgência capaz de responder a casos graves, localizada a mais de cem quilómetros de alguns concelhos.
Os presidentes das câmaras de Loulé (PSD) e Lagos (PS) também contestaram hoje a proposta de encerramento dos serviços de urgência básica naquelas cidades, que servem no total cinco concelhos, queixando-se de não terem sido consultados sobre a matéria, a exemplo do presidente da Câmara de Peniche, António José Correia.
Já os autarcas de Serpa e Montemor-o-Novo, no Alentejo, classificaram de «estranha» e «caricata» a proposta de encerramento de Serviços de Urgência Básica que não existem nas duas cidades, porque ainda não foram criados, apesar de estarem prometidos.
Também em Coruche; Santarém, a Urgência Básica do centro de saúde local está pronta há praticamente três anos e o presidente da Câmara, Dionísio Mendes, espera que o estudo possa permitir a abertura do serviço.
Quanto às Câmaras de Almada, Seixal e Sesimbra receberam a promessa do ministro da Saúde que não será tomada nenhuma decisão sobre as urgências do Hospital Garcia de Orta sem consultar os municípios, revelou hoje fonte de uma das autarquias.
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