sexta-feira, 20 de julho de 2012

Jorge Patrão considera extinção do pólo da Serra da Estrela um ato «profundamente negativo»

    
O presidente do pólo de desenvolvimento turístico da Serra da Estrela considerou hoje que a extinção daquela entidade é um ato "profundamente negativo" para o desenvolvimento da região.

Segundo o presidente do pólo de desenvolvimento turístico da Serra da Estrela, Jorge Patrão, «para o futuro da nossa região e para o futuro do interior do país, isto é profundamente negativo e é, também, profundamente negativo para os [15] trabalhadores» do pólo. O Governo anunciou, na quarta-feira, que vai extinguir as entidades regionais de turismo dos pólos do Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Alqueva e Alentejo Litoral. O anteprojeto de proposta de lei de alteração do regime jurídico das áreas regionais de turismo e das entidades regionais de turismo vai alterar a atual regulamentação das áreas regionais de turismo e das entidades regionais de turismo. O documento, a que agência Lusa teve acesso, justifica a alteração legislativa com a necessidade de «adaptação às novas realidades da Administração Pública, mas igualmente para assegurar uma maior eficiência no seu funcionamento e na prossecução dos seus fins». Neste âmbito, são mantidas as atuais cinco áreas regionais de turismo e são extintas seis entidades regionais relativas a seis pólos de turismo, por fusão noutras entidades. O presidente do pólo de desenvolvimento turístico da Serra da Estrela lamenta a decisão, considerando que «tudo o que sejam medidas que violentem o interior são machadadas nas populações». Jorge Patrão referiu que a marca Serra da Estrela «é uma das poucas marcas que é sólida e capaz de atrair investimentos» para a região. Com a extinção do pólo turístico, vaticina que essa capacidade de atração «se vai perder», porque a região ficará «dependente do litoral».
 

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