terça-feira, 31 de julho de 2012



Aviso de Abertura de Candidaturas n.º 05/SI/2012 - Projectos Conjuntos | Internacionalização

             
  • Incentivos às Empresas

Aberto o Concurso para os Projectos Conjuntos - Internacionalização, no âmbito do SI Qualificação de PME.

1. Prazos para a Apresentação de Candidaturas

Ao abrigo deste concurso o prazo para a apresentação de candidatura decorre nos períodos definidos nas seguintes fases:
Fase 1 – candidaturas rececionadas entre o dia 31 de julho de 2012 e o dia 31 de outubro de 2012 (24 horas);
Fase 2 – candidaturas rececionadas entre o dia 22 de abril de 2013 e o dia 15 de julho de 2013 (24 horas).

2. Objectivos e Prioridades :
O SI Qualificação de PME incentiva projetos de investimento tendo em vista a promoção da competitividade das empresas, bem com a sua capacitação para se internacionalizarem.
Desta forma, os projetos candidatos ao presente Aviso deverão visar a promoção da competitividade das empresas, designadamente a sua capacidade de resposta e presença ativa no mercado global, através do desenvolvimento de um programa estruturado de intervenção nas PME. O presente concurso apoia investimentos na área da promoção internacional das empresas que pretendam reforçar a sua competitividade e assegurar uma maior orientação do produto interno para a procura externa.

Neste aviso, para além das ações de promoção internacional realizadas no estrangeiro, são igualmente apoiáveis as ações direcionadas a visitantes profissionais (potenciais importadores) realizadas em território nacional, que tenham por objetivo a valorização da oferta nacional em mercados internacionais.

3. Tipologia de Projectos a Apoiar

O presente Aviso destina-se exclusivamente à modalidade de Projetos Conjuntos (alínea b) do n.º 1 do artigo 6.º do Regulamento do SI Qualificação de PME).
Os projetos candidatos deverão contemplar apenas a tipologia de investimento Internacionalização (alínea l) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento SI Qualificação de PME).


4. Âmbito Territorial

Todas as regiões NUTS II do Continente.

5. Data Limite para a Comunicação da Decisão aos Promotores

A decisão sobre as candidaturas será tomada faseadamente nos seguintes períodos:
•Fase 1 – data limite para comunicação da decisão é 28 de janeiro de 2013;
•Fase 2 – data limite para comunicação da decisão é 7 de outubro de 2013.

Para mais informação, consulte os documentos anexos.

Seca agrava perdas agrícolas



Na região Centro, líder na produção de batata, a produtividade deste alimento regista igualmente uma redução de 40%.

Fonte: Alberto Frias / Lusa A produtividade agrícola regista perdas significativas devido à seca, que este mês sofreu um novo agravamento. As quebras de produção de trigo atingem os 40% no Alentejo. Na região Centro, líder na produção de batata, a produtividade deste alimento regista igualmente uma redução de 40%. No Algarve, os citrinos registam uma diminuição de 30% e a alfarroba de 40%. Em Lisboa e Vale do Tejo há uma redução expressiva na produção de uva de 29%. Também no Norte, a falta de chuva provoca estragos, com uma diminuição de 25% nos produtos hortícolas. O 8º relatório de Acompanhamento e Avaliação dos Impactos da Seca revela que, no final de junho, 80% do território do continente estava em seca severa ou extrema. Numa projecção para este mês, observados valores de precipitação extremamente baixos, a seca sofreu novo agravamento, com 74% do território em seca extrema (nível mais grave) e 17% em seca severa. Ontem, o Instituto da Água revelava uma quantidade de precipitação de 2,5 litros/metro quadrado, muito abaixo do habitual para Julho (10,3 l/m2). A seca levou a que, no primeiro semestre do ano, a importação de energia eléctrica tenha aumentado 152%, revela o relatório elaborado pelo Gabinete de Planeamento e Políticas, do Ministério da Agricultura. O aumento da importação de energia resulta da queda de produção de energia hídrica: menos 64%. O armazenamento das albufeiras foi, em junho, de 53%.
Área ardida triplica face à média
No primeiro semestre deste ano registou-se um número de ocorrências de incêndios quase duas vezes superior ao valor médio do último decénio. Por sua vez, o total da área ardida supera quase três vezes a média dos últimos dez anos. Neste período registaram-se 2752 incêndios (a média anual é de 1367), tendo ardido 35 107 hectares, dos quais 20 930 de mato. Um valor três vezes superior à média registada desde 2002, que é de 12 450 hectares. Os distritos mais atingidos pelos fogos são Braga, Bragança, Guarda, Vila Real e Viseu.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Má Despesa Pública: Portugal 2012



Ler mais em: Má Despesa Pública: Portugal2012                                                                                   

Famílias vão poupar na prestação da casa com a revisão de Agosto


A revisão dos juros do crédito à habitação vai representar uma baixa nas prestações.
Numa época de crise como a actual, ainda existem algumas famílias portuguesas a receber notícias positivas. Quem tem crédito à habitação e rever no próximo mês a taxa de juro do seu empréstimo vai passar a pagar menos dinheiro em prestações. Com base em simulações efectuadas pelo Diário Económico, a poupança mensal pode chegar a 70 euros (ou perto de 14%) face à última revisão, no caso de quem tem o crédito indexado à Euribor a 12 meses. Mas as famílias com o crédito associado a indexantes com prazos mais curtos - que representam, aliás, o grosso dos empréstimos à habitação existentes em Portugal - também vão sentir um alívio substancial nos encargos mensais com a sua habitação.
Num exemplo de financiamento de 120 mil euros, a 30 anos, com ‘spread' de 1%, a queda na prestação da casa chegará aos 43 euros (-9,1%) para o indexante a seis meses e de perto de 14 euros (-3,2%) para quem tem subjacente a taxa Euribor a três meses no seu contrato de crédito.

Ler mais em: http://economico.sapo.pt/noticias/familias-vao-poupar-na-prestacao-da-casa-com-a-revisao-de-agosto_149348.html

Exposição mostra ciclo do linho em Vila de Rei

Fonte: Diário As Beiras
    
O Museu Municipal de Vila de Rei recebe, entre 2 de agosto e 20 de setembro, a exposição “Ciclo do Linho“, de Luísa Francisco.
A mostra reúne diversas peças e utensílios que dão a conhecer o processo de transformação do linho, do cultivo à produção final das peças. As visitas estão abertas de quarta-feira a domingo, com horários fixo, e às segundas e terças-feiras mediante contacto prévio com o gabinete de cultura da autarquia.

Autarquia Figueirense aposta na mostra e venda de produtos locais


FIGUEIRA PROMOVE 2012


Integrada no Plano de Promoção e Dinamização do Vale do Côa, no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE Turismo e Património no Vale do Côa, e numa clara aposta no desenvolvimento da economia local, a Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, num esforço de divulgação do que de melhor se produz localmente, vai organizar, de 10 a 14 de Agosto, a FIGUEIRA PROMOVE | Mostra de produtos do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Esta Mostra vai decorrer no edifício do Mercado Municipal Coberto, estando toda a parte de animação localizada no recinto adjacente.
A iniciativa tem como principais objectivos a valorização, a promoção e o escoamento dos produtos de qualidade produzidos no concelho, pretendendo, desta forma, e num período de crise, dar um importante contributo para impulsionar a economia local.
Participam nesta segunda edição da FIGUEIRA PROMOVE muitos dos produtores do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, tendo assim a oportunidade de mostrarem e valorizarem os seus produtos, como são o caso do vinho, da doçaria, do pão, da amêndoa, do azeite, do mel, dos enchidos, dos queijos, dos licores variados, entre outros.
Para animar o recinto do evento e tornar o certame mais atrativo, numa altura em que temos connosco muitos dos nossos emigrantes, que voltam à terra de origem, está prevista animação com actividades diversas, tais como: espectáculos musicais, desportos radicais, uma dance party e as já tradicionais e concorridas tasquinhas.
Dia 10 de Agosto sexta-feira
21h30m Grupo de Concertinas de Figueira de Castelo Rodrigo
23h30m 100 Ensaios
Dia 11 de Agosto sábado
21h30m Tributo a Bryan Adams
00h30m White Figueira Fusion Fest
Glender, Soul Playerz, Dj Paul Bonn Richard
Estádio Municipal
Dia 12 de Agosto domingo
21h30m Nobel
23h30m Rilufe
Dia 13 de Agosto segunda-feira
21h30m Turn the Page
23h30m MLZ
Dia 14 de Agosto terça-feira
21h30m Noite de Fado - Cláudia Madur
23h30m The Undercovers

Campanha Maravilhas da Serra da Estrela apela ao voto nas praias do Vale do Rossim e Loriga


Para votar aqui
    
A candidatura das praias do Vale do Rossim e de Loriga ao concurso 7 Maravilhas – Praias de Portugal reuniu os municípios da Serra da Estrela na promoção de uma campanha promocional conjunta de apelo ao voto nas praias da Serra da Estrela.

A iniciativa é a primeira ação intermunicipal da marca INature que pretende valorizar e potencial das atividades de turismo de natureza na Serra da Estrela, sendo financiada através do projeto PROVERE BUY NATURE. A campanha promocional é implementada pelosmunicípios promotores da candidatura das praias do Vale do Rossim (Municípios de Gouveia, Seia e Manteigas) e de Loriga (Município de Seia) e recolhe a colaboração dos municípios da Guarda, Covilhã, Fundão e Celorico da Beira.
A campanha divide-se em meios promocionais outdoor (outdoor, muppi,s e cartazes) a implementar até ao final do mês de julho, numa ação de direct mail durante o mês de agosto e na produção de dois programas da RTP, um no Vale do Rossim a 03 de agosto e de Loriga a 05 de agosto. A mensagem da campanha “Maravilhas da Serra da Estrela” fortalece a identidade regional e promove de uma forma integrada as praias candidatas (Vale do Rossim e Loriga) com o apelo ao voto e a Serra da Estrela enquanto destino turístico.
A campanha “Maravilhas da Serra da Estrela” vai prolongar-se até 07 de setembro, data em que termina o período de votação nas 21 praias finalistas ao concurso 7 Maravilhas – Praias de Portugal, sendo as praias vencedoras do concurso conhecidas a 08 de setembro num programa em direto a transmitir pela RTP a partir da praia da comporta.


domingo, 29 de julho de 2012

Percursos de Manteigas têm embaixador

Quer ir para Angola? Então prepare-se!


Emigrar, seja lá para onde for, implica malas, despedidas, alguns lenços de papel e sobretudo muita vontade de agarrar uma nova vida. Mas não vá para fora para fugir a uma realidade. Vá, sim, como escrevem os autores de "Atribulações de um português a fazer negócios em Angola" (Esfera dos Livros), bem preparado e com a missão de fazer bons negócios.
E o que deve um português levar na mala quando ruma para Angola? Muita coisa. Mas sobretudo a capacidade de identificar oportunidades, que são, segundo Nuno Gomes Ferreira, co- -autor desta obra, uma viagem que se divide entre o curto, o médio e o longo prazo.
Construção, telecomunicações e agricultura são sectores a ter em conta; tal como a produção de calçado, vestuário e loiças. Tudo, obviamente, com parceiros locais. Sobre temas polémicos como a nova lei de incentivo fiscal ou a dificuldade de expatriar dinheiro, fique a saber que a triangulação (histórica) com Cabo Verde poderá ser uma boa opção. Tudo isto, curiosamente, na semana em que a União Europeia e Angola assinaram um novo acordo de cooperação - "Caminho Conjunto Angola - União Europeia". A reter.
Qual a melhor forma de ir para Angola à procura de novas oportunidades de vida?
Uma mensagem prévia: antes de pensar em ir para Angola, o português tem que ter uma ideia muito clara do que está a fazer em Portugal. Não faz sentido ir para Angola se não tiver uma vantagem competitiva clara daquilo que vai fazer no mercado angolano. E ter vantagens competitivas claras quando chegar a Angola. Quando chegar a Angola o melhor conselho que posso dar, embora neste momento não seja obrigatório, é a escolha de um parceiro local. Juridicamente não é obrigatório, mas é muito relevante a escolha de um parceiro local. E isto passa por dois motivos. Primeiro, temos um país muito dependente de petróleo, e obviamente quem controla o petróleo é o Estado. Por tanto, o melhor conselho que se pode dar a um empresário, que se queira posicionar em Angola, é que este se ligue a alguém do sector do petróleo; ou eventualmente a uma pessoa ligada directamente ao poder executivo.
É fácil encontrar assim um parceiro?
É fácil encontrar parceiros. É muito difícil encontrar o parceiro ideal.
Existe alguma instituição que possa ajudar a dar informações?
Considero duas hipóteses. A AICEP Angola (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), que está a trabalhar muito bem. E também aconselho uma visita previa à ANIP (Agência Nacional de Investimento Privado). Mas temos que ter presente que o mais importante para fazer um negócio, e um negócio sério, é ir por convite. É a melhor hipótese.
Ou seja é a chamada `Carta de Chamada´ dos tempos modernos?
Exactamente. É a melhor maneira de ir para lá. Desde logo porque existe um novo enquadramento jurídico e a PME (Pequena e média empresa) para entrar já deverá ir com algum cuidado prévio sobre aquilo que vai fazer. Antes de embarcar é bom ter o projecto bem formalizado em Portugal para quando lá chegar estar bem direccionado e posicionado. Mas a escolha do parceiro é, sem dúvida, muito importante.
Fale-nos da nova lei. Até que ponto é que a nova lei angolana para o investimento estrangeiro pode afligir quem quer investir em Angola?
Existe um limite mínimo neste momento para se fazer um investimento e estar abrangido por essa nova lei: que é de um milhão de dólares americanos. No contexto actual já começa a ser muito difícil arranjar um pacote de um milhão de dólares para investimento e isso poderá ser limitativo na maneira de fazer negócios.
Essa lei também é aplicada a quem tem parceiros locais?
Exactamente. Cada investidor externo tem que levar na bagagem - ou em equipamento, ou em dinheiro ou em ‘know-how' - o equivalente a um milhão de dólares.
Isso torna a vida difícil às PME's?
Para pequenos e médios empresários o livro deixa algumas portas de alternativas.
Que alternativas são essas?
Nomeadamente a utilização da plataforma de Cabo Verde; e a utilização de Cabo Verde como plataforma financeira e fiscal para entrada em Angola. Desde logo porque há uma moeda - que é o escudo caboverdiano - que está perfeitamente indexado ao euro (quando Angola está dolarizada) e um sistema fiscal muito similar ao nosso. Bem como uma convenção de dupla tributação de Portugal - Cabo Verde, que, por exemplo, não existe com Angola .

Trabalho publicado na edição de 27 de Julho de 2012 do Diário Económico