segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Formação - Gestão do Património na Administração Pública


Passos nega ter dito que ensino secundário poderia ser pago


O primeiro-ministro afastou hoje a introdução de copagamentos no ensino obrigatório em Portugal, que atualmente se estende até ao 12.º ano, afirmando que isso não é possível e que nunca fez qualquer referência a essa possibilidade.
Em conferência de imprensa, no final da II Cimeira Portugal/Cabo Verde, no Mindelo, na ilha cabo-verdiana de São Vicente, Pedro Passos Coelho considerou abusiva a conclusão de que "o Governo estaria na disponibilidade de criar copagamentos no ensino obrigatório" retirada das suas declarações sobre o financiamento da educação, em entrevista à TVI, na quarta-feira.
"Em primeiro lugar, eu nunca fiz qualquer referência a essa matéria e posso mesmo dizer que isso nem tem qualquer sentido. De resto, o senhor ministro da Educação esclareceu-o muitíssimo bem. Não é possível, em termos de ensino obrigatório, criar taxas dessa natureza", afirmou o primeiro-ministro, em resposta a uma questão da comunicação social portuguesa.

Passos esclarece palavras



Em seguida, Passos Coelho referiu que "no ensino secundário e no ensino superior há uma taxa de esforço financeiro direto que aqueles que estão a frequentar o ensino superior e, até aqui, o ensino secundário, faziam, a par do esforço dos impostos".
"Significa isto, portanto, que nós temos, já hoje, sem qualquer outra reforma, um nível de financiamento que as famílias trazem para o sistema educativo que é diferente daquele que têm na área da saúde. Foi só isso que eu quis dizer, e não mais do que isso", completou.
Segundo Passos Coelho, não faz sentido perguntar se vai ser criada mais uma taxa no ensino secundário: "O ensino secundário praticamente desapareceu, na medida em que o ensino obrigatório foi estendido até ao 12.º ano. Uma vez estendido até ao 12.º ano, significa que as regras serão as mesmas em todos os níveis do ensino obrigatório".


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/passos-nega-ter-dito-que-ensino-secundario-poderia-ser-pago=f770998#ixzz2DytaDIpj

Universidades portuguesas mantêm-se no 'ranking' do Financial Times

A Universidade Nova de Lisboa, a Católica e a Universidade do Porto mantêm-se no “ranking” do Financial Times para as melhores escolas de economia e gestão da Europa, estando a primeira entre as 30 melhores.
A lista hoje publicada pelo jornal britânico é liderada pela espanhola IE Business School.
As três universidades portuguesas marcam já presença neste “ranking” há alguns anos, tendo vindo a consolidar resultados no que concerne à formação pós-licenciatura.
A Nova School of Business (NBS) está agora na 29.ª posição (47.ª em Maio) no “ranking” global em que é apurado um “Top 80”, baseado nos vários itens analisados pelo jornal este ano.
“A subida nos rankings reflecte dois focos importantes da NBS, a internacionalização e a colocação e sucesso dos seus graduados no mercado de trabalho”, assinala a instituição.
Este foi para a Nova um ano recorde em candidaturas de alunos estrangeiros para mestrados: aumentaram 50 por cento e representaram metade das candidaturas, para um total de 50 nacionalidades diferentes, de acordo com dados da instituição.
A NBS garante ainda uma taxa de empregabilidade de 100 por cento, seis meses após a conclusão do curso e diz que 40 por cento dos alunos enveredam por carreiras internacionais.
“Sempre acreditámos na qualidade da nossa escola e trabalhámos afincadamente nos últimos anos para que tal se traduzisse neste reconhecimento internacional”, sublinha o director da NBS, José Ferreira Machado, a propósito da divulgação do “ranking” do FT.
A Universidade Católica está igualmente satisfeita com a progressão alcançada. Está em 32.º lugar e sublinha que subiu mais de 30 posições desde que se estreou nestes “rankings”.

Ler mais em: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=64021

Produtos da Serra da Estrela em centro comercial virtual

A Casa Matias, sediada em Carragosela (Seia), é a única empresa da corda da serra que integra o projeto inaugurado no sábado, que consiste num centro comercial virtual de produtos da Serra da Estrela (www.regional-innovation.com).
Com mais de 200 anos de história, a produtora de queijo é uma das siglas em destaque neste projeto, desenvolvido por Raquel Almeida e Gonçalo Garcia. Vice-campeões do “Empreender + Oliveira do Hospital” no ano passado, os dois engenheiros informáticos procuram agora enveredar por um conceito inovador, sem esquecer a tradição aliada aos bens que querem promover. «Somos naturais de Oliveira do Hospital, conhecemos e gostamos dos produtos da Beira Serra e Serra da Estrela, por isso é a oportunidade de juntar as nossas bases a uma marca que queremos defender», adianta Raquel Almeida. Unidos por uma causa que lhes é próxima, e à qual também as empresas estão sensíveis, esta é uma iniciativa que procura ir ao encontro do cliente: «As pessoas tinham dificuldade em adquirir os produtos, muitas vezes até se deslocavam para os comprarem. Difere também de outras páginas que existem e que se especializam num só ramo, como os vinhos ou os queijos, pois nós queremos juntar tudo», refere a empresária, acrescentando que também se podem encontrar produtos têxteis e de artesanato, entre outros.

Ler mais em: http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=682&id=37765&idSeccao=8924&Action=noticia

População diminui acentuadamente e está mais idosa

Os dados definitivos dos Censos 2011, divulgados na passada semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), traçam um quadro assustador do despovoamento acentuado no interior do país. Contrariamente aos números nacionais, que apontam para uma ligeira subida da população nos últimos dez anos, o distrito da Guarda perdeu habitantes e em grande número. Segundo os dados do INE, a população residente no distrito à data do momento censitário, a 21 de março do ano passado, era de 160.939 pessoas, menos 19 mil face a 2001, o que representa uma descida de 10,6 por cento (ver quadro).

O decréscimo da população regista-se sobretudo ao nível dos escalões mais jovens. Com efeito, o número de habitantes com idade igual ou inferior a 14 anos passou de 24.331, em 2001, para 18.204 no ano passado (menos 25,2 por cento), enquanto no escalão etário dos 15 aos 24 anos a redução foi ainda mais acentuada: de 23.359 para 15.533, ou seja, menos 33,5 por cento. Contas feitas, dos 19 mil habitantes que o distrito perdeu, quase 14 mil têm menos de 25 anos.
A população adulta (entre 25 e 64 anos) também decresceu, mas de forma ligeira, passando de 87.214 para 80.693 (menos 7,5 por cento). Em contraponto, a população idosa aumentou residualmente. Em 2001 moravam no distrito 45.175 pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que no ano passado, esse número era de 46.304. Com esta subida, e perante o recuo verificado nas restantes faixas etárias, os idosos ganharam maior peso na população da região. Em 2001, 25,1 por cento da população tinha 65 ou mais anos, enquanto que em 2011 já era de 28,8 por cento. Dos 14 concelhos do distrito da Guarda, nenhum contraria a tendência global de descida da população, mas é em Manteigas e na Mêda que a quebra é mais significativa. Estes dois municípios estão mesmo entre os dez que mais população perderam a nível nacional, em termos percentuais.
Mêda regista a quinta maior descida populacional do país, na ordem dos 16,7 por cento (de 6.239 para 5.202), apenas atrás de Alcoutim, Mourão, Montalegre e Idanha-a-Nova. Já Manteigas surge no nono lugar, com uma descida de 16,5 por cento. Em termos absolutos, o concelho de Seia foi o que registou a maior queda no distrito, perdendo 3.442 habitantes desde 2001, seguido do Sabugal (menos 2.327) e Gouveia (menos 2.076). Também a diminuição da população mais jovem é comum a todos os municípios. Contudo, salta à vista o caso de Manteigas, que em dez anos perdeu 44 por cento da população com menos de 14 anos, passando de 612 para 343 habitantes. Também Almeida e Aguiar da Beira registaram reduções assinaláveis, de 36,1 e 35,6 por cento, respetivamente. Já no que diz respeito à população idosa, o número de habitantes aumentou em oito concelhos, e de forma mais acentuada em Pinhel (8,7 por cento), Seia (8,4) e Guarda (8). Em sentido contrário, os municípios de Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Manteigas, Mêda Sabugal e Vila Nova de Foz Côa registam um decréscimo também nesta faixa etária.

Cova da Beira também perdeu população

O cenário na Cova da Beira é em tudo semelhante ao do distrito da Guarda: os habitantes são menos e estão mais velhos. De acordo com o INE, aquela região tinha no ano passado 87.869 habitantes, menos 6,1 por cento que em 2001, quando a população era de 93.579.
Também aqui o número de habitantes diminuiu na faixa etária até aos 14 anos (18,5 por cento), entre os 15 e 24 anos (30,8 por cento) e entre os 25 e 65 anos (3,5 por cento), mas aumentou na faixa etária com 65 ou mais anos (mais 9,9 por cento). Quanto aos concelhos, a Covilhã perdeu cinco por cento da população desde 2001, passando de 54.505 para 51.797 habitantes, enquanto o Fundão recuou 7,2 por cento (de 31.482 para 29.213 habitantes) e Belmonte 9,6 por cento (de 7.592 para 6.859).

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in http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=682&id=37727&idSeccao=8919&Action=noticia

Galardão de sustentabilidade ambiental atribuído a 28 municípios


    
Celorico da Beira, Fundão e Manteigas foram os municípios distinguidos.

Vinte e oito municípios foram hoje reconhecidos pelas suas boas práticas e políticas de sustentabilidade ambiental com o galardão ECOXXI, atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Dos 29 candidatos desta edição, 28 conseguiram pontuar acima dos 50% da classificação máxima possível neste índice de sustentabilidade e, por isso, receberam a Bandeira Verde ECOXXI, numa cerimónia que decorreu na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais. Águeda, Alandroal, Albufeira, Amadora, Avis, Beja, Bragança, Caminha, Cantanhede, Cascais, Celorico da Beira, Estarreja, Évora, Fundão, Lagos, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Maia, Manteigas, Mealhada, Pombal, Porto, Praia da Vitória, Santo Tirso, Sesimbra, Tavira, Torres Vedras, Vila Franca de Xira e Vila Nova de Gaia foram os municípios distinguidos.
 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Apresentação do livro de Bento XVI - 4 de Dezembro na BMEL

Quem se reformar em 2013 leva corte de 4,78%

Os trabalhadores que se reformem em 2013 terão um corte de 4,78% na pensão ou terão de trabalhar mais tempo, devido ao aumento do aumento da esperança média de vida, avança o INE, que esta sexta-feira avançou com a sua estimativa provisória.

Isto porque, este ano, a esperança de vida estimada aos 65 anos foi de 18,84 anos.

O INE reviu também os dados para o período 2000-2002 a 2009-2011, onde se incluem os dados de 2006 que servem de base aos cálculos.

Esta atualização do valor das novas pensões surge por via da introdução do fator de sustentabilidade na legislação em vigor.

Este fator expressa a relação entre a esperança média de vida aos 65 anos em 2006, (17,94 anos no valor agora revisto, na versão anterior era de 17,89 anos) com a que foi obtida no ano imediatamente anterior ao do início da pensão, explica a legislação.

Para compensar este corte, os beneficiários da Segurança Social podem optar por ficar mais tempo ao serviço, fazer mais descontos ou reforçar os descontos para regimes complementares.

Assim, de acordo com a atual fórmula de cálculo, um trabalhador que se pretenda reformar em 2013 e tenha uma carreira contributiva entre 15 e 25 anos de serviço poderá optar por trabalhar mais 14 meses e meio de forma a evitar o corte de 4,78% no valor da sua pensão.

No caso de carreiras contributivas mais longas, os meses necessários para compensar o corte são inferiores: 10 meses no caso de carreiras entre os 25 e os 34 anos, sete meses, entre 35 e 39 anos, e 5 meses para carreiras com mais de 40 anos.

Ler mais em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/reformas-pensoes-trabalhadores-ine-reformados-agencia-financeira/1397598-1730.html

Delegação da Guarda apela à doação de mantas e cobertores

A «Operação Manto Branco» é uma campanha de angariação de mantas e cobertores para distribuição pelas IPSS e pessoas carenciadas do distrito da Guarda.

A Campanha está aberta até dia 21 de Dezembro. Os pontos de recolha são: Paróquias, lojas aderentes ao «Comércio Solidário» da Associação Comercial da Guarda e Fundação de São João de Deus (Nerga). Outro dos locais onde poderão ser entregues é, nos dias 8 e 9 de Dezembro, no Paço da Cultura. A Fundação estará presentes nesse local em conjunto com os Escuteiros do Agrupamento 134 da Guarda.
A entrega às Instituições realizar-se-á no dia de Reis num evento organizado pela Câmara Municipal da Guarda.
Participem e divulguem! Vamos aquecer pessoas!

Para mais informações, contacte-nos: guarda@fundacao-sjd.pt

Desemprego sobe para 11,7% na Zona Euro, Portugal dos piores

A taxa de desemprego na Zona Euro aumentou uma décima em outubro, em relação a setembro, para 11,7%. Em termos homólogos, Portugal foi dos Estados-membros que registou a maior subida, de 13,7% para 16,3%. Em comparação com o mês anterior, por cá a taxa também aumentou uma décima, segundo a estimativa rápida que o Eurostat divulgou esta sexta-feira.

Ao lado de Portugal, em termos homólogos, estão a Grécia, onde a taxa subiu de 18,4% em outubro de 2011 para 25,4% no mesmo mês deste ano, Chipre (de 9,2% para 12,9%) e Espanha (22,7% para 26,2%). Espanha que tem, de resto, a taxa mais alta de desemprego entre os Estados-membros.

Já as maiores descidas foram observadas na Estónia (de 11,5% para 9,6%), Lituânia (14,2% para 12,4%) e Letónia (15,7% para 14,2%).

Mas os países que melhor figuram nas estatísticas são mesmo a Áustria, que apresenta uma taxa de desemprego bem distante da portuguesa, nos 4,3%, o Luxemburgo (5,1%), A Alemanha (5,4%) e a Holanda (5,5%).

Se olharmos para o conjunto da União Europeia, a taxa também aumentou uma décima face a setembro, situando-se nos 10,7%.

Em outubro, existiam 5.678 milhões de jovens com menos de 25 anos sem trabalho na UE e 3.609 milhões na Zona Euro.

Em relação a um ano antes, foram arrastados para as estatísticas negras mais 279.000 jovens na União Europeia a 27 e 350.000 na Zona do Euro, cada vez mais «pisada» pela crise.
in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/desemprego-taxa-de-desemprego-eurostat-trabalho-emprego-ultimas-noticias/1397548-1730.html