O blog Espelho da Interioridade pretende refletir sobre a atualidade no interior, destacando sempre que possível boas práticas para ultrapassar as barreiras dessa interioridade.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Doces de fruta tradicionais da região distinguidos
A empresa Planalto Dourado (Freixedas) e Maria Eugénia Torres (Figueira de Castelo Rodrigo) foram premiadas pela Associação Nacional de Municípios e de Produtores para a Valorização e Qualificação dos Produtos Tradicionais Portugueses, sediada em Portalegre.
As duas produtoras da região distinguiram-se nos doces de frutas tradicionais, tendo a primeira arrecadado a medalha de ouro no doce de ginja e a segunda a medalha de ouro e “o melhor dos melhores” em amêndoas e doces.
in http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=4124
As duas produtoras da região distinguiram-se nos doces de frutas tradicionais, tendo a primeira arrecadado a medalha de ouro no doce de ginja e a segunda a medalha de ouro e “o melhor dos melhores” em amêndoas e doces.
in http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=4124
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Alerta: ofertas de emprego para Canadá podem ser fraude
O Sindicato da Construção de Portugal deixou esta quarta-feira um alerta sobre
os anúncios de emprego para trabalhar nesta área, no Canadá, avisando que muitos
destes anúncios de recrutamento são colocados por «redes mafiosas».
Em conferência de imprensa no Porto, o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, afirmou que «redes mafiosas constituídas por portugueses, espanhóis e canadianos» estão a contactar centenas de trabalhadores no Marco de Canaveses, Baião, Cinfães e Braga, a quem «querem cobrar 500 euros para os levar para o Canadá».
Em troca, oferecem supostas garantias de um contrato de dois anos e um salário mensal na ordem dos 5.000 euros, aproveitando o anúncio do governo do Canadá de que a, partir de janeiro, o país precisa de 3.000 trabalhadores estrangeiros para trabalhar na construção civil, necessitando de um total de 320.000 imigrantes para trabalhos em obras nos próximos oito anos.
Ler mais: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/construcao-recrutamento-canada-emprego-trabalho/1401147-1730.html
Em conferência de imprensa no Porto, o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, afirmou que «redes mafiosas constituídas por portugueses, espanhóis e canadianos» estão a contactar centenas de trabalhadores no Marco de Canaveses, Baião, Cinfães e Braga, a quem «querem cobrar 500 euros para os levar para o Canadá».
Em troca, oferecem supostas garantias de um contrato de dois anos e um salário mensal na ordem dos 5.000 euros, aproveitando o anúncio do governo do Canadá de que a, partir de janeiro, o país precisa de 3.000 trabalhadores estrangeiros para trabalhar na construção civil, necessitando de um total de 320.000 imigrantes para trabalhos em obras nos próximos oito anos.
Ler mais: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/construcao-recrutamento-canada-emprego-trabalho/1401147-1730.html
Indemnizações: Governo corta o menos possível para evitar polémica
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, admitiu esta quarta-feira que o
Governo vai cortar o menos possível nas indemnizações por despedimento para
evitar polémicas. Em cima da mesa estava um intervalo
entre 8 a 12 dias, por cada ano de casa dos trabalhadores. Ora, o
Executivo acabou por mesmo por escolher o valor máximo, acordado com a troika e
os parceiros sociais.
Saiba o que vai mudar nas indemnizações
«O que estamos a fazer é convergir o valor das indemnizações para a média europeia e, neste sentido, desenvolveu-se um processo para apurar qual seria o melhor resultado que coincidisse com essa média, sendo que ficou previsto que o valor devia ser encontrado entre 8 a 12 dias. O Governo escolheu o valor máximo, de 12 dias», que no fundo «é o limite superior desse intervalo, de modo a causar menos polémica possível quanto à escolha final do valor da indemnização», garantiu Pedro Passos Coelho à margem de um encontro do Conselho Nacional para a Economia Social (CNES).
O Chefe do Governo adiantou ainda que o compromisso - de fixar as indemnizações por despedimento entre 8 a 12 dias - já estava inscrito no memorando de entendimento, após estudos que foram realizados.
Ler mais: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/passos-indemnizacoes-indemnizacoes-por-despedimento-passos-coelho-despedimentos-agencia-financeira/1401138-1730.html
Saiba o que vai mudar nas indemnizações
«O que estamos a fazer é convergir o valor das indemnizações para a média europeia e, neste sentido, desenvolveu-se um processo para apurar qual seria o melhor resultado que coincidisse com essa média, sendo que ficou previsto que o valor devia ser encontrado entre 8 a 12 dias. O Governo escolheu o valor máximo, de 12 dias», que no fundo «é o limite superior desse intervalo, de modo a causar menos polémica possível quanto à escolha final do valor da indemnização», garantiu Pedro Passos Coelho à margem de um encontro do Conselho Nacional para a Economia Social (CNES).
O Chefe do Governo adiantou ainda que o compromisso - de fixar as indemnizações por despedimento entre 8 a 12 dias - já estava inscrito no memorando de entendimento, após estudos que foram realizados.
Ler mais: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/passos-indemnizacoes-indemnizacoes-por-despedimento-passos-coelho-despedimentos-agencia-financeira/1401138-1730.html
Vem brincar ao Natal
Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados na construção civil
Vai ter lugar no próximo dia 14 de dezembro de 2012, o seminário com o tema " Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados na construção civil". Este evento terá inicio pelas 14:00 no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda.
SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda
14 de dezembro de 2012
14:00 - Receção
14:15 - Abertura
José Luís Forte | Inspetor-Geral do Trabalho*
Clara Silveira | Diretora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Carlos Mineiro | Diretor do Centro Local da Beira Alta - ACT
14:30 - Moderador: Jorge Gregório | Docente da ESTG
Juntos na Prevenção dos Riscos Profissionais
Emília Telo | Ponto Focal Nacional da EU-OSHA
O Papel do Empregador na Prevenção dos Riscos Profissionais
Eng.ª Renata Rodrigues | AICCOPN
A Intervenção Inspetiva no Setor da Construção Civil
Inspetor do Trabalho - ACT
16:00 - Intervalo para café
16:15 - Moderador: Carlos Aquino | Docente da ESTG
O Papel de Dono de Obra e de Operador de Sistemas de Saneamento e Abastecimento de Águas na Prevenção dos Riscos nos Trabalhos em Espaços Confinados
Eng.º Miguel Borges | AZC
Trabalhos Desenvolvidos no Âmbito da Disciplina Higiene e Segurança em Estaleiros
Alunos de Eng.ª Civil | ESTG
Avaliação da Campanha Desenvolvida pelo Centro Local da Beira Alta
Carlos Boa | Técnico de Prevenção da SST - ACT
17:15 - Encerramento
Carlos Rodrigues | Coordenador da Unidade Técnico-Científica de Engenharia e Tecnologia do Instituto Politécnico da Guarda
Entrada Livre – Sujeita a inscrição prévia por limitação de lugares
Inscrições: carlos.boa@act.gov.pt ou aquino@ipg.pt
SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda
14 de dezembro de 2012
14:00 - Receção
14:15 - Abertura
José Luís Forte | Inspetor-Geral do Trabalho*
Clara Silveira | Diretora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Carlos Mineiro | Diretor do Centro Local da Beira Alta - ACT
14:30 - Moderador: Jorge Gregório | Docente da ESTG
Juntos na Prevenção dos Riscos Profissionais
Emília Telo | Ponto Focal Nacional da EU-OSHA
O Papel do Empregador na Prevenção dos Riscos Profissionais
Eng.ª Renata Rodrigues | AICCOPN
A Intervenção Inspetiva no Setor da Construção Civil
Inspetor do Trabalho - ACT
16:00 - Intervalo para café
16:15 - Moderador: Carlos Aquino | Docente da ESTG
O Papel de Dono de Obra e de Operador de Sistemas de Saneamento e Abastecimento de Águas na Prevenção dos Riscos nos Trabalhos em Espaços Confinados
Eng.º Miguel Borges | AZC
Trabalhos Desenvolvidos no Âmbito da Disciplina Higiene e Segurança em Estaleiros
Alunos de Eng.ª Civil | ESTG
Avaliação da Campanha Desenvolvida pelo Centro Local da Beira Alta
Carlos Boa | Técnico de Prevenção da SST - ACT
17:15 - Encerramento
Carlos Rodrigues | Coordenador da Unidade Técnico-Científica de Engenharia e Tecnologia do Instituto Politécnico da Guarda
Entrada Livre – Sujeita a inscrição prévia por limitação de lugares
Inscrições: carlos.boa@act.gov.pt ou aquino@ipg.pt
S. Miguel da Guarda promove Concurso "Presépios de Natal 2012"
A Junta de Freguesia de S. Miguel da Guarda decidiu promover o concurso "Presépios de Natal 2012", junto dos estabelecimentos de ensino, com o objetivo de despertar a criatividade e a memória das tradições populares do Natal. Os presépios serão apreciados segundo a criatividade, a reutilização de matérias recicláveis e a estética final, sendo que os visitantes da exposição poderão mesmo eleger o seu preferido. Esta iniciativa conta com a participação do Jardim de Infância de S. Miguel, Jardim de Infância do Centro Escolar da Sequeira, EB1 do Rio-Diz, Centro de Estudos e C´ATL “abc” do NDS. A exposição, que abre hoje ao público, decorre no Centro Cultural e Social de S. Miguel, até ao dia 4 de janeiro.
Guarda Digital
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Como poupar na quadra de Natal
É sabido que o mês de dezembro é um mês de pico de consumo das famílias por
altura do Natal. Uma quadra que era associada a um conjunto de valores humanos
passou a ser olhada antes pelos seus valores materiais. Não é este o espaço para
discutir este tema. Queremos antes focar em alguns cuidados e sugestões para
sobreviver a este tempo no que diz respeito ao nosso orçamento e ao nosso
dinheiro:
CONSTRUIR O ORÇAMENTO
Antes de iniciarmos as compras temos de saber a quem temos de dar presentes. Questionarmo-nos se faz sentido comprar presentes para tantas pessoas (em alguns casos não passa de uma obrigação) e qual o valor total que estamos dispostos a pagar. Temos de ser rigorosos e procurar um orçamento magro ao mesmo tempo que nos mantemos fiéis aos
nossos planos.
PESQUISAR
Apesar de ser cada vez menos apelativa a visita aos centros comerciais para as compras de Natal (pelo movimento e confusão que os caracteriza nestas alturas) devemos deslocar-nos com tempo para pesquisar preços e diferentes alternativas. Não nos devemos contentar com a primeira coisa que nos aparece à frente, pois assim corremos o risco de gastar mais do que prevíamos.
FAÇA VOCÊ MESMO
Cada vez mais pessoas optam por fazer os presentes que entregam no Natal, algo que os torna bastante mais pessoais e, em última análise, mais baratos.
Na realidade, quem ao receber um presente teve a clara sensação de que o presente foi comprado por obrigação e que será algo que nunca irá utilizar? Possivelmente irá acabar nas vendas de Natal do ano seguinte...
AS VENDAS DE NATAL
São frequentes as vendas de Natal de diversas instituições, desde as Igrejas às instituições sociais, conseguimos comprar presentes com qualidade a preços bastante mais convidativos.
Não é vergonha nenhuma e não só podemos fazer bons negócios como ajudamos instituições com boas finalidades.
O DIA DE REIS
Cada vez mais famílias têm optado por alterar o dia da troca de presentes, cientes de que poucos dias depois do 25 de Dezembro começam as promoções. De um momento para o
outro, a generalidade dos produtos passa a custar menos 30%-50% do seu valor.
Ou seja, estas famílias optam por comprar presentes mais valiosos por um preço mais baixo ou comprar os mesmos produtos por preços mais interessantes. Será que faz sentido? Em Espanha, existe muito esta tradição.
Ler mais: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/dinheiro/natal-consumo-joao-morais-barbosa-escola-de-financas-pessoais-poupanca/1400618-3851.html
CONSTRUIR O ORÇAMENTO
Antes de iniciarmos as compras temos de saber a quem temos de dar presentes. Questionarmo-nos se faz sentido comprar presentes para tantas pessoas (em alguns casos não passa de uma obrigação) e qual o valor total que estamos dispostos a pagar. Temos de ser rigorosos e procurar um orçamento magro ao mesmo tempo que nos mantemos fiéis aos
nossos planos.
PESQUISAR
Apesar de ser cada vez menos apelativa a visita aos centros comerciais para as compras de Natal (pelo movimento e confusão que os caracteriza nestas alturas) devemos deslocar-nos com tempo para pesquisar preços e diferentes alternativas. Não nos devemos contentar com a primeira coisa que nos aparece à frente, pois assim corremos o risco de gastar mais do que prevíamos.
FAÇA VOCÊ MESMO
Cada vez mais pessoas optam por fazer os presentes que entregam no Natal, algo que os torna bastante mais pessoais e, em última análise, mais baratos.
Na realidade, quem ao receber um presente teve a clara sensação de que o presente foi comprado por obrigação e que será algo que nunca irá utilizar? Possivelmente irá acabar nas vendas de Natal do ano seguinte...
AS VENDAS DE NATAL
São frequentes as vendas de Natal de diversas instituições, desde as Igrejas às instituições sociais, conseguimos comprar presentes com qualidade a preços bastante mais convidativos.
Não é vergonha nenhuma e não só podemos fazer bons negócios como ajudamos instituições com boas finalidades.
O DIA DE REIS
Cada vez mais famílias têm optado por alterar o dia da troca de presentes, cientes de que poucos dias depois do 25 de Dezembro começam as promoções. De um momento para o
outro, a generalidade dos produtos passa a custar menos 30%-50% do seu valor.
Ou seja, estas famílias optam por comprar presentes mais valiosos por um preço mais baixo ou comprar os mesmos produtos por preços mais interessantes. Será que faz sentido? Em Espanha, existe muito esta tradição.
Ler mais: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/dinheiro/natal-consumo-joao-morais-barbosa-escola-de-financas-pessoais-poupanca/1400618-3851.html
Função pública: mais trabalho, menos salário
O Orçamento do Estado para o próximo ano
agrava os cortes que têm sido aplicados nos últimos anos na Administração
Pública. Na prática, os funcionários do Estado vai trabalhar mais horas, mas
terão menos rendimento.
Para começar, os trabalhadores e pensionistas verão o subsídio de férias congelado - sendo atribuído a quem ganha menos de 600 euros e reduzido, de forma progressiva a partir deste valor sendo totalmente suspenso a partir dos 1.100 euros.
Já o subsídio de Natal será diluído pelos 12 meses. O objetivo do Governo é atenuar o «enorme» aumento de impostos no caso dos funcionários que ganhem até 3 mil ou 4 mil euros. No entanto, no final do ano, esta medida revelar-se-á neutra, uma vez que a subida dos impostos vai «roubar» também este subsídio. Haverá mesmo funcionários que vão perder dois salários em 2013, como resume a edição desta terça-feira do «Jornal de Negócios».
A estas medidas junta-se outro corte - a redução salarial de 3,5 por cento a 10 por cento nos funcionários que ganhem mais de 1.500 euros brutos por mês. Uma medida já repetida de anos anteriores.
Ao mesmo tempo, as valorizações compensatórias serão congeladas e a idade da reforma subirá para os 65 anos já em janeiro de 2013. Exceções feitas militares, polícias e juízes.
O cálculo das pensões será alterado para os trabalhadores admitidos até agosto de 1993. No entanto, as novas regras só se aplicam a quem pedir reforma a partir de 1 de janeiro.
Mas as dificuldades não se agravam apenas para quem quer sair da função pública. Quem quer entrar também será o caminho mais sinuoso. O OE2013 prevê uma redução de 50% no número de contratos a termo (certo ou incerto) até ao final do ano. Durante 2013 também serão controladas as renovações de contrato. A nível de efetivos, o corte previsto é de 2% nas administrações central, local e regional.
Mas os cortes não ficam por aqui. O Governo quer alargar a base de incidência contributiva para a Caixa Geral de Aposentações, aumentando os descontos sobre os suplementos por trabalho extraordinário ou sobre as despesas de representação.
A par disso, as horas extra também serão reduzidas para metade no caso dos funcionários com um horário de 35 horas, enquanto o Governo prepara um aumento da carga de horária, no limite de 40 horas. Assim, o pagamento das horas extra será de 12,5% na primeira hora de dia normal, 18,75% nas seguintes e 25% em dia de descanso ou feriado. Nota especial para os médicos que também sofrem um corte mas, mesmo assim, mantêm uma situação mais favorável do que os restantes trabalhadores do Estado.
Em caso de doença, os funcionários públicos perdem o direito ao pagamento do salário nos primeiros três dias de baixa. Do terceiro ao trigésimo dia, o corte será de 10%. Os dirigentes deixam de ter a opção de reembolsar este dinheiro.
Já os trabalhadores que se encontram em situação de mobilidade especial ou com licença extraordinária (podendo acumular salário no setor privado com subvenção pública) será cortado para metade.
Ao mesmo tempo, o processo de rescisões amigáveis na função pública - incluindo para quem está na mobilidade especial - vai avançar logo no início do novo ano.
O OE2013 prevê ainda a redução dos observatórios e a extinção de outros.
O documento, que já foi aprovado no Parlamento, aguarda agora pela promulgação do Presidente da República.
Para começar, os trabalhadores e pensionistas verão o subsídio de férias congelado - sendo atribuído a quem ganha menos de 600 euros e reduzido, de forma progressiva a partir deste valor sendo totalmente suspenso a partir dos 1.100 euros.
Já o subsídio de Natal será diluído pelos 12 meses. O objetivo do Governo é atenuar o «enorme» aumento de impostos no caso dos funcionários que ganhem até 3 mil ou 4 mil euros. No entanto, no final do ano, esta medida revelar-se-á neutra, uma vez que a subida dos impostos vai «roubar» também este subsídio. Haverá mesmo funcionários que vão perder dois salários em 2013, como resume a edição desta terça-feira do «Jornal de Negócios».
A estas medidas junta-se outro corte - a redução salarial de 3,5 por cento a 10 por cento nos funcionários que ganhem mais de 1.500 euros brutos por mês. Uma medida já repetida de anos anteriores.
Ao mesmo tempo, as valorizações compensatórias serão congeladas e a idade da reforma subirá para os 65 anos já em janeiro de 2013. Exceções feitas militares, polícias e juízes.
O cálculo das pensões será alterado para os trabalhadores admitidos até agosto de 1993. No entanto, as novas regras só se aplicam a quem pedir reforma a partir de 1 de janeiro.
Mas as dificuldades não se agravam apenas para quem quer sair da função pública. Quem quer entrar também será o caminho mais sinuoso. O OE2013 prevê uma redução de 50% no número de contratos a termo (certo ou incerto) até ao final do ano. Durante 2013 também serão controladas as renovações de contrato. A nível de efetivos, o corte previsto é de 2% nas administrações central, local e regional.
Mas os cortes não ficam por aqui. O Governo quer alargar a base de incidência contributiva para a Caixa Geral de Aposentações, aumentando os descontos sobre os suplementos por trabalho extraordinário ou sobre as despesas de representação.
A par disso, as horas extra também serão reduzidas para metade no caso dos funcionários com um horário de 35 horas, enquanto o Governo prepara um aumento da carga de horária, no limite de 40 horas. Assim, o pagamento das horas extra será de 12,5% na primeira hora de dia normal, 18,75% nas seguintes e 25% em dia de descanso ou feriado. Nota especial para os médicos que também sofrem um corte mas, mesmo assim, mantêm uma situação mais favorável do que os restantes trabalhadores do Estado.
Em caso de doença, os funcionários públicos perdem o direito ao pagamento do salário nos primeiros três dias de baixa. Do terceiro ao trigésimo dia, o corte será de 10%. Os dirigentes deixam de ter a opção de reembolsar este dinheiro.
Já os trabalhadores que se encontram em situação de mobilidade especial ou com licença extraordinária (podendo acumular salário no setor privado com subvenção pública) será cortado para metade.
Ao mesmo tempo, o processo de rescisões amigáveis na função pública - incluindo para quem está na mobilidade especial - vai avançar logo no início do novo ano.
O OE2013 prevê ainda a redução dos observatórios e a extinção de outros.
O documento, que já foi aprovado no Parlamento, aguarda agora pela promulgação do Presidente da República.
Desemprego: as condições do subsídio para empresários
O Governo enviou aos parceiros sociais uma
proposta de decreto-lei que vai permitir a atribuição de subsídio de desemprego
aos trabalhadores independentes com atividade empresarial e aos sócios gerentes
de empresas.
De acordo com a proposta, a que a agência Lusa teve acesso, para que os empresários possam usufruir desta proteção social, «é considerado desemprego toda a situação de perda de rendimentos decorrentes de encerramento de empresa ou cessação de atividade profissional de forma involuntária».
Vão ser abrangidos pela nova lei os sócios gerentes de empresas, os empresários em nome individual com rendimentos de atividade comercial ou industrial, os titulares de estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada e os cônjuges dos trabalhadores independentes que com eles exerçam atividade profissional regular.
Não serão abrangidos os produtores agrícolas porque estão enquadrados num regime próprio.
A proposta de decreto-lei prevê a atribuição de subsídio de desemprego aos empresários que cessem atividade de forma involuntária, que tenham cumprido o prazo de garantia, que tenham a situação contributiva regularizada com a segurança social e que estejam inscritos nos centros de emprego.
O prazo de garantia exigido é de 720 dias, ou seja, o candidato ao subsídio tem de ter cerca de dois anos de descontos para aceder à prestação social, que será correspondente a 65% da remuneração de referência.
O decreto-lei entrará em vigor no dia 1 do segundo mês seguinte ao da sua publicação.
De acordo com a proposta, a que a agência Lusa teve acesso, para que os empresários possam usufruir desta proteção social, «é considerado desemprego toda a situação de perda de rendimentos decorrentes de encerramento de empresa ou cessação de atividade profissional de forma involuntária».
Vão ser abrangidos pela nova lei os sócios gerentes de empresas, os empresários em nome individual com rendimentos de atividade comercial ou industrial, os titulares de estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada e os cônjuges dos trabalhadores independentes que com eles exerçam atividade profissional regular.
Não serão abrangidos os produtores agrícolas porque estão enquadrados num regime próprio.
A proposta de decreto-lei prevê a atribuição de subsídio de desemprego aos empresários que cessem atividade de forma involuntária, que tenham cumprido o prazo de garantia, que tenham a situação contributiva regularizada com a segurança social e que estejam inscritos nos centros de emprego.
O prazo de garantia exigido é de 720 dias, ou seja, o candidato ao subsídio tem de ter cerca de dois anos de descontos para aceder à prestação social, que será correspondente a 65% da remuneração de referência.
O decreto-lei entrará em vigor no dia 1 do segundo mês seguinte ao da sua publicação.
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