terça-feira, 4 de setembro de 2012

Empresários do interior pedem fim de metade dos pórticos no novo modelo de cobrança


    

A falta de alternativas é um dos argumentos apontados pelo porta-voz do movimento Empresários pela Subsistência do Interior, Luís Veiga.


O porta-voz do movimento Empresários pela Subsistência do Interior, Luís Veiga, defendeu no passado sábado a anulação de metade dos pórticos de portagem nas autoestradas A23, A24 e A25, por falta de alternativas. A um mês de terminar o regime de 10 isenções mensais para empresas e residentes abrangidos pelas antigas vias Sem Custos para os Utilizadores (SCUT), o movimento espera que aquela medida faça parte do novo modelo a anunciar pelo Governo. Ao mesmo tempo, os empresários pedem mais isenções e uma redução de preços. A lei previa que as isenções acabassem a 30 de junho nas regiões com um índice de poder de compra acima de 80 por cento da média do PIB (Produto Interno Bruto) per capita nacional - o que manteria o benefício nas autoestradas do interior, mas não no Algarve (A22). No entanto, um dia antes, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, anunciou o prolongamento do atual regime por mais três meses para se preparar «um novo modelo» ou «aperfeiçoar o existente», referiu. De olhos postos no calendário, Luís Veiga disse no passado sábado à agência Lusa que o movimento Empresários pela Subsistência do Interior espera «bom senso» para que «sejam aplicadas três medidas» no modelo de portagens a adotar Uma delas é anular a cobrança nos troços em que não haja alternativa de circulação, o que «levaria ao fim de cerca de metade dos pórticos» das autoestradas da Beira Interior (A23, entre Guarda e Torres Novas), Interior Norte (A24, entre Viseu e Chaves) e Beiras Alta e Litoral (A25, entre Aveiro e Vilar Formoso). Segundo Luís Veiga, «mesmo nos casos em que há supostas alternativas para ligeiros, elas não servem para os transportes de mercadorias. Nalgumas vias até é proibido circularem pesados». Uma via alternativa, «tem que o ser para todos os meios de transporte», realçou.
 

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