Os americanos estão agora a passar mais tempo nos sites de redes sociais de que em todos os outros sites combinados. Só o Facebook tem mais de mil milhões de utilizadores — o que corresponde a 15% da população mundial e quase 50% dos utilizadores da internet, que passam uma média de 15 minutos por dia no site. E isto é só um site; imagine se acrescentássemos o Twitter, LinkedIn, Google+, Weibo, Renren, Orkut, e todos os outros.
Como consequência de passarmos tanto tempo online, deixamos agora rastos da nossa personalidade em todo o lado. De facto, e a menos que nunca tenha usado a Amazon, Gmail, Spotify, Tripadvisor, Netflix, ou qualquer infinidade de outros sites, terá não um, mas múltiplos perfis online.
No início, os perfis só tinham interesse para esses sites, que personalizavam a nossa experiência de consumidos oferecendo-nos produtos congruentes com as nossas preferências e valores ("se comprou este filme, poderá estar interessado em comprar ..."). No entanto, os nossos comportamentos online também têm agora interesse para os recrutadores e empregadores, que estão a tentar desesperadamente traduzi-los em "reputações digitais" e usá-los para encontrar talento online. Vejo três razões para que os empregadores tenham a probabilidade de encontrar os seus líderes futuros no ciberespaço.
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