sábado, 3 de novembro de 2012

Museu Arqueológico do Fundão reconstitui aldeia pré-histórica para celebrar descoberta

 
 
A exposição está talhada para escolas, mas promete também entreter os adultos.

Fonte: As Beiras
Uma das salas do Museu Arqueológico do Fundão está transformada até fevereiro numa aldeia com cerca de seis mil anos, para celebrar a descoberta de um dos mais antigos povoados da Beira Interior. Os primeiros indícios da descoberta de uma povoação pré-histórica da época do Neolítico, no Freixial, freguesia do Telhado, surgiram em maio e foram anunciados na última semana pelo museu, depois de tratados e validados. Parte dos objetos, com destaque para ferramentas em pedra polida e moinhos de cereais que cabem nas palmas das mãos, estão desde quarta-feira em exposição.
Ao lado da mostra científica está uma reconstituição que pretende concentrar em poucos metros quadrados o modo de vida naquela época em que o homem deixou de ser nómada e começou a criar povoações. O objetivo é simples: pegar num mundo “que pertence muito ao universo académico e aproximá-lo do grande público”, explicou à agência Lusa, João Rosa, diretor do Museu Arqueológico José Alves Monteiro, no Fundão, à margem da abertura da mostra. Os visitantes podem manusear réplicas de pequenos machados pré-históricos ou moinhos de cereais constituídos por duas pedras afeiçoadas, entre outras peças. A exposição está talhada para escolas, mas promete também entreter os adultos, garante o diretor.
O presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, aplaude a descoberta do povoado neolítico na freguesia do Telhado. Com este achado ficam preenchidas páginas que ainda estavam “em branco” na cronologia do território fundanense, que passa a contar com locais de visita que ilustram cada período histórico da humanidade, destaca o autarca.
 

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