O Conselho Nacional de Educação (CNE) recomenda um reforço do apoio social aos
estudantes do ensino superior e que as escolas do básico e secundário tenham
autonomia para criar planos de recuperação para os seus alunos.
Escolas com alunos carenciados
têm resultados acima da média
Quase 3,5 milhões de portugueses
têm no máximo o 1º ciclo
No relatório sobre o «Estado da Educação 2012 -
Autonomia e Descentralização», o CNE saúda o aumento gradual do número de alunos
nas escolas. Tanto no ensino obrigatório como no superior, há cada vez mais
estudantes, segundo os dados mais recentes, que remetem para o ano letivo de
2010/2011.
O CNE salienta que os efeitos da crise
económica ainda não são visíveis nos dados agora apresentados, que mostram a
evolução na década entre 2000/2001 e 2010/2011.
No
entanto, o documento já faz referência às «dificuldades de alunos e famílias», à
«insegurança vivida pelos professores e técnicos de educação» e à «diminuição
dos recursos financeiros».
Por tudo isto, o CNE recomenda que sejam
«envidados todos os esforços para manter e, se possível, aumentar os níveis de
financiamento afeto à atribuição de bolsas de estudo aos estudantes carenciados»
que frequentam o ensino superior.
A salvaguarda da autonomia institucional em
tempo de crise é outra das recomendações destinadas ao ensino superior.
Para o
ensino básico e secundário, a CNE defende também a autonomia das escolas e a
possibilidade de terem currículos diferenciados.
Para
combater o insucesso escolar e os atrasos, defende que os alunos, em vez de
repetir o ano, passem a ter «apoios» para conseguir superar as dificuldades de
aprendizagem.
Ler mais: http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/educacao-escola-ensino-tvi24/1438126-4071.html
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