19 Junho 2012 | 00:01
Jornal de Negócios
Online
Pedro Romano
Mais de metade dos jovens
portugueses a estudar no Ensino Superior admite vir a fazer estágios
profissionais mesmo sem perspectivas de receber qualquer remuneração.
Mais
de metade dos jovens portugueses a estudar no Ensino Superior admite vir a fazer
estágios profissionais mesmo sem perspectivas de receber qualquer remuneração,
segundo um estudo divulgado ontem.
O estudo, elaborado pela rede académica Universia, em conjunto com o portal de empregos www.trabalhando.com, inquiriu mais de 27 mil pessoas de nove países diferentes, incluindo Portugal.
Os resultados mostram que os jovens portugueses atribuem uma grande importância à experiência profissional e que esperam, na sua maioria (79%), vir a realizar estágios deste género. Mais de metade – cerca de 51% – afirma mesmo que estaria disposto a fazer estágios sem receber dinheiro.
O estudo revela também que os jovens portugueses estariam dispostos a prolongar o estágio na expectativa de poderem "crescer como profissionais". Cerca de 79% dos inquiridos disseram que a perspectiva de ganhar experiência era suficiente para aceitarem renovar o vínculo, embora 5% tenham manifestado receio em relação ao impacto que a decisão teria no tempo dedicado aos estudos.
Bernardo Sá Nogueira, director do Universia Portugal, afirma que o estudo "revela que mais de metade dos inquiridos estão preparados para nada receber em troca da experiência. Numa altura de elevado desemprego, as empresas podem beneficiar com esta opção numa solução de curta duração, para quem quer e precisa de trabalhar".
A maioria dos inquiridos (55%) revelou preferência por estagiar no sector privado, em particular no sector dos serviços, que recolheu praticamente um quarto das preferências. A área comercial obteve a última posição, com apenas 13% do total das respostas dos jovens portugueses.
O estudo, elaborado pela rede académica Universia, em conjunto com o portal de empregos www.trabalhando.com, inquiriu mais de 27 mil pessoas de nove países diferentes, incluindo Portugal.
Os resultados mostram que os jovens portugueses atribuem uma grande importância à experiência profissional e que esperam, na sua maioria (79%), vir a realizar estágios deste género. Mais de metade – cerca de 51% – afirma mesmo que estaria disposto a fazer estágios sem receber dinheiro.
O estudo revela também que os jovens portugueses estariam dispostos a prolongar o estágio na expectativa de poderem "crescer como profissionais". Cerca de 79% dos inquiridos disseram que a perspectiva de ganhar experiência era suficiente para aceitarem renovar o vínculo, embora 5% tenham manifestado receio em relação ao impacto que a decisão teria no tempo dedicado aos estudos.
Bernardo Sá Nogueira, director do Universia Portugal, afirma que o estudo "revela que mais de metade dos inquiridos estão preparados para nada receber em troca da experiência. Numa altura de elevado desemprego, as empresas podem beneficiar com esta opção numa solução de curta duração, para quem quer e precisa de trabalhar".
A maioria dos inquiridos (55%) revelou preferência por estagiar no sector privado, em particular no sector dos serviços, que recolheu praticamente um quarto das preferências. A área comercial obteve a última posição, com apenas 13% do total das respostas dos jovens portugueses.