O ministro das Finanças admitiu na reunião à porta fechada com os grupos parlamentares do PSD e CDS que poderá não aumentar o IRS.
De acordo com a edição online do Expresso, este aparente recuo depende de o Governo conseguir desenhar um programa de corte na despesa até á apresentação do Orçamento do Estado para 2013, que tem de chegar ao Parlamento até 15 de Outubro.
O ministro terá ouvido duras críticas durante a reunião, sobretudo da parte do deputado do CDS, João Almeida. O porta-voz do CDS-PP terá criticado o aumento da contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social em sete pontos percentuais, dos actuais 11% para os 18%, e o aumento do IRS. Almeida terá considerado, segundo o Expresso, que as medidas vão apenas reduzir o rendimento disponível das famílias sem ter efeitos práticos na economia.
O ministro das Finanças anunciou ontem mais medidas de austeridade, entre as quais a redução do número de escalões de IRS, o que vai implicar, tal como admitiu em conferência de imprensa, um aumento das taxas médias efectivas de tributação, ou, na prática, um aumento da carga fiscal para o portugueses.
http://economico.sapo.pt/noticias/gaspar-admite-nao-agravar-irs_151635.html
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