segunda-feira, 30 de julho de 2012

Má Despesa Pública: Portugal 2012



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Famílias vão poupar na prestação da casa com a revisão de Agosto


A revisão dos juros do crédito à habitação vai representar uma baixa nas prestações.
Numa época de crise como a actual, ainda existem algumas famílias portuguesas a receber notícias positivas. Quem tem crédito à habitação e rever no próximo mês a taxa de juro do seu empréstimo vai passar a pagar menos dinheiro em prestações. Com base em simulações efectuadas pelo Diário Económico, a poupança mensal pode chegar a 70 euros (ou perto de 14%) face à última revisão, no caso de quem tem o crédito indexado à Euribor a 12 meses. Mas as famílias com o crédito associado a indexantes com prazos mais curtos - que representam, aliás, o grosso dos empréstimos à habitação existentes em Portugal - também vão sentir um alívio substancial nos encargos mensais com a sua habitação.
Num exemplo de financiamento de 120 mil euros, a 30 anos, com ‘spread' de 1%, a queda na prestação da casa chegará aos 43 euros (-9,1%) para o indexante a seis meses e de perto de 14 euros (-3,2%) para quem tem subjacente a taxa Euribor a três meses no seu contrato de crédito.

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Exposição mostra ciclo do linho em Vila de Rei

Fonte: Diário As Beiras
    
O Museu Municipal de Vila de Rei recebe, entre 2 de agosto e 20 de setembro, a exposição “Ciclo do Linho“, de Luísa Francisco.
A mostra reúne diversas peças e utensílios que dão a conhecer o processo de transformação do linho, do cultivo à produção final das peças. As visitas estão abertas de quarta-feira a domingo, com horários fixo, e às segundas e terças-feiras mediante contacto prévio com o gabinete de cultura da autarquia.

Autarquia Figueirense aposta na mostra e venda de produtos locais


FIGUEIRA PROMOVE 2012


Integrada no Plano de Promoção e Dinamização do Vale do Côa, no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE Turismo e Património no Vale do Côa, e numa clara aposta no desenvolvimento da economia local, a Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, num esforço de divulgação do que de melhor se produz localmente, vai organizar, de 10 a 14 de Agosto, a FIGUEIRA PROMOVE | Mostra de produtos do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo. Esta Mostra vai decorrer no edifício do Mercado Municipal Coberto, estando toda a parte de animação localizada no recinto adjacente.
A iniciativa tem como principais objectivos a valorização, a promoção e o escoamento dos produtos de qualidade produzidos no concelho, pretendendo, desta forma, e num período de crise, dar um importante contributo para impulsionar a economia local.
Participam nesta segunda edição da FIGUEIRA PROMOVE muitos dos produtores do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, tendo assim a oportunidade de mostrarem e valorizarem os seus produtos, como são o caso do vinho, da doçaria, do pão, da amêndoa, do azeite, do mel, dos enchidos, dos queijos, dos licores variados, entre outros.
Para animar o recinto do evento e tornar o certame mais atrativo, numa altura em que temos connosco muitos dos nossos emigrantes, que voltam à terra de origem, está prevista animação com actividades diversas, tais como: espectáculos musicais, desportos radicais, uma dance party e as já tradicionais e concorridas tasquinhas.
Dia 10 de Agosto sexta-feira
21h30m Grupo de Concertinas de Figueira de Castelo Rodrigo
23h30m 100 Ensaios
Dia 11 de Agosto sábado
21h30m Tributo a Bryan Adams
00h30m White Figueira Fusion Fest
Glender, Soul Playerz, Dj Paul Bonn Richard
Estádio Municipal
Dia 12 de Agosto domingo
21h30m Nobel
23h30m Rilufe
Dia 13 de Agosto segunda-feira
21h30m Turn the Page
23h30m MLZ
Dia 14 de Agosto terça-feira
21h30m Noite de Fado - Cláudia Madur
23h30m The Undercovers

Campanha Maravilhas da Serra da Estrela apela ao voto nas praias do Vale do Rossim e Loriga


Para votar aqui
    
A candidatura das praias do Vale do Rossim e de Loriga ao concurso 7 Maravilhas – Praias de Portugal reuniu os municípios da Serra da Estrela na promoção de uma campanha promocional conjunta de apelo ao voto nas praias da Serra da Estrela.

A iniciativa é a primeira ação intermunicipal da marca INature que pretende valorizar e potencial das atividades de turismo de natureza na Serra da Estrela, sendo financiada através do projeto PROVERE BUY NATURE. A campanha promocional é implementada pelosmunicípios promotores da candidatura das praias do Vale do Rossim (Municípios de Gouveia, Seia e Manteigas) e de Loriga (Município de Seia) e recolhe a colaboração dos municípios da Guarda, Covilhã, Fundão e Celorico da Beira.
A campanha divide-se em meios promocionais outdoor (outdoor, muppi,s e cartazes) a implementar até ao final do mês de julho, numa ação de direct mail durante o mês de agosto e na produção de dois programas da RTP, um no Vale do Rossim a 03 de agosto e de Loriga a 05 de agosto. A mensagem da campanha “Maravilhas da Serra da Estrela” fortalece a identidade regional e promove de uma forma integrada as praias candidatas (Vale do Rossim e Loriga) com o apelo ao voto e a Serra da Estrela enquanto destino turístico.
A campanha “Maravilhas da Serra da Estrela” vai prolongar-se até 07 de setembro, data em que termina o período de votação nas 21 praias finalistas ao concurso 7 Maravilhas – Praias de Portugal, sendo as praias vencedoras do concurso conhecidas a 08 de setembro num programa em direto a transmitir pela RTP a partir da praia da comporta.


domingo, 29 de julho de 2012

Percursos de Manteigas têm embaixador

Quer ir para Angola? Então prepare-se!


Emigrar, seja lá para onde for, implica malas, despedidas, alguns lenços de papel e sobretudo muita vontade de agarrar uma nova vida. Mas não vá para fora para fugir a uma realidade. Vá, sim, como escrevem os autores de "Atribulações de um português a fazer negócios em Angola" (Esfera dos Livros), bem preparado e com a missão de fazer bons negócios.
E o que deve um português levar na mala quando ruma para Angola? Muita coisa. Mas sobretudo a capacidade de identificar oportunidades, que são, segundo Nuno Gomes Ferreira, co- -autor desta obra, uma viagem que se divide entre o curto, o médio e o longo prazo.
Construção, telecomunicações e agricultura são sectores a ter em conta; tal como a produção de calçado, vestuário e loiças. Tudo, obviamente, com parceiros locais. Sobre temas polémicos como a nova lei de incentivo fiscal ou a dificuldade de expatriar dinheiro, fique a saber que a triangulação (histórica) com Cabo Verde poderá ser uma boa opção. Tudo isto, curiosamente, na semana em que a União Europeia e Angola assinaram um novo acordo de cooperação - "Caminho Conjunto Angola - União Europeia". A reter.
Qual a melhor forma de ir para Angola à procura de novas oportunidades de vida?
Uma mensagem prévia: antes de pensar em ir para Angola, o português tem que ter uma ideia muito clara do que está a fazer em Portugal. Não faz sentido ir para Angola se não tiver uma vantagem competitiva clara daquilo que vai fazer no mercado angolano. E ter vantagens competitivas claras quando chegar a Angola. Quando chegar a Angola o melhor conselho que posso dar, embora neste momento não seja obrigatório, é a escolha de um parceiro local. Juridicamente não é obrigatório, mas é muito relevante a escolha de um parceiro local. E isto passa por dois motivos. Primeiro, temos um país muito dependente de petróleo, e obviamente quem controla o petróleo é o Estado. Por tanto, o melhor conselho que se pode dar a um empresário, que se queira posicionar em Angola, é que este se ligue a alguém do sector do petróleo; ou eventualmente a uma pessoa ligada directamente ao poder executivo.
É fácil encontrar assim um parceiro?
É fácil encontrar parceiros. É muito difícil encontrar o parceiro ideal.
Existe alguma instituição que possa ajudar a dar informações?
Considero duas hipóteses. A AICEP Angola (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), que está a trabalhar muito bem. E também aconselho uma visita previa à ANIP (Agência Nacional de Investimento Privado). Mas temos que ter presente que o mais importante para fazer um negócio, e um negócio sério, é ir por convite. É a melhor hipótese.
Ou seja é a chamada `Carta de Chamada´ dos tempos modernos?
Exactamente. É a melhor maneira de ir para lá. Desde logo porque existe um novo enquadramento jurídico e a PME (Pequena e média empresa) para entrar já deverá ir com algum cuidado prévio sobre aquilo que vai fazer. Antes de embarcar é bom ter o projecto bem formalizado em Portugal para quando lá chegar estar bem direccionado e posicionado. Mas a escolha do parceiro é, sem dúvida, muito importante.
Fale-nos da nova lei. Até que ponto é que a nova lei angolana para o investimento estrangeiro pode afligir quem quer investir em Angola?
Existe um limite mínimo neste momento para se fazer um investimento e estar abrangido por essa nova lei: que é de um milhão de dólares americanos. No contexto actual já começa a ser muito difícil arranjar um pacote de um milhão de dólares para investimento e isso poderá ser limitativo na maneira de fazer negócios.
Essa lei também é aplicada a quem tem parceiros locais?
Exactamente. Cada investidor externo tem que levar na bagagem - ou em equipamento, ou em dinheiro ou em ‘know-how' - o equivalente a um milhão de dólares.
Isso torna a vida difícil às PME's?
Para pequenos e médios empresários o livro deixa algumas portas de alternativas.
Que alternativas são essas?
Nomeadamente a utilização da plataforma de Cabo Verde; e a utilização de Cabo Verde como plataforma financeira e fiscal para entrada em Angola. Desde logo porque há uma moeda - que é o escudo caboverdiano - que está perfeitamente indexado ao euro (quando Angola está dolarizada) e um sistema fiscal muito similar ao nosso. Bem como uma convenção de dupla tributação de Portugal - Cabo Verde, que, por exemplo, não existe com Angola .

Trabalho publicado na edição de 27 de Julho de 2012 do Diário Económico


Governo: combater desemprego com empreendorismo local

O secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação defendeu hoje que o empreendedorismo de base local poderá ser uma resposta ao desemprego em regiões do interior.
«O empreendedorismo pode servir para potenciar oportunidades a jovens e menos jovens, que, em articulação com diversos parceiros, como as comunidades intermunicipais, IAPMEI ou IEFP, pode fomentar oportunidades de emprego», disse Carlos Nuno Oliveira.
O governante falava na cerimónia de entrega dos prémios ‘Empreendedor Sustentável’, promovida pela EDP e que hoje decorreu em Picote, no concelho de Miranda do Douro.
Segundo Carlos Nuno Oliveira, estas iniciativas de incentivo à criação de emprego estão ser promovidas um pouco por todo o país.
«Estes programas de combate ao desemprego têm uma coisa muito importante: interligam os atores locais criando uma forma de cooperação», acrescentou.
O governante salientou o facto de haver já «muitas comunidades intermunicipais a aderir ao programa Portugal Empreendedor», o que confere à iniciativa «dinamismo na criação do autoemprego».
 
Lusa/SOL

Manuais escolares à venda por 99 cêntimos na internet

Na internet, há manuais escolares em segunda mão à venda por 99 cêntimos, uma alternativa de poupança para as famílias que chegam a gastar 400 euros com o início das aulas.
Hipermercados, cadeias livreiras e até papelarias de bairro já começaram as campanhas promocionais de livros e material escolar. Mas, para muitas pessoas, a poupança faz-se sem sair de casa.
No site ‘leilões.net’ há milhares de livros usados à venda. No total são quase 200 anúncios e alguns oferecem manuais a 99 cêntimos.
O ‘venderlivros’ tem mais de 200 ofertas e no site ‘OLX’ estão quase mil anúncios. Nos últimos dias, as propostas on-line dispararam: na quinta-feira, por exemplo, foram colocados mais de 60 novos anúncios no OLX.
No início da semana, Maria Cristina Carvalho, de Vila Franca de Xira, foi uma das utilizadoras que pôs um anúncio no OXL: vende 52 manuais do 1º ao 8º ano. Maria tem esperança no negócio, apesar de reconhecer que a sua oferta é «apenas uma entre milhares».
Caso tenha sucesso, o dinheiro será usado para comprar livros dos dois filhos: «Um vai para o 7º e outro para o 9º. São cerca de 400 euros, só em livros», contou à Lusa.
Na internet há milhares de livros a preços de saldo e há quem consiga poupar mais de 100 euros.
Carla Rocha, de Setúbal, usa este sistema desde que o filho entrou para o 6º ano.
«Nos dois primeiros anos poupei dois terços do valor que teria de gastar se comprasse novos», conta à Lusa. Em 2011, «ano mais fraco do negócio», economizou 80 euros e os manuais estavam todos em «bom estado».
No entanto, ainda são poucos os que recorrem a esta opção e não é nas mochilas das crianças mais carenciadas que andam os materiais em segunda mão.
«Os alunos do escalão A recebem os livros gratuitamente e os do escalão B têm de apresentar as facturas para receberem apoio escolar social. Os outros alunos é que usam livros usados, mas não são muitos», garante a professora da escola primária da Trafaria, Carla Gonçalves.
Maria Carvalho ficou desempregada e este ano tem direito a apoio escolar, por isso não deverá comprar livros usados: «É preciso entregar factura para receber o apoio e na net ninguém a passa», desabafa. No entanto, «se encontrar os livros todos por 150 euros nem penso duas vezes».
É que quem recebe apoio social tem de avançar primeiro com o dinheiro e só depois é ressarcido. Só os mais carenciados recebem os livros gratuitamente.
É o caso da neta de João D. (nome fictício). A menina, de oito anos, beneficia desde o 1º ano do apoio social escolar, mas muitas vezes começa as aulas sem ter todo o material.
«Os livros vão chegando a conta-gotas», lamenta o avó, explicando que a neta «já está habituada a esta situação, que ultrapassa muitas vezes com recurso a fichas e aos livros do colega do lado».
Entretanto, no ano passado surgiu um novo movimento de troca de livros: o «Banco do Livro Escolar – Troca Gratuita de Livros Escolares». Tem uma página no Facebook com 10 mil amigos e 60 bancos de recolha e troca gratuita de manuais espalhados pelo país.
De acordo com um levantamento feito pela Lusa, em média, uma família com uma criança no ensino básico gasta cerca de 50 euros. Já no 2º ciclo, o valor sobe para 100 e no 3º ciclo a factura dos manuais escolares pode chegar aos 300 euros.
A venda e compra de livros usados online também acontece no ensino superior. Na net há quem venda «todos os livros do curso de Direito» a metade do preço e garanta que estão «como novos».

Lusa/SOL

Fibrilhação auricular superior à média no concelho da Covilhã


    
A fibrilhação auricular constitui a alteração sustentada do ritmo cardíaco mais comum na prática clínica.

Fonte: http://brugada.wordpress.com/tag/coracao/Um estudo realizado pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) revela que o concelho da Covilhã tem um índice de fibrilhação auricular superior à média nacional. No concelho da Covilhã, a percentagem dos afetados é de 3,4% enquanto a média nacional é de 2,4%, informou hoje a instituição.
O estudo foi desenvolvido por Rafael Diehl, finalista da licenciatura em Cardiopneumologia do IPCB, sob a orientação dos docentes Patrícia Coelho e Alexandre Pereira. A investigação visou perceber a prevalência de fibrilhação auricular na população adulta do concelho da Covilhã e os dados revelam que, acima dos 59 anos, essa prevalência praticamente duplica por cada década de vida. A fibrilhação auricular constitui a alteração sustentada do ritmo cardíaco mais comum na prática clínica, aumentando em prevalência à medida que a idade avança.