sábado, 7 de julho de 2012

Bolsa de Investigação para Mestre em Biotecnologia, Bioquímica, Engª Alimentar, Engª Agro-Alimentar, Ciências Farmacêuticas, Química, Engª Química e afins

Bolsa de Investigação para Mestre em Biotecnologia, Bioquímica, Engª Alimentar, Engª Agro-Alimentar, Ciências Farmacêuticas, Química, Engª Química e afins

Bolsas Fora da UBI

Candidaturas entre 9 e 29 de julho.
Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma bolsa de investigação (BI) no âmbito do Projeto 2012/023130 «Novos produtos de charcutaria com prazo de validade alargado e mais saudáveis, recorrendo à tecnologia de Altas Pressões (AP)», financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade (POFC).

Equipas da UBI na final de concurso mundial da Microsoft

  Duas equipas formadas por alunos da Universidade da Beira Interior participam na final mundial da Imagine Cup, uma prova promovida pela Microsoft e que decorre em Sydney.


A iniciativa, que decorre até terça-feira, junta 107 equipas de estudantes de todo o mundo, que venceram provas locais com invenções produzidas com software ou equipamento da Microsoft. Uma das equipas participa com o wi-GO, um carrinho de compras autónomo que segue o dono nos supermercados com o intuito de apoiar pessoas com mobilidade reduzida. É constituída por Luís de Matos, Pedro Querido, Michael Adaixo, Ana Figueira, alunos de mestrado em Engenharia Informática na UBI, e apoiada pelo professor Simão Melo e Sousa. A outra equipa, denominada Red Phoenix Studios, é formada por Pedro Pereira, André Barbosa, João Dias e David Casteleira, e apoiada pelo docente Frutuoso Silva. Participa na categoria de jogos, com com o jogo «Clean World» (Mundo Limpo), centrado num robot que tem como missão limpar o mundo à medida que vai ficando mais poluído.

in Jornal O Interior

Atletas da Guarda 2000 acamparam em Valhelhas

As 20 freguesias mais "envelhecidas"


Segundo o INE as freguesias com maior índice de envelhecimento encontram-se acima do rio Tejo.
No distrito da Guarda são cinco: Vila do Touro, Lajeosa, Pena Lobo, Carvalhal Meão e Ade.




In Jornal o Sol

Portugal recebe acelerador de ideias empreendedoras

Chama-se Lean Startup Machine e é uma metodologia que permite testar, de uma forma rápida, o potencial de sucesso de uma ideia empreendedora.

Seja inovador, pare de fazer perder tempo aos outros e tenha sucesso. Este é o lema da metodologia Lean Startup machine. Um método considerado um acelerador de inovação e que chega a Lisboa no último fim-de-semana do próximo mês de Setembro. Uma metodologia que permite testar o potencial de sucesso da sua ideia em 48 horas. Uma iniciativa que se realiza no próximo dia 28 de Setembro no ISEG, revelou Manuel Laranja, um dos coordenadores da iniciativa em entrevista ao programa "Capital Humano no" do ETV.
O que é o Lean Startup Machine?
É uma metodologia que obriga a acelerar o processo de criação de uma empresa, eliminando o desperdício e obrigando a focar no que é essencial, que é a resposta que o consumidor vai ter à ideia.
Como é que funciona?
Funciona como um acelerador para validação de ideias. No último fim-de-semana de Setembro, o ISEG acolhe as pessoas que se inscreverem na iniciativa. Logo na sexta- feira, dia 28, faz-se o despiste de como se vão formar grupos e como vão ser assessorados por mentores, empresários de sucesso, e experimentar as metodologias Lean Startup para poderem focalizar a sua ideia de forma a responder às necessidades do mercado e eliminar o desperdício de tempo. Depois as equipas saem para a rua para testar a sua ideia junto do mercado. As inscrições podem ser feitas ‘online'.
Destas iniciativas têm saído bons negócios?
Normalmente, resultam em bons negócios e 10% das ideias são concretizadas. Durante o fim-de-semana irão ser dados prémios às melhores ideias, que passam por disponibilizar um espaço para a incubação de ideias ou por formação.
Esta metodologia tem um conceito curioso que é o de Produto Minimamente Viável?
Esse conceito define as características mínimas e indispensáveis para que um produto seja aceite no mercado. E depois, através da metodologia Lean, pode registar-se uma melhoria à volta da ideia inicial até chegar ao produto que é aceite no mercado. Este acelerador permite evitar que as pessoas tenham o que se chama um falhanço caro. Se abraçarem estas metodologias é possível falhar sem ter grandes custos. E depois pode melhorar-se a ideia.
Quais são os três grandes erros que um empreendedor deve evitar quando começa uma empresa?
Há muitas empresas que não planeiam bem a gestão da sua tesouraria nos anos iniciais, o que é um erro crasso. É preciso ter a capacidade de não ser tão optimista e prever os custos reais e as vendas. Também há a questão do ‘timing'. Em momentos de crise, as coisas demoram muito tempo e é mais difícil firmar e cobrar negócios e o pagamento dos clientes atrasa-se. Erros que podem ser fatais numa empresa pequena. Outro problema é o entendimento dos sócios, que no início começam muito bem e com grande sintonia. Mas depois na decisão de questões empresariais, como a remuneração ou a quota de accionista, acabam por existir pequenas disputas e zangas que podem estragar uma boa ideia e um bom negócio.

Madalena Queirós in Diário Económico

Festivais "Danças na Água" e "Andanças24" em agosto

 
O concelho de Celorico da Beira recebe, no início de agosto, dois festivais de música e de danças tradicionais que querem atrair milhares de participantes e animar o concelho nesta época do ano.

Entre 1 e 3 de agosto, a freguesia de Ratoeira, Celorico da Beira, será palco de um festival de música e de danças tradicionais, designado “Danças na Água”, e nos dias 4 e 5, do evento “Andanças24", que consta de 24 horas ‘non-stop' de música, dança e animação. Os festivais são promovidos pela associação Pé de Xumbo, em colaboração com a Câmara Municipal de Celorico da Beira, que prometem dois eventos "que se unem através da dança e da natureza". Durante os dois dias haverá bailes e oficinas paralelas, com destaque para a participação do grupo Toques do Caramulo (às 21 horas do dia 4) e da acordeonista Celina da Piedade (baile de encerramento, no dia 05). A programação do festival “Danças na Água” tem como base a água e inclui oficinas de relaxamento (yoga e tai-chi, entre outras), artísticas (música, teatro e artes plásticas) e a realização de bailes, espetáculos de dança, música e teatro (num palco flutuante). A organização salienta que «a água que nasce na Serra da Estrela, a comunidade e a cultura local, fornecem a inspiração e o convite para as pessoas dançarem, partilharem e desfrutarem de música e danças tradicionais, animação e atividades de identidade local, oficinas, bailes e passeios» durante os dois eventos. Assinala que os festivais estão também unidos «pelo sentido de responsabilidade e compromisso, no que toca às preocupações com a sustentabilidade sócio ambiental». Os eventos seguem princípios relacionados com a redução dos impactos ambientais locais e globais, aprender e trabalhar com a comunidade local no sentido de criar e ajudar a fixar mudanças graduais para a sustentabilidade e ajudar a difundir princípios e melhores práticas sócio ambientais para festivais e outros eventos culturais, segundo os promotores. Os bilhetes para ambos os festivais já se encontram à venda online, através dos sites www.dancasnaagua.com e http://www.andancas.net/.
 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Portaria n.º 207/2012 - Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego


Ministérios da Economia e do Emprego e da Solidariedade e da Segurança Social

Cria a Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego
Com vista a tornar o combate ao desemprego de longa duração mais eficaz, o Governo acordou com a maioria dos parceiros sociais, no âmbito do Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, a criação de uma medida de emprego que promova o regresso ao mercado de trabalho de desempregados subsidiados, através da atribuição de um incentivo financeiro àqueles que aceitem um emprego a tempo completo com uma remuneração inferior ao valor da prestação de desemprego que se encontram a receber.



TC declara corte de subsídios inconstitucional

O Tribunal Constitucional (TC) acaba de considerar que o corte dos subsídios de férias e natal a funcionários públicos e pensionistas é inconstitucional, por violar o príncípio da igualdade.

O corte é aceite no corrente ano, mas não pode manter-se por mais anos. A decisão pode obrigar o Governo a pagar o 13 e o 14º meses já em 2013, ao contrário do planeado, já que pretendia só começar a pagar os subsídios em 2015, e de forma gradual. A totalidade dos dois subsídios poderia só voltar a ser paga em 2018.

No site do Tribunal Constitucional, lê-se que o mesmo «decidiu (...) declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, por violação do princípio da igualdade».

O Tribunal «verificou que esta medida se traduzia numa imposição de um sacrifício adicional que não tinha equivalente para a generalidade dos outros cidadãos que auferem rendimentos provenientes de outras fontes, tendo concluído que a diferença de tratamento era de tal modo acentuada e significativa que as razões de eficácia na prossecução do objetivo de redução do défice público que fundamentavam tal opção não tinham uma valia suficiente para a justificar».

Por isso, «entendeu que esse diferente tratamento a quem aufere remunerações e pensões por verbas públicas ultrapassava os limites da proibição do excesso em termos de igualdade proporcional».

O Tribunal reconhece que «a Constituição não poder ficar alheia à realidade económica e financeira, sobretudo em situações de graves dificuldades», mas sublinha que a mesma «possui uma específica autonomia normativa que impede que os objetivos económico-financeiros prevaleçam, sem qualquer limites, sobre parâmetros como o da igualdade, que a Constituição defende e deve fazer cumprir».

Por estas razões, o Tribunal concluiu que «a dimensão da desigualdade de tratamento que resultava das normas sob fiscalização, ao revelar-se manifestamente desproporcionada perante as razões que a fundamentavam, se traduzia numa violação do princípio da igualdade».

Cortes mantem-se este ano

No entanto, o Tribunal decidiu também «determinar que os efeitos desta declaração de inconstitucionalidade não se apliquem à suspensão do pagamento dos subsídios (...)relativos ao ano de 2012».

«Atendendo a que a execução orçamental de 2012 já se encontra em curso avançado, o Tribunal reconheceu que as consequências desta declaração de inconstitucionalidade, poderiam colocar em risco o cumprimento da meta do défice público imposta nos memorandos».

Os sindicatos já aplaudiram a decisão, lamentando apenas que o corte de subídios se mantenha este ano.

Medida alternativa vai afetar todos

O primeiro-ministro disse já que vai estudar uma medida equivalente para substituir esta, mas que afetará todos os portugueses.

Os economistas apontam alternativas possíveis como aumentar a tributação sobre o 13º mês ou até mesmo suspender os subsídios de férias e natal para toda a gente.

In Agência Financeira

Solução é aumentar impostos "para toda a gente"

O aumento da despesa com salários, decorrente da inconstitucionalidade do corte dos subsídios, poderá ser compensado por via do aumento da tributação sobre o 13º mês.

O Tribunal Constitucional (TC) declarou ontem a inconstitucionalidade da suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal a funcionários públicos ou aposentados, mas determinou que esta decisão não tem efeitos para este ano.

Face a esta decisão, "a única solução" que o economista aponta é no sentido de "aumentar a tributação sobre o 13.º mês para toda a gente", incluindo os trabalhadores do setor privado.

No entanto, alerta, esta solução "não permite baixar as despesas e aumenta os impostos", pelo que "é possível que a 'troika' [Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia] levante algumas dificuldades".

Ainda assim, Silva Lopes diz que "não parece muito possível" cortar outras despesas (que não os salários) para compensar o aumento dos impostos. Por isso, afirmou, "por enquanto, a única solução" que vê é "aumentar ainda mais os impostos".

Questionado sobre se, face a esta deliberação do TC, o Governo português se arrisca a não cumprir as metas acordadas com a 'troika', o antigo ministro das Finanças disse que não há certezas.

"Não tenho a certeza [se estão ou não em causa as metas acordadas], porque no acordo com a 'troika' não está só o valor do défice, está também um valor para a despesa e, se insistirem em que o valor da despesa é tão importante como o valor para o défice, a 'troika' pode levantar dificuldades", afirmou o economista.

Silva Lopes in Económico com Lusa                  

Decisão do TC abre caminho a distribuição mais equitativa dos sacrifícios

O ex-ministro das Finanças considera que a decisão do Tribunal Constitucional pode permitir uma distribuição mais equitativa dos sacrifícios. 
  
"No dia em que o primeiro-ministro anunciou esta medida eu defendi que, preferível à medida de supressão dos subsídios de Natal e de férias, era uma imposição não só sobre todos os rendimentos do trabalho, como sobre todas as naturezas de rendimentos sujeitos a impostos", disse.
Bagão Félix acrescentou que essa era uma forma de "aumentar a base tributável e distribuir o sacrifício mais equitativamente e mais justamente por todos".
O antigo ministro afirmou-se convicto de que essa mensagem está implícita na decisão do Tribunal Constitucional (TC) e garantiu não estar surpreendido com a decisão, a qual, previu, deverá levar o Governo a optar por um imposto extraordinário, como aconteceu com o subsídio de Natal no ano passado.

"Provavelmente, em 2013, o que vai acontecer é uma reedição do imposto extraordinário que houve em 2011, certamente estudado com mais tempo e mais cuidado, alargado a todos os rendimentos", disse."Isto significa que, os 1.800 a 2.000 milhões de euros que o estado iria poupar com a supressão do subsídio de Natal e de férias dos funcionários públicos conseguirá atingir tributando todos os rendimentos e todos os trabalhadores, com uma base inferior", acrescentou.
O antigo governante reafirmou a convicção de que esta redistribuição dos sacrifícios seria mais justa e que o esforço exigido a todos os trabalhadores não seria superior a metade de um dos subsídios de férias ou de Natal.

"Se considerarmos que o estado cobra anualmente cerca de 60.000 milhões de euros de impostos, para encontrar um sucedâneo dos 1.800/2.000 milhões que poupava com o não pagamento dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos, tem que ter um imposto adicional de cerca de três por cento sobre o montante dos impostos cobrados", disse.
"A questão é saber se esse imposto vai incidir só sobre os rendimentos do trabalho, ou se vai também incidir, como eu defendo, sobre todos os rendimentos sujeitos a imposto - rendimentos de capitais, rendimentos prediais, rendimentos de mais-valias", concluiu Bagão Félix.

in Económico com Lusa