Vinte e duas câmaras do país, sugerem um regime de exceção para as empresas locais.
Mais de quatro mil trabalhadores devem ser despedidos como consequência da extinção de cerca de 200 empresas municipais que o parlamento aprovou ontem, estimou o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL). Caso tenham de ser extintas, a Câmara da Guarda, tal como muitas outras autarquias do país, ficam perante um grave problema para resolver, como por exemplo os recursos humanos. É que, as câmaras estão proibidas de contratar mais funcionários e têm a obrigatoriedade de reduzir os recursos humanos em dez por cento. Na tentativa de evitar estas situações, 22 câmaras do país, a maioria das quais do PSD, sugerem um regime de exceção para as empresas locais «cujo objeto social seja a promoção e gestão de equipamentos coletivos na área da Cultura, Desporto, Educação, Ciência e Lazer, passando a constar da proposta de lei uma secção cuja epígrafe seja: Empresas Locais de Gestão de Serviços de Desenvolvimento Cívico e Científico-Tecnológico, com enquadramento fiscal diferenciado». A proposta, que tem a assinatura de seis autarquias do distrito, quatro das quais do PSD (Gouveia, Pinhel, Sabugal e Trancoso) e duas do PS (Guarda e Seia), foi já discutida com o grupo parlamentar do poder local. Na passada semana, o documento foi submetido à aprovação na reunião do município da Guarda, tendo merecido a abstenção de Ana Fonseca, vereadora independente eleita nas listas do PSD, e o voto contra do social-democrata Rui Quinaz.
Terras da Beira in Guarda.pt
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