quinta-feira, 26 de julho de 2012

STAL alerta para despedimento de 4 mil trabalhadores ao serem extintas 200 empresas municipais

Vinte e duas câmaras do país, sugerem um regime de exceção para as empresas locais.

Fonte: Guarda Digital Mais de quatro mil trabalhadores devem ser despedidos como consequência da extinção de cerca de 200 empresas municipais que o parlamento aprovou ontem, estimou o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL). Caso tenham de ser extintas, a Câmara da Guarda, tal como muitas outras autarquias do país, ficam perante um grave problema para resolver, como por exemplo os recursos humanos. É que, as câmaras estão proibidas de contratar mais funcionários e têm a obrigatoriedade de reduzir os recursos humanos em dez por cento. Na tentativa de evitar estas situações, 22 câmaras do país, a maioria das quais do PSD, sugerem um regime de exceção para as empresas locais «cujo objeto social seja a promoção e gestão de equipamentos coletivos na área da Cultura, Desporto, Educação, Ciência e Lazer, passando a constar da proposta de lei uma secção cuja epígrafe seja: Empresas Locais de Gestão de Serviços de Desenvolvimento Cívico e Científico-Tecnológico, com enquadramento fiscal diferenciado». A proposta, que tem a assinatura de seis autarquias do distrito, quatro das quais do PSD (Gouveia, Pinhel, Sabugal e Trancoso) e duas do PS (Guarda e Seia), foi já discutida com o grupo parlamentar do poder local. Na passada semana, o documento foi submetido à aprovação na reunião do município da Guarda, tendo merecido a abstenção de Ana Fonseca, vereadora independente eleita nas listas do PSD, e o voto contra do social-democrata Rui Quinaz.

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