O Governo adiantou esta quarta-feira que a rede extrajudicial de apoio ao
consumidor endividado estará, no final de 2013, a funcionar com 15 entidades e
50 centros de atendimentos espalhados pelo país.
«A rede
visa apoiar as pessoas na sua negociação junto da banca para que se possam
encontrar soluções que não tragam penalização para as famílias. Não há nada pior
do que uma execução fiscal, do que uma penhora de um recheio de uma casa. A
pessoa vê-se privada de viver na sua própria casa», considerou o secretário de
Estado adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, António Almeida
Henriques, citado pela Lusa.
Questionado sobre as reservas levantadas pela
DECO à constituição desta rede, Almeida Henriques frisou que aquela entidade «é
um dos parceiros» com quem o Governo conta.
«Esta é
uma rede inclusiva, vamos publicitar os pontos de atendimentos da DECO porque
achamos que estão a fazer um bom serviço independentemente da assinatura formal
ou não [da DECO], o que é importante é que todas as instituições que estão no
terreno possam participar de forma ativa», acrescentou.
«Estou
convencido que a DECO, mais dia menos dia, acabará por estar integrada nesta
rede de uma forma formal», adiantou Almeida Henriques.
A rede
extrajudicial de apoio ao consumidor endividado arranca formalmente a 01 de
janeiro, a par do novo enquadramento jurídico, com oito entidades e 20 centros
espalhados no país, assentando numa lógica de responsabilidade social.
A rede
será gratuita e estruturada numa lógica de proximidade às populações, disse o
responsável, frisando que a estimativa aponta para que existam «mais de um
milhão de famílias» sobreendividadas, em situação de incumprimento de crédito ou
de elevado risco.
Ler mais: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/dividas-familias-rede-de-apoio-agencia-financeira/1403235-1730.html
Sem comentários:
Enviar um comentário