quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

UBI gere rede elétrica europeia

 
A primeira reunião de trabalho do maior projeto científico da história da Universidade da Beira Interior decorreu na passada semana. Ao longo dos próximos três anos as atenções vão estar centradas na academia beirã que vai coordenar a implementação de uma rede elétrica alimentada por energias renováveis.
 
Por: Eduardo Alves
Em: Quarta, 30 de Janeiro de 2013
Os vários membros deste consórcio estiveram na UBI na primeira reunião do projeto
 
Está dado o primeiro passo para a criação de uma rede elétrica europeia que vai buscar a sua energia a fontes renováveis. Uma estrutura internacional com um sistema de gestão inteligente que integra energia eólica, solar e hídrica e permite a conjugação mais eficiente destas origens.
“Singular” foi a denominação encontrada para esta empreitada científica que junta uma pluralidade de investigadores e empresas de vários países europeus. São cinco milhões e meio de euros que chegam através da Comissão Europeia para financiar a implementação das metas propostas pelos mentores deste desafio. João Catalão, docente no Departamento de Engenharia Eletromecânica da UBI é a figura central neste desafio. O investigador na área das renováveis tem vindo a ganhar relevância pelos seus trabalhos científicos e coordenação de projetos que estão para lá da teoria, contando com a aplicação de inovações em redes elétricas inteligentes. Uma importância que mereceu já o reconhecimento dos seus pares, nomeadamente do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (Inesc), unidade associada do Instituto Superior Técnico. O Inesc vai agora instalar um polo de desenvolvimento na UBI cuja coordenação estará a cargo de João Catalão.
Uma outra prova da importância desta investigação está também na presença de Irene Bonvissuto, diretora geral de investigação e inovação da Comissão Europeia. Esta representante da CE falou ao Urbi sobre o “Singular” e sobre as expectativas da coordenação da UBI. Para Bonvissuto, “esta é a prova de que quando a investigação e o trabalho são bem feitos todos podem conseguir este tipo de financiamento”.

Ler mais: http://www.urbi.ubi.pt/pag/11100

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