sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Rui Costa desenvolve novas bases para o tratamento de Parkinson

 
Rui Costa, investigador principal do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, continua em destaque no mundo científico
Rui Costa, investigador principal do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, continua em destaque no mundo científico
O guardense Rui Costa acaba de desenvolver um método inovador para registar e medir a atividade dos chamados gânglios da base, um grupo de núcleos no cérebro humano ligados ao tálamo, córtex e tronco cerebrais. O estudo sobre este método acaba de ser publicado na revista científica britânica “Nature” e, de acordo com o cientista, pode «lançar novas luzes» na compreensão de doenças que afetam esta parte do cérebro, como Parkinson, Huntington ou outras doenças do foro psiquiátrico.

A O INTERIOR, o investigador principal do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud adiantou que o seu estudo «investiga a forma pela qual iniciamos o movimento. Há nos gânglios da base dois circuitos, direto e indireto, que são importantes para o movimento, e que estão afetados nessas doenças», esclarece Rui Costa, acrescentando que «até agora havia a ideia de que um promoveria e o outro inibiria o movimento.
Contudo, estudámos um método para medir a atividade neural nestes dois circuitos e descobrimos que estão ambos ativos durante a iniciação do movimento». O guardense destaca ainda a importância do seu estudo ter sido publicado na mais conceituada revista científica do mundo. «Sendo uma publicação de prestígio na área da ciência, tem uma grande visibilidade a nível internacional, o que contribui para a divulgação do trabalho», declarou Rui Costa, sublinhando que «é algo importante não só para mim e para a minha equipa, mas para o panorama científico nacional».

Ler mais: http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=691&id=38493&idSeccao=9104&Action=noticia

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