O Governo admite cortar 50 mil funcionários públicos. Num universo de 600 mil
trabalhadores, a diminuição significaria pouco mais de mil milhões de euros, um
valor abaixo do pretendido com a refundação anunciada por Passos
Coelho.
Para chegar aos 4 mil milhões de poupança na reforma do Estado é
preciso mais. Ao semanário «Expresso», uma fonte do Governo diz que será
possível retirar 70 mil salários da alçada do Estado, quer através de rescisões
amigáveis, concessão de serviços a privados ou passagem de trabalhadores ao
quadro de excedentes.
Qualquer que seja a decisão terá sempre de ser
articulada com a troika. Caso seja autorizado, este programa terá custos e o
maior problema do Governo é financiar as saídas de funcionários
públicos.
Em janeiro, entra em vigor a nova legislação que permite a
rescisão com funcionários do Estado. Mas a acontecer, em muitos casos poderá
dar-se apenas uma simples passagem de encargos para a Segurança Social ou para a
Caixa Geral de Aposentações.
Fonte do executivo esclarece no entanto que
mesmo este cenário representa uma redução para as contas públicas.
Ler mais em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/estado-salarios-funcao-publica-funcionarios-tvi24-refundacao/1389573-1730.html
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