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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Número de funcionários públicos caiu para 605.212

O número de funcionários públicos no final de Junho era de 605.212, menos 5.269 do que no final de Março e menos 8.640 que no fim de Dezembro de 2011, anunciou hoje fonte oficial. De acordo com os dados divulgados pela Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), o emprego na administração pública no fim do ano passado representava 613.852 postos de trabalho.
A redução registada até ao final do segundo trimestre do deste ano representa uma quebra de 1,4 por cento relativamente ao último trimestre de 2011.
A Administração Central do Estado, que concentra 74,7 por cento do universo de trabalhadores (452.127 trabalhadores), conseguiu uma redução de 1,3 por cento dos funcionários (menos 6.154 efectivos face a Dezembro de 2011).
Na Administração Regional e Local o emprego caiu 1,6 por cento (menos 2.4869 funcionários), dos 155.571 registados em Dezembro para os 153.085 registados no final de Junho.
No final do segundo trimestre deste ano, o emprego nas administrações públicas representava 11 por cento da população activa e 12,9 por cento da população empregada.
A publicação trimestral da Síntese Estatística do Emprego Público traduz um compromisso do Governo assumido no Programa de Assistência Económica e Financeira, no âmbito do qual o Executivo se comprometeu a reduzir em 2 por cento ao ano o número de efectivos entre 2012 e 2014.

in Lusa / SOL

sábado, 28 de julho de 2012

Cortes: funcionários públicos vão sofrer mais

Os funcionários públicos vão ser mais penalizados do que os trabalhadores do privado.

Apesar da decisão do Tribunal Constitucional, o Governo considera que equidade não significa tratar todos por igual e entende que a austeridade deve recair mais sobre os trabalhadores do Estado.

Paulo Portas não parece ser o único membro do Executivo a defender que existem diferenças entre setor público e privado. Segundo o semanário «Expresso», a posição do líder centrista é partilhada por Passos Coelho e pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar.

«Equidade não significa ser igual. Vamos continuar a tratar de forma diferente o que é diferente e a equidade é isso mesmo», segundo a explicação dada por um membro do Governo ao semanário, lembrando que os funcionários públicos estão mais protegidos no que toca ao salário, emprego e sistema de saúde.

O Executivo de Passos Coelho vai ter que encontrar medidas
alternativas que permitam tapar o buraco de 2 mil milhões deixado pela suspensão no corte dos subsídios.

Em relação aos trabalhadores do Estado, o Governo pode cortar mais nos salários, despedir ou pagar os subsídios em títulos de dívida.

Vítor Gaspar terá pedido ainda a todos os ministros um esforço adicional para cortar na despesa dos ministérios, ainda mais do que as metas previstas no documento de estratégia orçamental.

Para o próximo ano, o Executivo estará ainda a estudar mais medidas de tributação do património e do capital e uma sobretaxa sobre as parcerias público-privadas.

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/cortes-funcionarios-publicos-ministerios-agencia-financeira/1364520-1729.html

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Função Pública: Estado corta 54 mil funcionários

Existem em Portugal quase 3 milhões de pessoas cuja principal fonte de rendimento advém do Estado

O Estado reduziu mais de 54 mil empregos entre o início de 2011 e o final de março deste ano, mas ainda assim tem de pagar salários e pensões a cerca de 1 milhão de pessoas: os que ainda trabalham e os que já pediram pensões de velhice ou invalidez. O ajustamento da troika está, por isso, a dar sinais de emagrecimento mais rápido.

De acordo com o «Diário de Notícias», o número aumenta se tivermos em conta os reformados do setor privado: só estes são 1,8 milhões.

Contas feitas, existem em Portugal quase 3 milhões de pessoas cuja principal fonte de rendimento advém dos cofres públicos.

Desde finais de 2005 e até ao término do primeiro trimestre deste ano, o Estado conseguiu reduzir empregos em 20%.

Hoje existem 608,7 mil empregados e 455 mil pensionistas.

In Agência Financeira

terça-feira, 17 de julho de 2012

Função Pública exige devolução de subsídios

Vários sindicatos estão a estudar formas de contestar a suspensão dos subsídios. 
  
Vários sindicatos da Função Pública estão a estudar formas de exigir o pagamento dos subsídios de férias e de Natal suspensos este ano. "Vamos fazer tudo o que for possível: recorrer aos tribunais, pedir pareceres a constitucionalistas para que fique tudo esclarecido e para que seja retomado o princípio da confiança e da segurança jurídica", afirmou ao Diário Económico José Abraão, da Frente Sindical (Fesap).
O dirigente considera que "muita água vai ainda correr debaixo da ponte", mas mostra-se optimista quanto à possibilidade de os subsídios deste ano serem pagos. Isto apesar de a decisão de inconstitucionalidade, pelo Tribunal Constitucional (TC), só ter efeitos a partir de 2013. Porém, o constitucionalista Rui Medeiros, em entrevista ao Jornal de Negócios, afirmou que é provável que os tribunais venham a decretar o pagamento do subsídio de Natal este ano a trabalhadores que contestem.
José Abraão conta que já antes de ser conhecida a posição do TC, existiam várias acções a decorrer em tribunal, "colocadas em termos individuais e também por sindicatos e que ainda não foram julgadas". Agora, as expectativas aumentaram.

in  Diário Económico

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Vítor Bento: pode haver despedimentos no público

Em entrevista no programa «Especial 24», economista diz que é pouco provável» que Portugal consiga atingir o défice este ano .

O economista Vítor Bento defende que o acórdão do Tribunal Constitucional sobre os subsídios abre a porta a despedimentos na Função Pública.

«Ao ter entrado pelo argumento da igualdade, acho que o Tribunal Constitucional abriu o caminho para que seja aceitável a uniformização das condições laborais entre o setor privado e o setor público. Ou seja, que ao setor público possam vir a ser aplicadas as regras vigentes no setor privado que inclui, nomeadamente, a possibilidade de despedimento».

No programa «Especial 24», o economista e conselheiro de Estado não acredita que o país cumpra o défice este ano. «É muito pouco provável que consigamos atingir objetivos sem medidas», disse, esta quinta-feira, na TVI24.

Para Vítor Bento, é expectável que o défice possa atingir os 5 ou 5,5% este ano se não forem tomadas medidas. Interrogado por Constança Cunha e Sá neste especial televisivo sobre se o país aguenta mais medidas de austeridade para fazer cumprir as metas do memorando da troika, o economista considera que «tudo depende da capacidade de gerar financiamento ou rendimento». E é por isso que considera ser «perigoso dizer às pessoas que há um ponto onde austeridade para».

in Agência Financeira

Governo não explica se funcionários admitidos após Julho de 2011 recebem subsídio

Funcionários que adquiriram o direito a férias até Dezembro de 2011 têm direito a subsídio. Falta saber o que acontece a quem começou a trabalhar depois de Julho. 
  
Os membros dos gabinetes do Executivo que iniciaram funções em 2011 e adquiriram o direito a férias até ao dia 31 de Dezembro vão ter direito a subsídio de férias, relativo ao tempo de trabalho prestado em 2011. Esta informação já foi confirmada pelo Ministério das Finanças, tal como noticiou hoje o Diário Económico. E fonte sindical garante que o entendimento se alarga a outros trabalhadores que iniciaram funções no Estado nas mesmas condições. Mas ainda falta conhecer a situação de quem começou a trabalhar depois de Julho.
A questão coloca-se porque o direito a férias adquire-se ao fim de seis meses de trabalho. Portanto, quem iniciou funções até Junho, adquiriu o direito a férias até Dezembro de 2011. E como o Orçamento do Estado - que prevê a suspensão dos subsídios - não tem efeitos retroactivos, não abrange os subsídios devidos em 2011.
No entanto, quem começou a trabalhar a partir de Julho já só adquire o direito a férias este ano (seis meses depois). O Diário Económico perguntou ao Ministério das Finanças se estas pessoas teriam direito a subsídio de férias (proporcional do tempo de trabalho prestado em 2011) mas não obteve resposta até agora. E a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) também coloca a mesma pergunta, afirmou ao Diário Económico José Abraão. Isto porque a lei do Orçamento do Estado (OE) garante que a redução ou suspensão dos subsídios é aplicável "a férias vencidas no início do ano de 2012" ou posteriormente.

Ler mais em: http://economico.sapo.pt/noticias/governo-nao-explica-se-funcionarios-admitidos-apos-julho-de-2011-recebem-subsidio_148236.html

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Oito mil professores em risco de passar à mobilidade em Setembro

No ano passado, em Agosto, eram 4.042 os professores com horário zero. Professores dizem que estão em risco docentes de todas as áreas.
Entre sete e oito mil professores dos quadros estão em risco de passar à mobilidade da Função Pública, por não terem horário atribuído. Em vésperas das escolas indicarem quais os horários disponíveis para o próximo ano lectivo - o prazo acaba na sexta-feira -, os professores dizem que se vive um ambiente de "pânico", num sector em que o desemprego disparou 120% no último ano, segundo o IEFP.
A Fenprof estima que, no próximo ano lectivo, "irão disparar os horários-zero, atingindo uma dimensão nunca antes vista". Cerca de oito mil professores - o dobro do ano passado - não vão ter horário e, por isso, devem apresentar-se ao concurso de colocação que arranca na próxima segunda-feira. Isto porque, segundo a estimativa da Fenprof, as escolas vão eliminar cerca de 25 mil horários no ano 2012/13, levando ao desemprego "entre 15 a 20 mil contratados" e "entre sete a oito mil professores professores ficarão com horário zero", alerta o secretário-geral Mário Nogueira.
Segundo o ministério da Educação, no ano passado, eram 4.042 os professores dos quadros que em Agosto tinham horário zero, sendo que 2.192 acabaram por conseguir colocação depois de terem ido a concurso.
Apesar do prazo das escolas só terminar esta sexta-feira, já é possível apurar que a tendência será de redução do números de professores contratados e de aumento de docentes dos quadros que não vão ter colocação. Em causa estão professores "com muito anos de serviço, chegando a atingir os 25 anos e que vão ficar desempregados" para além dos docentes do quadro, "com mais de 30 anos de serviço, que ficarão com horário zero em algumas disciplinas", assegura Mário Nogueira.

in Diário Económico

sexta-feira, 6 de julho de 2012

TC declara corte de subsídios inconstitucional

O Tribunal Constitucional (TC) acaba de considerar que o corte dos subsídios de férias e natal a funcionários públicos e pensionistas é inconstitucional, por violar o príncípio da igualdade.

O corte é aceite no corrente ano, mas não pode manter-se por mais anos. A decisão pode obrigar o Governo a pagar o 13 e o 14º meses já em 2013, ao contrário do planeado, já que pretendia só começar a pagar os subsídios em 2015, e de forma gradual. A totalidade dos dois subsídios poderia só voltar a ser paga em 2018.

No site do Tribunal Constitucional, lê-se que o mesmo «decidiu (...) declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, por violação do princípio da igualdade».

O Tribunal «verificou que esta medida se traduzia numa imposição de um sacrifício adicional que não tinha equivalente para a generalidade dos outros cidadãos que auferem rendimentos provenientes de outras fontes, tendo concluído que a diferença de tratamento era de tal modo acentuada e significativa que as razões de eficácia na prossecução do objetivo de redução do défice público que fundamentavam tal opção não tinham uma valia suficiente para a justificar».

Por isso, «entendeu que esse diferente tratamento a quem aufere remunerações e pensões por verbas públicas ultrapassava os limites da proibição do excesso em termos de igualdade proporcional».

O Tribunal reconhece que «a Constituição não poder ficar alheia à realidade económica e financeira, sobretudo em situações de graves dificuldades», mas sublinha que a mesma «possui uma específica autonomia normativa que impede que os objetivos económico-financeiros prevaleçam, sem qualquer limites, sobre parâmetros como o da igualdade, que a Constituição defende e deve fazer cumprir».

Por estas razões, o Tribunal concluiu que «a dimensão da desigualdade de tratamento que resultava das normas sob fiscalização, ao revelar-se manifestamente desproporcionada perante as razões que a fundamentavam, se traduzia numa violação do princípio da igualdade».

Cortes mantem-se este ano

No entanto, o Tribunal decidiu também «determinar que os efeitos desta declaração de inconstitucionalidade não se apliquem à suspensão do pagamento dos subsídios (...)relativos ao ano de 2012».

«Atendendo a que a execução orçamental de 2012 já se encontra em curso avançado, o Tribunal reconheceu que as consequências desta declaração de inconstitucionalidade, poderiam colocar em risco o cumprimento da meta do défice público imposta nos memorandos».

Os sindicatos já aplaudiram a decisão, lamentando apenas que o corte de subídios se mantenha este ano.

Medida alternativa vai afetar todos

O primeiro-ministro disse já que vai estudar uma medida equivalente para substituir esta, mas que afetará todos os portugueses.

Os economistas apontam alternativas possíveis como aumentar a tributação sobre o 13º mês ou até mesmo suspender os subsídios de férias e natal para toda a gente.

In Agência Financeira

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Estado vai ter quarto regime de avaliação em oito anos

Governo prepara novo sistema de avaliação para os funcionários públicos. 

 


O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, disse ontem que o actual regime de avaliação de desempenho é burocrático.

  O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, disse ontem que o actual regime de avaliação de desempenho é burocrático.

O Executivo considera que o actual sistema de avaliação de desempenho da Função Pública é "extremamente burocrático" e, por isso, vai começar a negociar com os sindicatos a revisão do regime de avaliação. Este será o quarto regime de avaliação de desempenho para os trabalhadores do Estado nos últimos oito anos.
Em 2004, a então ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, criou o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), que já previa a avaliação de trabalhadores, dirigentes e serviços, mas que nunca avançou nestes últimos dois casos. A secretária de Estado da Administração Pública, Suzana Toscano, defendeu, na altura, que "não havendo avaliação não há reconhecimento. E se não há reconhecimento há indiferença, o que se traduz em desmotivação". Apesar disso, no primeiro ano de plena aplicação do SIADAP, em 2005, apenas um terço dos trabalhadores abrangidos foi avaliado.

In Díário Económico
Marta Moitinho Oliveira
21/06/12 00:05

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Novas regras para a função pública devem entrar em vigor no Verão

Denise Fernandes e Cristina Oliveira Silva   - In Diário Económico
Governo e sindicatos já terminaram as negociações da proposta sobre rescisões amigáveis no Estado e mobilidade.
Segundo o Governo, as novas regras devem entrar em vigor no Verão.
1 - Rescisões vão valer20 dias por ano de casa
Os funcionários públicos que aceitem rescindir o seu contrato terão direito, no máximo, a uma compensação de 20 dias de remuneração base por cada ano de antiguidade. Mas há um tecto: ninguém pode receber mais de 100 salários mínimos (ou seja, 48.500 euros) que apenas afecta salários muito elevados. Da mesma forma, a compensação não pode ser superior aos salários que o trabalhador receberia até à reforma.
2 - Travão para quem está perto da reformaOs funcionários públicos com condições de passar à reforma antecipada (mais de 55 anos de idade e 30 de serviço) só podem rescindir contrato com direito a compensação se ficar provado que há redução da despesa para o Estado e com autorização das Finanças. Aliás, as rescisões dependem sempre da disponibilidade orçamental e da redução da despesa. A luz verde das Finanças é dispensada no caso de trabalhadores menos qualificados (assistente operacional e assistente técnico).
3 - Mobilidade temporáriaé para todosQualquer funcionário público poderá ser afectado pela mobilidade interna temporária. Em causa está um novo tipo de mobilidade que implica a transferência de trabalhadores entre as várias unidades orgânicas de um serviço (por exemplo, centros de emprego ou de Segurança Social). A mobilidade dura um ano e obriga o Estado a pagar ajudas de custo por inteiro (no mínimo, 892 euros por mês). Pode durar mais tempo mas, se a mobilidade se consolidar, o trabalhador perde esse montante. Numa primeira fase, a mobilidade será voluntária mas caso não haja interessados, os dirigentes devem fixar critérios de selecção. No entanto, os trabalhadores podem invocar "prejuízo sério para a sua vida pessoal".
4 - Mobilidade geográfica para outros concelhos
Já no âmbito da mobilidade geográfica, os trabalhadores poderão ser deslocados para concelhos que fazem fronteira com o seu local de trabalho ou de residência. Mas quem ficar a mais de 60 quilómetros de casa também pode invocar, em dez dias, prejuízo sério para a vida pessoal e recusar.
5 - Criados Bancos de horas na função pública
Os funcionários públicos também poderão ser sujeitos a regimes de adaptabilidade de horários e de bancos de horas. Isto implica gerir de forma flexível os horários de trabalho, modalidades também já previstas no Código do Trabalho (sector privado), ainda que com especificidades. No caso dos bancos de horas, o período normal de trabalho pode aumentar três horas, sem ultrapassar as 200 horas extra. Este trabalho extra deve depois ser compensado em descanso, pagamento em dinheiro ou alargamento do período de férias. Este regime deverá ser instituído através de contratação colectiva.

domingo, 17 de junho de 2012

Entraram 5.800 novos funcionários nas administrações públicas

Entraram 5.800 novos funcionários nas administrações públicas (act)

A 31 de Março, havia 608.746 funcionários a trabalhar nas administrações públicas em contas nacionais. Uma quebra de 2.827 no trimestre, já que o número de saídas superou as novas entradas.
(Notícia actualizada às 15h15, para especificar no título e lead que os 5.816 funcionários referidos referem-se a novas entradas e que o número total de funcionários baixou)

Apesar das restrições à admissão de pessoal, no primeiro trimestre deste ano houve 5.816 novas entradas no total das administrações públicas – Administração Central, regional e local. Em contrapartida saíram 8.643 funcionários, pelo que o saldo de entradas e saídas é negativo (-2.827).

O Ministério da Educação e Ciência lidera o número de entradas, com 4.069 novos trabalhadores neste primeiro trimestre, mas é também o que lidera nas saídas definitivas (-4.386). De todos os ministérios, o Ministério dos Negócios Estrangeiros foi o que menos pessoal perdeu (-8).

E contrariamente à tendência que se verificou em todas as administrações públicas, a Região Autónoma dos Açores foi a única onde se verificaram mais entradas (146) do que saídas (67).

O retrato do emprego nas administrações públicas em contas nacionais permite confirmar que as mulheres lideram no mercado de trabalho e que 75% dos trabalhadores integram entidades da administração central.

A 31 de Março de 2012 havia 608.746 funcionários nas administrações públicas em contas nacionais, ou seja, naquelas que contam para o apuramento do défice, onde não entram, por exemplo, empresas públicas empresariais que não foram reclassificadas. Se juntarmos estas entidades, como por exemplo os hospitais E.P.E, o número sobe para 846.849 funcionários.

Esta informação sobre o emprego público, bem como as remunerações, consta da Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), é disponibilizada pela primeira vez de forma tão detalhada e passará a ser publicada trimestralmente, sempre no dia 15, por imposição da troika.




Complementando este artigo com dados  mais
pormenorizados da DGAEP:

terça-feira, 12 de junho de 2012

Governo vai avaliar a “efectiva utilidade” da mobilidade especial e reconfigurar o sistema.


Finanças querem reduzir excedentários no Estado
Denise Fernandes  
12/06/12 00:05

  Governo vai avaliar a “efectiva utilidade” da mobilidade especial e reconfigurar o sistema.

O Governo prepara-se para avaliar a "efectiva utilidade" do sistema de mobilidade especial na administração pública e avançar com uma "reconfiguração" deste mecanismo no próximo ano, apurou o Diário Económico. O objectivo é reduzir ao máximo o número de funcionários excedentários, para perto do zero, seja pela sua recolocação nos serviços públicos ou através do processo de rescisões amigáveis. Actualmente estão em mobilidade especial (em inactividade e a receber apenas uma parte do salário) 1.077 funcionários públicos, segundo os dados do Ministério das Finanças, referentes a Maio.

O Governo pretende agora avaliar a utilidade do sistema, que foi dinamizado pelo Executivo de José Sócrates em 2006, na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e encontrar soluções alternativas para estes trabalhadores. Num documento entregue em Maio pelo secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, aos sindicatos da UGT com vista a um entendimento sobre as alterações ao regime laboral, o Governo comprometeu-se com esse objectivo.

Segundo o documento a que o Diário Económico teve acesso e que ainda estará a ser ultimado com as estruturas sindicais da UGT (Fesap e STE),o Governo "compromete-se, no próximo ano, a efectuar uma análise aprofundada sobre o sistema de mobilidade especial". A ideia é produzir uma avaliação sobre a "efectiva utilidade" do sistema e avançar com uma "reconfiguração para outras soluções adequadas aos interesses da administração pública e dos seus trabalhadores".

domingo, 10 de junho de 2012

Era uma vez o Sub. Férias e Natal...


Era uma vez o Sub. Férias e Natal...


O poder de compra dos portugueses é apenas de 80% da média da União Europeia a 27.
Os cortes dos subsídios de férias e de natal contribuem significamente para a estagnação da nossa frágil economia.

Se é funcionário público veja quanto vai perder até 2014 inclusive.
Remuneração Base MensalPerda em 2012 (Sub. Férias+Natal)Perda em 2013 (Sub. Férias+Natal)Perda em 2014 (Sub. Férias+Natal)Perda acumulada
4850000
4950000
5100000
5250000
5400000
5550000
5700000
5850000
6000000
610-44-44-44-132
620-88-88-88-264
630-132-132-132-396
640-176-176-176-528
650-220-220-220-660
660-264-264-264-792
670-308-308-308-924
680-352-352-352-1056
690-396-396-396-1188
700-440-440-440-1320
710-484-484-484-1452
720-528-528-528-1584
730-572-572-572-1716
740-616-616-616-1848
750-660-660-660-1980
760-704-704-704-2112
770-748-748-748-2244
780-792-792-792-2376
790-836-836-836-2508
800-880-880-880-2640
810-924-924-924-2772
820-968-968-968-2904
830-1012-1012-1012-3036
840-1056-1056-1056-3168
850-1100-1100-1100-3300
860-1144-1144-1144-3432
870-1188-1188-1188-3564
880-1232-1232-1232-3696
890-1276-1276-1276-3828
900-1320-1320-1320-3960
910-1364-1364-1364-4092
920-1408-1408-1408-4224
930-1452-1452-1452-4356
940-1496-1496-1496-4488
950-1540-1540-1540-4620
960-1584-1584-1584-4752
970-1628-1628-1628-4884
980-1672-1672-1672-5016
990-1716-1716-1716-5148
1000-1760-1760-1760-5280
1010-1804-1804-1804-5412
1020-1848-1848-1848-5544
1030-1892-1892-1892-5676
1040-1936-1936-1936-5808
1050-1980-1980-1980-5940
1060-2024-2024-2024-6072
1070-2068-2068-2068-6204
1080-2112-2112-2112-6336
1090-2156-2156-2156-6468
1100-2200-2200-2200-6600
11102220222022206660
11202240224022406720
11302260226022606780
11402280228022806840
11502300230023006900
11602320232023206960
11702340234023407020
11802360236023607080
11902380238023807140
12002400240024007200
12102420242024207260
12202440244024407320
12302460246024607380
12402480248024807440
12502500250025007500
12602520252025207560
12702540254025407620
12802560256025607680
12902580258025807740
13002600260026007800
13102620262026207860
13202640264026407920
13302660266026607980
13402680268026808040
13502700270027008100
13602720272027208160
13702740274027408220
13802760276027608280
13902780278027808340
14002800280028008400
14102820282028208460
14202840284028408520
14302860286028608580
14402880288028808640
14502900290029008700
14602920292029208760
14802960296029608880
14902980298029808940
15003000300030009000
15103020302030209060
15203040304030409120
15303060306030609180
15403080308030809240
15503100310031009300
15603120312031209360
15703140314031409420
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