Em entrevista no programa «Especial 24», economista diz que é pouco provável»
que Portugal consiga atingir o défice este ano .
O economista Vítor Bento defende que o acórdão do Tribunal Constitucional sobre
os subsídios abre a porta a despedimentos na Função Pública.
«Ao ter
entrado pelo argumento da igualdade, acho que o Tribunal Constitucional abriu o
caminho para que seja aceitável a uniformização das condições laborais entre o
setor privado e o setor público. Ou seja, que ao setor público possam vir a ser
aplicadas as regras vigentes no setor privado que inclui, nomeadamente, a
possibilidade de despedimento».
No programa «Especial 24», o economista e
conselheiro de Estado não acredita que o país cumpra o défice este ano. «É muito
pouco provável que consigamos atingir objetivos sem medidas», disse, esta
quinta-feira, na TVI24.
Para Vítor Bento, é expectável que o défice possa
atingir os 5 ou 5,5% este ano se não forem tomadas medidas. Interrogado por
Constança Cunha e Sá neste especial televisivo sobre se o país aguenta mais
medidas de austeridade para fazer cumprir as metas do memorando da troika, o
economista considera que «tudo depende da capacidade de gerar financiamento ou
rendimento». E é por isso que considera ser «perigoso dizer às pessoas que há um
ponto onde austeridade para».
in Agência Financeira
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