terça-feira, 12 de março de 2013

Bruxelas apresenta hoje regras da iniciativa «Emprego Jovem»

 
A Comissão Europeia vai apresentar esta terça-feira as regras a aplicar à iniciativa Emprego Jovem, que consta da proposta de orçamento plurianual da União Europeia para 2014-2020, e que tem uma verba associada de seis mil milhões de euros.

Em fevereiro, o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, apresentou uma proposta de orçamento plurianual da União Europeia para o período de 2014 a 2020, que prevê, entre outros aspetos, 6 mil milhões de euros para o emprego jovem (3 mil milhões oriundos do fundo de coesão e outros tantos do Fundo Social Europeu).

Os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional relativamente a janeiro (os últimos disponíveis) revelam que o desemprego entre os jovens subiu 17,7% face a janeiro de 2012, mais do que a subida verificada no segmento dos adultos (15,8%), escreve a Lusa.

O número total de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 16,1% no primeiro mês deste ano por comparação com o mesmo mês de 2012, atingindo agora os 740.062 desempregados, de acordo com os dados do IEFP, que mostram também uma subida de 4,1% face ao número de inscritos em dezembro do ano passado.

A taxa de desemprego entre os jovens em Portugal continua a subir e chegou no quarto trimestre de 2012 aos 40%, afectando 165 mil pessoas entre os 15 e os 24 anos, segundo o INE. A taxa de desemprego geral pulou para os 16,9%, valor que compara com os 14% apurados no final de 2011 e que representa mais de 923 mil pessoas.

No terceiro trimestre de 2012, a taxa de desemprego sub-25 era de 39%, mas o número de jovens desempregados contabilizados pelo Instituto Nacional de Estatística era superior, alcançando os 175,1 mil.

No trimestre homólogo, a taxa de desemprego entre os jovens era de 35,4%, atingindo 156,3 mil pessoas.

Esta verba destina-se às regiões comunitárias que tenham uma taxa de desemprego jovem superior a 25%, o que também beneficiará Portugal. Van Rompuy considera que o próximo envelope financeiro comunitário deve servir para «ajudar os problemas mais urgentes» e que o desemprego jovem é «o maior desafio» que a Europa está a enfrentar.

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