A aldeia do Alcaide, no Fundão, prepara-se para realizar, entre 16 a 18 de Novembro, a 4ª edição do «Míscaros – Festival do Cogumelo», uma iniciativa da Liga dos Amigos do Alcaide, da Câmara do Fundão, da Junta de Freguesia do Alcaide e Fundão Turismo.
Com o intuito de explorar o precioso património fúngico da região, com mais de 300 espécies, entre as quais se destacam os míscaros que nascem nas encostas da Serra da Gardunha, o festival permitirá aos visitantes degustar diferentes formas de confecção de cogumelos em tasquinhas típicas e saborear outras especialidades da região.
Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, afirmou em conferência de imprensa que «esta é uma aposta nos produtos endógenos». O festival, «coerente com o calendário agrícola», pretende «recriar o património imaterial com uma vertente gastronómica», enfatizou.
«Quisemos valorizar as áreas protegidas, mesmo quando ancestralmente as pessoas já apanhavam cogumelos silvestres. É uma tradição secular.»
Este evento é feito «unicamente pela comunidade», reforçou. A aldeia, com apenas cerca de 500 habitantes, «abre-se ao festival» e prepara-se para este fim-de-semana. «Cada pessoa partilha os seus conhecimentos ancestrais, desde a recolha dos cogumelos à sua confecção, partilhando com os visitantes alguns dos seus segredos». Verifica-se ainda uma «fusão de relacionamento» entre a povoação e os chefs convidados, reinventando-se receitas.
Ainda de acordo com Paulo Fernandes, pretende-se com este evento «promover um sistema de comércio justo, tirar o máximo de intermediários do processo» e fazer com que os cogumelos passem «do produtor directamente para o consumidor».
O «Míscaros» está orçado em 15 mil euros e gera receitas de cerca de 150 mil euros, «um contributo de valor para a economia local», disse o autarca.
A venda de cogumelos do Fundão gera anualmente, segundo estimativas, entre 6 a 7 milhões de euros. Alguns boletos são comercializados a 15 euros o quilo em Portugal, mas, por exemplo, num mercado em Paris, a mesma quantidade pode chegar aos 90/100 euros. A prioridade da autarquia é criar uma rede de recolha de cogumelos para consumo nacional, sem agentes externos.
Ler mais em: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=600151
Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, afirmou em conferência de imprensa que «esta é uma aposta nos produtos endógenos». O festival, «coerente com o calendário agrícola», pretende «recriar o património imaterial com uma vertente gastronómica», enfatizou.
«Quisemos valorizar as áreas protegidas, mesmo quando ancestralmente as pessoas já apanhavam cogumelos silvestres. É uma tradição secular.»
Este evento é feito «unicamente pela comunidade», reforçou. A aldeia, com apenas cerca de 500 habitantes, «abre-se ao festival» e prepara-se para este fim-de-semana. «Cada pessoa partilha os seus conhecimentos ancestrais, desde a recolha dos cogumelos à sua confecção, partilhando com os visitantes alguns dos seus segredos». Verifica-se ainda uma «fusão de relacionamento» entre a povoação e os chefs convidados, reinventando-se receitas.
Ainda de acordo com Paulo Fernandes, pretende-se com este evento «promover um sistema de comércio justo, tirar o máximo de intermediários do processo» e fazer com que os cogumelos passem «do produtor directamente para o consumidor».
O «Míscaros» está orçado em 15 mil euros e gera receitas de cerca de 150 mil euros, «um contributo de valor para a economia local», disse o autarca.
A venda de cogumelos do Fundão gera anualmente, segundo estimativas, entre 6 a 7 milhões de euros. Alguns boletos são comercializados a 15 euros o quilo em Portugal, mas, por exemplo, num mercado em Paris, a mesma quantidade pode chegar aos 90/100 euros. A prioridade da autarquia é criar uma rede de recolha de cogumelos para consumo nacional, sem agentes externos.
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