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quinta-feira, 14 de março de 2013

Desempregados: Empresas vão receber até 545 euros do Estado para contratar

As empresas que contratem desempregados ao abrigo do programa Estímulo podem receber uma ajuda para pagar os salários dos novos contratados. No ano passado, esta possibilidade já existia, mas o Estímulo 2013 tem novas vantagens: abre o leque de pessoas a contratar e aumenta o tempo do apoio.
Segundo uma portaria hoje publicada, as empresas que contratem pessoas desempregadas inscritas em centros de emprego há pelo menos seis meses consecutivos podem receber um apoio do Estado durante seis ou 18 meses, dependendo se o contrato é a termo ou sem termo. Estes 18 meses são uma das novidades que o programa traz em 2013.
Na prática, o programa vai ajudar a pagar 50% do salário mensal do trabalhador contratado. Mas, se se tratarem de jovens até 25 anos, pessoas com 50 ou mais anos, ou beneficiários do Rendimento Social de Inserção, o valor da ajuda sobe para 60% da remuneração mensal.
A única condição é que o montante do apoio não ultrapasse de uma só vez o valor do Indexante de Apoio Social (419,22 euros) para o caso de um contrato a termo, com duração mínima obrigatória de 12 meses, e 1,3 vezes o IAS (544,98 euros) para um contrato sem termo.

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO116002.html

quarta-feira, 13 de março de 2013

Aldeias Históricas com coleção de roupa em lã criada por estilista


A rede de Aldeias Históricas de Portugal vai passar a ter uma coleção de roupa inspirada na arquitetura, lendas e nas tradições religiosas e militares de tempos medievais.

São todas peças em lã, tais como casacos, saias, camisolas e acessórios diversos e os primeiros exemplares ainda estão no ateliê de Miguel Gigante, na Covilhã. «Quem comprar, compra também um pedaço de história», refere o criador da coleção. A estratégia de comercialização está a ser ultimada enquanto a produção avança no Atelier de Burel, juntando técnicas de corte e produção contemporâneas com outras «ainda usadas nas Aldeias Históricas», como o tricot, patchwork ou o tear manual. Ao nível dos cortes, misturam-se moldes «contemporâneos, muito confortáveis e elegantes, com o traço da época, mais simples e linear». Assim surge, por exemplo, uma capa que conjuga a solenidade do clero, com adereços que a cobrem parcialmente, como uma proteção militar, mas «virada para os ambientes urbanos do dia-a-dia», explica Miguel Gigante. No processo de conceção de cada nova peça de roupa houve visitas às aldeias e esboços que «diluem o passado em peças de roupa contemporânea», acrescenta. Depois, cada peça é criada manualmente, no ateliê covilhanense, onde as costureiras e operadoras da zona de produção se encontram lado a lado com o espaço de venda ao público e o recanto de trabalho do estilista. A embalagem e marca «vão dar o toque final ao produto», sublinha Miguel Gigante, que para já vai mostrando as peças na rede social Facebook. A ideia de criar uma coleção de roupa faz parte da imagem renovada apresentada pela rede de Aldeias Históricas de Portugal em fevereiro. Depois dos investimentos em infraestruturas, é hora de apostar «nos bens imateriais e nos projetos de empreendedores», defendeu o presidente da associação, Ricardo Alves. Aos empreendedores, que queiram apostar no território, a rede coloca ao dispor a marca Aldeias Históricas e uma equipa técnica para apoiar investimentos. O presidente da associação acredita que novas ideias, associadas a investimentos tradicionais em alojamento e restauração, podem atrair mais turistas e fazer com que eles possam pernoitar nas aldeias, gerando receitas. Fazem parte da rede das Aldeias Históricas de Portugal, Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.


terça-feira, 12 de março de 2013

Governo elimina regime de duodécimos na execução do Orçamento

O Governo eliminou o regime de duodécimos na execução do Orçamento de Estado, um regime que tem estado sempre presente nos vários decretos-lei de execução orçamental, no Decreto-Lei de Execução Orçamental 2013 publicado esta segunda-feira em Diário da República.

O executivo justifica a decisão com a necessidade de agilizar a gestão dos organismos. No documento, que estabelece as regras para a execução do orçamento, é estabelecido que «em 2013, a execução orçamental não está sujeita ao regime duodecimal».

Este regime implica que, nas rubricas que a ele estão sujeitas, é libertado em cada mês o equivalente a 1/12. Este regime tem estado previsto todos os anos no Decreto-lei de Execução Orçamental, com ou sem algumas exceções, mas este ano, o Governo diz que causava muita burocracia orçamental e que limitava a capacidade de gestão dos organismos.

«O regime duodecimal era aplicado a cada uma das rubricas do orçamento sujeito a duodécimos. Este processo, dotado de uma enorme carga procedimental, fazia com que os organismos tivessem que solicitar antecipações de duodécimos numa rubrica mesmo quando tinham espaço orçamental noutra rubrica para fazer face aos compromissos assumidos. Este processo causava muita burocracia orçamental e reduzia ao mínimo a capacidade de gestão pelos Serviços e Organismos da Administração Pública», explica o Ministério das Finanças.

O Governo garante no entanto que não estará em causa o incumprimento dos compromissos assumidos pelo Estado.
Ler mais em: http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/gaspar-financas-duodecimos-orcamento-execucao-orcamental/1428342-6377.html

IRS: independentes têm de preencher novo anexo na declaração

Os trabalhadores por conta própria têm de preencher um novo anexo na declaração de rendimentos, que vão entregar em maio. Nesse anexo, que será posteriormente remetido pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) à Segurança Social, estes contribuintes têm de inscrever os rendimentos.

O modelo do anexo SS foi definido esta segunda-feira numa portaria publicada em Diário da República. A alteração ao Código dos Regimes Contributivos tinha sido decidida em maio do ano passado, no âmbito da primeira alteração ao Orçamento do Estado para 2012, que tornou obrigatória a declaração à Segurança Social da atividade dos trabalhadores independentes.

O novo anexo «deve ser entregue conjuntamente com a declaração de rendimentos Modelo 3 do IRS, no prazo legal estabelecido para a entrega desta declaração e por transmissão eletrónica de dados, através do Portal das Finanças», refere o diploma.

Esta nova obrigação declarativa dos trabalhadores independentes incide sobre os valores totais das vendas realizadas, das prestações de serviços a pessoas singulares sem atividade empresarial e das prestações de pessoa coletiva e pessoa singular com atividade empresarial.

Desde 2011, quem trabalha por conta própria já não escolhe o escalão da Segurança Social, dependendo agora a sua contribuição dos rendimentos, o que tornou o regime de proteção igual para todos os trabalhadores independentes.

Com base nos rendimentos indicados na última declaração de IRS, a Segurança Social determina a base de incidência, pondo assim fim à possibilidade de os independentes escolherem o escalão.

As contribuições dos independentes foram revistas no início de 2011 de acordo com a nova taxa contributiva de 29,6%, que substituiu a coexistência das anteriores taxas de 25,4 e 32%.
 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Covilhã vai ter Centro Interpretativo da Cereja


    
Fonte: Diário As Beiras Projeto vai permitir aos investigadores desenvolverem novas espécies do fruto adaptadas à região.

A Junta de Freguesia do Ferro, na Covilhã, vai criar um Centro Interpretativo da Cereja, com espaço de exposição e campos de investigação sobre o fruto, disse à Lusa um dos dinamizadores do projeto. O investimento de 198 mil euros vai ser financiado a 60% pelo Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) e o concurso público para a execução vai ser lançado em breve. O Ferro é uma das freguesias com tradição na produção de cereja na Cova da Beira e a ideia já não é nova: «Sempre tivemos esta intenção para um espaço que nos foi doado para fins culturais», explicou Paulo Tourais, dinamizador do projecto enquanto presidente da junta, cargo que suspendeu há meses para ser chefe de gabinete do presidente da Câmara da Covilhã. «Vai ser um espaço expositivo sobre todo o processo de cultivo e produção de cereja e que terá também caráter itinerante», referiu. Para além do edifício, o centro vai agregar terrenos que também pertencem à junta e que vão ser campos de investigação para «criação de novas qualidades de cerejeira, adaptadas à região». «Grande quantidade de novas variedades e espécies derivam de investigação feita no Canadá», referiu. Paulo Tourais traça como ambição «inverter» o cenário, «dando espaço aos investigadores na área, para que tenham um local com campos experimentais e condições necessárias para desenvolver variedades adaptadas a Portugal». Na mira estão protocolos com diferentes instituições, entre as quais universidades e autarquias, bem como empresários do setor, para desenvolver a área de investigação. O projeto da vila do Ferro conta com o apoio da Câmara da Covilhã, que «já manifestou todo o apoio necessário para a realização da obra», cujo processo está pronto para «a abertura de concurso público e execução», concluiu Paulo Tourais.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Possibilidade de podermos pagar menos na eletricidade

Segundo a DECO existe a possibilidade de podermos pagar menos na eletricidade, para isso basta aceder a este site e se registar, convêm ler atentamente o contrato e depois decidir.

https://www.paguemenosluz.pt/?utm_source=PROTESTE&utm_medium=TAKEOVER&utm_content=Takeover1&utm_campaign=paguemenosluz

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Onde o governo vai cortar 800 milhões

O Governo vai ter que cortar 800 milhões de euros na despesa. A medida já tinha sido inscrita na última revisão do memorando de entendimento com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) para fazer face a eventuais derrapagens na execução orçamental.
Na semana passada, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, avançou no Parlamento que a aplicação das medidas, ditas “contingentes”, poderá ter que ver a luz do dia ainda este ano, devido à queda do PIB no último trimestre do ano passado, maior do que o esperado, e às suas implicações em 2013.
Devido a essa contração, Vítor Gaspar aponta agora para uma recessão de 2% este ano, o dobro do que estava previsto.
 
O ex-ministro das Finanças Medina Carreira considera que nesta altura não há já muitas opções para um corte de 800 milhões de euros do lado da despesa. “Assim de uma forma rápida, como parece que tem que ser feito, é sempre ao mesmo sítio que se pode ir buscar o dinheiro: salários e pensões”, disse ao Dinheiro Vivo o economista.
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

UGT: acordo cai se redução das indeminizações para 12 dias avançar

 

João Proença considera que tem de haver uma «modelização» da redução das indemnizações

O secretário-geral da UGT, João Proença, congratulou-se esta terça-feira com a criação do fundo de compensações, mas sublinhou, uma vez mais, que se o Parlamento aprovar a redução do valor das indemnizações para 12 dias, o acordo cai.

«Se o Governo insistir nos 12 dias, a UGT denuncia o acordo. Aliás, é o Governo que o rompe», disse João Proença aos jornalistas, no final da reunião de Concertação Social.

Para João Proença, tem que haver uma «modelização» da redução das indemnizações.

Quanto à discussão do fundo de compensações, as alterações que o Governo terá que efetuar para ultimar a proposta final prendem-se apenas com a questão do mecanismo equivalente e com a forma de funcionamento, nomeadamente quando se trate de trabalhadores temporários.

A UGT estará ainda contra qualquer medida ativa de emprego, para compensar as empresas pela introdução do custo extra de contribuição para o fundo, que não discrimine os contratos a prazo dos contratos sem termo, adianta a Lusa.

Do lado da CGTP, o tom é diferente. Para Arménio Carlos, o fundo que o Governo quer constituir «apenas serve para encobrir» uma redução das indemnizações. «É o aprofundamento de uma política que subsidia a precariedade e o desemprego», disse.

Os diplomas relativos ao fundo de compensações e à redução das indemnizações por despedimento deverão entrar em vigor em simultâneo num prazo de nove a 12 meses, estimou hoje o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares.

No final da reunião com os parceiros sociais, Mota Soares disse que a proposta final relativamente ao fundo de compensações não ficou ainda fechada, devendo incluir alguns dos contributos hoje recebidos pelos parceiros.

A última versão do diploma sobre os dois fundos para a proteção dos trabalhadores despedidos com direito a indemnização obrigará as empresas a descontar 0,925% acrescidos de 0,075% sobre a remuneração dos trabalhadores, revendo assim os dados avançados inicialmente, de 0,8% e 0,2% sobre o valor das remunerações dos trabalhadores.
 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fruticultores vão saber se a fruta está madura a partir do telemóve

ng2387155Uma aplicação para telemóveis, desenvolvida no Parque Tecnológico de Óbidos, vai permitir aos fruticultores saberem quando a fruta está suficientemente madura para ser colhida e evitar um desperdício de cinco por cento em cada lote de frutos para comercialização.

A aplicação, denominada “ultracarpo”, baseia-se na acopulação de “um dispositivo de ultrassons ao telemóvel (smartphone), ligado a uma espécie de pinça que, quando encostada ao fruto, emite informações sobre os níveis de açúcar que permitem identificar com precisão em que fase de maturação se encontra”, explicou à agência Lusa o mentor do projeto, Ricardo Cardoso.

A ideia “surgiu quase de uma conversa de café com um engenheiro agrónomo” e pretende pôr fim “às condicionantes com que os produtores hoje se deparam”, já que, “para avaliar a maturação o fruto tem que ser espetado com uma sonda, um processo sujo, que não dá informações precisas e que conduz ao desperdício”.

(Texto: Agência Lusa) in http://www.asbeiras.pt/2013/02/fruticultores-vao-saber-se-a-fruta-esta-madura-a-partir-do-telemovel/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Designer de moda guardense na “Internacional Fashion Showcase” em Londres


Fonte: REUTERS / Suzanne Plunkett    
António Vaz, jovem de 21 anos natural da Guarda, é um dos nove portugueses que vão expor na Embaixada de Portugal em Londres (Inglaterra).

A “Internacional Fashion Showcase” acontece no âmbito da Semana da Moda londrina que arranca amanhã e junta 110 designers emergentes de 27 países. A mostra portuguesa pode ser visitada entre hoje e terça-feira na embaixada, sendo que um júri, presidido por Sarah Mower, vai escolher o país vencedor no domingo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Quanto vale o Carnaval: contas a perdas e ganhos

Quanto vale o Carnaval: contas a perdas e ganhosA pergunta de muitos, nesta terça-feira de Carnaval, será certamente sobre quanto vale este dia, que não é feriado, nem o Governo concedeu tolerância de ponto. Quanto custa, quanto ganham os municípios que o festejam, quanto perde (ou quanto ganha?) o país?

Não é possível fazer contas rigorosas, mas com a ajuda do professor da Universidade Autónoma de Lisboa Luís Bento, que no ano passado fez um estudo sobre o custo dos feriados, chegaremos a algumas conclusões.

Quando economia estava a crescer, «podíamos estimar que o conjunto de pontes, ao longo do ano, tinha um efeito na economia de cerca de 0,5% do PIB», um valor semelhante ao da Alemanha e ao da Grã-Bretanha, por exemplo, e que é explicado «pela falta de planificação entre a articulação dos tempos de trabalho e os tempos de lazer». O efeito sobre a economia era, portanto, «negativo».

Mas não é esse, agora, o sambódromo em que o país desfila. Com a economia em recessão, cortaram-se feriados e pontes. «E, na maior parte dos casos as empresas começaram a planear no início do ano todo o calendário de pontes e isso permitiu articular bastante melhor os tempos de trabalho e os tempos de lazer», constata.

No caso do Carnaval, há empresas - muitas públicas - em que ninguém trabalha, outras em que metade trabalhou ontem e outra metade hoje. Vamos às contas, para o país: «Uma ponte em que toda a gente parava teria um custo de não produtividade na ordem dos 35 milhões de euros», pelas contas deste académico.

Já quando falamos num 50-50, sendo que a metade que não trabalha «provavelmente estará a consumir e a dinamizar outras indústrias», o impacto é «muitíssimo menor». «Diria que, sem poder ser rigoroso, teremos um impacto médio da paralisação na ordem dos 10 milhões de euros, mas temos o benefício talvez de 25 ou 30 milhões, que resulta do dinamismo das atividades económicas associadas às festividades do Carnaval». Ou seja, a economia ganha.

Ler mais: http://www.tvi24.iol.pt/503/economia---economia/carnaval-quanto-custa-o-carnaval-feriados-pontes-crise-luis-bento/1419032-6377.html

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Estrela e Douro com 400 mil euros para investir na internacionalização

serra_estrela
O projeto “Douro e Estrela In Tourism” vai aplicar 400 mil euros, até 2014, na promoção internacional dos dois territórios, alicerçada na vertente turística, com vista à melhoraria da competitividade das empresas, anunciou fonte da iniciativa.
Impulsionado pela Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA) e pela Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR), o projeto foi alvo de uma candidatura aos fundos comunitários, através do programa SIAC/COMPETE.

O investimento global é de 400 mil euros, que serão pagos por fundos comunitários e privados.
Alberto Tapada, dirigente da AETUR, disse à agência Lusa que a iniciativa visa a promoção integrada dos territórios do Douro e Serra da Estrela.
O objetivo passa pela internacionalização, assente no setor de atividade chave – o turismo – complementado com os produtos diferenciadores e que aqui são produzidos, como o vinho, queijo, doçaria, fumeiro ou os enchidos.
“A internacionalização é o caminho que nos resta percorrer. Quando a trajetória nacional é de retração do consumo, que se tem vindo a acentuar, é evidente que a diversificação dos mercados externos é seguramente uma oportunidade para as empresas regionais”, salientou.
O projeto quer melhorar os níveis de competitividade das empresas especialmente micro e pequenos e médias empresas (PMME) do território de intervenção, através do estímulo à cooperação empresarial e da promoção da imagem do território nos mercados internacionais, facilitando por estas vias a penetração no mercado externo.
O projeto passa por organizar e estruturar a oferta turística do território, o desenvolvimento de estratégias de cooperação de marketing e de promoção, melhorar a imagem e notoriedade do território no exterior, aumentar a competitividade do tecido económico do território de intervenção e desenvolver o emprego e aumentar os impactos económicos no território.
Para o efeito serão realizadas várias ações entre 2013 e 2014, entre elas a criação de um roteiro turístico de enoturístico/cultura/natureza (Douro – Estrela), a realização de seis seminários, serão organizadas visitas por parte de especialistas em matéria de turismo, vinho, cozinha, jornalistas ou importadores.

Ler mais: http://www.asbeiras.pt/2013/01/estrela-e-douro-com-400-mil-euros-para-investir-na-internacionalizacao/

S&P: economia portuguesa pode recuperar mais cedo que o esperado

A economia portuguesa pode recuperar mais cedo do que o esperado. São previsões da agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P), que aponta ainda a Grécia como uma exceção ao crescimento da economia da Zona Euro.

De acordo com um relatório divulgado na segunda-feira, os países endividados da Zona Euro estão a conseguir corrigir os défices a um ritmo mais rápido do que se previa, e as exportações têm um peso considerável neste ajustamento.

«Os nossos resultados confirmam que economias europeias da periferia estão a ajustar-se rapidamente em termos externos», refere a agência no relatório, acrescentando que «o mais importante, com a significativa exceção da Grécia, é que são as exportações que estão a liderar este ajustamento, ao mesmo tempo que os custos unitários do trabalho estão a cair para níveis mais competitivos».

A S&P destaca a Irlanda pela «redução substancial dos custos unitários do trabalho e a uma histórica forte capacidade de atração de investimento estrangeiro e de financiamento de empresas», mas sublinha que «em 2012, Espanha e Portugal reduziram a diferença, sobretudo devido ao crescimento das exportações de bens e de serviços».

Exportações vão representar mais de 40% do PIB

No caso de Portugal, o indicador que reflete esta recuperação mais do que duplicou em 2012, passando de 4,4 para 8,9. No final de 2013 as exportações deverão representar mais de 40% do Produto Interno Bruto (PIB).

«Para 2013, prevemos que Espanha, Portugal e Irlanda apresentem excedentes claros nas contas correntes, permitindo-lhes apresentar mais cedo do que prevíamos uma recuperação do PIB, assumindo que a procura externa o permita», refere.

Ler mais: http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/sp-rating-economia-exportacoes-recuperacao/1416667-6377.html

Jovens recorrem ao microcrédito para recuperar negócios

Quatro em cada dez negócios abertos através do microcrédito, em 2012, foram de empreendedores com menos de 30 anos, muitos dos quais recuperaram negócios abandonados pelos antigos patrões, segundo a Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC).

Dados ainda não definitivos da ANDC indicam que, em 2012, foram creditados 174 negócios, mais dez do que em 2011 e mais 24 do que em 2010.

Além dos 174 projetos creditados, num montante de 1,3 milhões de euros, responsáveis pela criação de 218 postos de trabalho, encontram-se a aguardar crédito mais 42 processos.

«Em 2012, 40% dos projetos creditados foram de empreendedores com menos de 30 anos, o que é uma alteração muito grande no nosso universo», disse esta segunda-feira à agência Lusa Edgar Costa, gestor operacional de microcrédito, acrescentando que «muitos deles estão a pegar em negócios que os patrões estão a fechar».

Fazendo um balanço de 2012, Edgar Costa disse que se registou um «comportamento diferente» entre o primeiro e o segundo semestre.

Até junho, os projetos aprovados aumentaram 50%, em relação a igual período de 2011. O segundo semestre foi «relativamente mais fraco do que o habitual, o que interpretamos com algum receio face às expectativas e incertezas por causa da crise», disse o gestor, explicando que as pessoas tiveram receio de arriscar em novos negócios.

Contudo, a procura começou a retomar no final do ano e em janeiro registou-se, novamente, «bastante procura».
Ler mais: http://www.tvi24.iol.pt/economia---emprego/jovens-microcredito-negocios/1416510-6374.html

Danone investe 500 mil euros na fábrica de Castelo Branco para criar novo produto

A Danone acaba de investir na fábrica que possui em Castelo Branco meio milhão de euros, informou hoje a administração da empresa, em comunicado. 
  
O investimento permitiu a aquisição de uma nova linha de montagem para o fabrico de um novo iogurte líquido.
O diretor da fábrica, Carlos Antunes, explicou hoje à Lusa, que o "novo produto consiste num iogurte líquido de um litro que é comercializado dentro de uma jarra".
O responsável adianta que se "trata de uma embalagem económica, a qual corresponde a seis garrafas dos tradicionais iogurtes líquidos" da marca.
Para a criação deste produto foram auscultados cerca de 600 lares nacionais, que destacaram as principais qualidades da nova embalagem familiar.

Ler mais: http://economico.sapo.pt/noticias/danone-investe-500-mil-euros-na-fabrica-de-castelo-branco-para-criar-novo-produto_161869.html

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Benefícios para quem contratar desempregados

 

Inativos a partir dos 45 anos também são abrangidos pela medida

Há novos incentivos à contratação de desempregados ou inativos com mais de 45 anos. O diploma que consagra os benefícios para as empresas empregadoras já foi publicado em Diário da República e visa combater o desemprego nas faixas etárias mais afetadas pela crise.

As novas medidas preveem o reembolso de uma percentagem das contribuições para a Segurança Social às empresas empregadoras, mas o reembolso não pode exceder os 200 euros por contrato e por mês. Para aceder ao benefício, da contratação tem de resultar a criação líquida de emprego, ou seja, a empresa não pode despedir outro trabalhador para contratar um que lhe dê acesso aos benefícios.

O apoio terá a duração máxima de 18 meses.

O principal alvo são as pessoas desempregadas ou inativos a partir dos 45 anos, inscritos há pelo menos seis meses nos centros de emprego.
 

Faça as contas e veja como pode poupar no preço da luz

 

          
LuzOs preços da eletricidade e do gás estão cada vez mais caros. E o pior é que podem voltar a aumentar de três em três meses, uma vez que as tarifas reguladas - aquelas que todos os anos eram fixadas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) - acabaram a 1 de janeiro e foram substituídas por tarifas transitórias, destinadas a "incentivar" os consumidores a mudar para o mercado livre. Tem até ao final de 2015 para decidir, mas o melhor é ir vendo as ofertas dos diversos operadores para poupar na conta da da luz.
 
O primeiro passo é estudar as propostas que existem e perceber qual a que melhor se adequa aos seus consumos mensais. O Dinheiro Vivo compilou as ofertas de todos os operadores existentes no mercado livre de luz e gás para os clientes domésticos e concluiu que a EDP e a Galp são as empresas com as campanhas mais agressivas e com mais pacotes disponíveis. Mas a Endesa tem uma oferta bastante vantajosa, principalmente se tiver tudo elétrico em casa e a Iberdrola prepara-se também para lançar uma nova campanha promocional ainda este mês.
Faça bem as contas e não stresse... é que pode mudar de operador quando quiser.
As ofertas no mercado
EDP
EDP Casa Total Oferta para ter fatura conjunta de eletricidade e gás. Dá 2% de desconto na luz, nas tarifas simples e tri-horárias e 5% no gás. Tem tarifa bi-horária para potência a partir de 3,45 kvA, mas o preço é igual a da tarifa transitória, ou seja, ao que existe atualmente.
EDP Casa Dá 2% de desconto apenas na eletricidade, nas tarifas simples e tri-horária, a partir de 10,35 kvA. Tem tarifa bi-horária para potências a partir de 3,45 kvA, mas o preço é igual a da tarifa transitória, ou seja, ao que existe atualmente. Exige pagamento por débito direto.
Mais informações: https:/ /energia.edp.pt/particulares.aspx
EDP Microgeração (só para adesões até 30 de abril de 2013) Dá 10% de desconto na luz e mais 10% no gás para casas com potências entre 6,9 e 41,4 kvA, mas obriga a instalar painéis fotovoltaicos para produzir energia para vender à rede. O investimento nos painéis vai de 8600 a 23 300 euros, mas além do desconto, ainda pode ter receitas de 3200 euros por ano durante 25 anos com a venda de energia.
Mais informações e simulações: http:/ /www.microgeracaoedp.com/
GALP
Galp On eletricidade+gás Oferta dual com descontos de 2% a 5% na eletricidade e de 5% no gás. Tem opção bi-horária com preço igual à tarifa transitória e 5% de desconto no gás ou então com 2% de desconto no bi-horário e de 5% no gás, mas neste caso tem de contratar um serviço adicional que custa entre 3,90 e 5,90 por mês.
Galp On Eletricidade Dá 2% de desconto na tarifa transitória simples e na tarifa bi-horária, mas tem de contratar um serviço adicional que custa entre 3,90 e 5,90 por mês.
Galp On Gás Dá 2% de desconto na tarifa transitória, mas tem de contratar o serviço adicional que custa entre 3,90 e 5,90 por mês.
Mais informações: http://www.galpenergia.com
Endesa Dá 5% de desconto sobre o preço da tarifa transitória de energia. O preço da potência não tem desconto e não têm ainda tarifa bi e tri-horária e também não tem oferta de gás. No site, os valores sobre os quais se aplica o desconto estão desatualizados e, por isso, onde está o preço de 0,1393 euros por KWh deve ler-se 0,1405 euros.
Mais informações: http://www.endesa.pt
Casa Iberdrola A empresa espanhola diz que oferece 10% de desconto no preço da tarifa transitória de energia, mas esta campanha terminou em dezembro de 2012. Está a preparar uma nova oferta que entra em vigor em fevereiro.
Mais informações: http://www.iberdrola. pt
Gás Natural Fenosa Tem oferta de eletricidade, gás e ainda oferta dual de luz e gás na mesma fatura, mas não disponibiliza informações no site, apenas através do mail clientes@unionfenosa.pt
Goldenergy Só para gás. Não paga o termo fixo da conta o que significa um desconto imediato de 20%, no entanto obriga a um ano de fidelização.
Mais informações: http://www.goldenergy.pt/
Incrygas É uma fornecedora de gás, mas não tem informações no site e não clarifica se tem oferta para o mercado residencial.
Mais informações: http://www.incrygas.pt

in http://www.dinheirovivo.pt/Guru/Artigo/CIECO097800.html?page=0

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

UBI gere rede elétrica europeia

 
A primeira reunião de trabalho do maior projeto científico da história da Universidade da Beira Interior decorreu na passada semana. Ao longo dos próximos três anos as atenções vão estar centradas na academia beirã que vai coordenar a implementação de uma rede elétrica alimentada por energias renováveis.
 
Por: Eduardo Alves
Em: Quarta, 30 de Janeiro de 2013
Os vários membros deste consórcio estiveram na UBI na primeira reunião do projeto
 
Está dado o primeiro passo para a criação de uma rede elétrica europeia que vai buscar a sua energia a fontes renováveis. Uma estrutura internacional com um sistema de gestão inteligente que integra energia eólica, solar e hídrica e permite a conjugação mais eficiente destas origens.
“Singular” foi a denominação encontrada para esta empreitada científica que junta uma pluralidade de investigadores e empresas de vários países europeus. São cinco milhões e meio de euros que chegam através da Comissão Europeia para financiar a implementação das metas propostas pelos mentores deste desafio. João Catalão, docente no Departamento de Engenharia Eletromecânica da UBI é a figura central neste desafio. O investigador na área das renováveis tem vindo a ganhar relevância pelos seus trabalhos científicos e coordenação de projetos que estão para lá da teoria, contando com a aplicação de inovações em redes elétricas inteligentes. Uma importância que mereceu já o reconhecimento dos seus pares, nomeadamente do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (Inesc), unidade associada do Instituto Superior Técnico. O Inesc vai agora instalar um polo de desenvolvimento na UBI cuja coordenação estará a cargo de João Catalão.
Uma outra prova da importância desta investigação está também na presença de Irene Bonvissuto, diretora geral de investigação e inovação da Comissão Europeia. Esta representante da CE falou ao Urbi sobre o “Singular” e sobre as expectativas da coordenação da UBI. Para Bonvissuto, “esta é a prova de que quando a investigação e o trabalho são bem feitos todos podem conseguir este tipo de financiamento”.

Ler mais: http://www.urbi.ubi.pt/pag/11100

domingo, 27 de janeiro de 2013

Câmara de Mortágua termina 2012 sem dívidas a empreiteiros e fornecedores

MORTÁGUA - DRA Câmara de Mortágua anunciou ter terminado o ano de 2012 sem qualquer dívida a empreiteiros e fornecedores e com um saldo positivo de gerência.

“Todas as faturas que deram entrada nos serviços municipais até ao último dia útil do ano foram liquidadas, uma situação que se tornou comum nos últimos anos”, refere a autarquia, em comunicado.
Na opinião do presidente da Câmara de Mortágua, Afonso Abrantes (PS), ao pagar aos empreiteiros e aos fornecedores dentro de prazos razoáveis (cinco dias, em média), “o município está a ajudar as empresas e a economia local”.

“Esse cumprimento atempado é ainda mais importante no contexto atual de crise, em que as empresas se debatem com falta de trabalho e de liquidez, com consequências ao nível do emprego e do investimento”, justificou.

(Texto: Agência Lusa) in http://www.asbeiras.pt/2013/01/camara-de-mortagua-termina-2012-sem-dividas-a-empreiteiros-e-fornecedores/

Opinião – A cultura e o poder local

As actividades culturais levadas a cabo por uma cidade, podem “colocar no mapa” territórios do país esquecidos e marginalizados, dando-lhes a possibilidade de serem catalisadores de meios e de públicos oriundos de áreas alargadas.
Para as cidades de pequena ou média dimensão, a área cultural é decisiva para o desenvolvimento sustentável, dado que directa ou indirectamente “mexe” com estruturas diversas nomeadamente as do sector económico.
Os pontos de vista que defendem unidades culturais nos centros dominantes, enquanto as periferias ficam vazias, não sabem perscrutar a vida de um município ou de uma região.
As cidades de pequena e média dimensão têm uma característica favorável à disseminação do conhecimento cultural, a sua dimensão demográfica que permite a definição de uma identidade local e de projectos culturais estruturantes mobilizadores de toda uma comunidade local.
Mas dada a exiguidade do sector privado, o poder local tem que ter uma função intervencionista implicada na produção e distribuição culturais, sem cair numa política segmentada ou de clientelismo ou de asfixia às associações culturais.
O poder local tem desempenhado um papel preponderante como animador e regulador do serviço público da cultura, criando infraestruturas e mantendo-as em funcionamento e sendo o suporte financeiro básico de quase toda a programação cultural das cidades.
Uma política cultural para uma cidade de pequena ou média dimensão implica antes de tudo uma atitude política perante a cultura, e depois um conhecimento perfeito do município e do seu dinamismo.
Vários estudos têm demonstrado numa leitura sociopolítica que uma das formas de evitar a degradação das condições de vida das cidades médias é melhorar nelas a forma de coesão social valorizando a expressão da cultura e as potencialidades extrínsecas, nas estruturas da economia local criando emprego directo e indirecto, incrementando o turismo cultural com benefícios para as unidades hoteleiras e afins, e captando mesmo algum investimento.
O Programa de Rede Nacional de Teatros dotou todas as capitais de Distrito de um conjunto de equipamentos culturais de grande qualidade arquitectónica e técnica, elementos culturais para o desenvolvimento das cidades de média dimensão, onde profissionais culturais qualificados tiveram oportunidade de se fixarem desenvolvendo uma programação cultural de grande qualidade e abrangência como é o caso do TMG (Teatro Municipal da Guarda) já várias vezes aqui referido.
No entanto com o fim das empresas municipais e com a falta de apoio do poder central corre-se o risco de perder aquilo que foi uma das mais-valias das cidades do interior.
O TMG ao longo da sua existência manteve uma programação cultural que não só fidelizou o público, como também contribuiu para a identificação de uma cultura na cidade.
A nível autárquico a cultura deverá assumir uma importância estratégica e não se limitar a ser um campo de reserva intelectual ou de fugaz diversão.
A política governamental, ditou o fim das empresas municipais e com as restrições orçamentais impostas pelo poder central a capacidade de programação cultural das autarquias ficará comprometida severamente.
A vida dos Portugueses está tão pobre que ficaria infinitamente mais pobre se a programação cultural das autarquias ficasse ameaçada pela falta de apoio do governo, pois o poder local é flagelado por opções estatais polémicas que a generalidade dos Portugueses já não suportam.

Joaquim Valente in http://www.asbeiras.pt/2013/01/a-cultura-e-o-poder-local/