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segunda-feira, 25 de março de 2013

Fundação S. João de Deus abre “Space4u”

A solidariedade, a redução de custos de estrutura, as sinergias e a promoção de bem-estar são as palavras-chaves do cowork solidário, desenvolvido na Guarda pela Fundação S. João de Deus.
O “Space4u”, inaugurado na Rua Tenente Valadim, juntamente com a nova sede, na passada segunda-feira, tem como público-alvo microempresários, profissionais liberais, empreendedores e associações sem fins lucrativos. Os interessados podem experimentar gratuitamente o espaço, podendo depois inscrever-se nas modalidades de membro semanal (12 ou 24 horas) ou membro permanente. Todos os lucros deste projeto revertem inteiramente para a Missão Social da Fundação.

in http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=698&id=39032&idSeccao=9249&Action=noticia


Ver mais:
http://fundacaosjd.wix.com/cowork-space4u#


 

 

segunda-feira, 18 de março de 2013

Portugal é o país mais desigual da zona euro

Pobreza
Na zona euro não existe país mais desigual do que Portugal. Esse dado está patente no índice de Gini, que mede o grau de distribuição do rendimento. Com um valor de 34,2 (quanto mais alto mais desigual), o país distancia-se de uma média da zona euro de 30,5 e de 30,7 na Europa dos 27. Aliás, mesmo no seio da União Europeia (UE), só a Bulgária e a Letónia têm pior desempenho, segundo dados do Eurostat relativos a 2011. Em 2012 e até ao momento, a forma como foi aumentada a carga fiscal, o corte nas pensões, o desemprego e a diminuição das prestações sociais terão contribuído para acentuar as diferenças, considera o Observatório das Desigualdades.
Os 20% mais ricos em Portugal auferem um rendimento que é 5,7 vezes superior ao daqueles que se encontram entre os 20% mais pobres. Se os menos afortunados ganham em média 360 euros, os mais abastados recebem em média 2052 euros por mês. Este é o resultado do índice S80/S20 elaborado pelo Eurostat e com dados que vão até 2011. Neste índice, somos o sexto país mais desigual no seio da União Europeias o terceiro (após a Grécia e Espanha) da zona euro.

Mas esta injusta distribuição tem vindo a mudar o seu perfil e a classe média parece ser a nova vítima. "Até 2010, verifica-se que a desigualdade económica aumentou devido ao avolumar do rendimento disponível detido pelos grupos do topo da distribuição, mantendo os grupos da base aproximadamente a mesma fatia do total dos rendimentos em relação a anos anteriores.

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO118206.html

Gaspar: desemprego pode chegar quase aos 19%

A sétima avaliação da troika ao programa de ajustamento foi positiva - e Portugal receberá mais 2 mil milhões de euros -, mas resultou num agravamento das previsões para a economia. A recessão será de 2,3% em 2013 e a taxa de desemprego vai disparar para os 18,2%.

E vai aumentar ainda mais, para os 18,5% em 2014. «O desemprego poderá atingir um valor de quase 19% no final de 2013, começando a diminuir apenas em 2014. Este valor é muito elevado», admitiu esta sexta-feira o ministro das Finanças, em conferência de imprensa.

«É um flagelo pessoal, familiar e social. É uma das experiências mais traumáticas que alguém pode ter. E o
desempregojovem tem aumentado muito. É um choque para a sociedade portuguesa».

Gaspar admitiu, depois de questionado sobre em que é que o Governo falhou, que a maior desilusão é precisamente sobre esta matéria: «Não há qualquer espécie de dúvidas sobre o maior desapontamento: é a evolução do desemprego, em particular do desemprego jovem, que excedeu muito consideravelmente o que estava previsto no programa inicial». Sublinhou, porém, que «o desemprego estrutural é uma tendência que se verifica desde a década passada».

Quis também fazer notar que «o processo de ajustamento tem ocorrido ao longo do tempo de forma sustentada e continuada»: «O défice externo foi eliminado, Portugal tem capacidade de financiamento, as condições de acesso ao financiamento têm melhorado muito substancialmente. Isso permite-nos perspetivar agora saída bem sucedida e sustentada do programa».

Recessão mais do que duplica face ao previsto

Quanto à recessão, o Orçamento do Estado para 2013 previa uma queda de 1% do PIB, que foi duplicada em fevereiro pelo ministro, no Parlamento. E agora a sétima avaliação agrava ainda mais as previsões: o recuo será de 2,3%.
Ler mais: http://www.tvi24.iol.pt/economia---troika/recessao--pib-setima-avaliacao-desemprego-troika-ultimas-noticias/1429624-6375.html

sexta-feira, 15 de março de 2013

Recessão de 2,3%, desemprego chega aos 18,2% em 2013

 
A sétima avaliação da troika ao programa de ajustamento foi positiva, mas resultou num agravamento das previsões para a economia portuguesa. A recessão será de 2,3% em 2013 e a taxa de desemprego vai disparar para os 18,2%.

E vai aumentar ainda mais, para os 18,5% em 2014. «O desemprego poderá atingir valor de quase 19% no final de 2013, começando a diminuir apenas em 2014. Este valor é muito elevado», admitiu esta sexta-feira o ministro das Finanças, em conferência de imprensa.

«É um flagelo pessoal, familiar e social. É uma das experiências mais traumáticas que alguém pode ter
desemprego jovem tem aumentado muito. É um choque para a sociedade portuguesa».

Gaspar admitiu, depois de questionado sobre em que é que o Governo falhou, que a maior desilusão é precisamente sobre esta matéria: «Não há qualquer espécie de dúvidas sobre o maior desapontamento: é a evolução do desemprego, em particular do desemprego jovem, que excedeu muito consideravelmente o que estava previsto no programa inicial». Sublinhou, porém, que «o desemprego estrutural é uma tendência que se verifica desde a década passada».

Quis também fazer notar que «o processo de ajustamento tem ocorrido ao longo do tempo de forma sustentada e continuada»: «O défice externo foi eliminado, Portugal tem capacidade de financiamento, as condições de acesso ao financiamento têm melhorado muito substancialmente. Isso permite-nos perspetivar agora saída bem sucedida e sustentada do programa».
 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Agricultores que ganhem mais de 10 mil euros pagam IVA já em abril

Todos os agricultores vão ser obrigados a registar-se nas Finanças até 01 de abril, deixando de estar isentos de IVA os que faturam mais de 10 mil euros anuais, uma situação que preocupa as associações representativas do setor.

A Confederação Nacional da Agricultura receia o «complicómetro» fiscal por temer que venha a «atirar borda fora muitos pequenos agricultores que não têm condições de cumprir estas exigências burocráticas».

O dirigente da CNA, João Dinis sublinhou que, apesar de estarem isentos de IVA os agricultores com rendimentos anuais inferiores a 10 mil euros, «as Finanças lançaram já a base para a tributação fiscal porque obrigam toda a gente a coletar-se».

João Dinis criticou a ministra da Agricultura, lembrando que «vem de um partido cujo líder viveu à custa da propaganda de ser amigo da lavoura e dos feirantes» e sublinhou que «o resultado final destas imposições» é «fiscalizar, tributar, eliminar».

Por exemplo, quem se atrasar a declarar ao fisco o início ou alteração de atividade incorre numa multa de 37,50 euros, até 30 dias, mas pode ter de pagar 75 euros se o atraso for superior a um mês.

Além disso, passam a estar sujeitos à taxa mínima de IVA de 6% serviços como a poda de árvores, operações de sementeiras e colheitas, engorda de animais ou armazenagem de produtos, bem como atividades agrícolas em geral (incluindo viticultura, horticultura e produção de cogumelos) e criação de animais, sejam eles aves, coelhos, abelhas, caracóis, cães ou bichos-da-seda, se o rendimento anual for superior a 10 mil euros.
Ler mais: http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/agricultores-iva-impostos/1429294-6377.html

Desempregados: Empresas vão receber até 545 euros do Estado para contratar

As empresas que contratem desempregados ao abrigo do programa Estímulo podem receber uma ajuda para pagar os salários dos novos contratados. No ano passado, esta possibilidade já existia, mas o Estímulo 2013 tem novas vantagens: abre o leque de pessoas a contratar e aumenta o tempo do apoio.
Segundo uma portaria hoje publicada, as empresas que contratem pessoas desempregadas inscritas em centros de emprego há pelo menos seis meses consecutivos podem receber um apoio do Estado durante seis ou 18 meses, dependendo se o contrato é a termo ou sem termo. Estes 18 meses são uma das novidades que o programa traz em 2013.
Na prática, o programa vai ajudar a pagar 50% do salário mensal do trabalhador contratado. Mas, se se tratarem de jovens até 25 anos, pessoas com 50 ou mais anos, ou beneficiários do Rendimento Social de Inserção, o valor da ajuda sobe para 60% da remuneração mensal.
A única condição é que o montante do apoio não ultrapasse de uma só vez o valor do Indexante de Apoio Social (419,22 euros) para o caso de um contrato a termo, com duração mínima obrigatória de 12 meses, e 1,3 vezes o IAS (544,98 euros) para um contrato sem termo.

Ler mais: http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO116002.html

quarta-feira, 13 de março de 2013

Aldeias Históricas com coleção de roupa em lã criada por estilista


A rede de Aldeias Históricas de Portugal vai passar a ter uma coleção de roupa inspirada na arquitetura, lendas e nas tradições religiosas e militares de tempos medievais.

São todas peças em lã, tais como casacos, saias, camisolas e acessórios diversos e os primeiros exemplares ainda estão no ateliê de Miguel Gigante, na Covilhã. «Quem comprar, compra também um pedaço de história», refere o criador da coleção. A estratégia de comercialização está a ser ultimada enquanto a produção avança no Atelier de Burel, juntando técnicas de corte e produção contemporâneas com outras «ainda usadas nas Aldeias Históricas», como o tricot, patchwork ou o tear manual. Ao nível dos cortes, misturam-se moldes «contemporâneos, muito confortáveis e elegantes, com o traço da época, mais simples e linear». Assim surge, por exemplo, uma capa que conjuga a solenidade do clero, com adereços que a cobrem parcialmente, como uma proteção militar, mas «virada para os ambientes urbanos do dia-a-dia», explica Miguel Gigante. No processo de conceção de cada nova peça de roupa houve visitas às aldeias e esboços que «diluem o passado em peças de roupa contemporânea», acrescenta. Depois, cada peça é criada manualmente, no ateliê covilhanense, onde as costureiras e operadoras da zona de produção se encontram lado a lado com o espaço de venda ao público e o recanto de trabalho do estilista. A embalagem e marca «vão dar o toque final ao produto», sublinha Miguel Gigante, que para já vai mostrando as peças na rede social Facebook. A ideia de criar uma coleção de roupa faz parte da imagem renovada apresentada pela rede de Aldeias Históricas de Portugal em fevereiro. Depois dos investimentos em infraestruturas, é hora de apostar «nos bens imateriais e nos projetos de empreendedores», defendeu o presidente da associação, Ricardo Alves. Aos empreendedores, que queiram apostar no território, a rede coloca ao dispor a marca Aldeias Históricas e uma equipa técnica para apoiar investimentos. O presidente da associação acredita que novas ideias, associadas a investimentos tradicionais em alojamento e restauração, podem atrair mais turistas e fazer com que eles possam pernoitar nas aldeias, gerando receitas. Fazem parte da rede das Aldeias Históricas de Portugal, Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.


terça-feira, 12 de março de 2013

Governo elimina regime de duodécimos na execução do Orçamento

O Governo eliminou o regime de duodécimos na execução do Orçamento de Estado, um regime que tem estado sempre presente nos vários decretos-lei de execução orçamental, no Decreto-Lei de Execução Orçamental 2013 publicado esta segunda-feira em Diário da República.

O executivo justifica a decisão com a necessidade de agilizar a gestão dos organismos. No documento, que estabelece as regras para a execução do orçamento, é estabelecido que «em 2013, a execução orçamental não está sujeita ao regime duodecimal».

Este regime implica que, nas rubricas que a ele estão sujeitas, é libertado em cada mês o equivalente a 1/12. Este regime tem estado previsto todos os anos no Decreto-lei de Execução Orçamental, com ou sem algumas exceções, mas este ano, o Governo diz que causava muita burocracia orçamental e que limitava a capacidade de gestão dos organismos.

«O regime duodecimal era aplicado a cada uma das rubricas do orçamento sujeito a duodécimos. Este processo, dotado de uma enorme carga procedimental, fazia com que os organismos tivessem que solicitar antecipações de duodécimos numa rubrica mesmo quando tinham espaço orçamental noutra rubrica para fazer face aos compromissos assumidos. Este processo causava muita burocracia orçamental e reduzia ao mínimo a capacidade de gestão pelos Serviços e Organismos da Administração Pública», explica o Ministério das Finanças.

O Governo garante no entanto que não estará em causa o incumprimento dos compromissos assumidos pelo Estado.
Ler mais em: http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/gaspar-financas-duodecimos-orcamento-execucao-orcamental/1428342-6377.html

IRS: independentes têm de preencher novo anexo na declaração

Os trabalhadores por conta própria têm de preencher um novo anexo na declaração de rendimentos, que vão entregar em maio. Nesse anexo, que será posteriormente remetido pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) à Segurança Social, estes contribuintes têm de inscrever os rendimentos.

O modelo do anexo SS foi definido esta segunda-feira numa portaria publicada em Diário da República. A alteração ao Código dos Regimes Contributivos tinha sido decidida em maio do ano passado, no âmbito da primeira alteração ao Orçamento do Estado para 2012, que tornou obrigatória a declaração à Segurança Social da atividade dos trabalhadores independentes.

O novo anexo «deve ser entregue conjuntamente com a declaração de rendimentos Modelo 3 do IRS, no prazo legal estabelecido para a entrega desta declaração e por transmissão eletrónica de dados, através do Portal das Finanças», refere o diploma.

Esta nova obrigação declarativa dos trabalhadores independentes incide sobre os valores totais das vendas realizadas, das prestações de serviços a pessoas singulares sem atividade empresarial e das prestações de pessoa coletiva e pessoa singular com atividade empresarial.

Desde 2011, quem trabalha por conta própria já não escolhe o escalão da Segurança Social, dependendo agora a sua contribuição dos rendimentos, o que tornou o regime de proteção igual para todos os trabalhadores independentes.

Com base nos rendimentos indicados na última declaração de IRS, a Segurança Social determina a base de incidência, pondo assim fim à possibilidade de os independentes escolherem o escalão.

As contribuições dos independentes foram revistas no início de 2011 de acordo com a nova taxa contributiva de 29,6%, que substituiu a coexistência das anteriores taxas de 25,4 e 32%.
 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Covilhã vai ter Centro Interpretativo da Cereja


    
Fonte: Diário As Beiras Projeto vai permitir aos investigadores desenvolverem novas espécies do fruto adaptadas à região.

A Junta de Freguesia do Ferro, na Covilhã, vai criar um Centro Interpretativo da Cereja, com espaço de exposição e campos de investigação sobre o fruto, disse à Lusa um dos dinamizadores do projeto. O investimento de 198 mil euros vai ser financiado a 60% pelo Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) e o concurso público para a execução vai ser lançado em breve. O Ferro é uma das freguesias com tradição na produção de cereja na Cova da Beira e a ideia já não é nova: «Sempre tivemos esta intenção para um espaço que nos foi doado para fins culturais», explicou Paulo Tourais, dinamizador do projecto enquanto presidente da junta, cargo que suspendeu há meses para ser chefe de gabinete do presidente da Câmara da Covilhã. «Vai ser um espaço expositivo sobre todo o processo de cultivo e produção de cereja e que terá também caráter itinerante», referiu. Para além do edifício, o centro vai agregar terrenos que também pertencem à junta e que vão ser campos de investigação para «criação de novas qualidades de cerejeira, adaptadas à região». «Grande quantidade de novas variedades e espécies derivam de investigação feita no Canadá», referiu. Paulo Tourais traça como ambição «inverter» o cenário, «dando espaço aos investigadores na área, para que tenham um local com campos experimentais e condições necessárias para desenvolver variedades adaptadas a Portugal». Na mira estão protocolos com diferentes instituições, entre as quais universidades e autarquias, bem como empresários do setor, para desenvolver a área de investigação. O projeto da vila do Ferro conta com o apoio da Câmara da Covilhã, que «já manifestou todo o apoio necessário para a realização da obra», cujo processo está pronto para «a abertura de concurso público e execução», concluiu Paulo Tourais.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Possibilidade de podermos pagar menos na eletricidade

Segundo a DECO existe a possibilidade de podermos pagar menos na eletricidade, para isso basta aceder a este site e se registar, convêm ler atentamente o contrato e depois decidir.

https://www.paguemenosluz.pt/?utm_source=PROTESTE&utm_medium=TAKEOVER&utm_content=Takeover1&utm_campaign=paguemenosluz

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Onde o governo vai cortar 800 milhões

O Governo vai ter que cortar 800 milhões de euros na despesa. A medida já tinha sido inscrita na última revisão do memorando de entendimento com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) para fazer face a eventuais derrapagens na execução orçamental.
Na semana passada, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, avançou no Parlamento que a aplicação das medidas, ditas “contingentes”, poderá ter que ver a luz do dia ainda este ano, devido à queda do PIB no último trimestre do ano passado, maior do que o esperado, e às suas implicações em 2013.
Devido a essa contração, Vítor Gaspar aponta agora para uma recessão de 2% este ano, o dobro do que estava previsto.
 
O ex-ministro das Finanças Medina Carreira considera que nesta altura não há já muitas opções para um corte de 800 milhões de euros do lado da despesa. “Assim de uma forma rápida, como parece que tem que ser feito, é sempre ao mesmo sítio que se pode ir buscar o dinheiro: salários e pensões”, disse ao Dinheiro Vivo o economista.
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

UGT: acordo cai se redução das indeminizações para 12 dias avançar

 

João Proença considera que tem de haver uma «modelização» da redução das indemnizações

O secretário-geral da UGT, João Proença, congratulou-se esta terça-feira com a criação do fundo de compensações, mas sublinhou, uma vez mais, que se o Parlamento aprovar a redução do valor das indemnizações para 12 dias, o acordo cai.

«Se o Governo insistir nos 12 dias, a UGT denuncia o acordo. Aliás, é o Governo que o rompe», disse João Proença aos jornalistas, no final da reunião de Concertação Social.

Para João Proença, tem que haver uma «modelização» da redução das indemnizações.

Quanto à discussão do fundo de compensações, as alterações que o Governo terá que efetuar para ultimar a proposta final prendem-se apenas com a questão do mecanismo equivalente e com a forma de funcionamento, nomeadamente quando se trate de trabalhadores temporários.

A UGT estará ainda contra qualquer medida ativa de emprego, para compensar as empresas pela introdução do custo extra de contribuição para o fundo, que não discrimine os contratos a prazo dos contratos sem termo, adianta a Lusa.

Do lado da CGTP, o tom é diferente. Para Arménio Carlos, o fundo que o Governo quer constituir «apenas serve para encobrir» uma redução das indemnizações. «É o aprofundamento de uma política que subsidia a precariedade e o desemprego», disse.

Os diplomas relativos ao fundo de compensações e à redução das indemnizações por despedimento deverão entrar em vigor em simultâneo num prazo de nove a 12 meses, estimou hoje o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares.

No final da reunião com os parceiros sociais, Mota Soares disse que a proposta final relativamente ao fundo de compensações não ficou ainda fechada, devendo incluir alguns dos contributos hoje recebidos pelos parceiros.

A última versão do diploma sobre os dois fundos para a proteção dos trabalhadores despedidos com direito a indemnização obrigará as empresas a descontar 0,925% acrescidos de 0,075% sobre a remuneração dos trabalhadores, revendo assim os dados avançados inicialmente, de 0,8% e 0,2% sobre o valor das remunerações dos trabalhadores.
 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fruticultores vão saber se a fruta está madura a partir do telemóve

ng2387155Uma aplicação para telemóveis, desenvolvida no Parque Tecnológico de Óbidos, vai permitir aos fruticultores saberem quando a fruta está suficientemente madura para ser colhida e evitar um desperdício de cinco por cento em cada lote de frutos para comercialização.

A aplicação, denominada “ultracarpo”, baseia-se na acopulação de “um dispositivo de ultrassons ao telemóvel (smartphone), ligado a uma espécie de pinça que, quando encostada ao fruto, emite informações sobre os níveis de açúcar que permitem identificar com precisão em que fase de maturação se encontra”, explicou à agência Lusa o mentor do projeto, Ricardo Cardoso.

A ideia “surgiu quase de uma conversa de café com um engenheiro agrónomo” e pretende pôr fim “às condicionantes com que os produtores hoje se deparam”, já que, “para avaliar a maturação o fruto tem que ser espetado com uma sonda, um processo sujo, que não dá informações precisas e que conduz ao desperdício”.

(Texto: Agência Lusa) in http://www.asbeiras.pt/2013/02/fruticultores-vao-saber-se-a-fruta-esta-madura-a-partir-do-telemovel/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Designer de moda guardense na “Internacional Fashion Showcase” em Londres


Fonte: REUTERS / Suzanne Plunkett    
António Vaz, jovem de 21 anos natural da Guarda, é um dos nove portugueses que vão expor na Embaixada de Portugal em Londres (Inglaterra).

A “Internacional Fashion Showcase” acontece no âmbito da Semana da Moda londrina que arranca amanhã e junta 110 designers emergentes de 27 países. A mostra portuguesa pode ser visitada entre hoje e terça-feira na embaixada, sendo que um júri, presidido por Sarah Mower, vai escolher o país vencedor no domingo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Quanto vale o Carnaval: contas a perdas e ganhos

Quanto vale o Carnaval: contas a perdas e ganhosA pergunta de muitos, nesta terça-feira de Carnaval, será certamente sobre quanto vale este dia, que não é feriado, nem o Governo concedeu tolerância de ponto. Quanto custa, quanto ganham os municípios que o festejam, quanto perde (ou quanto ganha?) o país?

Não é possível fazer contas rigorosas, mas com a ajuda do professor da Universidade Autónoma de Lisboa Luís Bento, que no ano passado fez um estudo sobre o custo dos feriados, chegaremos a algumas conclusões.

Quando economia estava a crescer, «podíamos estimar que o conjunto de pontes, ao longo do ano, tinha um efeito na economia de cerca de 0,5% do PIB», um valor semelhante ao da Alemanha e ao da Grã-Bretanha, por exemplo, e que é explicado «pela falta de planificação entre a articulação dos tempos de trabalho e os tempos de lazer». O efeito sobre a economia era, portanto, «negativo».

Mas não é esse, agora, o sambódromo em que o país desfila. Com a economia em recessão, cortaram-se feriados e pontes. «E, na maior parte dos casos as empresas começaram a planear no início do ano todo o calendário de pontes e isso permitiu articular bastante melhor os tempos de trabalho e os tempos de lazer», constata.

No caso do Carnaval, há empresas - muitas públicas - em que ninguém trabalha, outras em que metade trabalhou ontem e outra metade hoje. Vamos às contas, para o país: «Uma ponte em que toda a gente parava teria um custo de não produtividade na ordem dos 35 milhões de euros», pelas contas deste académico.

Já quando falamos num 50-50, sendo que a metade que não trabalha «provavelmente estará a consumir e a dinamizar outras indústrias», o impacto é «muitíssimo menor». «Diria que, sem poder ser rigoroso, teremos um impacto médio da paralisação na ordem dos 10 milhões de euros, mas temos o benefício talvez de 25 ou 30 milhões, que resulta do dinamismo das atividades económicas associadas às festividades do Carnaval». Ou seja, a economia ganha.

Ler mais: http://www.tvi24.iol.pt/503/economia---economia/carnaval-quanto-custa-o-carnaval-feriados-pontes-crise-luis-bento/1419032-6377.html

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Estrela e Douro com 400 mil euros para investir na internacionalização

serra_estrela
O projeto “Douro e Estrela In Tourism” vai aplicar 400 mil euros, até 2014, na promoção internacional dos dois territórios, alicerçada na vertente turística, com vista à melhoraria da competitividade das empresas, anunciou fonte da iniciativa.
Impulsionado pela Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA) e pela Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR), o projeto foi alvo de uma candidatura aos fundos comunitários, através do programa SIAC/COMPETE.

O investimento global é de 400 mil euros, que serão pagos por fundos comunitários e privados.
Alberto Tapada, dirigente da AETUR, disse à agência Lusa que a iniciativa visa a promoção integrada dos territórios do Douro e Serra da Estrela.
O objetivo passa pela internacionalização, assente no setor de atividade chave – o turismo – complementado com os produtos diferenciadores e que aqui são produzidos, como o vinho, queijo, doçaria, fumeiro ou os enchidos.
“A internacionalização é o caminho que nos resta percorrer. Quando a trajetória nacional é de retração do consumo, que se tem vindo a acentuar, é evidente que a diversificação dos mercados externos é seguramente uma oportunidade para as empresas regionais”, salientou.
O projeto quer melhorar os níveis de competitividade das empresas especialmente micro e pequenos e médias empresas (PMME) do território de intervenção, através do estímulo à cooperação empresarial e da promoção da imagem do território nos mercados internacionais, facilitando por estas vias a penetração no mercado externo.
O projeto passa por organizar e estruturar a oferta turística do território, o desenvolvimento de estratégias de cooperação de marketing e de promoção, melhorar a imagem e notoriedade do território no exterior, aumentar a competitividade do tecido económico do território de intervenção e desenvolver o emprego e aumentar os impactos económicos no território.
Para o efeito serão realizadas várias ações entre 2013 e 2014, entre elas a criação de um roteiro turístico de enoturístico/cultura/natureza (Douro – Estrela), a realização de seis seminários, serão organizadas visitas por parte de especialistas em matéria de turismo, vinho, cozinha, jornalistas ou importadores.

Ler mais: http://www.asbeiras.pt/2013/01/estrela-e-douro-com-400-mil-euros-para-investir-na-internacionalizacao/

S&P: economia portuguesa pode recuperar mais cedo que o esperado

A economia portuguesa pode recuperar mais cedo do que o esperado. São previsões da agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P), que aponta ainda a Grécia como uma exceção ao crescimento da economia da Zona Euro.

De acordo com um relatório divulgado na segunda-feira, os países endividados da Zona Euro estão a conseguir corrigir os défices a um ritmo mais rápido do que se previa, e as exportações têm um peso considerável neste ajustamento.

«Os nossos resultados confirmam que economias europeias da periferia estão a ajustar-se rapidamente em termos externos», refere a agência no relatório, acrescentando que «o mais importante, com a significativa exceção da Grécia, é que são as exportações que estão a liderar este ajustamento, ao mesmo tempo que os custos unitários do trabalho estão a cair para níveis mais competitivos».

A S&P destaca a Irlanda pela «redução substancial dos custos unitários do trabalho e a uma histórica forte capacidade de atração de investimento estrangeiro e de financiamento de empresas», mas sublinha que «em 2012, Espanha e Portugal reduziram a diferença, sobretudo devido ao crescimento das exportações de bens e de serviços».

Exportações vão representar mais de 40% do PIB

No caso de Portugal, o indicador que reflete esta recuperação mais do que duplicou em 2012, passando de 4,4 para 8,9. No final de 2013 as exportações deverão representar mais de 40% do Produto Interno Bruto (PIB).

«Para 2013, prevemos que Espanha, Portugal e Irlanda apresentem excedentes claros nas contas correntes, permitindo-lhes apresentar mais cedo do que prevíamos uma recuperação do PIB, assumindo que a procura externa o permita», refere.

Ler mais: http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/sp-rating-economia-exportacoes-recuperacao/1416667-6377.html

Jovens recorrem ao microcrédito para recuperar negócios

Quatro em cada dez negócios abertos através do microcrédito, em 2012, foram de empreendedores com menos de 30 anos, muitos dos quais recuperaram negócios abandonados pelos antigos patrões, segundo a Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC).

Dados ainda não definitivos da ANDC indicam que, em 2012, foram creditados 174 negócios, mais dez do que em 2011 e mais 24 do que em 2010.

Além dos 174 projetos creditados, num montante de 1,3 milhões de euros, responsáveis pela criação de 218 postos de trabalho, encontram-se a aguardar crédito mais 42 processos.

«Em 2012, 40% dos projetos creditados foram de empreendedores com menos de 30 anos, o que é uma alteração muito grande no nosso universo», disse esta segunda-feira à agência Lusa Edgar Costa, gestor operacional de microcrédito, acrescentando que «muitos deles estão a pegar em negócios que os patrões estão a fechar».

Fazendo um balanço de 2012, Edgar Costa disse que se registou um «comportamento diferente» entre o primeiro e o segundo semestre.

Até junho, os projetos aprovados aumentaram 50%, em relação a igual período de 2011. O segundo semestre foi «relativamente mais fraco do que o habitual, o que interpretamos com algum receio face às expectativas e incertezas por causa da crise», disse o gestor, explicando que as pessoas tiveram receio de arriscar em novos negócios.

Contudo, a procura começou a retomar no final do ano e em janeiro registou-se, novamente, «bastante procura».
Ler mais: http://www.tvi24.iol.pt/economia---emprego/jovens-microcredito-negocios/1416510-6374.html

Danone investe 500 mil euros na fábrica de Castelo Branco para criar novo produto

A Danone acaba de investir na fábrica que possui em Castelo Branco meio milhão de euros, informou hoje a administração da empresa, em comunicado. 
  
O investimento permitiu a aquisição de uma nova linha de montagem para o fabrico de um novo iogurte líquido.
O diretor da fábrica, Carlos Antunes, explicou hoje à Lusa, que o "novo produto consiste num iogurte líquido de um litro que é comercializado dentro de uma jarra".
O responsável adianta que se "trata de uma embalagem económica, a qual corresponde a seis garrafas dos tradicionais iogurtes líquidos" da marca.
Para a criação deste produto foram auscultados cerca de 600 lares nacionais, que destacaram as principais qualidades da nova embalagem familiar.

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