O Canadá vai recrutar um mínimo de 400 trabalhadores portugueses da construção, oferecendo salários dez vezes superiores aos praticados no mercado de trabalho interno e condições que, em princípio, agradam ao Sindicato da Construção, disse hoje fonte sindical.
Um trabalhador da construção aufere em Portugal uma média de 3,14 euros à hora, o correspondente a 545 euros mensais, e os empregos no Canadá, área de Toronto, serão remunerados a 32 euros a hora, o equivalente a um salário mensal de 5500 euros, segundo as indicações recebidas pelo sindicato e agora reveladas.
As informações dadas ao sindicato pela consultora de imigração no Canadá Yolanda Simão referem que os trabalhadores serão contratados por dois anos e que, após os três primeiros meses de atividade, poderão levar as suas famílias, com garantia de alojamento.
O recrutamento «começa por centenas e vai chegar aos milhares, começa por Toronto e vai chegar a todo o Canadá», disse o presidente do sindicato.
Albano Ribeiro garantiu que o gabinete jurídico do sindicato analisará os contratos de trabalho a propor aos interessados e, se detetar irregularidades, «não vai pactuar com isso».
O sindicato pretende evitar, deste modo, o «sofrimento e o abuso» por que passaram milhares de trabalhadores portugueses no estrangeiro e que estiveram na origem de uma campanha no sentido de os candidatos à emigração se informarem prévia e devidamente acerca das ofertas de emprego a que aderem.
A este respeito, Albano Ribeiro reclamou para o seu sindicato o mérito de «ter evitado que as coisas fossem bem piores».
Recusando que a postura do sindicato face às propostas de emprego no Canadá seja a de estimular a emigração - como a feita por «aquele senhor que nem quero falar nele» -, Albano Ribeiro admitiu que o quadro de emprego na construção agravou-se a ponto de muitos profissionais do sector estarem já no desemprego sem o respectivo subsídio e a contar com a ajuda do Banco Alimentar.
Segundo o Sindicato da Construção, estão desempregados em Portugal 22 por cento dos 700 mil trabalhadores do sector.
Lusa/SOL
Em conferência de imprensa realizada no Porto, o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, adiantou que o sindicato vai colaborar na promoção de sessões de esclarecimento sobre estas ofertas de emprego, que serão realizadas entre 30 de Agosto e 14 de Setembro em seis regiões portuguesas.
«Mas depois sairemos do processo e só reentraremos nele se houver algumas arbitrariedades ou ilegalidades», explicou o dirigente sindical.Um trabalhador da construção aufere em Portugal uma média de 3,14 euros à hora, o correspondente a 545 euros mensais, e os empregos no Canadá, área de Toronto, serão remunerados a 32 euros a hora, o equivalente a um salário mensal de 5500 euros, segundo as indicações recebidas pelo sindicato e agora reveladas.
As informações dadas ao sindicato pela consultora de imigração no Canadá Yolanda Simão referem que os trabalhadores serão contratados por dois anos e que, após os três primeiros meses de atividade, poderão levar as suas famílias, com garantia de alojamento.
O recrutamento «começa por centenas e vai chegar aos milhares, começa por Toronto e vai chegar a todo o Canadá», disse o presidente do sindicato.
Albano Ribeiro garantiu que o gabinete jurídico do sindicato analisará os contratos de trabalho a propor aos interessados e, se detetar irregularidades, «não vai pactuar com isso».
O sindicato pretende evitar, deste modo, o «sofrimento e o abuso» por que passaram milhares de trabalhadores portugueses no estrangeiro e que estiveram na origem de uma campanha no sentido de os candidatos à emigração se informarem prévia e devidamente acerca das ofertas de emprego a que aderem.
A este respeito, Albano Ribeiro reclamou para o seu sindicato o mérito de «ter evitado que as coisas fossem bem piores».
Recusando que a postura do sindicato face às propostas de emprego no Canadá seja a de estimular a emigração - como a feita por «aquele senhor que nem quero falar nele» -, Albano Ribeiro admitiu que o quadro de emprego na construção agravou-se a ponto de muitos profissionais do sector estarem já no desemprego sem o respectivo subsídio e a contar com a ajuda do Banco Alimentar.
Segundo o Sindicato da Construção, estão desempregados em Portugal 22 por cento dos 700 mil trabalhadores do sector.
Lusa/SOL
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