A manhã do primeiro dia de greve dos médicos no distrito da Guarda foi calma.
As consultas e cirurgias foram adiadas, mas houve também menos utentes que o habitual nos centros de saúde e hospitais da região, correspondendo aos apelos dos sindicatos. Contudo, alguns deles apresentaram-se nas unidades na expetativa de terem consulta ou apenas para as remarcar. No Hospital da Guarda, apenas a Oftalmologia e o Bloco Operatório não tinham qualquer atividade, enquanto a paralisação registou uma adesão significativa nos restantes serviços. «Ainda não temos todos os dados dos centros de saúde», referiu Fátima Cabral, diretora clínica da ULS. Para estes dois dias de protesto estima-se que os serviços funcionem como se fosse fim de semana ou feriado. A greve é promovida pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), com o apoio da Ordem, e fica marcada esta tarde por uma manifestação de médicos vestidos com bata branca frente ao Ministério da Saúde. Na base da contestação estão 20 reivindicações dos clínicos, sendo a mais polémica o fim do concurso de aquisição de serviços médicos.
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