As taxas de reprovação nos exames do ensino secundário baixaram a Português e Matemática, com o Português a subir para uma média positiva de 10,4 em 20, revelou hoje o Ministério da Educação e Ciência.
Imagem: Lusa
De acordo com os dados da primeira fase - que este ano foi obrigatória - a taxa de reprovação a Português, a prova feita pelo maior número de alunos (mais de 72 mil), desceu de 10% em 2011 para 8% este ano. A média da prova, considerando só os resultados dos alunos internos - que frequentam as aulas da disciplina o ano todo - subiu de 9,6 para 10,4.
Se se considerarem os alunos na globalidade, a média subiu de 8,9 para 9,5. A taxa de reprovação na Matemática A, uma prova feita por mais de 49 mil alunos baixou de 20 para 15%. A média, considerando os resultados dos alunos internos, desceu de 10,6 para 10,4 este ano. A média global desceu de 9,2 para 8,7.
Na prova de Matemática para as Ciências Sociais, prestada por mais de nove mil alunos, verificou-se uma descida de 11,3 para 10,6 na média dos alunos internos e uma subida de 9 para 10% da taxa de reprovações.
Quanto ao exame de Matemática B, feito por 5.600 alunos, foi o descalabro: a taxa de reprovações subiu de 11 para 21% e a média desceu de 11,9 para 8,8.
Na Geometria Descritiva, a que responderam cerca de 10 mil alunos, o resultado foi mais animador, uma vez que a média subiu de 10 para 10,7 e a taxa de reprovações desceu de 16 para 15%. Quanto à prova de Literatura Portuguesa, feita por mais de 2000 alunos, a taxa de reprovações caiu de 14 para 8% e a média dos alunos internos subiu de 9,3 para 10,9 pontos.
O Ministério destaca a "relativa estabilidade" dos resultados das provas no secundário. De 362 414 alunos inscritos, 324 048 fizeram as provas na primeira chamada, que este ano era obrigatória, para 25 disciplinas. A corrigi-las estiveram 6806 professores.
Física e Química volta ao negativo com maior descida dos exames do secundário
A média dos exames nacionais baixou 2,4 a Física e Química, a maior descida de todas disciplinas, situando-se nos 8,1 em 20 com uma taxa de reprovações que subiu de 16 para 24 por cento. A prova, realizada na primeira fase por mais de 50 mil alunos, teve uma média de resultados de 10,5% em 2011, considerando-se os resultados dos alunos internos, que frequentam as aulas todo ano, a primeira vez em seis anos em que se registou uma subida.
Os dados do Ministério da Educação hoje divulgados permitem ver que se se considerarem os resultados dos outros alunos, a média teve uma descida análoga, de 9,9 em 2011 para 7,5 este ano. Nas provas de Biologia e Geologia, a média também voltou ao negativo este ano, descendo para 9,8 quando em 2011 tinha sido de 11, considerando-se os resultados dos alunos internos.
Se se juntarem os resultados dos outros alunos, vê-se que a média desceu de 10,7 em 2011 para 9,3 este ano. Entre os mais de 51 mil alunos que fizeram a prova na primeira fase, que este ano era obrigatória, a taxa de reprovação a Biologia e Geologia aumentou de 7 para 10%.
Em Geografia A, outra das provas realizadas por mais alunos (mais de 19 mil), a taxa de reprovações subiu de 5 para 7% e a média desceu de 11,3 para 10,7 no universo dos alunos internos e de 11 para 10,3 no global. Na prova de História A, feita por mais de 15 mil alunos, boas notícias: a média dos alunos internos subiu de 10,5 em 2011 para 11,8 este ano e a taxa de reprovações desceu de 11 para 7%.
Quanto à prova de Economia A, realizada por mais de 11 mil alunos, a média entre os alunos internos desceu de 12 em 2011 para 11,7 este ano mas a taxa de reprovações desceu de 3 para 2%. Na disciplina de Filosofia, cujo exame já não se realizava desde 2007, a média nacional foi de 8,9 valores, com uma taxa de reprovações de 12%.
Agência Lusa
Se se considerarem os alunos na globalidade, a média subiu de 8,9 para 9,5. A taxa de reprovação na Matemática A, uma prova feita por mais de 49 mil alunos baixou de 20 para 15%. A média, considerando os resultados dos alunos internos, desceu de 10,6 para 10,4 este ano. A média global desceu de 9,2 para 8,7.
Na prova de Matemática para as Ciências Sociais, prestada por mais de nove mil alunos, verificou-se uma descida de 11,3 para 10,6 na média dos alunos internos e uma subida de 9 para 10% da taxa de reprovações.
Quanto ao exame de Matemática B, feito por 5.600 alunos, foi o descalabro: a taxa de reprovações subiu de 11 para 21% e a média desceu de 11,9 para 8,8.
Na Geometria Descritiva, a que responderam cerca de 10 mil alunos, o resultado foi mais animador, uma vez que a média subiu de 10 para 10,7 e a taxa de reprovações desceu de 16 para 15%. Quanto à prova de Literatura Portuguesa, feita por mais de 2000 alunos, a taxa de reprovações caiu de 14 para 8% e a média dos alunos internos subiu de 9,3 para 10,9 pontos.
O Ministério destaca a "relativa estabilidade" dos resultados das provas no secundário. De 362 414 alunos inscritos, 324 048 fizeram as provas na primeira chamada, que este ano era obrigatória, para 25 disciplinas. A corrigi-las estiveram 6806 professores.
Física e Química volta ao negativo com maior descida dos exames do secundário
A média dos exames nacionais baixou 2,4 a Física e Química, a maior descida de todas disciplinas, situando-se nos 8,1 em 20 com uma taxa de reprovações que subiu de 16 para 24 por cento. A prova, realizada na primeira fase por mais de 50 mil alunos, teve uma média de resultados de 10,5% em 2011, considerando-se os resultados dos alunos internos, que frequentam as aulas todo ano, a primeira vez em seis anos em que se registou uma subida.
Os dados do Ministério da Educação hoje divulgados permitem ver que se se considerarem os resultados dos outros alunos, a média teve uma descida análoga, de 9,9 em 2011 para 7,5 este ano. Nas provas de Biologia e Geologia, a média também voltou ao negativo este ano, descendo para 9,8 quando em 2011 tinha sido de 11, considerando-se os resultados dos alunos internos.
Se se juntarem os resultados dos outros alunos, vê-se que a média desceu de 10,7 em 2011 para 9,3 este ano. Entre os mais de 51 mil alunos que fizeram a prova na primeira fase, que este ano era obrigatória, a taxa de reprovação a Biologia e Geologia aumentou de 7 para 10%.
Em Geografia A, outra das provas realizadas por mais alunos (mais de 19 mil), a taxa de reprovações subiu de 5 para 7% e a média desceu de 11,3 para 10,7 no universo dos alunos internos e de 11 para 10,3 no global. Na prova de História A, feita por mais de 15 mil alunos, boas notícias: a média dos alunos internos subiu de 10,5 em 2011 para 11,8 este ano e a taxa de reprovações desceu de 11 para 7%.
Quanto à prova de Economia A, realizada por mais de 11 mil alunos, a média entre os alunos internos desceu de 12 em 2011 para 11,7 este ano mas a taxa de reprovações desceu de 3 para 2%. Na disciplina de Filosofia, cujo exame já não se realizava desde 2007, a média nacional foi de 8,9 valores, com uma taxa de reprovações de 12%.
Agência Lusa
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